História Garota Infernal - O sentimento de desejo era recíproco

AUDREY BUTLER POV'S 

Com o passar do tempo eu aprendi a esconder minhas reações, emoções e sentimentos. Eu havia criado uma barreira em volta de mim, ninguém conseguia ultrapassa-la. Mas então eu conheci Zayn, o filho da puta que conseguiu fazer isso e eu o odiava por isso. 

Mas não era só isso que eu odiava nele. Eu odiava o modo como ele me conhecia e me entendia, odiava a sua inocência quando o conheci, odiava ainda mais o que ele se tornou depois de mim. Odiava o seu corte de cabelo e como ele mexia nele. Odiava seu maldito sotaque britânico, que deixa consequentemente sua voz mais rouca e sexy, odiava ainda mais quando ele gostava de cantar músicas lentas em meu ouvido, principalmente na hora do sexo, sua voz, assim como ele, me faziam arrepiar. Ah, como eu o odiava. Odiava quando ele fingia que estava com raiva só para me ouvir chamá-lo pedindo perdão. Me odiava pela pessoa que me tornei por causa dele. 

Odiava o jeito que ele me olhava, odiava ainda mais quando ele dizia que meu sorriso era lindo e quando me chamava de anjo, sabendo que minha alma era tão podre quanto a do diabo. 

Odiava o modo em que ele tocava em meu rosto, odiava as suas brincadeiras quando eu estava falando sério. 

Odiava quando ele me pedia para não ir embora, pois sabia que eu não resistia, e eu odiava quando ele estava certo. 

Odiava o modo em que ele sorria, era fascinante como eu ficava sem rumo. 

Odiava quando ele não estava por perto e não me ligava. Odiava ainda mais quando pensava o dia inteiro nele e quando não podia encontrá-lo. 

Mas o pior de todos, eu o odiava por me fazer amar. 

Nesse momento a única vontade que eu tinha era de ir até a sua casa e acabar com o seu futuro casamento. Queria gritar para sua noiva que noite passada ele havia a traído, que ele ia foder comigo de um jeito que eu sei que nunca iria esquecer, assim como todas as nossas transas que eu sei que ele nunca esqueceu, assim como eu. Mas não fiz. 

E então percebi que eu havia amadurecido. 

Não deveria acabar um relacionamento por apenas um capricho meu, assim como fazia no meu colegial. Acabava com casamentos dos meus professores porque eu não ia com a cara deles. Apenas algumas mensagens inapropriadas faziam que a mente fértil de suas esposas surtassem e achassem que eles a estavam traindo-as. 

Mas as eu não faria isso com Zayn, como eu disse, eu havia amadurecido. Aquela garota, que eu havia descoberto o nome, Lauren, não merecia isso, ela parecia amá-lo, e além do mais, estava esperando um bebê dele. 

Eu não sabia se acreditava em Deus, eu nunca fui uma garota de muita fé, as circunstâncias me fizeram ser assim, mas acreditava que encontrar Lauren foi um sinal dele, ou talvez do destino, dizendo para eu cair na realidade e finalmente acreditar que eu e Zayn não nascemos para ficarmos juntos. 

Era hora de seguir em frente. 

Ele merecia ser feliz, merecia se casar e formar uma família, e eu sei que não sou capaz de dar isso a ele. Apesar de tudo o que ele já me fez passar eu deseja que ele fosse realmente feliz. 

Não seria fácil esquecê-lo, pois ele fazia parte das lembranças onde eu realmente fui feliz. E claro, nós agora seriamos tios da mesma criança, graças ao babaca do meu irmão Ryan e de Anne. Teria que enfrentá-lo nas próximas festas de família, natais, e outras datas comemorativas. Teria que enfrentá-lo, ele e sua nova família, estaria mentindo se não dissesse que sentia uma pontada no meu coração apenas por pensar nisso. 

Mas eu vivi durante quinze anos e meio sem ele, poderia passar o resto da vida o ignorando. 

O gosto forte do uísque fez eu sentir ele descer rasgando pela minha garganta, fazendo eu sentir meu coração acelerar e meu corpo ficar quente. 

Não sabia quanto tempo eu já estava bebendo. Sabia que já havia escurecido, Lauren deve estar com Zayn essa hora, graças às minhas informações. Logo que havia dito, havia entrado no primeiro bar que avistei. 

E aqui estou eu. 

Com a minha maquiagem levemente borrada, com os olhos vermelhos e bêbada. 

— O que uma moça como você faz aqui? — ouvi uma voz masculina ao meu lado. Me virei e o olhei com tédio. Ele deveria ter a minha idade, ou um ou dois anos mais velho que eu, sua pele morena e macia diziam isso. Ele era bonito, mas não merecia minha atenção. Hoje era o meu último dia de sofrimento por Zayn Malik, queria curti-lo sozinha e com um bom uísque. 

— Qual seu nome? — ela não ligou que eu o ignorei, ele era insistente. Com certeza ele não era americano, seu sotaque dizia isso, era mais puxado para um espanhol, sua pele bronzeada também o entregava. 

— Eu não estou interessada. — disse simples, eu realmente não estava. Minha voz saiu meio embolada por causa da quantidade de álcool em meu organismo, lhe dei um sorriso amarelo no fim da frase e dei mais um gole em meu uísque, sentindo a mesma sensação da outra vez. 

— Mas que nome horrível. — ele disse fazendo uma careta. Eu apenas ri sem humor, aquela noite seria longa, ele não iria desistir fácil. 

— Prazer, Stavo. — ele estendeu sua mão e eu o olhei. Revirei os olhos e me rendi, peguei em sua mão sorrindo falsamente. 

Ele se sentou ao meu lado, e pediu o mesmo que eu, um uísque forte. 

Ainda o olhava, ele era realmente bonito. Sua pele morena ajuda, aquela cor me atraía... Sua camiseta preta um pouco colada ao seu corpo realçava seus fortes braços. 

Meu olhar agora era direfente para ele, agora ele transbordava malícia. Ele percebeu e me olhou sorrindo de lado. 

— Prazer, Audrey. — disse para ele, que sorriu mais uma vez, pegou em minha mão e deu um beijo na mesma. Dei uma gargalhada, e tombei minha cabeça para trás. 

Ele seria uma ótimo consolo. 

[...] 

Já faziam duas semanas que eu havia conhecido Stavo naquele bar, depois daquele dia nós havíamos nos aproximado muito mais, não só fisicamente e sexualmente. Além de um sexo fixo ele havia se tornado um amigo e ótimo conselheiro. Ele estava ciente de tudo que havia acontecido em minha vida, e assim como eu ele achava que tudo era culpa de Heather, e que deveria me vingar. 

Stavo era como eu. Não associava sexo à sentimento, e isso era tudo que eu precisava agora. 

Nós havíamos passados essas duas semanas juntos, ele me levava para lugares fora da cidade que eu nunca havia conhecido. Ou também tinha dias que a gente ficava o dia todo vendo alguma série ou filme, e depois transávamos o resto do dia. Nesses dias eu não havia visto nenhum dos garotos, nem mesmo  meu preferido, Justin. Resolvi ficar um pouco longe, a única pessoa que mantia contato era Kylie, mas por mensagens de texto.

Eu fiquei impressionada como confiei tão rápido e fácil em Gustavo, confiar nas pessoas era uma coisa difícil para mim, eu realmente espero não me decepcionar.

Zayn não ocupava mais os meus pensamentos, Stavo fazia questão de ocupar a cada minuto minha mente. Ele até mesmo me levou para tingir o cabelo, agora ele possuía tons avermelhados, mais puxado para o cereja, eu havia gostado, realçava   os azuis dos meus olhos. Depois desse dia disse a ele que a única diferença entre ele e um amigo gay, era que nós transávamos. Ele pareceu ofendido, era minha intenção, sabia que ele iria fazer questão de me provar o contrário na cama. E foi o que ele fez. 

Hoje era mais dos dias que Christian dava festas em sua casa sem motivo algum, ele sempre dizia que não precisava de motivos para fazer sexo, beber e se divertir com os amigos. Isso era uma das coisas que eu gostava nele. 

— O que você acha? — disse dando uma volta para Gustavo me ver melhor. Ele sabia que não precisava da opinião dele, pois sabia que estava maravilhosa. Mas Stavo adorava alimentar o meu grande ego, e eu o ajudava. 

— Eu não sei como o idiota do seu cunhado ainda não te fudeu. Olha só para você. — Ah! Ele sabia muito bem como alimentar meu ego. Meu vestido era preto e colado, seu tecido era fino, ele não precisava do uso do sutiã. O vestido era aberto nas costas, meu cabelo estava totalmente escorrido fazendo que caísse sobre ela. O vestido era um tanto quanto curto, nos meus pés havia um salto alto preto. Os meus olhos estavam carregador por uma maquiagem escura, mas não tão pesada. Em minha boca havia uma batom vermelho. 

Estava vestida para matar. 

Nas verdade hoje era o dia da morte dos dias de glória de Heather Aldrin. 

— De hoje não passa querido Stavo. — disse piscando para ele. Me aproximei e selei nossos lábios, e logo senti sua mão em minha bunda. O bom dele era que ele não sentia ciúmes de mim — na verdade não havia motivos para isso, não tínhamos nada — e nem eu dele. Na verdade eu não sentia ninguém ciúmes de ninguém, até hoje não achei alguém a minha altura que me fizesse sentir insegura. 

— Vamos, hoje à noite vai ser longa. — disse me afastando e seguimos para festa. 

[...] 

O primeiro plano da noite era ficar aparentemente bêbada. E eu consegui. Não só aparatemente, estava um pouco fora de controle. 

Não sabia onde Gustavo se encontrava, na verdade não queria saber. Eu queria apenas encontrar Justin. Sabia que ele estava aqui, já havia o esbarrado  algumas vezes. 

Avistei o meu alvo principal. E fui até ele. 

Oh! Ele estava agarrado com a vadia da Heather, seria melhor assim. Eu não entendia como ele conseguia enganar Addison assim, e como a idiota acreditava nas mentiras dele. 

Me aproximei deles, meu estado estava crítico, mas nem tanto. Mas ele precisava acreditar que sim. 

— Justiiiiin. — disse se aproximando dele, que logo se afastou de Heather, o que fez ela fechar a cara. O abracei e o puxei para frente, fazendo nossos corpos colarem. Olhei para Heather através de seus ombros, parecia que ela iria me matar a qualquer momento apenas com um olhar, eu apenas sorri vitoriosa para ela. 

Justin não entendeu meu ato de abraçá-lo, apenas retribui. 

— Você viu Ryan por aqui? — disse me afastando dele. — Sabe, iria pedir uma carona para ele.... Minha carona me deixou sozinha aqui. — disse fazendo manha, seguida de um biquinho. Minha voz era parecida com a de um bebê, mas estava baixa e lenta. Heather me olhava incrédula, sabia que eu estava fingindo estar bebâda. 

 — Ryan não veio, Audrey. — fingi uma cara triste. — Mas posso te levar. — ele disse e eu sorri abertamente. Apesar de Justin ter 24 anos e eu 18, ele parecia ter acreditado no meu teatrinho.

— Sério? — disse passando a mão em seu rosto, o que fez ele concordar. — Obrigada. 

— E eu Justin? — disse Heather com os olhos arregalados. 

— Você não é problema meu. — ele disse frio, aquilo estava sendo melhor do que eu havia esperado. — Vamos Audrey? — ele disse tomando sua atenção para mim. Apoiou sua mão em minhas costas e me guiou até a saída, antes de sair do campo de visão de Heather fiz questão de me virar e mandar um beijo no ar para ela, seguido de uma piscadela, o que a fez bufar. 

A segunda parte do meu plano, estava concluída. 

Agora faltava a última e melhor parte. 

JUSTIN BIEBER POV'S 

O caminho até seu apartamento estava sendo silencioso, a não ser a parte em que Audrey cantava alguns versos das músicas que tocava em meu carro. A maioria das músicas eram do rapper Partynextdoor, suas músicas eram lentas, ótimas para fazer sexo. Os versos saídos da boca de Audrey não me ajudavam em pensar em outra coisa a não ser fode-la. Sua voz estava lenta e calma, eu imaginava como seu gemido sairia, eu podia sentir meu pau pulsar em minha cueca voz.

Ela estava linda daquele jeito, sentada ao meu lado, a cor do seu cabelo havia a ajudado a deixá-la mais sexy que o normal. Seu vestido havia subido um pouco quando ela se sentou, mas não fez questão de abaixá-lo. Ótimo, eu queria ele assim, desse modo tinha a visão perfeita de suas pernas torneadas, que a mesma fazia questão de ficar acariciando. 

Havia chegado ao endereço que ela havia me dito, estava feliz porque era próximo ao meu apartamento. Ela enrolou alguns segundos para sair do carro, e então eu sai do mesmo e fui ajudá-la. 

Ela me agradeceu e foi andando na minha frente. Travei as portas do carro, do jeito que ela estava tinha dúvidas que chegaria até seu apartamento sem cair, resolvi ajudar. 

Ela andava na minha frente, observava seus passos meios desajeitados. Ela parou no meio do caminho e se inclinou, pensei que ia vomitar, mas não.  Ela tirou seus saltos, fazendo que sua bunda ficasse virada para mim, Oh merda! 

Ela voltou ao seu caminho. 

— O que você estava fazendo aqui? — ela perguntou com o cenho franzido. 

— Você não está com condições de protestar. 

Ela apenas deu de ombros, parei ao seu lado, serviria de apoio caso ela caísse. 

Passamos pelo o porteiro e logo fomos até o elevador, eu odiava lugares pequenos, mas aquela situação não me fez ligar para isso, minha atenção estava focada em Audrey. 

O seu apartamento era no último andar, mas em menos de um minuto a porta já estava sendo aberta. 

Ela saiu para fora do elevador, seus passos eram lentos até o seu destino, e eu estava logo atrás dela, tinha a visão privilegiada de sua bunda rebolando enquanto andava. 

Parou na porta no elevador e se virou para mim. Estávamos tão próximos. 

— Está entregue. — disse baixo. Ela me olhava com aqueles maravilhosos olhos azuis, quase fechados. 

Ela me olhou firme por alguns segundos, ergue seus pés, já que sem salto alto ela ficava uns 20 centímetros mais baixa que eu, entao aproximou seus lábios calmamente até minha bochecha, ficou por lá por mais um tempo. Colocou sua boca no pé do meu ouvido e sussurrou um obrigada, e por fim deu um beijo no nódulo de minha orelha. 

Meus olhos estavam fechados, aproveitando esse momento único de aproximação com Audrey. Meu desejo era fode-lá desde o dia que a conheci, sabia que o sentimento de desejo era recíproco graças a seus olhares maliciosos que ela me dava quando a encontrava. 

Que Deus me perdoe, porque sei que Addie não vai. 

Abri meus olhos e vê-la na minha frente com aquele olhar malicioso fez com que eu esquecesse que namorava a porra da irmã gêmea dela. 

Peguei em sua cintura e aproximei seu corpo do meu. Enfim, coloquei nossos lábios, sua boca tinha gosto de vodca, cigarro e morango. Seu gosto era único e maravilhoso. 

Ela não recusou, se entregou assim como eu, era um beijo de desejo e luxúria, cada vez que intensificávamos o beijo nossos corpos se aproximavam mais. Ela desceu sua boca até meu pescoço onde deu um chupão, e logo depois assoprou o lugar devagar, o que fez meu corpo se arrepiar, logo depois beijou o lugar. Sabia que teria problemas depois com Addison por causa dessa marca, mas isso não me importava no momento. 

As coisas estavam ficando quentes, meu pau estava pulsando, e tenho certeza que ela já estava molhada. 

Ela se virou de costas para mim, apoiou sua mãos na porta de seu apartamento e direcionou sua bunda em meu pau, em seguida deu um rebolada em cima dele, o que me fez soltar um gemido fraco. 

Coloquei seus longos cabelos ruivos para o lado, e me inclinei beijando suas costas, dei longos chupões pela mesma. 

Meus dedos logo adentraram sua calcinha, a fazendo soltar um gemido com o atritrito. 

Eu poderia fode-lá ali mesmo naquele corredor, não me importaria.

Meus dedos massegeava seu clitoris, meu ritimo aumentavam assim que o ouvia seu gemido em aprovação. Poderia gozar apenas ouvindo ela gemer, seu gemido era música para meus ouvidos.

Ela rebolava cada vez mais sobre meu pau, não sabia por quanto tempo mais eu iria aguentar. 

Coloquei dois dedos dentro dela ouvindo ela me xingar. Ah, como ela era gostosa. 

Ela empinava sua bunda cada vez que enfiava meus dedos dentro dela, ficamos naquilo por alguns minutos, até que sentir ela relaxar, assim como meu corpo relaxou. Ela atingiu o orgasmo, e eu havia gozado. 

Eu não acredito. 

Eu havia gozado apenas com uma maldita premelinar.

Apesar de ser Audrey, e estar com tesão sobre  ela acumulado, eu deveria ter me controlado. 

— Eu não posso deixar você entrar Bieber. — eu senti o duplo sentido naquela frase. Ela se afastou ofegante e entrou em seu apartamento. Me deixando ali sozinho com minha excitação.