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História Garota Em Chamas - Bem...?


Escrita por: BangtanGirlARMY

Capítulo 58 - Bem...?


Idiota. Aya era uma idiota que achava que sempre estava certa.

   Ayo chutou uma pedra enquanto andava de volta pra casa, pensando na briga que teve com a Aya. Ele exagerou...ele sabe que exagerou. Ele sabe que não era culpa dela...que era apenas...coisas da vida mas Aya sempre ficava em perigo, as pessoas sempre ficavam em perigo e depois morriam...ele odiava isso.

 Ayo estava acostumado a matar também, para proteger quem fosse. Ele sabia que Aya também só queria proteger a todos...mas o jeito que ela fica quando está empunhando a catana...o jeito que ela fica quando mata zumbis...não era pra ser divertido. Tudo bem, não é pra ser algo triste também...mas eram pessoas. Que tinham vida, sentimentos e família. Ela deveria sentir isso...e não pensar que são apenas monstros. Agora são...mas não se deve estar feliz com essas coisas.

   Tocar no assunto do Lee e de seus pais foi um golpe baixo...muito baixo. Foi quando a briga realmente começou. Ele viu que deixou ela chateada. E era seu propósito na hora mas...mas agora ele só queria voltar pra lá e pedir desculpas pra ela. Foi infantil...um pouco. Apesar dela ter atacado ele...ele pediu de certa forma.

   -AYO!-Ayo parou de andar, ao ouvir o grito de Aya. Ela tava...chorando. Era um grito de ajuda. Mas ela tava longe... ela....o grito foi alto, mas difícil de saber para onde ir.-AYO!-Ela gritou novamente. O coração de Ayo começou a acelerar, como se algo ruim fosse acontecer. Ele odiava quando isso acontecia. Porque quando seu coração acelerava dessa maneira.. era porque ele sentia que algo iria acontecer.

   Ayo começou a correr. A correr o mais rápido que conseguia. Largando a mochila, o arco, tudo. Ele precisava ir mais rápido. E o peso só iria atrapalhar. Precisava chegar a tempo. Ele...ele precisava.

   Mas ela.... parou de gritar. Ele não conseguia mais ouvir a voz dela. Não conseguia..por que ela pararia de gritar do nada?! 

   De repente um barulho de tiro foi ouvido, um tiro alto de pistola, que assustou as aves próximas. Ayo se apoiou em uma árvore, respirando fundo tentando se acalmar. Ela estava bem...ela tinha que estar...Ela quem atirou.... Está tudo bem.

   -AYA!-Ayo gritou, esperando uma resposta, que não veio.-AYA RESPONDE! AYA ONDE VOCÊ TA?!-Ayo continuou a correr ainda mais rápido, sentindo lágrimas escorrendo por suas bochechas. Ele não se importava em secá-las. Ele precisava encontrá-la. Precisava achar ela, ele precisava...

   Ayo chegou em uma parte da trilha que estava aberta. Haviam diversas pegadas...marcas de pneu como se um carro tivesse acabado de sair dali...e uma garota ruiva, encolhida e desmaiada no chão. Ao lado dela tinha um zumbi, morto com um tiro na têmpora. Aya estava...meu Deus.

   -Aya!- Ayo correu até ela rapidamente tentando acorda-la desesperado, vendo o quão machucada ela estava. Haviam cortes em sua bochecha, seus braços ombros e barriga estavam roxos e vermelhos e....e.....o braço direito...estava....-P-porra...porra...-Ayo segurou o braço de Aya delicadamente, tão delicadamente que ele sentia como se ela fosse se partir. Ele a abraçou com força, chorando pedindo desculpas diversas vezes enquanto a abraçava, não querendo que aquilo fosse real.

   -A-ayo...-Aya sussurrou, tocando o rosto dele gentilmente.-Me desculpa...-Ela murmurou, derramando lágrimas também.

   -Shh...vai ficar tudo bem...fica...fica quietinha tá bom..? Você está bem você...não é nada. Não é nada tá bom?

   -Nós dois sabemos que nunca é nada..você sabe..-Os olhos de ambos se enchem de lágrimas novamente.-Não quero cortar...eu não quero...Não corta...tá bom...? Por favor...eu não quero...-Ela perdia a consciência aos poucos, sentindo que iria desmaiar conforme Ayo tentava lhe manter acordada.

   -Aya! Ei! Eu não vou cortar eu não vou mas você precisa ficar acordada! Fica acordada!-Tenta acordar a mesma, mas ela já havia desmaiado.

   Ayo respirou fundo, a pegando no colo e se levantando. Ela está viva...está viva. Ela não vai morrer...ela não pode morrer. Tudo vai ficar bem ele...ele vai fazer tudo ficar bem.

   Ayo pegou as coisas de Aya que continuavam no chão e foi andando por onde tinha vido, encontrando suas coisas jogadas no chão. Ele as pegou também, enquanto andava num silêncio mórbido, sentindo que tudo aquilo era culpa dele. Ele sabia...sabia que era culpa dele. E ele iria encontrar os filhos da puta que fizeram isso.

    Depois de uma caminhada que passaram horas ele conseguiu voltar para o internato. Já era de noite... então ele conseguiu passar despercebido pelos outros, que não viram ele chegando. Ele iria esconder a mordida...iria esconder até Aya estar melhor..era só mais um ferimento..ela era forte. Não vai morrer. Não vai...virar um deles.

   Ayo a colocou na cama da enfermaria, trancando a porta e ligando uma vela a colocando na bancada.

   -Vou cuidar de você maninha...você vai viver tá bem..? Só...só se esforce.-Ele beijou a testa dela, pegando as coisas que iria precisar.

   Ayo pegou o álcool desinfetante. Precisaria de uma atenção dobrada para a mordida...então ele pegou um pano, molhando com álcool.

   -Você precisa se forte agora tá bom...? Vai doer um pouco...-Ayo colocou o pano úmido na mordida horrível no braço de Aya, molhando o ferimento com álcool. Aya gemeu de dor, porém não se mexeu. Ela não parecia conseguir...

   Ayo olhou para a têmpora da mesma, bastante preocupado. Ela não conseguia se mover...alguém a acertou. Aquilo foi de propósito...um aviso...? Quem fez isso?! Não fazia sentido... Se queriam mata-la era só...matar.

   Ayo acariciou os cabelos de Aya, aliviado por pelo menos ainda estar perto naquela hora. Não perto o suficiente...mas a encontrou.

   Ele costurou a mordida com cuidado, fechando a carne aberta com calma e depois passando mais álcool, enrolando uma faixa e bandagem na ferida, deixando bem fechada para estacar o sangue. Depois ele focou na cabeça...ele estava com medo. E se ela não recuperasse os movimentos...? Talvez seja apenas temporário...eles não fariam ela ser mordida sendo que ela ficaria paralisada...não faria sentido...ele achava isso pelo menos.

   Ele deu pontos na cabeça também, já que estava um corte aberto que não parava de sair sangue. Higienizou o local e enfaixou também. Ele limpou o rosto dela, manchado de lágrimas, suor e sangue. Aya tinha um corte na bochecha também...mas não precisaria de ponto. As bochechas estavam vermelhas e uma delas estava roxa, como se tivesse levado muitos socos e tapas...

   Ayo apertou os punhos com força, respirando fundo para se acalmar e terminou de passar uma pomada para desinchar e melhorar a dor que ficaria no dia seguinte. 

   Depois ele tirou a blusa de Aya com cuidado, revelando os hematomas horríveis que ela tinha no abdômen e nas costas. Estavam roxos....muito roxos. Ela levou tantos chutes e socos que...caralho. 

   Ele também passou a pomada no abdômen e nas costas dela, vestindo uma blusa limpa nela e a colocando na cama de volta. Ayo suspirou, enquanto pensava ansioso e agoniado, com o pé batendo de leve no chão repetidas vezes de forma rápida. Seu olhar estava direcionado para o braço enfaixado de Aya. Ele não podia perde-la...não podia perde-la por uma briga...não podia. 

   Ayo ficou lá por horas, sentado apenas observando. Sem sentir um pingo de sono. Ele apenas...observava enquanto a vela derretia conforme o fogo estralava de leve, iluminando pouco o quarto. Ele media a temperatura de Aya a cada 5 minutos...nada. Estava normal. 34/35. Ela estava bem...estava normal. Estava tudo bem.

   Ayo recalibrou o termômetro novamente, medindo a temperatura de Aya de novo, que deu a mesma de sempre.

   -Ok....ok viu? Você tá bem..Nem febre você tem.-Ayo diz mais calmo, segurando as mãos de Aya com força mas cuidado, observando ela dormindo.-Amanhã você vai tá melhor...e eu vou cuidar de você até que você melhore ainda mais.-Ayo beijou a testa de Aya, que dormia de forma tranquila, respirações calmas, nenhuma convulsão, nenhum aumento de temperatura...ela estava bem. Machucada...mas bem.


 

   No dia seguinte, foi difícil explicar a situação para todos. Ele não falou nada sobre a mordida pra ninguém...nem pra Inori, ou Haru e Haruki. Era perigoso eles acharem que Aya é uma ameaça...E oque menos Aya precisava agora era de que a trancassem em algum lugar para algum teste de se vai virar zumbi ou não.

   -A atacaram aqui perto?? Por que fariam isso?-Violet falou, preocupada com Aya. Elas viraram boas amigas, depois da briga no barco Violet perdeu um dos olhos, mas sabe que a culpa não foi de Aya.

   -Foram ladrões? Estão aqui perto??-Ruby perguntou. Ela era uma baixinha gordinha, de cabelos laranja cenoura sempre presos em um coque bagunçado. Tinha diversas sardas pelo rosto todo, não era como a Aya, que tinha sardas apenas na bochecha, nariz e um pouco na testa.

   -Eu não sei, quando a encontrei ela já tava inconsicente e não tinha ninguém perto..mas não pegaram nada.-Ayo falou de braços cruzados. Aya sempre foi melhor em mentir do que ele...mas ele sabia como encobrir algumas coisas.

   -Por que a atacaram?! E onde você tava?? Você a deixou sozinha e foi fazer oque?!-Louis perguntou, bastante preocupado e aflito e até mesmo...bravo. Ele não ficava bravo assim desde que Marlon tinha sido morto.

   -Nós tivemos...uma briga. Nos separamos por um tempo....e aí ouvi ela gritando por mim. Eu achei que ela fosse voltar também não achei que ela fosse por outro caminho...-Ayo murmurou olhando pra baixo, bastante arrependido daquilo.

   -Ei....não foi culpa sua tá bem?-Inori coloca a mão no ombro de Ayo, para reconforta-lo.-Oque Importa é que você a encontrou, e ela está bem, você cuidou dela e ela está dormindo certo?

   -Sim...sim está.-Ayo sorri um pouco.

   -Quero ver a aya!!-Haruki falou de braços cruzados.

   -Eu também!-Haru falou logo me seguida.

   -Logo vocês vão ver ela apenas deixem Inori dar uma olhada nela tudo bem? Cuidei dela porque estava tarde ontem a noite mas queria que você desse uma olhada pra mim.-Ayo olhou para Inori que assentiu.

   -Quando eu terminar vocês podem ver ela ok? Sejam todos pacientes.-Inori falou se referindo a todos mesmo, inclusive Violet, Louis, Ruby e os outros.- Vamos?

   -Sim.-Ayo saiu andando junto de Inori. Ele confiava nos outros...claro que confiava. Mas o medo é algo que separa as pessoas...e se eles tiverem muito medo da Aya, podem acabar fazendo....Algo horrível.

   -Inori... precisamos conversar sobre ela. É algo sério.-Ayo falou quando entrou na enfermaria junto de Inori, fechando a porta e a trancando.-Ela foi mordida.-Ayo murmurou baixo e cautelosamente, olhando Inori que arregalou os olhos.

   -Oque?? Ayo isso....Ayo!-Inori falou bastante preocupada e assustada, olhando Aya que apenas dormia, bastante cansada e dolorida.-Ayo oque você pensa que tá fazendo?? Não pode esconder algo tão importante..

   -Ela não está com febre Inori..não teve convulsões, não teve nada. Ela só...dorme. Não tem infecção..-Ayo murmurou.-A última coisa que ela pediu antes de desmaiar foi pra eu...não cortar o braço dela. Como posso fazer isso com ela tendo me pedido pra não fazer?? Não posso matar ela também sendo que ela tá viva Inori! Ela tá viva...o coração dela bate...

   Inori foi até Aya, sentindo o pulso dela e a temperatura, vendo que ela realmente estava normal.

   -Você disse que encontrou ela no por do sol né..? Já era pra ela estar na fase de convulsão...se ela não está assim, não sei oque vai acontecer agora..Eu não sei, Ayo..nunca tivemos ninguém assim antes..eu não quero isso não quero mesmo mas e se...se ela se transformar oque vamos fazer..?-Ela sussurra.

   -Se ela se transformar...eu vou matar ela...porque sei que é oque ela gostaria.-Ayo segurou o rosto de Inori gentilmente, a fazendo olhar para ela.-Mas enquanto nada acontecer...preciso da sua ajuda Ino... preciso que me ajude a cuidar dela...preciso que me ajude a esconder isso dos outros...porque em você é quem eu mais confio depois da Aya...tudo que aconteceu com a Aya foi culpa minha...Brigamos porque encontramos um zumbi novo e ela queria saber oque era e eu...surtei. É minha culpa ela estar assim...ela não pode morrer por minha culpa...por favor não deixa ela morrer Ino...

   -Eu...eu vou fazer oque for possível eu prometo...Mas isso é muito arriscado sabe disso né?

   -Sei...E por isso você é incrível.-Ayo sussurra e beija Inori, que retribuiu o beijo na mesma hora segurando o rosto dele conforme ambos aprofundavam o beijo.

   -É um desrespeito com o defunto ter sexo no quarto sabiam disso?

   Ayo e Inori se assustaram rapidamente e se afastaram ao ver Aya sentada na cama normalmente, com sono e recém acordada, porém bastante dolorida por conta dos ferimentos.

   -Ai porra...-Ela resmunga tocando seu ombro.

   -Aya.....Aya!-Ayo abraçou a mesma com força, chorando enquanto pedia desculpas várias vezes novamente.

   -Ei... não seja bebezão...-Ela ri um pouco, dando tapinhas fracos nas costas dele e o abraçando de volta, encostando a cabeça no ombro dele.-Desculpa...Eu sempre me meto em problemas...

   -Para isso não é verdade tudo que eu falei não era verdade!- Ayo disse ainda a abraçando, depois cessou o abraço lentamente, beijando a testa e bochecha de Aya varias vezes, a fazendo rir.

   -Como se sente Aya?-Inori se sentou do lado de Aya.

   -Lisongeada por não terem me matado ainda.-Aya cruzou as pernas em perna de índio, olhando eles.- Vocês sabem que...não tem como certo?

   -Aya você tá bem, tá sem nenhum mal estar, ou febre ou infecção. Você tá como sempre foi...só tá com um olho roxo, bochecha cortada e vários hematomas, mas está bem!- Ayo falou, olhando ela aliviado porém preocupado pois ela realmente achava que vai morrer.

   -Ayo só tem uma regra. Se você foi mordido, você morre. Sempre foi assim. E eu fui mordida.

   -Oque queriam com você? Por que fizeram isso?-Inori pergunta, desviando de assunto de mortes e mordidas.

   -Não sei... Depois que Ayo saiu eu fiquei pensando um pouco...mas depois eu fui embora. Eu não ia voltar pra cá naquela hora eu só tava passeando mas...Eu não sabia que estava tão distraída. Não vi o trailer...não vi os caras. Acertaram uma arma na minha cabeça...-Aya murmurou pondo a mão no local da batida.-E então eu caí, não conseguia me mexer, não conseguia ouvir quase nada e mal via as coisas. Depois dois caras me levantaram, me deixaram de joelhos e....um outro cara...ele...-Aya desvia o olhar, desconfortável e ruborizada pela cena.- Enfim ele estava procurando por mim e por você Ayo. Não sei porque..mas ele disse que queria que eu sofresse. Antes ele fez umas perguntas...sempre que eu mentia ele me socava. Depois ele me ameaçou com o zumbi e eu....implorei pra que não fizesse isso...-Ela olha pra baixo, envergonhada.-E aí ele...me tocou e...falou coisas nojentas. Ele tocou no meu rosto...e no meu pescoço e...no meu corpo. Eu arranquei os dedos dele com um mordida. Levei mais chutes e socos...e depois eles fizeram o zumbi me morder.

    Ayo apertou os punhos com tanta força que chegou a doer. Ele queria socar algo. Queria socar alguém. Ele queria matar todos eles. Seu ódio foi tanto que ele socou a janela com força, quebrando o vidro em diversos cacos que perfuraram seu antebraço e mão completamente. A dor era bem vinda. Ele queria sentir. Porque se não socaria de novo. E de novo. E de novo. Quantas vezes fosse preciso pra ele imaginar que as janelas eram os dentes daqueles filhos da puta.

   -Ayo! Que coisa Ayo olha oque você fez!-Inori falou com raiva, correndo até ele rapidamente vendo o braço dele.-Isso foi estúpido! Você poderia ter perdido o braço!

   -Igual a Aya poderia ou pode perder o braço. Igual ela pode morrer. E igual eu posso e vou matar aqueles putos.-Ayo rosnou, apertando a mão ferida com força, penetrando ainda mais os cacos de vidro na palma de sua mão.

   -Para com isso você tá piorando tudo!!-Inori falou brava, o sentando na cama e pegando as coisas para cuidar dele.

   -Droga Ayo por que você fez isso?!-Aya falou também irritada, vendo o braço dele completamente cortado e cheio de cacos de vidro.

   -Não sei.-Ayo falou respirando fundo, tentando conter o ódio que só crescia no seu peito. Inori catava os cacos de vidro com uma pinça com cuidado, tirando cada um. Tinha alguns maiores e outros menores, e os pequenos eram os mais difíceis já que era difícil de encontrá-los. Mas os grandes eram os mais perigosos... qualquer movimento brusco e ela poderia rasgar o braço de Ayo.

   -Isso foi imprudente e idiota Ayo!-Inroi reclamava enquanto cuidava do braço dele, logo em seguida o desinfetando e enfaixando também.

   -Somos gêmeos das faixas agora.- Aya brincou, rindo um pouco.

   -A diferença é que eu não posso morrer com isso.-Ayo falou desviando o olhar, ele não estava nem um pouco afim de brincar agora.

   -Ei..-Aya o abraçou com cuidado.-Olha pra mim..-Ela o faz olhar pra ele.-Como eu disse, somos uma família...a gente cuida um do outro. Independente do que aconteça...independente de tudo. Mesmo que eu...não consiga, eu sei que nos protegemos o máximo que deu. E ta tudo bem..-Aya sorriu um pouco.

   -O que importa agora é que você não está com nenhum sintoma Aya. Então não precisamos falar sobre essas coisas de morte. Você está bem por enquanto, e vai continuar bem eu espero.-Inori sorri um pouco.

   -Obrigada...-Aya sorriu para Inori e logo olhou para seu irmão.-Os outros sabem..?

   -Não...eu não contei sobre a mordida apenas..o resto...não pretendo contar sobre ela ainda. Talvez nunca...acho que devemos fingir que ela não existe.

   -Dificil. Já que ela não cicatriza né.-Aya falou levemente emburrada.

   -Isso a gente resolve depois..por enquanto apenas descanse tá bem?-Inori falou a fazendo deitar novamente.

   -Ta ok.-Aya cruzou os braços, olhando pro teto pensando e fecha os olhos para dormir.

   -Depois os outros vão vir te ver...apenas não mencione nada sobre mordida ou zumbi ok?-Ayo falou meio tenso.

    -Ta bom, não vou falar nada. Não quero levar um tiro na cabeça.-Aya falou, ainda de olhos fechados. Ayo só sabia que ela queria matar aquele desgraçado que fez isso. E os outros também. Queria matar todos que a machucaram naquele dia. 

Mas Ayo queria mais. 

E ele faria muito pior do que ela faria.



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