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História Garota Em Chamas - Mais do que monstros


Escrita por: BangtanGirlARMY

Capítulo 52 - Mais do que monstros


Colin atirou uma pedra para longe, atraindo a atenção dos zumbis para o outro lado. Os três estavam escondidos e agachados, esperando os zumbis se afastarem.

-O perigo passou.-Colin falou, quando os zumbis saíram dali, e foi andando. Aya e Ayo o seguiam.-Só um pouquinho mais.-Aya notou que Colin estava....diferente. Mais frio, de certa forma.

Aya ergueu uma sobrancelha, inquieta para questionar, mas decidiu ficar calada. Logo eles chegaram em uma enorme cabana de madeira podre, que caía aos pedaços.

-O meu pessoal....de antes.-Colin falou encostado contra a porta do celeiro.-Eles tinham uma tradição.-Ele se desencosta a porta.-Eles chamavam de....-Ele segurou a maçaneta de uma das portas.-Coleta.

Colin empurrou a porta levemente, mas sem abri-la toda. Aya e Ayo arregalaram os olhos. Haviam vários zumbis dentro do celeiro, andando e grunhindo. Aya se afastou, e Colin fechou a porta em silêncio. 

-Eles eram usados como arma. Eu faço isso....pra proteger eles.-Colin falou.-Eu sei que é estranho, mas eu trouxe vocês aqui por isso. Pra verem o que eu vejo. São pessoas.

-São...pessoas?-Aya repetiu, confusa.

-Bom, não exatamente, mas...Entre uma coisa e outra.-Colin disse.-Uma parte de nós ainda fica. Lá no fundo. Pouca gente morre agora. Fica nem morta, nem viva.

-Cara, eu espero que não seja verdade.-Ayo diz, negando com a cabeça.-Eu prefiro morrer a ficar preso em um zumbi.

-Só se for pra você. Pra mim....traz paz.-Colin fala.

-Você acha mesmo que tem gente dentro dos zumbis?-Aya perguntou.

-Eu acho que sim. Em algum lugar. Pensem bem....alguém importante pra vocês já se transformou?

-Nosso amigo, Lee iria se transformar. Aya impediu isso.-Ayo falou, num suspiro.

-Vocês não acham que teria sobrado alguma coisa dele se ele tivesse se transformado?

-Bem....é legal pensar que teria sobrado alguma coisa dele, mesmo que não tenha sido igual.-Aya murmura.

Colin deu um pequeno sorriso.

-Vivi muito tempo entre os errantes. Ainda vivo, aliás. Aí sozinhos, eles são inofensivos. Inocentes. Se quiserem minha ajuda...-Colin retirou sua máscara do bolso.-Um de vocês vai ter que andar entre eles. Aí, vocês me dizem se eles realmente são apenas monstros.

-Eles SÃO monstros.-Ayo falou.-Não são gente, nem amigos. Aya...não acho uma boa ideia.

-É seguro, eu juro.-Colin diz.

-É muito perigoso.

-É só ela imitar como eles andam.

-Se algo der errado...você me salva.-Aya sorriu de lado, e pegou a máscara.

-Aya...-Ayo grunhiu.

-Você dá conta de ficar sem mim por alguns minutos. Consegue fazer isso?

-Eu....Sim. Sempre vou te proteger.

-Eu sei que sim.-Aya sorriu, e mesmo exitante, Ayo sorriu também.

-A máscara vai disfarçar o seu cheiro, mas vá devagar e não faça barulho.-Colin falou. E Aya assentiu.-Toque no sino. Você vai ver.

Aya respirou fundo, e colocou a máscara. Ela abriu a porta lentamente, olhando os zumbis que estavam de costas. O coração de Aya parecia que iria pular para fora do corpo quando alguns zumbis se mexeram de leve. Ela estava parada, olhando em volta lentamente pensando em como iria chegar até o sino.

Ela começou a andar, com cuidado pra não esbarrar em nenhum deles, mas sua respiração parecia estar tão miseravelmente alta...Um zumbi esbarrou nela e grunhiu, fazendo Aya se encolher e se afastar um pouco, em silêncio. Ela continuou a andar lentamente, desviando dos zumbis aos poucos, avistando o sino de vento no meio do celeiro.

Aya chegou até o sino, mas dois zumbis estavam tampando a passagem. Ela esticou o braço, aproximando a mão bem perto da boca do zumbi. Tão miseravelmente perto....Aya tremia tanto, mas o zumbi não fez nada. Não fazia nada. Ele não atacou sua mão exposta, nem mesmo se virou. Apenas grunhiu. Era como se...como se ele não percebesse ela ali, ou ignorasse sua presença. Aya tocou o sino de vento com o dedo, fazendo um leve barulho.

Os zumbis se viraram por conta do barulho, se aproximando do sino de vento aonde Aya estava. Ela se virou para eles, os observando passar direto por ela. Cada um deles levantou a cabeça, os dentes expostos por conta da carne putrefada de seus lábios. Mesmo com a aparência monstruosa e a carne apodrecida eles...olharam para cima. Olharam para o sino todos juntos, observando ele tocar. Aya os olhava quieta, observando eles num círculo.

 

 

Ela saiu pelas portas, retirando a máscara, ainda de olhos arregalados pelo que viu. Ayo correu até ela, checando para ver se não estava machucada, ou sem qualquer mordida. Ayo a abraçou com força, despertando ela de seus pensamentos.

-Tá tudo bem. Eu tô bem, viu?-Aya falou, o acalmando.

Ayo assentiu, respirando fundo.

-E aí...?-Colin se aproximou deles.-Ainda acha que eles apenas são "monstros"? Agora que você viu eles em paz. Sentiu alguma diferença? Ou nada..?

-Eu...eu acho que você pode estar certo. Tem algo mais profundo neles. Eles podem ser mais do que aparentam.

-Jura...? Você é a primeira pessoa que entende.-Colin falou, dando um leve sorriso.-É....obrigado. Fico realmente feliz.

-Você já matou algum zumbi?-Ayo perguntou.

-Já... Muitos.

-Você já matou alguma pessoa?

-Um monte.-Colin falou num suspiro.-Mas não mato mais.

-Você vai ajudar a salvar nossos amigos?-Aya perguntou, entregando a máscara para Colin.

-Eu queria, mas nãos posso...-Colin pegou sua máscara.-Muitos errantes morreriam. Desculpa, Aya, mas não quero ter mais sangue nas mãos.-Ele balançou a cabeça.

-Você salvou eu, Ayo e os outros porque não queria que a gente virasse soldado.-Aya falou.-Por que agora isso não tem mais problema?

-Vão transformar todos os nossos amigos em assassinos. Mais violência. Mais morte.-Ayo continua.-E você pode impedir.

Colin fechou os punhos com força, e se virou para eles, dizendo:

-Posso ser teimoso, mas tenho coração. Esses... "bandidos" são cruéis. E forçam os outros a serem iguais. E se seus amigos forem que nem você, Aya....Não duvido que mereçam ser salvos.-Ele se virou para o celeiro.-Vai demorar um pouco pra guiar eles pela floresta, até a margem. Eles vão atraindo mais errantes. Até se transformarem numa força da natureza.-Colin colocou sua máscara.

Aya assentiu em agradecimento.

-Amanhã a noite, preparem-se. Não tem mais volta.-Colin diz.

Os dois assentiram, e Colin abriu os portões do celeiro quando Aya e Ayo haviam saído, atraindo os zumbis para fora. Os zumbis o seguiam mancando, andando para onde ele os levava.

-Aya?-Ayo a chamou, enquanto os dois andavam de volta para a escola.-Quando você disse que resta um pouco de humanidade nos zumbis...Você tava falando sério?

-Bem, não dá pra ter certeza.-Aya comenta.-Vai ver, a morte é diferente do que a gente pensava, antes do mundo ficar desse jeito. Alguma coisa talvez fique depois da morte.

-Eu acho estranho. Mas se você acredita...talvez seja verdade.

-Vamos volta antes que escureça.-Aya falou, pensando no que Colin havia dito, e eles continuaram andando lado a lado.

 

 

Ayo abriu a porta do prédio da escola, e Aya entrou ao lado dele, enquanto ele dizia:

-Nunca conheci ninguém como o Colin. Tipo, ele é forte. Mas não que nem a gente. Ele não mata os zumbis....mas também não tem medo deles. Ele é da hora.

Aya sorriu de lado, e os dois viraram um corredor, encontrando Ruby. Ela segurava caixas com algumas coisas.

-Ei, gente. O Willy me falou do plano. Como foi lá com aquele...cara?

-O Colin. Ele topou ajudar a gente.-Aya disse.

-Se me dissessem que a gente ia se infiltrar num barco passando no meio de uma horda de zumbis, eu ia dizer que era loucura.

-Por que você ta segurando isso aí?-Ayo pergunta apontando para as caixas.

-Ah, bem, eu gostaria de dar uma festa antes da grande batalha. Eu sei que é estranho dar uma festa, mas tá todo mundo precisando de alguma coisa pra melhorar o ânimo.

-Pode ser a nossa última chance.-Aya deu de ombros.

Os dois entraram no quarto, e viram Haru e Haruki desenhando. Haruki olhou para eles, e disse:

-Aya Ayo! A gente vai ter uma festa! Nós vamos fazer a deco....dec....

-Decoração?-Aya sorriu de lado.

-Isso! Decoração pra festa.-Haruki sorri.

-Como tá indo o desenho? Podemos ver?-Inori falou, pulando do beliche.

-Não, ainda não está pronto.-Haru diz.

-Vocês só vão poder ver quando terminar.-Haruki completa.

Haru olhou para baixo, pensativa.

-O que foi pequena?-Aya perguntou.

-Eu fiquei pensando umas coisas enquanto desenhava...-Haru se levantou da cadeira, indo até a janela.-Eu percebi....que existem três tipos de olhos.

-Ah, é?-Ayo pergunta, indo até ela junto de Aya, Haruki e Inori.

-Tem o olho de gente viva. Tipo os nossos. Coloridos e cheios de alegria. O seu por exemplo, Aya, é verde brilhante. E o do Ayo é azul igual o céu.-Haru disse, se virando para eles.-Tem o olho de monstros. Que costuma parecer...água suja. Tem monstro com olhos que nem parecem água suja. Parece...bolas de sangue.-Ela comenta, olhando pra baixo.-E...tem também o olho da pessoa quando você mata ela. Que nem você fez com o Abel.-Haru olhava para Aya, sem conseguir entender.-O...O olho dele parecia...uma vela se apagando. Ele era do mal. Eu sei que eu não devia ficar assim. E eu odiava ele, né? Acho que tem alguma coisa de errado comigo.

-Você é muito nova pra ter visto tanta morte, Haru.-Aya se agachou ao lado dela.-Tanta violência.

-Não, eu já sou grandinha. Eu sei que eu já sou grandinha, porque já penso nessas coisas. Eu penso mais do que faço. Eu to ficando bem inteligente.-Ela disse, andando para mais perto da janela. Ayo riu um pouco.

-Tá, é?

-Estou. Porque eu fico pensando o tempo todo.

-Ok, no que você tá pensando agora?-Inori perguntou.

-Em vocês sendo mordidos.-Ela murmura, apertando os punhos com força.-Virando monstros.

-Ah...

-É...-Ela se virou para eles.-Quanto mais eu cresço, mais eu penso nisso. Não sei por quê. Como vai ser....? Pode ser lá fora, aqui dentro, tomando todo o cuidado to mundo....-Haru olhava para baixo, apertando os punhos com força para machucar.

-Isso não vai acontecer, Haru.-Haruki falou.

-Você não tem como saber disso.-Haru murmurou.

-É, não. Mas não vai acontecer tão cedo.-Haruki falou, a abraçando.

-Você também não sabe disso. Só tá querendo me animar.-Haru disse baixinho, mas retribuindo o abraço.

Aya suspirou.

-Haru.-Ela disse, se agachando na frente dela.-Você tem que se lembrar do que a gente combinou. Do quê você vai precisar fazer nesse caso. Presta atenção.- Aya disse, quando viu que Haru cruzou os braços e desviou o olhar.-Se eu for mordida, ou qualquer um de nós for, você atira...

-Não.- Haru disse, descruzando os braços e se virando de costas.-Não, eu não vou fazer isso.

-Haru, você prometeu para todos daqui.-Ayo disse, com calma.

-Eu. Não. Ligo.-Ela se virou para os quatro novamente.-Eu não vou atirar em vocês! Em ninguém!-Haru olhou para baixo por um momento, e logo se aproximou deles novamente.-Se um de vocês for mordido....eu quero que me morda também.

Aya arregalou um pouco os olhos, negando com a cabeça.

-Quê?-Aya só conseguiu dizer isso.

-Você não pode tá falando sério!-Ayo disse.

-Eu não quero ficar sozinha.-Haru murmurou.-Não fiquem bravos comigo...-Ela desviou o olhar.-Eu não vou conseguir viver sem vocês...Eu sei que a gente combinou isso. Mil vezes. Mas não me obriguem...

-Haru, você sabe que não pode falar essas coisas.-Aya diz cruzando os braços.-Você é muito forte e muito corajosa.

-Eu acho que não sou mais nada disso...

-É, sim.-Ayo diz.-É, sim. Tá bom?-Ayo se agachou também.-Promessa não se quebra, Haru.

-Eu sei...-Ela descruzou os braços, desviando o olhar.

-Você não vai desistir, certo?-Aya falou.

-O Ayo disse....

Aya suspirou, resmungando:

-Já vi que não.

-...que Colin falou que sobra um pouco da gente no monstro. Bem lá no fundo.-Haru continuou.-Se vocês forem mordidos....e me morder depois, nós vamos continuar juntos. Só ia ser um pouco diferente. Pode até ser legal. Não acham?

-Digamos que o Colin esteja certo.-Ayo se levanta.-Que dentro dos zumbis, ainda tenha um pouco da pessoa. Mas o problema é: Não tem como provar. E se não dá pra provar, é melhor não se arriscar pela ideia. Você entendeu?

Haru desviou o olhar, mas assentiu.

-Posso patrulhar um pouco? Haruki me ensinou uns truques.-Ela murmurou.

-Claro, podem ir.-Aya disse, se levantando.-Só tomem cuidado.

Haruki abriu a porta, e viram Louis parado ali. Aya nunca parou para pensar no quanto ele era lindo. Quer dizer, ele era lindo. Os cabelos castanhos, curtos e sensuais. Lábios sensuais, com dentes perfeitos. Bom, quase perfeitos. Havia uma lasquinha em um dos dentes centrais, o que, caramba, era pra ser um defeito, mas o deixava mais lindo ainda. O único defeito que mesmo assim se tornava algo bonito.

-E aí, cara?-Louis cumprimentou Haruki, e depois bateu uma das mãos com Ayo.

-Ei, Louis. Estamos indo numa patrulha.-Haruki disse, e saiu andando com Haru.

-Ah, tem isso de patrulha?-Louis perguntou, entrando no quarto.

-Aham. Tem isso de patrulha.-Aya sorriu de lado.

-Vamos deixar os pombinhos sozinhos Inori.-Ayo riu, e riu mais ainda ao levar um soco no ombro de Aya.

Os dois saíram, e Louis se aproximou, passando uma das mãos no cabelo, envergonhado.

-Eu tava pensando...Enfim, não dá pra evitar...Você atirou no bandido que me agarrou, mas também viu eles levando a Violet. Isso significa que podia ter salvado a Violet também. Quer dizer...você poderia ter salvado a Violet ao invés de mim. Por que...você me escolheu? Tipo, eu não teria me escolhido.

-Eu não podia deixar eles te levarem.-Aya falou, de braços cruzados.-Você é muito importante pra mim.

-Eu sei que eu sempre tô no pé dela sabe. Tentando fazer ela revirar os olhos daquele jeito que ela faz. Que nem quando alguém é bem idiota e ela dá uma revirada de olhos daquelas. Eu faço isso porque, quando eu finalmente consigo fazer ela rir, vale a pena. Quando eu precisava dela ela tava lá. Cutelo na mão, pronta pra cortar alguém no meio se fosse pra me proteger.

-Ei,a gente vai salvar eles Louis.-Aya se aproximou dele.

-É, vamos mesmo. Nas verdade, hum...não foi só por isso que eu vim sabe.-Ele riu um pouco.-Essa ideia da festa da Ruby me fez perceber uma coisa.-Louis retirou uma vela do bolso da jaqueta, e se sentou no chão, colocando a vela á sua frente.

-O que você ta fazendo?-Aya perguntou confusa.

-Bem, já que a gente pode morrer amanhã e não ter a chance de namorar...-Ele retirou um fósforo, o acendendo com um risco da caixa.-Achei que a gente podia....-Ele acende a vela com o fósforo.-Ficar junto agora.

Aya sorriu, achando ele muito fofo.

-Prometo que eu vou ser breve pra não atrapalhar os nossos preparativos pra amanhã. Mas tipo....mesmo rapidinho, pode ser divertido, né? Pera aí, não...Esquece o que eu falei.-Ele falou, corando levemente.

-Gostei da ideia. Eu nunca achei que eu fosse sair pra namorar....Não mesmo.

-Sério? Nunca? Já se olhou no espelho?-Louis sorriu de lado, e Aya sentiu seu rosto esquentar.-Com ou sem o fim do mundo, alguém ia acabar querendo te conquistar.

-Tá bom...-Aya riu um pouco.

-Que foi? É verdade!

-E você entende de namoro, por acaso?-Aya se aproximou, se sentando.

-Fique sabendo que eu achei umas revistas na sala do diretor com conselhos INTERESSANTÍSSIMOS sobre essas coisas de namoro.

Aya sorriu de lado.

-Ah, é? Tipo o quê?

-Ah, tipo...que dá pra saber muita coisa sobre a pessoa analisando o que ela busca em um parceiro. Você sabe: Inteligência, força, beleza estonteante, senso de humor....Essas coisas.

-É, faz sentido....Eu acho.-Ela ainda achava engraçado, mas adorável.

-Qual é...a coisa que mais te atrai? Que você procura. Num cara. Se tivesse que escolher, sabe.

-Hmm....acho que eu prefiro....Senso de humor.

-Tá bem, eu entendi. Dessa vez, você me pegou.-Ele sorriu.

Aya fez um suspiro dramático.

-Pena que eu não conheço ninguém assim...

-Acho até que merece um brinde.

-Um brinde? Mas o brinde não vem no final?-Os lábios dela se repuxaram novamente para cima, quando Louis pegou um pretzel.

-Ei, eu avisei que não ia demorar.-Ele sorriu de lado.-E aí, que tal? "Á nossa última noite de vida"?

-Que tal "Á trazer todo mundo de volta"?-Aya pegou o outro pretzel.

Eles tocaram os pretzels de leve.

-É, acho que também prefiro esse.

Os dois comeram os pretzels, olhando um para o outro sorrindo e lado. Então Louis pegou a vela, a apagando e se levantando em seguida. Aya se levantou também.

-Então...eu te vejo lá?-Louis perguntou.

Aya assentiu, mas logo a porta é aberta, com Haru e Haruki entrando rapidamente, animados.

-Ei, Aya!-Eles jogaram uma bola de praia em direção dela, que segurou a bola por puro reflexo, e riu um pouco.

-Onde vocês encontraram essa bola de praia? 

-Tava no meio do lixo atrás do outro dormitório.-Haruki disse.-Eu tive que encher soprando. Foi nojento, mas olha! Deu certo!

Louis riu.

-Bem, depois dessa...Já vou indo.-Louis saiu do quarto, deixando Aya com as duas crianças, que se viraram para ela.

-É legal, né?-Haru disse.

-Superlegal.-Aya diz, e lançou para os dois novamente.-Pensa rápido!-Aya lançou a bola, que bateu na cabeça de haruki. Os três riram, e ficaram brincando.

Após se cansarem, eles se abraçaram.

-Tá, é melhor a gente se aprontar. Precisam da nossa ajuda na sala de música.-Aya disse, se levantando com eles.

-Ok.-Os gêmeos disseram, pegando os desenhos que fizeram.

Aya fechou a porta quando eles saíram, e foram para a sala de música.

 



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