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História Garota Em Chamas - The Greenes


Escrita por: BangtanGirlARMY

Capítulo 2 - The Greenes


Depois de muito tempo na estrada, já estava de noite. Aya avista uma enorme plantação de milho, Cana e café. A estrada de terra parecia ser usada com frequência z e haviam cercas de arame em volta das plantações. Depois de um tempo eles chegaram na fazenda, aonde havia uma placa dizendo: Fazenda dos Greenes.

-Ei Shawn.... Estou encrencado em casa. Minha mãe deve estar uma fera.- Chet diz saindo do carro.

-Tranquilo cara. Vejo você amanhã a noite.

-Foi bom conhecê-los.- Chet sai andando para a casa dele. E um homem velho de estatura média abre a porta da casaz andando rapidamente até Shawn.

-Graças a Deus você está bem.- O homem diz para Shawn.

-Também fiquei preocupado que aqui estivesse ruim.

-Estava calmo como de costume nos 7 dias atrás.- Eles se abraçam.- O Breckon acha que a vaca foi para o brejo, mas isso não é novidade.- O homem dá de ombros.

-Eu não teria conseguido voltar sem o Chet.

-Bem, fico feliz que tenha levado ele com você.- Ele se vira para Lee e os gêmeos, e põe as mãos na cintura.- Vejo que trouxe convidados.

-Seu garoto é um salva-vidas.- Lee comenta.

-Fico feliz que ele possa ajudar alguém. Então é só você e seus filhos?

-Oh não são seus filhos, ele é.... apenas um cara  que os encontrou.- Shawn corrige.

-Querida, você conhece esse homem?- Ele se ajoelha na frente de Aya.

-Sim.- Aya responde meio tímida.

-Ok então. Bem, parece que você machucou feio sua perna.- Ele se levanta e se dirige a Lee.

-Sim, ela não parece muito boa.- Lee diz.

-Eu posso ajudá-lo. Shawn, entre e veja como está sua irmã. E você, sente-se aí na varanda que vou ver o que posso fazer.

Lee se sente numa cadeira de dois lugares na varanda, Aya se sentou nos pequeno degraus da entrada e Ayo ficou apoiado em um pequeno pilar branco, que separava a entrada da casa com os degraus de madeira branca.

-Vamos dar uma olhada.- O homem se ajoelha ao lado de Lee e pega uma lanterna.- Nossa, isto está inchado demais.

-Poderia ser pior.

-Isso é o que parece. Pelo jeito as coisas ficaram terríveis nas cidades. Como é mesmo que você disse que chamava?- Ele ia cuidando dos ferimentos de Lee.

-Lee.

-Prazer em conhecê-lo Lee. Me chamo Hershel Greene.- Ele enfaixa o machucado de Lee, e o mesmo deixa escapar um gemido de dor.- Como isso aconteceu?

-Acidente de carro.

-Sério? Para onde você ia? Antes do acidente de carro?

-Eu estava saindo de Atlanta.

-O noticiário diz para ficar.

-Bem, isso foi um erro. Nós batemos num cara, uma dessas coisas que você tem ouvido falar, na estrada.

-Quem estava com você? Eles?- Ele olha para Aya e Ayo.

-Eu estava com um policial. Ele estava me dando uma carona.

-Muito bom da parte dele.

-Eu sou um cara de paz.

-A minha casa já está cheia com minha família. Tem outra família com três pessoas dormindo no celeiro. Você e as crianças são bem vindos, e podem descansar por lá, quando terminarmos aqui.- Ele se vira para Aya, ainda ajoelhado.- Não sei o seu nome querida.

-A-ayano. 

-Não posso nem imaginar o que você passou Ayano. E você?* Olha para Ayo.

-Ayoko...mas prefiro Ayo

-Tudo bem então, Ayo.-Hershell sorri.

-Eu estou cuidando delew até encontrarmos seus pais.- Lee diz.

Hershell assentiu pensativo.

A casa de Shawn é bem bonita. É uma casa velha, pintada de verde e branco. Possui uma placa acima da caixa de correio, escrito "The Greenes". Algumas janelas com pequenas cortinas brancas com detalhes amarelos.

-Ei pai, estava pensando, amanhã cedinho, a primeira coisa que devemos fazer é reforçar as cercas ao redor da fazenda.- Shawn sai da casa, dizendo.

-Isso não parece ser necessário.- Hershel nega com a cabeça.

-Não sei o que você viu na TV, ou escutou no rádio, mas tem uma séria.... MERDA no ventilador. Acho que ninguém sabe como é grande ainda.

-Eu.... eu acho que Shawn tem razão. Talvez o senhor vai precisar fortalecer esse lugar.- Aya diz um pouco tímida, levantando os olhares para ela.

-Essas coisas não acontecem por aqui Shawn.- Hershel diz calmamente.

-Pai, estou falando sério. Lee, vamos, diga a ele o que você viu lá.- Shawn pede.

-Pessoas mortas andando....- Aya diz baixinho.- E devorando pessoas. Pessoas vivas. 

-Fui perseguido por dois mortos-vivos.- Lee comenta.

-Bem, faça o que você quiser. Temos bastante coisa a fazer.-Hershell falou mau humorado.

-Lee e as outras pessoas do celeiro podem ajudar pela manhã. Precisamos fazer isso, na verdade.

-Eu... posso ajudar?- Ayo pergunta animado

-E eu? Eu também quero- Aya falou, pela primeira vez se distraindo do clima pesado.

- Claro que podemL-ee diz, fazendo com que um sorriso se formasse nos lábios de Aya e Ayo.

-Bem eu já terminei aqui. Você se sentirá melhor pela manhã.- Hershel diz para Lee.

-Muito obrigado.

Hershel se levanta.

-Se sua perna ficar quente ou se o inchaço não diminuir, provavelmente você está lidando com uma infecção.

-O que faremos então?

-Provavelmente teremos que atirar em você.

-O que?- Aya diz assustada.

-Não se preocupe. Vamos limpar, trocar os curativos e ele ficará bem.

-Isso seria beeem melhor.- A garota sorri.

-No celeiro tem cobertores. Nos vemos novamente pela manhã, logo cedo. E o amanhã, como acham que vai ser?

-Rumo a Savannah eu acho.- Lee diz.

Hershel sorri, faz um sinal com a cabeça e entra em casa.

-Ok, então.- Lee diz e se levanta.

Eles foram até o celeiro, e realmente tinha cobertores e travesseiros já prontos. Lee se deita e os gêmeos fazem o mesmo, ficam abraçados para ficarem mais aquecidos.

-Isso parece....- Aya sente cheiro de esterco.

-Sim, eu sei o que cheira.- Lee diz sorrindo de lado.

-Sinto falta dos meus pais.- Aya diz baixo.

-Aposto que sim Aya.

-Savannah fica muito longe?

-Bem longe.

-Oh, ok.- Aya responde, desanimada.

A garota acaba dormindo encolhida procurando se aquecer, ignorando o cheiro ruim.

 

 

No dia seguinte, como Hershel disse, a fazenda tinha outra família refugiada, que iria ajudar a fortalecer a cerca para que a proteção da fazenda aumentasse. 

-Hum...eu poderia construir um balanço pra vocês- Lee observa uma corda e uma tábua, o que poderia ser usado para construir um balanço.

Depois de Lee conseguir os materiais que precisava, ele constrói o balanço para Aya e Ayo, que ficaram balançando enquanto Lee ajudava Shawn.

Depois de Aya ficar balançando, um garoto de cabelos castanhos, sardas e olhos cor de avelã, foi até eles. Aparentava ter a mesma idade que Aya.

-Você é a filha do Lee né? Ele é bem legal.-O garoto comenta.- Eu sou Duck. E você é Aya, né?

-Não sou filha dele, meus pais estão vivos.- Aya comenta.

Ayo olhava Duck com um olhar indecifrável.

-E você? Como se chama?- duck olhou para Ayo, sorrindo.

-Ayo

-Entendi. Meu pai, aquele moreno de boné verde se chama Kenny, e o amigo dele é Kevin.- Ele aponta para os outros que estão conversando.- Você ainda vai brincar no balanço?

-Não, pode brincar.- Aya se levanta.

Lee ja havia ido ajudar os outros com o trator quebrado, enquanto Shawn concertava a cerca. Lee ficou tentando concertar o trator, e sempre tentando dar a partida. Depois de concertado, Lee decidiu ajudar Shawn, cortando os pedaços de madeira para ele.

 Duck subiu em cima do trator e fica brincando nele enquanto Kenny, o homem de bigode e hoje verde, observava seu filho.

Lee foi andando com os gêmeos o acompanhando, até que eles chegaram aonde Kenny e sua esposa estavam.

-Ei- Kenny falou calorosamente.-Então você é o cara de Macon?

-Bem, sim, estava indo para lá.-Lee respondeu.

-Bem, Macon está no caminho e, pessoalmente, eu gostaria da companhia de um cara que pode arrebentar umas cabeças se for preciso.

-Preciso perguntar aos dois primeiro.-Lee olhou para Aya e Ayo, que ouviam toda a conversa, ao lado de Lee.

-Precisa da opinião deles, entendo isso. Querida, Duck, este é o Lee.- Kenny se virou para sua esposa que estava sentada em uma banco pintando, com seu filho.-E, uh...qual é mesmo o nome dos irmãos?

-Aya e Ayo.-Lee falou.

-São nomes muito bonitos.-A mulher sorriu, ela tinha curtos cabelos loiros, e olhos cor de melz seu sorriso era doce e gentil.

-Obrigada.-Aya falou timidamente e Ayo fez o mesmo.

-Bem, precisamos começar a trabalhar. -Shawn se aproximou deles, decidido e confiante.- Todos vimos o que essas coisas são capazes de fazer, então quanto mais rápido fizermos essa cerca, melhor.

-Eu quero construir uma cerca.-Duck falou sorrindo fofo e animado.

-Sim? bem, vou precisar de um bom capataz. Você pode se sentar no trator e me alertar assim que me ver enrolando.-Shawn brincou.

-No trator? Legal!- Duck saiu correndo atrás de Shawn, que andava calmamente.

-Eu posso tomar conta deles aqui da varanda. Pode ficar tranquilo.-A mulher de Kenny falou para Lee ,que agredeceu com um gesto.

Aya e Ayo se sentaram comportados no banco, enquanto Lee foi explorando a fazenda.

Lee foi até Kenny, vendo se ele precisava de alguma ajuda. Kenny estava consertando um velho carro.

-Estou bem, você precisa de ajuda?-Kenny olhou para ele.

-O que quer dizer?

-Digo, em cuidar daquelas crianças. Você sabe o que está fazendo? Você já cuidou de crianças antes?

-Eu acho que estou indo bem. Enquanto eu mante-los seguros, acho que estou fazendo a coisa certa.

-Com aquelas coisas lá fora, talvez isso seja o suficiente. Mas você tem que se perguntar se é o tipo de pessoa que pode fazer melhor que isso caso os pais deles não apareçam.

-Vou pensar sobre isso. Como está seu filho?

-Bem, eu espero. Katjaa tem uma irmã em Memphis, tínhamos ido visita-la e estávamos voltando. Paramos em um posto de gasolina e um cara pegou meu filho. Pensei que estava sequestrando ele. Eu derrubei o filho da puta em menos de dois segundos e....Deus do céu. Foi por sorte eu estar lá. Vimos um monte de corpos antes de chegarmos aqui. Mas somos uma família forte, Lee. Nada vai nos parar.

-Entao....qual é o plano da sua família?

-Vootar para Lauderdale e esperar essa bagunça toda se resolver.-Kenny falou, mexendo em uma parte do capô.-As autoridades começarão a distribuir vacinas e a guarda nacional vai fazer seu papel. Quando as coisas estranhas ficarem péssimas, poderemos pular no meu barco, eu acho.

-Você tem um barco?

-Eu sou um pescador comercial, pesc cavala, golfinhos o que morder a isca e possa ser vendido. Katjaa não gosta muito disso, mas o barco não é tão ruim.

-Entendo, te vejo depois Kenny.

-Até logo.

Lee foi andando, indo atrás Katjaa, que conversava com Aya e Ayo.

-Vocês parecem estar relaxados.

-Acho que estamos nos dando muito bem. Eles estavam me contando sobre a primeira série.

-Oh, am...e como é?-Lee olhou para aos gêmeos, que se olharam e sorriram

-É fácil.

-Que bom.-Lee sorriu e olhou para Katjaa.-Como você está?

-Bom, é quase como se a gente não tivesse visto pessoas comendo outras durantes os últimos dias. É bem tranquilo aqui.

-Como vocês conseguiram fugir da cidade...?

-Kenny apenas....digiria. passamos por várias pessoas pedindo ajuda. E nós apenas...passamos por pessoas e mais pessoas... só.... só....

-Está tudo bem, você não precisa dizer mais nada.

-Eu posso ir para casa amanhã, mas mesmo assim não posso apagar as coisas que nós, as coisas que o Duck passou.-Katjaa suspirou, e olhou para Lee.-Você não quer voltar para o momento antes de tudo isso acontecer?

-Qualquer um em sã consciência queria. Familiares, churrascos e cervejas com os amigos.

-Todas essas coisas.

-Essas são as coisas por quais vivemos, certo? Com isso acontecendo, qual a razão?-Lee desviou o olhar, suspirando por um momento.-Entao, o que você fazia quando....não havia mortos andando por aí?

-Eu era veterinária como o Hersheel aqui mas só que com cães e gatos e não cavalos. O que você fazia Lee?

-Eu era professor na Universidade de Geórgia.

-Nós precisamos ter esperança de que vamos voltar aos nossos empregos logo Lee. Voltar só normal. Isso não pode ficar assim.

-Lee...- Aya o chama baixinho, e o mesmo responde fazendo um "hum?"- Você acha mesmo que minha família está bem? 

-Aposto que estão. Se você é tão esperta quando demonstra ser, então com certeza aprendeu isso com eles.

-Mas eles mandariam algum sinal, não...? Ligariam ou...falariam no rádio.-Ayo comenta, mas a conversa é interrompida por gritos e carne sendo rasgada seguida de ruídos de prazer á mastigação.

Eram duas situações: Shawn sendo atacado por quatro walkers na cerca, e Duck sendo puxado por um deles. Lee demorou um pouco, mas correu até  Shawn, que estava preso pelo trator enquanto os zumbis o atacavam. Kenny ajuda seu filho, e olha para Lee, que pediu ajuda. Ele apertou os olhos com força e saiu correndo. Lee pega uma pistola que estava em cima da mesa de madeira, e atira nos cinco caminhantes que caem, definitivamente, mortos no chão. 

Shawn engasgava um pouco com o pescoço cortado. Essas coisas mordem como se fosse chocolate.....

-Filho!!- Hershell corre até todos. Ele havia visto mas não acreditava.- Por que não o ajudou seu desgraçado?? POR QUE???- Ele grita para Kenny.

-Meu filho....

-E O MEU FILHO?? SEU FILHO PODERIA CHUTÁ-LO PARA LONGE MAS O MEU ESTAVA CONTRA QUATRO!!!! Quero que saia da minha fazenda com o desgraçado do seu filho e a puta da sua mulher.- Ele diz com nojo e Kenny vai com Duck até Katjaa, em silêncio.

-Sinto muito pelo Shawn. Ele era.... Uma pessoa e tanto.- Lee tenta acalmá-lo.

-Não. Vocês tentaram salvá-lo. Obrigado. Se quiserem....podem ficar.

-Obrigada mas mesmo sem esse acidente, iríamos embora depois de ajudar...-Lee falou com cuidado.

Depois de pegarem, ou melhor, ele os obrigar a pegar todos os suprimentos, Aya entrou no carro junto de Lee e Ayo, e foram estrada á fora. Ainda eram muitos quilômetros até Savanah, Aya dormia sentada na poltrona, até Kenny frear o carro bruscamente, a acordando.

-Já chegamos?- Aya pergunta sonolenta, enquanto coçava os olhos.

-Não temos caminho....- Lee diz vendo vários carros parados no meio da estrada da pequena cidade.

-Teremos que andar agora.- Kenny diz abrindo a porta do carro. Katjaa e Duck saem também. Lee abre a porta e ajuda Aya e Ayo a saírem.

Mesmo com vários carros tampando o caminho, vários zumbis adentravam o local em que eles estavam.

-Ah! Mamãe!- Duck grita quando um zumbi se joga em cima dele, pronto para arrancar sua carne e se deliciar com o gosto.

Kenny rapidamente saca sua arma e atira no zumbi, Duck empurra o zumbi para o lado e se arrasta para longe, assustado. Vários zumbis chegavam, os cercando, e avançando neles, tiros são ouvidos, enquanto zumbis são mortos e caídos no chão.

-Venham rápido!- Uma mulher de cabelos curtos e castanhos, olhos negros e pele levemente morena diz enquanto atirava junto com um homem um pouco maior que ela, mas com uma aparência que lembrava que são irmãos.

A mulher atirou mais algumas vezes nos zumbis e foi correndo junto com os outros que a acompanhavam, eles entram em uma loja e fecham a porta na hora que os zumbis se aproximavam.

-Nao podemos correr tanto risco assim!- Uma mulher falou assim que todos entraram.

-É também não podemos deixar as pessoas morrerem!-A mulher que os salvou debateu.

-Quando eu DIGO "aquela porta permanece fechada não importa o motivo" eu quero dizer EXATAMENTE isso! Nós não sabemos quem essas pessoas são. Eles podiam ser perigosos!

-Nós temos três crianças com a gente!-Lee diz, atraindo atenção para si.

-Eu vejo duas crianças.

-Eles tinham crianças Lily!-O homem que estava lá fora e que também os ajudou, exclamou.

-Não me importo com essas coisas lá fora.- Lily falou, ela tinha cabelos castanhos um pouco abaixo dos ombros, olhos da mesma cor e expressão arrogante, firme e decidida.

-Talvez você devesse se juntar a eles então! Vocês tem algo em comum.-Kenny falou entredentes.

-Puta merda Lily, você tem que controlar essa gente!- Um homem velho falou.

-Pai eu estou tentando resolver a situação!

-Nós entendemos, vocês assumiram um risco.

-Sim assumimos.-Lily falou com desgosto.

-É nós agradecemos. Agora vamos nos acalmar!

-Puta MERDA! Um deles foi mordido!-O pai de Lily falouz olhando Ducky que era limpando por Katjaa. Duck estava coberto de sangue.

-Ele não foi mordido!-Aya falou meio desesperada.

-Claro que foi! Temos que acabar com isso, agora.-Ele ia até Duck, mas Kenny o impediu, ficando na frente dele.

-Só se for por cima do meu cadáver.-Kenny falou num tom sério e frio.

-Então vamos passar por cima.

-Não! Eu estou limpando ele! não existe mordida! Ele está bem!-Katjaa falou assustada.

-A merda do seu pessoal não percebe? Já VIMOS isso acontecer. Deixamos alguém com uma mordida ficar e nós todos somos mordidos!

-Cale. A. Boca!-Kenny falou rosnando.

-Temos que dar um fim nele! Ou esmagar sua cabeça!-O velho continuou, e Katjaa gritou por Kenny.

-Kenny! Pare ele!

-Lee, o que vamos fazer com esse cara?!-Kenny falou para Lee.

-Pai... é apenas um garoto.-Lily falou para o velho, que queria matar Duck.

-Todo mundo se acalma! Larry! Pare com isso!

-Cale a boca Carley! eles vão nos encontrar e entrar aqui e nada dessa bosta vai importar! Mas agora estamos prestes a ficar PRESOS aqui com uma daquelas coisas!-Larry gritou cara a cara com Kenny.

-Que diabos você está falando?!

-Ele foi mordido! É assim que você se transforma!

-Ele não foi mordido!-Dessa vez Ayo quem falou.-Lee fale pra ele parar!

-Se acalme! Se não...-Lee desgrudou os bracos, enquanto Larry seriamente.

-Você vai me parar?! Você e quem mais?!

-Eu.-Kenny falou irritado.

Larry gargalhou.

-Garotinho! Antes de você DEVORAR sua mamãe, você poderá ver seu pai ter o nariz quebrado.

-Eu vou mata-lo Kat! Preocupe-se apenas com o Duck!

-Ei! eu não sou o cara malvado aqui! eu só estou protegendo minha filha!- Larry falou irritado.

-Não, você é apenas o cara que está dizendo para matar uma criança!-Kenny falou, apertando um dos punhos com força.

-Ele está coberto de sangue! Ela vai encontrar uma mordida. OBSERVE.

-ELA NÃO VAI!

-E se ela encontrar?-Larry deu um sorriso sarcástico.-A primeira coisa que ele vai fazer é cravar os dentes na cara de sua mãe. Então depois que ela estiver morta, ele provavelmente irá fazer a mesma coisa com as SUAS crianças.-Ele se virou para Lee.

-Ele é apenas um garotinho! Acho que podemos controla-lo.-Lee diz, observando Larry.

- Um "Garotinho?!" Ele será um incontrolável devorador de carne!

-Isso não vai acontecer!-Kenny estalou os punhos com mais força aindaz forte o suficiente para quebra-los.

-Acontecerá sim e nós vamos nos livrar dele AGORA!!!

Aya já estava ficando frustrada com aquilo tudo. Duck não fez nada de errado, ele não está machucado ou mordido. Ele está bem e estão querendo mata-lo sem nem mesmo esperar para provar o contrário! Como se Lee tivesse lido sua expressão, ele gritou:

-Não! Você não tocará no Duck! não tocará em ninguém! Eu tenho duas crianças que estou tentando proteger aqui também. Você quer ser violento seu velho fudido?! Então, CAI PRA DENTRO. É melhor você ter um plano para me matarz porque sou EU antes de qualquer um aqui!

De repente aya gritou, e da porta do banheiro saiu um zumbi, que a atacou tentando pular em cima dela. 

-Sai de perto dela seu filho da puta!-Lee gritou, e puxou o zumbi, começando a lutar contra ele, que tentava morde-lo de todo jeito. Carley pegou sua pistola, colocando um novo pente e atirando bem no peito da cabeça do zumbi, o matando. Lee o empurrou para o chão, recuperando o fôlego.

-Você está bem?-Carley perguntou, abaixando a arma.

-Ótimo obrigado....

-Vamos sair logo daqui....- Quando Doug termina de falar, os vidros da farmácia em que estavam são quebrados e vários zumbis entraram, se espalhando pelo local e devorando Doug, que estava mais perto da entrada em que fizeram. Doug gritava de dor enquanto Carley gritava por ele e tentava ir até ele. Lee a segurou, a levando rapidamente dali junto dos outros, antes que ela também fosse morta.

Não há mais salvação para Doug.

Então só lhes resta achar uma salvação para eles mesmos.

 

Dois meses haviam se passado, após discussões praticamente infinitas, Larry e Lily aceitaram a entrada de Lee em seu "grupo". Lily dava as ordens, falava a todos o que deveriam ou não fazer, e como fazer. Era um pouco irritante, mas funcionava. Afinal, eles ainda estavam vivos.

Com a Farmácia destruída e infestada pelos Zumbis, o grupo tivera que procurar um novo refúgio, e após muitas procuras e quase mortes, eles se abrigaram num posto abandonado, aonde havia um Motel que cabia cada um eles. Agora, cada pessoa do grupo tinha seus afazeres, Lee cuidava da caça, junto com o novo integrante do grupo, Mark.

Mark foi encontrado perambulando pela floresta no dia em que Lee foi recontar as armadilhas que fez, ele foi aceito no grupo e agora trabalha junto com Lee na caça.

Tiveram que deixar Ayo participar da caça junto com Lee, já que ele insistiu que não ficaria sem fazer nada e iria ajudar Lee no que fosse preciso. Duck somente ficou desenhando com Aya, enquanto os dois não voltavam. Liliy da as ordens, além de distribuir a comida, ela usa a desculpa de que anda muito sobre pressão, e que sem ela, esse grupo seria completamente quebrado. Katjaa é uma enfermeira, ela cuida dos ferimentos leves mesmo não sendo médica, mas ela entende do assunto já que era veterinária.

Carley e Kenny cuidavam da vigia e da proteção, eles trocavam de turno por hora, nenhuma reclamação, somente cumpriam o dever. Já Larry não fazia absolutamente nada além de reclamar de tudo.

Lee, Ayo e Mark foram para o meio da floresta perto do posto, para verificar as armadilhas e ver o que conseguiram.

-Nada...apenas patas de coelho.-Mark resmungou, vendo as armadilhas que sobravam partes dos coelhos, que eram devorados pelos caminhantes que passavam pelas redondezas.

-Eles andam muito perto dessal região os caminhantes. Estão comendo toda a comida que encontramos.

-Estou morrendo de fome....Nunca pensei que fossemos acabar com toda aquela comida em algumas semanas.-Ayo falou, com sua barriga roncando.

-Você se arrepende de ter vindo para o grupo com toda a sua comida?-Lee perguntou curioso, olhando Mark.

-Não mesmo. Eu teria ficado louco se estivesse tanto tempo sozinho.

Logo eles escutam um barulho de uma das armadilhas se fecharem com força e um grito agudo de dor soando pelo ar. 

-Merda! Foi o Kenny?!-OMark perguntou olhando ao mesmo tempo que Lee e Ayo. 

-Eu não sei! Vamos!-Os três correram em direção ao grito até se depararem com um homem, um pouco mais velho que Lee, e dois garotos que não pareciam ter mais do que 16 anos, que tentavam tirar a armadilha, fazendo o homem gritar ainda mais.

-Meu Deus....-Mark falou horrorizado. 

-Ah merda!! Não. Não...por favor, não mata  a gente! Só queremos ajudar nosso professor! E vamos embora eu prometo!-O garoto mais baixo falou, enquanto o mais alto erguia as mãos para o alto com medo.

-Lee! vocês estão bem?!-Kenny correu até eles, segurando uma escopeta, e logo ele olhou para o homem preso na armadilha de urso.

-Tira! tira, droga, tira isso de mim!!-O homem apoiava suas mãos na perna destruída, enquanto soltava gemidos agonizantes

-Travis!Talvez eles possam ajudar!-O maior dos garotos disse, ele tinha cabelos loiros escuros e olhos azuis-vidro, magro e bem alto, maior que Lee.

-Esses devem se os mesmos caras que invadiram nosso acampamento...Quase não e escapamos vivos!-Travis falou.

-Está tudo bem, não vamos machucar vocês.-Ayo falou com cuidado.

-Não dê ouvidos a eles, Ben! por favor deixa a gente ir! Não somos uma ameaça para vocês!!-Travis falou irritado mas assustado.

-Garoto, calma! Vamos tentar te ajudar, mas você tem que falar a porra da boca!-Kenny falou sem paciência.

-Lee...temos que ajudá-lo!- Ayo falou, se virando para Lee.

-Por favor!-Ben imlorou.

-Ben, cala a boca! Meu pai foi das Forças Especiais, sei o que estou fazendo!-Travis se virou para ele.

Ben o ignorou.

-Só vê se conseguem tirar ele daí! Depois pode fazer o que quiser com a gente, eu não ligo! Por favor!

-Temos que tirar ele daí.-Lee falou tentando pensar em algo.

-Ah Deus, obrigado!-O homem falou, com dor.

-Beleza, mas tem que ser rápido!-Kenny diz, vendo alguns zumbis se aproximando por conta dos gritos e cheiro de sangue.

-Rápido....por favor rápido.

-Lee, essa armadilha foi alterada. Não tem trava de abertura!-Mark falou, avaliando a perna do homem.

Ayo se virou, vendo os caminhantes os cercando.

-Ah não....

-Merda! Caminhantes! É agora ou nunca, Lee!-Kenny falou, preparando sua escopeta.

-Por favor! Me tira disso!- O homem falou desesperado.

-Mark, leve os garotos de volta! Ayo vá com eles!-Lee falou, soltando o machado e se agachando só lado do homem-Kenny, mantenha aqueles zumbis longe de mim!

Lee avaliou a perna do homem, estava bem presa. Os dentes de ferro penetraram até o osso, quase cortando fora. Ele tentou abri-la a força, e o homem gritou. Lee se levantou, tristemente e pegou o machado que carregava.

-Eu terei que amputar.

-Q-que?! Não não! Tente a armadilha de novo! Por favor! Qualquer coisa! Tente cortar a corrente!

Lee acertou a corrente, mas não funcionou em nada, apenas fez mais barulho. A árvore era muito grossa, iria demorar horas para corta-la e tirar a corrente de seu tronco. Lee levantou o machado e acertou em cheio no tornozelo.

-AAAAARRRRRRGGGGGG!!!!!!-O homem gritou, e sangue espirrou, sujando as roupas de Lee. Um golpe não foi o suficiente para cortar de uma vez, então ele levantou o machado novamente. 

O machado desceu, cortando mais carne e artérias, e o homem gritou de novo. Mark e Kenny atiravam nos zumbis que se aproximavam, e havia tanto que não tinha como correr antes de atirar. Ayo ficou ao lado de Mark, olhando tudo assustado, mas em silêncio. A última machadada cortou a perna totalmente fora e o último grito de dor do homem foi a deixa para ele desmaiar.

Travis olhou para a perna do homem e correu para uma moita, vomitando com nojo e terror.

-Merda....ele tá....?-Mark formulou a pergunta óbvia.

-Se ele estiver vivo o pegue e vamos dar o fora daqui!-Kenny disse, recarregando sua arma rapidamente.

Mark pegou o homem, o apoiando em suas costas e saiu correndo com Kenny e Ayo. Lee olhou para Travis, que não notava dois zumbis se aproximando atrás dele.

-TRAVIS!!-Ben gritou, mas foi tarde demais. Travis foi derrubado por eles, que mordeu seu pescoço e barriga, a abrindo enquanto ele gritava e suas tripas eram liberadas para fora.-NÃO!

 

 

 

No Traveller Motel, que foi aonde eles ficavam agora, estava tudo calmo. Larry estava prendendo tábuas de madeira em volta do local, como uma cerca improvisada para proteção contra os caminhantes. Lily estava em cima de um trailer, sentada em uma cadeira de praia com uma Sniper ao lado, enquanto estava d eguarda para qualquer coisa suspeita vindo da floresta. Era outono, por tanto o céu estava completamente nublado, as folhas das árvores estavam em tons de laranja, vermelho e marrom, e os cascos das árvores, cecos gelados.

Aya chutava uma bola de futebol junto de Duck, ambos entediados num silêncio interminável

 Lily ouviu um barulho nas árvores, olhando diretamente para ela e morando sua sniper, até ver Lee saindo pelas árvores e gritando:

-Abram os portões! Temos um ferido!

-Merda. Mas que merda eles estão fazendo?!- Ela disse irritada, abaixando a arma e descendo do trailer.

-O que houve??-Katjaa falou.

-O que está acontecendo?!

-Quem são eles??

-Não temos tempo para explicar!

-Ayo, Lee, vocês estão bem?-Aya falou correndo até eles, preocupada.

-Kat, você pode ajudá-lo?-Kenny disse, olhando ela.

-Leve ele para o caminhão, verei o que posso fazer.

-Lee! Lee!-Lily o chamou mais alto, atraindo sua atenção.- Mas que merda da?! Você não pode simplesmente trazer novas pessoas aqui! O que estava pensando?!

-Ele teria morrido se nós deixássemos ele!-Lee rebateu.

-E daí?!-Larry falou ao lado de Lily.

-Nós NÃO somos responsáveis por cada sobrevivente que encontramos! NÓS temos que focar em NOSSO grupo! Aqui e agora!-Lily disse encarando Lee.

-Ei! Nós nem conversamos com essas pessoas ainda! Talvez eles possam ser úteis.-Carley falou, tentando acalmar a situação.

-Vamos lily, são pessoas!-Mark disse.-Pessoas como nós, tentando sobreviver. Precisamos ficar juntos para sobreviver!

-A única razão de você estar aqui é porque tem comidas o suficiente para bom mas a comida está quase acabando, talvez dure mais uma semana no máximo, e não acho que vocês estão carregando algum mantimento, estão?!-Lily olhou para Bem.

-A-ah....não....

-Ótimo vocês que se decidam aí.-Mark suspirou.- Bem vindo a família, garotom- E saiu andando.

-Ei, vem ver o que eu desenhei?-Aya falou fofa, segurando a mão de Bem.

-O-oque? Não, eu....

-Só venha tá bom?-Aya saiu o levando, junto de Ayo.

-Sabe, você gosta de pensar que é nossa líder, mas nós tomamos as nossas próprias decisões! Isso aqui não é sua ditadura pessoal!-Kenny diz para Lily, que olhou para ele com ódio.

-Oh vamos vocês estão sendo dramáticos!-Carley falou, e os dois olharam para ela com a mesma raiva.-Tudo sempre se transforma em uma luta de poder entre vocês dois! Eu não vou fazer parte disso!-Carley saiu andando, indo para seu quarto.

-Ei, eu não pedi para liderar esse grupo!-Lily gritou.-Todo mundo estava feliz quando eu estava distribuindo comida quando tinha o suficiente ,mas agora que está acabando, de repente eu sou como uma maldita nazista!

-Não importa quem é o responsável! Aquelas pessoas estão aqui agora. Acho que devemos pensar no que fazer daqui em diante.-Lee os interrompe.-Lily, você está sendo controladora demais!

-Pelo menos alguém entende!-Kenny diz irritado.

-Eu não vejo nenhum de vocês se propondo a tomar as decisões difíceis! Minha filha é mais macho do que todos vocês juntos!-Larry disse.

-Pai, por favor! Por que não vai ajudar o Mark com o muro?

Larry apertou os punhos com força, mas saiu andando. Lily se virou para Lee.

-Você acha que é fácil pra mim?! Todos começaram a me odiar porque EU SOU aquela que raciona a comida. Mas NINGUÉM quer fazer isso!-Ela foi andando até uma caixa, pegando um pedaço de bacon, metade de uma maçã, um pedaço de queijo e uma barra de cereal.-Quer saber?! Eu não farei isso hoje a noite. Você fará. Hoje há racionamento de comida mas não há o suficiente para todos. Boa sorte.-Ela estica os braços para Lee pegar a comida.

Lee olhou meio confuso, mas pegou a comida, a guarda do no bolso, pois era tão pouco que podia ser guardado facilmente. Eram quatro poções de comida para 11 pessoas famintas....o que ele iria fazer?!

Lee foi andando pela posto, indo até Aya e Ayo, e os entregando duas porções de comida. Eles agradeceram, sorrindo e começando a comer. Lee deu a outra porção para Duckz que também agradeceu feliz. A última porção ele não sabia para quem dar. Talvez Kenny? Provavelmente ele diria para dar para Katjaa. Mas ela não parecia querer ser interrompida agora, estava bem concentrada. Então ele decidiu dar a última porção para Mark, que agradeceu imensamente.

-Não é um trabalho fácil, né?-Lily comentou quando Lee foi até ela.

-Eu nunca disse que era.

-Lee- Kenny foi até ele

-Kenny, sei que não lhe dei comida mas...

-Ei, foi uma decisão difícil, mas você tomou conta das crianças. Isso é o que um home de verdade faz.-Kenny sorri.

-Obrigado, kenny.

-Mesmo assim, acho que algumas pessoas não vão gostar das suas escolhas.-Ele dissez olhando Larry que ia até eles irritado.

-Ei! O que aconteceu com a minha comida?!

-Nada sobrou

-Continue tratando as pessoas assim e seus dias neste grupo está contados!

-Você é quem mando, velho.-Kenny falou erguendo uma sobrancelha.

-Sim, eu não vejo você trabalhando naquele muro!-Larry saiu andando.

-Ken! Lee! Venham aqui por favor.-Katjaa falou meio triste e ambos foram até ela.

-Ele não conseguiu, não é?

-Ele...perdeu muito sangue.

-Porra! estou de saco cheio dessa merda!-Kenny saiu andando, jogando sua arma no chão com ódio.

-Ken volte não tinha nada que....

-Deixe ele ir Katjaa

-Mas...

-Ele só precisa de tempo. Foi uma manhã muito difícil.-

-O homem que você trouxe...eu tentei...mas ele nunca sobreviveria.

-Bem...pelo menos ele não é mais problema nosso.

-E o garoto?-Katjaa falou, olhando Bem que estava observando Aya desenhando. 

De repente Katjaa é agarrada pelo homem que a alguns segundos atrás estava morto, e ela gritou, tentando se soltar.

-Merda! Katjaa!-Lee correu até ela, segurando  a cabeça do homem para ele não morde-la, mas ele a segurava com força. Lee empurrou Katjaa com força, a fazendo cair no chão e se virou-O machado rápido!!-Ele foi agarrado pelo caminhante, e e começou a bater a cabeça dele com força para os lados, tentando se soltar, Mark errou o golpe do Machado o prendendo sem querer na parte de trás do carro. Lee começou a chutar o bicho, que tentava ir até ele, ele acabou caindo do carro e o zumbi em cima dele. Carley se aproximou, carregando a pistola com calma e atirando na testa do caminhante, Lee o empurrou para o lado, surpreso

-Você está bem?

-Sim, obrigado

-Por que você trouxe ele aqui idiota?!

-Pai! Acalme-se!

-Eles vão matar todos nós!

Kenny acalmava Katjaa, que estava assustada e logo ele foi até Ben

-Por que você não disse que ele foi mordido?!

-O que?!-Ben falou assustado.

-Ele foi mordido! E você não disse nada!

-Mas ele não foi mordido! Eu juro!.

-Bom seu amigo que "não foi mordido" voltou a vida e tentou matar a minha esposa!

-O que?! Espera um pouco, vocês não sabem?

-Do que merda você está falando?!

-Não é a mordida que faz isso!-Ben olhava para todos que o olhavam de volta.-Você volta não importa como morre. Se você não destruir o cérebro é o que acontece. Vai acontecer com TODOS nós.

-Estamos todos infectados...?Todos nós....?-Lee falou tristemente.

-E-eu.....eu acho que sim. Tudo que sei é que eu vi pessoas virando um deles, pessoas que eu SEI que nunca foram mordidas. Vi isso acontecer pela primeira vez quando estávamos nos escondendo numa academia, e todos achavam que finalmente estavam a salvo. Mas uma das garotas, Jenny Pitcher eu acho, não conseguiu aguentar. Ela tomou pílulas. Muitas delas.-Ben cruzou os braços, olhando para baixo.-Alguém foi na sala das garotas na manhã seguinte e.....Deus....

-Pra trás!-Carley falou, apontando sua pistola para a estrada, aonde havia dois homens de não mais que 40 anos, estavam armados e seguravam uma garrafa para encher de gasolina.

-Opa, senhorita, relaxe!-O que segurava o galão disse. Eu e meu irmão, nós só queremos saber se vocês podem nos ajudar.

-Eu disse se afaste!

-Carley.- Lily falou, em tom de aviso caso um deles faça algo suspeito.

-Não queremos problemas.-Lee disse, olhando os dois.

-Claro, nem nós! Eu sou Andy Jhon, e este é meu irmão Dan. Estamos apenas procurando por gasolina.-Andy era alto, musculoso e com barba por fazer. Cabelos castanho bastante curtos, enquanto Dan, aparentemente o mais novo, tinha os mesmo cabelos, porém um pouco mais longos, sem barba e menor do que ele, com músculos um pouco menos definidos, porém ainda assim parecia ser bem forte.-Parece que vocês bloquearam o motel, o que é bom, mas se vocês pudessem dividir um pouco a gasolina seríamos muito gratos.

-Por que vocês precisam de gasolina?-Carley perguntou, sem abaixar a arma.

-Nossa casa é protegida por uma cerca elétrica. Geradores garantem a eletricidade.-Andy falou, amistosamente.-Nossos geradores ficaram sem gasolina. Olha, temos uma fazenda a poucos quilômetros daqui. Se quiser abaixar sua arma podemos pensar em um tipo de troca.

-Como estão com relação a comida?-Dan perguntou.-Temos muita na fazenda.

Lily fiou pensativa por um momento, e então se virou para Lee.

-Lee, por que você e o Mark não vão checar o local? Para ver se é verdade.

-Eu vou com vocês.-Carley disse.-Eu te cubro se algo der errado.

 



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