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História Garota Má - Drastória - Capítulo L


Escrita por: Samm_Rockman

Notas do Autor


Desculpa a demora.... Sabe q Te Loves 😘

Capítulo 50 - Capítulo L


Fanfic / Fanfiction Garota Má - Drastória - Capítulo L


Ele nem teve tempo de falar nada.

A Greengrass o levou, de forma nem um pouco menos carrasca, para um corredor vazio e pouco frequentado de Hogwarts e antes mesmo de negar o que quer que fosse ou dizer alguma palavra em sua defesa, ela o puxou com a mesma força sobre humana que usou para o arrastar.

O beijou de uma forma faminta.

Draco a pressionou contra a parede enquanto Astória devorava sua boca com uma fome insaciável.

Gemeu quando começou a retribuir o gesto repentino, mas ainda assim não era páriu para ela.

Astória estava sedenta.

O beijava tão loucamente quando o possível. Como se ele merecesse aquele ato maravilhoso.

Agarra os ombros dele com a mesma força incomum, o trazendo para muito mais perto enquanto o fazia delirar com aquela língua serpentiosa que explorava sua boca.

Draco a agarra pela cintura e vaga suas mãos pelos dorço da sonserina, a pressionado mais contra si e a parede.

Astória puxou a camisa do apanhador que estava dentro das calças para achar algum espaço para mover as mãos para o peito musculoso.

Merlin. Aquilo era enlouquecedor.

Nunca ficara tão insano por um toque.

Geme mais uma vez quando ela alcançou suas costas (ainda com as mãos dentro de sua camisa) e arranhou sua pele branca com as unhas bem pintadas.

Ofegou quando ela parou de beijá-lo e vagou a boca para o pescoço dele, o mordendo, provocando e chupando.

Consegue sorrir enquanto ela lhe fazia as carícias. Seria marcas maravilhosas que ficariam gravadas em sua pele.

A Greengrass o beijou mais uma vez.

Desta vez, Draco teve oportunidade de recompensar à altura.

Ele correu a língua pela dela e a fez suspirar de prazer.

— Malfoy — gemeu.

Ele sorriu por entre o beijo para depois aprofundá-lo ao seu limite. Astória suspirou e o agarrou pelos cabelos loiros, passando seus dedos entre os fios claros.

O ritmo do ato era lento e não desesperado quando o anterior, mas com a mesma intensidade e necessidade de ambos.

Soltou um ruído infeliz quando abandonou os lábios dela para recuperar o ar.

— Que coisa feia, Greengrass — murmurou quase sem fôlego e aproveitando para navegar os lábios pela bochecha macia da rebatedora. — Fingindo estar brava para me arrancar da aula e me atacar nos corredores... — terminou mordendo sensualmente o lábio inferior dela.

Ela apreciou o gesto final e o imita nos lábios dele.

— Sabe que sou uma garota má, Malfoy — retrucou no mesmo tom sexy e provocador. — E adoro levar garotinhos pro mal caminho...

Ele riu pela cantada brega. Astória também gargalhou levemente.

Draco adorou sentir a garganta dela tremer por aquele gesto, já estava com os lábios sobre o pescoço delicioso da garota.

Mordeu delicadamente aquela parte que beijava e depois lambeu com a ponta da língua o mesmo local que deixara a marca da pressão leve de seus dentes.

O corpo da garota estremeceu.

Orgulhoso de si mesmo, a olha nos olhos de uma forma tão penetrante quando indesviável.

Ela fica paralisada por um instante com aquela atenção. Os olhos cinzentos se focavam inteiramente nos esmeraldas dela que sentiu uma fisgada de leve em seu peito.

Foi quase imperceptível, mas sentiu.

Pareceu até felicidade.

Astória não pôde deixar de o beijar por isso.

Draco navegou naquela boca misteriosa se perguntando porque diabos não conseguia comparar o gosto da sonserina com nada que havia provado.

A Greengrass maliciosa surge no ato calmo e começa a atiçá-lo tocando novamente em sua pele por baixo da camisa, o levando a loucura cada vez que pressionava seus dedos ou beliscava alguns dos pontos torturantes e deliciosos de seu abdômen.

Ouve-a gemer ainda com suas bocas grudadas com os movimentos ágeis e maravilhosos que sua língua fazia.

— Malfoy — o chama, mas ela própria o impede de libertar seus lábios, o agarrando pelo colarinho.

Experimenta mais um pouco um canto saboroso daquela boca e o chama novamente.

Desta vez quem não quis parar foi ele.

A faz suspirar pela insistência de não interromper aquele gesto. O que estava incrivelmente bom.

O que fosse que Astória quisesse falar teria que o fazer enquanto a saboreiava pois estava infinitamente maravilhoso e não iria desperdiçar se afastando.

— Nós... — ofega mais uma vez contra seus lábios. — Temos que... — não termina a frase pois o puxou para mais perto. — Malf...! — suspirou e gemeu. — Temos que ir para o jardim...

Ela voltou a respirar quando ele afastou sua boca enlouquecedora da dela. Vagou por o branco pescoço da sonserina.

— Porquê? — questionou mordendo sensualmente aquela pele macia e navegando as mãos por aqueles cabelos densos como trevas.

Ela riu como se a pergunta fosse a mais boba e ingênua que já ouvira.

O pegou novamente pela gravata e o puxou.

Os olhos esmeraldas estavam perigosos e maliciosos que contrastavam bem com a fisgada que ela dava em seu próprio lábio inferior.

— Venha — ordenou.

E ele, sem hesitar, obedeceu.

***

Seus dedos estavam entrelaçados enquanto caminhavam pelos jardins de Hogwarts.

Ela ia na frente, o guiando, mas sem jamais soltar suas mãos.

O ar era fresco e um pouco frio, mas confortável já que nos outros dias havia feito um sol escaldante. A área estava vazia já que era horário de aula e todos os outros estudantes estavam nas classes aprendendo novos conteúdos.

Draco se perguntava o porque de Astória estar assim. Ela não estava sobre o efeito da poção da Vontade pelo que sabia e parecia de certa forma bom humorada e... grata.

Pensou no que poderia ter ocorrido para isso.

Os dois, mesmo estando "se pegando não-publicamente" não tinham um contato real de que namorados escondidos tinham.

Mesmo quando ficava em um ambiente sozinho com Astória a mesma não demonstrava convite nenhum para ele se aproximar ou manifestava desejo algum para se pegarem loucamente (só o fizera quando estava sobre o efeito da poção).

A única hora que estavam livre para terem alguns amassos loucos e quentes era quando fazia a monitoria.

Estavam caminhando em uma direção muito conhecida por ele. Era a elevação cuja tinha uma grande árvore enraizada que ficava de frente e á alguns metros do Lago Negro.

O chão coberto de uma grama verde e aparada estava forrado com uma toalha xadrez. Do lado do pano havia uma cesta que parecia de piquenique.

Ele parou de repente.

Aquilo com certeza não estava lá. Tinha sido preparado.

Ela o olhou com o cenho franzido já que havia interrompido seus passos.

Draco soltou suas mãos e cruzou os braços em um pose imperial de um sangue-puro sério e exigente.

— Tudo bem — falou lentamente. — Quem é você e o que fez com Astória Greengrass?

A rebatedora revirou os olhos, pensando que ele iria falar uma coisa séria.

O arrastou novamente pela gravata verde e prata até a toalha sobre a grama.

Se sentou sobre o pano e o puxou para baixo para que ele fizesse o mesmo. Draco continuava com a face grave querendo uma verdadeira resposta para sua pergunta.

A sonserina ergueu os braços e fez Malfoy reconstar as costas no tronco da árvore e entrelaçou seus dedos com os dele mais uma vez, encostando a cabeça em seu peito.

O apanhador podia sentir os cabelos negros e macios roçarem em sua camisa. Sentiu vontade de acariciá-los, mas se controlou.

— Estou falando sério, Greengrass — disse em tom severo. — Porque você está...?

Ela o interrompe se mexendo e sentando sobre seu colo.

O sonserino paralisou na hora.

As pernas da garota estava de cada lado do seu quadril igual da outra vez quando a puxou sobre si no sofá da Sala Comunal das Serpentes.

Os lábios dela vagaram sobre o pescoço dele, o mordiscando e beijando, e subiram para a clavícula do apanhador.

— Astória — citou como uma súplica quando a mesma achegou até sua boca.

Ela o beijou profundamente.

Draco gemeu e a pegou pela nuca, retribuindo de uma maneira mais do que infinita.

Passou a mão pelo longo e repicado cabelo negro e tocou com a outra as costas da garota, a apertando contra o próprio corpo.

Alguns minutos se passam com os dois se saboreando naquele gesto quente até Astória sair de seu colo sem descolar seus lábios.

Ele solta um muxuxo infeliz ainda a beijando, mas logo se esquece da façanha pois ela o recompensou aprofundando mais a língua em sua boca, o fazendo estremecer com aquilo.

O puxa pelos ombros, o fazendo se inclinar em direção a ela e encostar seus corpos.

O beijo ainda acontecia, mesmo que já começassem a ficar sem ar. Draco se curva mais pra ela até Astória perder o equilíbrio e cair de costas no chão.

Ele sorri com seu objetivo já alcançado e abandona a boca dela, vagando os lábios para o pescoço macio da sonserina, deitado com seu corpo completamente por sobre o dela.

Ela ri entendendo a façanha.

— E o sr. Sorrateiro Malfoy ataca novamente — diz citando como o chamou da vez que estavam se pegando na varanda pertencente a Abraxas na Mansão de sua família.

O apanhador continua a vagar pela pele macia até chegar novamente aos lábios.

Os pressiona suavemente contra os dela, mas não aprofunda o ato.

Astória ruge um palavrão.

Odiava quando ele fazia isso.

Agarrou-o pela nuca e passou seus dedos suavemente por entre os cabelos loiros.

Ficou contemplando aquela cor dos fios e não a achou propriamente feia (tudo em Draco era lindo), mas somente clara e... loira demais.

Passa um dedo pelas feições do rosto do apanhador. A face dele era completamente perfeita junto com a pele. As sobrancelhas e o cabelo davam um efeito belo e as íris cinzentas e tempestuosas só confirmavam a frase anterior.

Por tempo demais, o encara. Ele só permanecia hipnotizado por aquelas esmeraldas verdes e o calor de seus corpos colados.

Saiu de seu transe quando a viu passar a língua pelos lábios secos.

Não pode deixar de pensar que aquela língua deveria estar dentro da boca dele.

A beijou mais uma vez, desta vez com mais fome e possessividade do que o ato anterior. Astória respondeu na mesma medida e gemendo em resposta da sensação insaciável que pareciam sentir e compartilhar um pelo outro.

Draco passou uma das mãos para debaixo da camisa dela e acariciou a barriga plana e macia com leveza. Isso a fez se contorcer levemente.

Descolou seus lábios por um breve instante até ela o puxar novamente para outro beijo quente.

Vagou sua língua pela deliciosa boca do sonserino, o levando a fazer o mesmo.

Os dois gemem audívelmente.

Draco continua a beijando e sua mão boba vai vagando pela coxa macia de Astória beliscando suavemente e subindo seus dedos mais para cima.

Ela o arranha pressionando com força as unhas sobre a pele de suas costas.

Malfoy gemeu levemente de dor e abaixou sua mão.

A garota sorriu por entre o beijo ao ouvir murmurar um palavrão.

Eles param para respirar e Astória resmunga sobre ele estar pesado demais para ela e logo ele teve que se sentar.

Mas a Greengrass aproveitou seu teatro que fizera para o empurrar com força e se deitar sobre ele.

O apanhador riu por ter acreditado na mentira dela.

Passou as mãos pelas costas curvadas e elegantes enquanto a sonserina mordia seu pescoço de forma provocativa.

Não comenta nada, mas percebera que Astória era uma ótima atriz.

Sempre fingira absurdamente bem e todas as vezes que o fez, Draco só foi descobrir porque ela mesma o revelara.

Como na vez em que ele beijou a Valenti. Quase morreu pensando que a tinha magoado sendo que ela ria internamente por estar acreditando.

E agora ela falando que estava pesado demais sendo que pretendia o atacar.

Se perguntava quantas vezes ela já fingira algo e ele não soube identificar a farsa. O quanto já sentiu ou sente uma dor e ninguém conseguia identificá-la para a amparar.

Perde-se em seus pensamentos quando a portadora de uma aura artística começa a beijá-lo.

Draco se empenha no gesto e tudo o que Astória fez foi suspirar, retribuir na mesma medida e...

Rir?

Porque diabos ela estava gargalhando?

A Greengrass tinha interrompido o beijo (o que o deixara muito irritado) e seus lábios junto com sua garganta tremiam por tentar (fracassadamente) controlar a risada que queria sair de sua boca.

O cenho dele franze, começando a ficar zangado.

A empurra nada delicadamente e se levanta para ir embora devido estar sendo motivo de chacota.

Ele dá o primeiro passo quando uma mão o agarrou pela perna.

Agora, ela que estava furiosa.

— O que pensa que está fazendo, Malfoy? — questionou com o tom tão mortal que não combinava em nada com o humor que a rebatedora aparentava segundos antes.

As esmeraldas verdes queriam uma resposta convincente por tal ato e ameaçavam estuporá-lo se a desculpa não fosse o suficiente para convencê-la.

Draco também notara o comportamento extremamente bipolar da Greengrass.

— Indo embora por estar rindo à minhas custas — rebateu com a voz irritada e furiosa.

Astória estreita os olhos verdes para decidir se ele estava ou não mentindo.

Opta por acreditar.

— Não estou rindo de você — esclareceu ainda em tom duro e seco.

Ele abriu um sorriso sarcástico.

— Não? — questionou. — Então de quem? — olha para os lados. — Não vejo mais ninguém aqui — comentou irônico e escarnecedor.

Ela rosnou, verdadeiramente, rosnou para ele.

— Não estou rindo de você, Malfoy — repetiu. — Estou... — os lábios maravilhosos tremem mais uma vez. Ela respira fundo para tentar se controlar. — Estou rindo de...

Ela gargalha.

Draco não consegue ficar bravo com aquela risada. Era tão contagiante que sua boca também tremia, mas tentava afastar o humor que preenchia o seu peito.

O som que a Greengrass fazia não era escarnecedor, mas divertido para si mesma.

Ele se aproxima e se senta de frente para a garota que ainda ria. A enlaça pela cintura e cheira aqueles cabelos absurdamente perfumados e tão escuros quanto trevas.

Ela nem ligava para os carinhos pois gargalhava incontroladamente.

O sonserino não consegue não achar aquilo cômico e soltou um leve risinho contra o pescoço dela e beijou suavemente o local.

A garganta da rebatedora tremia com ela tentando controlar o que não conseguia.

— Do que está rindo? — Draco perguntou mordendo-lhe o lóbulo de sua orelha e a apertando mais em seus braços.

Ela se aconchega mais no abraço tentando, desta vez com sucesso, parar com as gargalhdas. A respiração dela estava pesada (o que Draco achou incrivelmente sensual) e sua barriga doendo.

Ela o beija suavemente.

Draco aproveita o ato até ela o afastar um pouco com os olhos esmeraldas tão perigosas quando a espécie rara e mortal de rosas azuis que sua mãe tinha em seu variado jardim na Mansão de sua família.

— Se me der as costas assim mais uma vez, Malfoy — ela ameaça derramando tanto veneno quanto o possível em suas palavras —, juro que se arrependerá de ter me conhecido...

A bipolaridade da garota se manifesta, mas ele não se afeta, somente despacha a cara assustadora e mortífera de Astória com um beijo. O que funciona já que ela se empenha totalmente para corresponder o gesto.

— Jamais, Asty — murmura para logo colar seus lábios novamente.

Ela o agarra pelo pescoço e o puxa para baixo, deixando Malfoy por cima dela enquanto a beijava loucamente.

Respiram ofegantes quando terminam e Draco, como de costume, começa a explorar a pele macia da Greengrass distribuindo beijos e mordidas naquele branco leite maravilhoso.

Ela sorri e ri levemente, mas não era porque sentia cócegas.

— Do que está rindo? — perguntou mais uma vez com a voz abafada por estar com os lábios contra o ombro esquerdo dela.

— Zabine — respondeu ainda sorrindo largamente. — Sabe porque ele chegou todo bravo e furioso no último treino?

— Humm? — murmura ocupado demais em formar uma resposta coerente por estar concentrado naquele queixo irresistível que adorava mordiscar.

Astória enrola os braços ao redor do pescoço do apanhador.

— Hébio quebrou a varinha de meu primo e o fez cair da Sala Comunal da Corvinal.

Draco parou imediatamente com as carícias enquanto Astória mordia o lábio inferior para não cair em outro ataque de riso.

— Eu daria a posse da minha Mansão para vê-lo gritar como uma garotinha — continuou e rompeu em uma gargalhada.

Malfoy não estava sorrindo e também não achando aquilo nem um pouco engraçado.

— Como...?

— Blásio foi o suficientemente burro para confrontar Dois de frente sendo que nem páriu é para beijar os pés de Hébio — o agarrou pelo colarinho e roçou seus lábios levemente contra os deles. — No final, a varinha de meu primo foi quebrada, o orgulho dele ferido e a honra despedaçada — ri. — E ainda só sobreviveu porque o time dos leais estava treinando no campo e viram a queda — os olhos estavam brilhando e reluzentes como nunca antes por causa daquele bom humor. — Foi salvo por lufanos — destaca não deixando de soltar um risinho e balançar a cabeça em um gesto negativo pela situação hilária. — Acho que isso é mais do que a dignidade de Blásio pode aguentar...

Draco ainda estava parado e estático.

Então era por isso que Blásio estava tão furioso e carrasco no treino, além de ter ficado o dia todo emburrado por algo que não quis revelar.

Se incomodou por ainda ouvir a risada de Astória soar.

— Isso não é engraçado, Greengrass — ralhou irritado.

Ela parou de rir no mesmo instante, mas mesmo assim o sorriso era brincalhão em seus lábios.

Revirou os olhos verdes.

— Sei que são amigos, mas não quer dizer que não posso me divertir às custas de meu primo assim como ele...

Astória para de sorrir pela primeira vez desde que lhe contou o ocorrido.

Os olhos se tornam dolorosamente sofridos e tristes.

Draco sabia que ela estava recordando das palavras que Zabine dissera na Floresta Proibida.

Mas logo o brilho de mágoa desaparece como se nunca tivesse existido.

Ela apertou mais os braços em volta do pescoço dele.

— Hébio lhe deu uma lição merecida — falou no mesmo tom que usava antes de relembrar aquele momento dolorido. Lhe deu um selinho. — Dois ainda quebrou a varinha de Blásio que teve que encomendar uma nova... — finalizou suspirando de modo feliz.

O cenho de Draco franziu por ter se lembrado de um assunto que gostaria de se informar.

— Se você despreza sangues-puros não deveria odiar Brounckdorf? — tentou questionar num tom indiferente e menos ressentido possível por ela ter afirmado que era uma exceção sendo que não desprezava o corvino, mas não conseguiu bancar o desinteressado.

Ela tentou beijá-lo para o distrair, mas Draco não permitiu. Seus olhos cinzas estavam nublados e sérios como nunca antes.

— Hébio é diferente...

— Diferente como? — questionou espremendo os olhos em desconfiamento.

— Ele beija bem.

Por um momento pensou em se tratar de uma brincadeira de muito mal gosto, mas a expressão de Astória não demonstrava ser isso.

Ela revirou os olhos, pela careta de ciúmes que ele expressou.

— É a verdade — afirmou. — Não a posso negar.

Ele tentou ignorar a afirmação.

— Assim como você disse que eu era diferente? — menosprezou e se amaldiçoou por ter usado aquele tom desprezível e autopiedoso.

Ela suspirou.

— Não coloque palavras em minha boca, Malfoy — o alertou de modo perigoso. — Nunca disse que você era diferente, mas sim que é uma exceção.

Ele soltou uma risada escarnecente.

— E, com certeza, as duas coisas não são nem um pouco iguais — sarcastizou.

— Ainda bem que estamos de acordo — rebateu ignorando a figura de linguagem que ele impôs na frase.

Draco se irritou profundamente.

— Então me explique, Greengrass — falou impaciente.

Os olhos tão verdes, perigosos e ameaçadores de Astória se desviaram dos seus.

— Ele é como Skay — exemplificou. — Sabe que odeio loiros e...

Ele fez uma careta. O que ela tinha contra pessoas com aquela cor de cabelo?

A rebatedora meio que riu por Malfoy ficar emburrado.

O beijou de leve para a careta se dissolver. O ato funcionou na hora.

— E mesmo assim — continuou depois de descolar seus lábios —, eu tive uma queda por ele quando eu era pequena... — enrolou os braços mais firmemente em volta do pescoço do sonserino. — Skay foi diferente por ter terminado com Daphne para ficar com uma lufana — ela se perde nas lembranças. — E você sabe como minha irmã é... — suspirou. — Odiavelmente perfeita em todos os sentidos e Skay fez algo que nenhum outro fazeria a dispensando. Hébio fez a mesma coisa: realizou algo que ninguém executaria...

Ele ainda não estava totalmente convencido.

— Me explique melhor.

— Conheço Dois há muitos anos já que nossas famílias são amigas. Ele era de Durmstrang e se transferiu para Hogwarts quando eu estava no quinto ano...

Draco se perguntou de porque não se lembrava da seleção do corvino

A Greengrass nato parava de  sorrir.

— Um fato curioso foi que o Chapéu Seletor demorou quarenta minutos para decidir se o colocava na Sonserina ou na Corvinal. Hébio não ajudou o Chapéu, somente ficou indiferente com um sorrisinho sarcástico olhando de uma Casa para outra enquanto o Chapéu Seletor gritava para ele decidir ou opinar para onde queria ir — mordeu o lábio inferior. — Ambição e inteligência estavam igualadas, equivalentes na mesma medida... Então a escolha foi pura sorte — respirou fundo — Na... Na época que começamos a ficar... — ofegou como se estivesse sem ar. — Foi a três anos...

Ele entendeu na hora.

Aquilo fora antes do ocorrido que tivera no St. Mugnus e a mudado por completo.

Ele começou a falar que não precisava mais se explicar, mas ela o cortou.

— Naquela época em não odiava sangues-puros — a voz era baixa, quase como uma sussurro. — Não desprezava essa raça maldita... — bufou com desprezo como se abominasse seu modo antigo de pensar. — Até gostava de ser uma.

Soltou a última frase com um ódio profunda de si mesma.

— E mesmo depois de eu começar a entender do quê sociedade pura é capaz, não consegui odiá-lo... — suspirou pesadamente. — Dois era totalmente diferente dos outros. É frio e superior como ninguém. E não tem motivos para esconder debaixo dos panos suas atitudes ou disfarçar o desprezo que sente por determinadas pessoas... — olhou para o horizonte como se estivesse emocionada. — Ele nunca mente.

Draco se espantou.

Será que existia uma pessoa que jamais contasse uma inverdade? Nem Astória parecia ser capaz disso, pois sabia que ela escondia muitos segredos.

— Não tem razão para esconder sua opinião e nem não revelar o que pretende se assim bem entender — continuou. Mas logo cansou de falar sobre o corvino. O beijou de leve. — Logo descobrirá do que eu estou falando já que o apresentei e...

O sorriso de Draco cresce totalmente.

— Me apresentou? — indagou de modo mais do que divertido.

— Apresentei a todo o time — se corrigiu com a voz começando a ficar irritada.

O sonserino ainda tinha o olhar malicioso.

— Pensando bem, Greengrass — ele provocou. — Tenho impressão de que Brounckdorf entendeu muito bem a nossa relação... Parece que até você queria que nos conhecêssemos.

A garota o empurra e se senta sobre a toalha estendida no chão, visivelmente incomodada com aquilo.

— E se eu quisesse? — resmungou cruzandos os braços ainda fazendo uma feia careta e não o encarando nos olhos. — Qual seria o problema?

O sorriso de Draco morreu.

Astória levara mesmo a brincadeira a sério e o tom dela era como se...

Merlin. Ela realmente tinha desejado apresentar ele à Hébio.

Agora se lembrava do "Entendo" que o corvino soltara.

Mas o que não tinha explicação era a Greengrass tomar uma atitude dessas sendo que somente "se pegavam não-publicamente".

Ela era realmente muito confusa.

Draco a puxou pelo braço e a beijou.

Talvez com o tempo e com uma gigante paciência pudesse acabar com aquela dúvida que pesava sobre Astória.

Ela o abraça com força enquanto sentia sua boca sendo explorada com intimidade e conhecimento que ele tanto tinha.

A puxou para mais perto quando a sonserina começou a corresponder o beijo de forma lenta, mas devorativa.

Alguns minutos se passam e eles se afastam para recuperar o ar.

Era um ciclo. Ora se beijavam demoradamente, ora paravam para depois iniciar mais um gesto muito melhor que o anterior.

Nesse meio tempo, ficavam se olhando sem dizer absolutamente nada.

Draco a tocava com desvelo enquanto recuperavam o fôlego, passando sua mão pelo rosto de Astória, deslizando seus dedos pela seda macia do pescoço dela e beliscando suavemente as costas elegantes da sonserina.

A garota se arrepiava com os toques inocentes que eram sempre feitos com um carinho absurdo e compensava o abraçando mais forte.

Chega um momento em que a distância quase inexistente entre os dois não é suficiente, fazendo Draco a puxar para seu colo.

A sonserina o beija mais uma vez.

O apanhador se empenha em enlouquecê-la e tem êxito em sua missão.

Vaga os lábios pelo delicioso pescoço de Astória enquanto ela procurava novamente sua boca e se deliciava com ela.

O garoto geme.

A Greengrass cola mais seus corpos enquanto explorava de forma vívida a boca dele.

Draco revida o ato profundo.

Não sabia o porquê da Greengrass estar agindo assim, mas tinha consciência que não era o estado normal dela.

Separam seus lábios para recuperar o ar.

Asty estava mais carinhosa.

A Greengrass o olha de um modo diferente. Parecia uma mistura de gratidão e respeito com uma ponta de suavidade.

Ela toca em seu rosto de forma terna e beija sua bochecha. A garota continua pousando seus lábios sobre o rosto de Malfoy e depois descendo pelo pescoço do mesmo.

Não eram beijos quentes nem provocadores, mas tão prazerosos quanto. Tinha uma característica única de o fazer se sentir bem.

Ele a puxa para sua boca e a beija profundamente tentando descobrir a resposta encoberta do motivo de tudo aquilo.

Mas ela continuou tão enigmática como antes.

A puxou mais a abraçando com mais carinho e a ajeitando melhor em seu colo.

Mas fora ele que delirou com aquele beijo insanamente lento que davam.

Astória beijava tão bem quanto ele próprio. Não era só movimentos desajeitados ou desesperados de línguas, mas algo profissional e muito bem treinado.

Além, claro, do vasto conhecimento que tinham da boca um do outro que permitiam serem melhor do que costumavam ser.

Terminam o ato ofegante, mas Astória não desiste em continuar beijando seu rosto da mesma forma que antes, descendo seus lábios pelo pescoço do apanhador, algumas vezes o mordiscando de leve.

Draco fecha os olhos e se deixa levar pelos ternos carinhos que recebia com tanta devoção.

Acaricia as costas curvadas e elegantes enquanto ela se ocupava em o tocar de forma meiga e branda em seus ombros e peito, os massageando com suavidade e desvelo.

Ele consegue abrir um sorriso feliz e sonhador, ainda de olhos fechados.

— Adoro quando você faz isso... — murmurou apreciando em muito os toques.

Ela mordeu com sensualidade o lóbulo de sua orelha.

— Isso? — questionou apertando com mais força os ombros do apanhador.

Em resposta, soltou uma exclamação de prazer.

— Está tenso... — ela deduziu ao sentir suspirar de alívio.

— Zabine pegou pesado no último treino — explicou o motivo de estar assim.

Astória se mexeu em seu colo, tentado ficar com seus corpos mais colados do que já estavam.

— Mas Blásio teve motivos... — comentou.

Draco riu de leve.

Astória encosta sua testa na dele e o olha com toda atenção do mundo.

Draco se sentiu feliz como nunca antes por ser alvo de todo o foco que ela tinha.

A beijou de maneira lenta e curta.

Astória sorriu por entre seus lábios e retribuiu ao máximo o ato que não durou muito tempo.

Os dois estavam adorando aquela tarde.

A mão dele se ergue para roçar na bochecha esquerda da garota.

— Adoro sua pele...

Ela sorri com presunção.

Draco continou sério e fixado nas esmeraldas verdes.

— Adoro seus olhos, sua boca... Adoro seu cabelo — cheira os fios absurdamente cheirosos e aproveita para passar a ponta de seu nariz no pescoço da rebatedora. — Sua voz, seu beijo... — navega os lábios pelos ombros da garota que agarra seus cabelos loiros com força. — Completamente tudo em você, Astória...

Ela ri quando o sonserino começa a morder seu pescoço e o explorar.

— Tudo? — questionou incrédula.

Ele teve que rir também.

— Quase tudo — se corrigiu ainda concentrado no pescoço dela. — Metade do tempo me deixa completamente louco...

— Metade do tempo? — questionou no mesmo tom de antes e sem fé alguma imposta na voz.

— Na maior parte dele — confessa erguendo a cabeça para olhá-la nos olhos. — Me deixa tão insano quando qualquer droga e confuso como qualquer cego em uma batalha de feitiços — exemplificou. — Mas, devido minha infinita misericórdia, a perdoou por ser assim...

Ela mordeu o lábio inferior para não rir.

— Me perdoou? — repetiu tentando se manter séria diante daquilo.

— Sim — afirmou abrindo seu sorriso mais malicioso. — Mas ainda tem uma penitência...

Os olhos esmeraldas brilharam e seus lábios se esticaram em um sorriso perverso.

— E qual seria essa "penitência"? — indagou láscivamente.

O garoto aproximou seus lábios.

— Sabe muito bem qual é, Greengrass — sussurrou para logo capturar aquela boca deliciosa.

Os lábios dos dois se mexem não com a calma que portavam segundos antes, mas com uma fome obsessiva que ambos sentiam.

Exploram a boca um do outro com uma necessidade insaciável.

Astória gemeu quando a língua dele se aprofundou ao encontro com a dela.

Draco passou uma das mãos por dentro da camisa da garota e a sentiu se arrepiar quando a tocou nas costas.

Ela revidou o beijando mais profundamente e o fazendo ofegar com a maneira lenta que agora controlava o gesto.

Apertou os ombros agora não tão tensos e, como reação, sentiu ele a apertar mais em seu colo.

Astória conseguiu sorrir em meio ao beijo devorador.

Draco a explora mais até a Greengrass revirar os olhos por baixo das pálpebras fechadas e gemer de prazer pelo ato delicioso.

Agora ele que sorriu.

Os dois se beijam com uma necessidade conhecida por ambos e um desejo inexplicável.

Pareciam que nunca mais queriam afastar suas bocas e pararem de se tocar devido a urgência que...

Ela o empurra.

— Estou com fome — decreta.

Draco franziu o cenho por um momento.

Tenta analisar o que tinha acontecido. Estava a segundos a beijando loucamente quando...

Ela faz menção de sair de seu colo, mas ele desperta imediatamente e a segura pelas coxas.

— O que pensa que está fazendo? — questionou de modo duro.

Ela revirou os olhos.

— Vou comer, Malfoy — repondeu como se fosse óbvio. — É isso o que as pessoas fazem quando estão com fome...

A condescendência não foi muito bem aceita por ele.

Ficou durante um minuto inteiro parado pensando no que deveria fazer quando, num impeto de convicção decretou:

— Não.

Ela arqueiou uma sobrancelha negra com arrogância.

— Não estou pedindo sua permissão, Malfoy — rebateu tentando se afastar, mas ele a rodeou mais com seus braços.

— E mesmo se pedisse eu não a daria — retrucou voltando ao pescoço da sonserina.

Ela tenta afastá-lo mas ele era forte demais.

Por fim, consegue depois de muito esforço.

Astória, sentada sobre a toalha de mesa, abre a cesta de piquenique e vê o que lá se encontrava.

Draco não deixava de a provocar distribuindo beijos por toda a pele da sonserina, que ria com aquilo.

E não pode deixar de notar que ela não o afastou como faria se estivesse normal (e ele já chegara na conclusão que Astória não estava).

A Greengrass coloca alguns pratos de aperitivos sobre o tecido.

Pães, bolos, canepés, croissants e outras comidas estavam em destaque pela bela aparência que eram vistos além do cheiro maravilhoso que impregnava suas narinas.

Ele continou a mordiscar os ombros da sonserina, não dando atenção alguma aos alimentos bem preparados.

Astória sorri pegando uma garrafa de vinho.

— Vá comer, Malfoy — falou abrindo a tampa e o fazendo de forma desastrada, derramando um pouco do líquido por sentir ele dar um chupão enlouquecedor em seu pescoço.

— Já estou o fazendo — respondeu ainda com os lábios contra a pele dela.

A Greengrass riu.

O som foi música para os ouvidos do apanhador.

Ela serviu duas taças de vinho, mas Malfoy sequer encostou na dele, somente roubou um beijo delicioso de surpresa.

Viaja naquela boca até Astória o afastar com delicadeza.

Mas não desiste e continua a fazer os carinhos que fazia antes.

A garota não se importou, só pegou um pedaço de queixo que estava cortado em cubos e colocou um na boca.

Gemeu de prazer quando mastigou.

— Está bom? — Malfoy questionou.

Ela solta outra exclamação de deleite.

— Maravilhoso — o corrigiu.

A garota pegou a taça e tomou um gole do vinho que constratou bem com o gosto do laticínio.

Draco resolveu experimentar.

A beijou para saborear o gosto incrível do queijo em contraste com o vinho de boa qualidade e pode perceber que eram muito gostosos mas nem se comparavam com o gosto misterioso da sonserina.

Astória gemeu contra seus lábios e desta vez não o afastou, somente agarrrou aqueles fios loiros com força enquanto retribuía o ato.

Ele se afasta para recuperarem suas respirações.

— Holandês? — perguntou reconhecendo o sabor do queijo na boca dela.

A rebatedora assentiu.

— Encomendei direto da Holanda para hoje — revelou enrolando seus braços ao redor do pescoço de Draco.

Outra coisa que uma Astória normal não faria.

Um queijo importado direto para Hogwarts? Ela devia ter muitos contatos no exterior e na escola que só era permitida a correspondência de familiares.

O que será que havia acontecido com a Greengrass para agir assim?

O beija novamente tirando-lhe de seus pensamentos que tentavam formar uma resposta para aquilo.

— O vinho é de uma safra rara de cento e cinqüenta anos atrás — informou colando seus lábios de forma breve mais uma vez.

Draco tirou uma mecha dos olhos verdes de Astória e sorriu quando ela voltou a comer.

Ele acariciava os fios negros da garota e tocava ternamente no rosto dela.

Não estava com fome e nem sequer tocara na bebida alcoólica. Queria ficar são enquanto estivesse com ela para que nenhum momento como aquele fosse esquecido ou apagado sem querer de sua memória.

Ela lhe ofereceu um cubo de queijo, mas negou com a cabeça.

A garota bebeu um longo gole do vinho e estalou os lábios perfeitos que deveriam estar colados com os dele.

Astória deu de ombros e pegou o mesmo cubo que lhe oferecera e prendeu entre os dentes enquanto se ocupava em achar outra coisa na cesta.

Ele sorriu com malícia e abaixou o rosto para morder parte do alimento que ela fixava entre os dentes.

A Greengrass soltou um "Ei!" profundamente revoltado.

Ela mastigou o pedaço que lhe foi deixado antes de falar:

— Se quer comida, pegue a sua, Malfoy — ralhou mortalmente.

O sonserino sorriu e a beijou levemente nos lábios.

— Tudo que passa por você é mais gostoso — murmurou antes de a beijar novamente.

Astória se perde naqueles lábios saborosos e faz um movimento com a mão, utilizando suas qualidades de avaradora, fazendo todos os pratos de comida sumirem.

Draco continou a beijando até se inclinar para frente, fazendo Astória cair para trás.

As costas dela estavam deitadas sobre (já que tinham ultrapassado o limite da toalha) a grama verde-vivo que parecia opaca comparada aquelas esmeraldas.

A cheirou passando seu nariz por aquele pescoço incrível e depositou um suave beijo no local.

Achegou seus lábios a boca da sonserina e, antes de a beijar, sentiu o cheiro misterioso dos cabelos negros misturados com o ar refrescante do jardim.

Colou suas bocas para se fazer real o sonho em que se encontravam.

Astória suspirou.

O beijo foi acontecendo e enlouquecendo a ambos. Logo a mão de Draco já estava pousada na coxa dela e a outra navegava pela cintura da Greengrass.

Ele gemeu com os toques quentes que a garota fazia em seu abdômen.

O beijo se tornou mais voraz até nenhum deles ter mais ar em seus pulmões e terem que interromper o gesto que estava caminhando para futuros desastres.

Draco se levantou de cima dela e a ajudou a se sentar novamente.

Os dois sorriram de forma travessa um para o outro.

O apanhador a beijou brevemente e deitou com a cabeça sobre o colo de Astória que começou a acariciar de forma terna seus cabelos loiros.

Ela riu lembrando de alguma coisa.

— Foi um tirano com Skay — comentou relembrando o fato de o artilheiro ter sido pego na mesma posição que estava Malfoy agora e foi mandado fazer cinqüenta flexões.

— Não tenho culpa de que Petterson estivesse num lugar que somente me pertence.

Ela iria contradizê-lo, mas desiste e revira os olhos como se um dissesse "Tãããooo iludido...".

— Até se fosse Turner eu o trataria da mesma forma — finalizou.

A Greengrass riu com o pensamento.

— Isso seria cômico — confessou. — Você e Thomas brigando —olhou fundo nos olhos cinzentos do apanhador. — Tom é forte apesar de não praticar esportes. Aposto que perderia, Malfoy...

Ele fez uma cara de desafio.

— Não se esqueça que eu já o soquei uma vez... — relembrou.

A princípio ela fica com raiva por aquele ocorrido, mas depois o sentimento se esvai quando lembra do motivo pelos acontecimentos.

Turner o tinha chamado de assassino e num ímpeto de raiva, o punho do Ex-Comensal voara no rosto perfeito do monitor.

Por fim, a garota deu de ombros.

— Thomas mereceu — decretou.

Ele arqueiou uma sobrancelha loira, a olhando atentamente.

— Está me defendendo, Greengrass? — perguntou.

— Não — negou. — Só sendo justa.

O sonserino sorriu escarnecente.

— Mas não foi justa quando ficou do lado dele quando aquilo ocorreu.

Ela o fuzilou com as esmeraldas verdes, mas mesmo assim os carinhos que fazia nos fios do apanhador eram suaves e sem agressividade alguma.

— Claro que fui, Malfoy — retrucou. — Não notou que depois daquilo Thomas o deixou em paz?

Draco pisca, quase não acreditando.

Turner sempre tinha a mania irritante e idiota de dar um encontrão em seu ombro toda vez que passava perto dele e depois que levara aquele soco, misteriosamente, não o perturbou mais.

Se senta e a olha com espanto. Fora a Greengrass que mandou o amigo parar?

Ainda tinha a face surpreendida a olhando fixamente.

Astória desviou o olhar e cruzou os braços.

— Sempre ficarei ao lado de meus amigos — esclareceu incomodada com todo aquele assunto. — Mas não quer dizer que eu tenha que aceitar qualquer coisa que façam sem repreendê-los...

Foi aí que ele percebeu que precisava de uma resposta.

A puxou pelo braço, não o impedindo de colar seus corpos mais uma vez.

Tentou beijá-lo, mas Draco não permitiu. Só encostou sua testa na dela e olhou profundamente nos olhos verdes esmeraldas esperando uma resposta sincera da pergunta que iria fazer.

— Porque está agindo assim?

Ela desviou seu olhar do dele.

— Não sei do que está falando, Malfoy — mentiu.

Ele somente arqueiou uma sobrancelha loira. Para uma atriz tão boa, a Greengrass se tornava uma péssima mentirosa.

Tocou no queixo dela e moveu o rosto perfeito para frente para ela poder encarar o seu e ver que suas íris cinzentas estavam sérias e determinadas.

A surpreendeu quando a beijou.

O gesto foi delicado, bom e torturante. Com todas as qualidades para se tornar perfeito.

Foi um beijo longo e que Draco só abandonou para encará-la novamente nos olhos, esperando uma resposta.

Astória abriu a boca para falar, mas desistiu, suspirou e encostou seus lábios mais uma vez.

Foi como o anterior só que com uma intensidade mais profunda.

A língua dele vagou pela dela de forma prazeirosa, fazendo-a gemer e tentar retribuir na mesma medida.

Draco foi mais aprofundo na boca da sonserina a fazendo enlouquecer devido a forma que a beijava.

A garota agarrou mais firmemente sua nuca, puxando os cabelos loiros com força enquanto seus lábios duelavam pela liderança do beijo.

Draco nem sentiu a dor por seus fios agarrados e puxados com uma grande pressão pelos dedos da rebatedora, só estava empenhado e focado naquele gesto.

Se adorava o fato de a fazer delirar por entre seus lábios imaginava o quanto ia gostar de fazer o mesmo com outros métodos.

Astória consegue retribuir a altura.

Merlin.

Aquilo estava bom demais.

Acelera o ritmo do devastador beijo, agarrando pela cintura e a colando ao seu corpo.

Quando estavam quase morrendo sem ar, separam suas bocas com suas respirações mais ofegantes do que nunca.

O peito dela subia e descia junto com o dele. Suas testas estavam coladas e seus narizes encostados.

Ele não sabia como a sonserina viera parar mais uma vez em seu colo.

Merlin.

Como aquela garota lhe tirava a consciência sã que tinha e se orgulhava em portar.

Ainda estava sem ar, quando ela lhe respondeu:

— Benedict.

Draco se afastou como se o toque dela queimasse.

Astória franziu o cenho por um instante, mas logo soltou uma risada entendendo a situação.

Engatinhou até o garoto e se jogou por cima dele.

Draco quase caiu para trás, mas conseguiu se manter sentado com a Greengrass sobre si. A agarrou pela cintura para a afastar, mas Astória o beijou.

Ele se perdeu naqueles lábios macios e deliciosos junto com a boca quente e atordoante.

Ela parou de o beijar e o ouviu se autoamaldiçoar por ter correspondido.

— Saia, Greengrass — rugiu enquanto ela o jogou para trás, fazendo-o ficar deitado enquanto engatinhava por cima de seu corpo.

Ele tentou se levantar, mas a sonserina não permitiu.

O beijou brevemente mais uma vez.

— Benedict me contou sobre o que fez na Floresta Proibida.

Desta vez, Malfoy conseguiu a afastar, se levantar e ficar paralisado por um instante quando terminou de ouvir e entender a frase.

Astória se aproximou novamente dele e o abraçou.

Draco arregalou os olhos com o terno carinho que sentia ela lhe transmitir.

— Falou que pulou no mesmo momento em que eu caí e quase morreu tentado me salvar... — revelou encostando seu queixo no ombro dele. — O que foi uma grande besteira — acrescentou. — Mas que ficou totalmente desesperado em não me encontrar que até o chamou para ajudar... — respirou fundo quase como se não suportasse continuar. — Falou também que não teve forças para sair do lago e só o fez quando Skay e Jace o ampararam — beijou castamente a pele do pescoço do apanhador. — Tentou me acordar fazendo socorros médicos trouxas e obrigou Zabine a me beijar, o que confesso: seria melhor que eu tivesse morrido do que sentir aqueles lábios sobre os meus — fingiu um arrepio e Malfoy teve que rir, mas logo esse gesto de felicidade se esvai quando sente os ombros da garota cair de forma derrotada. — Só queria agradecer — sussurrou.

Ele passou a mão pelas costas da sonserina e a abraçou mais forte.

Ficam minutos naquele terno abraço, mas o sonserino não podia deixar de estar intrigado.

— Porque Sacage fez isso? — pergunta para si mesmo em voz alta.

— Disse que eu merecia saber a verdade — a Greengrass lhe respondeu. — Que, se não fosse por você, eu não estaria mais aqui já que não desistiu de me salvar mesmo quando todos já tinham o feito...

Ele se amaldiçoou internamente.

E esse tempo todo esteve tratando Benedict como um inimigo e rival do que um colega de time mesmo não tendo razão nenhuma para isso.

Aquilo doía.

Você pensar mal de alguém quando essa pessoa não fez nada para lhe prejudicar.

Era como levar uma facada no peito pela própria mão.

Se afastou da Greengrass como se não merecesse aquele contato.

Ela franziu o cenho.

— Tenho que ir — falou apressado a beijando. — Mas eu volto — a beijou mais profundamente desta vez saboreando aquele gosto misterioso da garota. — Por favor — implorou —, não saia daqui...

Se levantou e correu de volta para Hogwarts.

Astória não entendeu nada.

***

Ben estava andando tranquilamente depois de ter terminado uma transa louca nos corredores de Hogwarts.

Ele assobiava contente até ouvir alguém lhe chamar:

— SACAGE!

O sangue-puro se vira e vê Draco correndo até ele.

Ele estreita os olhos. Era mesmo Malfoy?

Pelo que sabia o apanhador da Sonserina o odiava pensando que era um traidor no meio dos demais. E isso se confirmara quando tentou puxar uma conversa e foi respondido por um bruto encontrão em seu ombro.

Massageou o lugar que não doía mais, relembrando da cena.

Draco parou ofegante a sua frente e pôs as mãos nos joelhos para recuperar o fôlego.

Pelo visto, havia corrido quase uma maratona. Passou dois minutos inteiros assim até se recompor.

Ergue a coluna e olhou fixamente para o artilheiro.

— Me desculpe.

A frase deixou Sacage em choque.

— Eu fui um idiota — o apanhador continuou. — Acreditei em Jake quando ele só queria criar uma intriga no meio de nós... Pensei que era um traidor, mas... Bem, eu fiz coisas terríveis — resumiu. — Só queria me desculpar por tudo.

Esperou uma resposta por meio do outro, mas como não a obteve, respirou profundamente mais uma vez e deu as costas à Ben, para retornar por onde viera.

Iria caminha um passo, ele  quando o chamou:

— Malfoy — falou e o loiro se virou. O Quase Loiro sorriu. — Está tudo bem.

Draco também sorriu quando ele lhe estendeu a mão e fizeram um firme aperto.

— Sem ressentimentos? — questionou.

— Sem ressentimentos — o outro afirmou.

Ficaram se olhando até o de olhos cinzas agradecer:

— Obrigado por contar a Greengrass sobre...

— Sem problemas — o interrompeu. — Acho que ela merecia saber para agradecê-lo, mas... Ela o fez?

— Disse que eu talvez não seja o idiota mais idiota do mundo por ter feito isso — inventou pois não queria revelar nada sobre o lance dos dois. — "Só talvez", ela ressaltou deixando bem claro.

Benedict deu de ombros.

— Pelo menos eu tentei — falou.

— Ainda vou conseguir dobrá-la... — afirmou.

Sacage riu e depois fez um aceno de mão descartado aquela frase como se fosse estúpida.

— Creio que será impossível — comentou. — Conheço alguns tipos parecidos com a Greengrass e já desistir de tentar...

Por um momento o cenho de Draco franziu, mas logo o sonserino desfez o gesto.

Sorriu.

— Acho que ainda vou conseguir — determinou colocando suas mãos no bolso, sentindo o relógio que a garota em questão lhe dera.

— Boa sorte — desejou.

— Obrigado, Sacage — agradeceu se virando para seguir seu caminho de volta aos jardins.

***

— Aonde foi? — ela questionou arrancando alguns tufos de grama. Nota que Astória estava diferente já que havia prendido os cabelos em um rabo de cavalo.

— Resolver alguns problemas — falou se sentando sobre a toalha estendida e beijando aquela pele macia como seda.

Ela suspirou.

— Vai ter monitoria hoje? — o apanhador perguntou.

— Não — falou soltando os fios negros como trevas, deixando-os cair em cascata.

Draco adorou vê-los se libertando do elástico e caindo pelas costas elegantes da sonserina.

— Eu, Alexis e Thomas planejamos algumas coisas juntos para fazermos — informou enquanto o garoto beijava cada dedo da mão dela com carinho. O olhou por soslaio. — Mas se quiser eu posso desmarcar...

Ele negou com a cabeça. Não gostava nem um pouco da ideia de Astória e Thomas juntos ou até menos de uma milha de distância, mas tinha que se conformar que os dois eram amigos e teriam que passar algum tempo na companhia do outro.

Não que não confiasse em Astória, ficava receoso por Turner, já que estava na cara que não apreciava o título de "melhor amigo", querendo aprofundar essa relação.

Ainda bem que havia Alexis.

Agradeceu a Merlin pela loira de Zabine.

— Não — respondeu com os lábios encostados sobre a bochecha macia onde distribuía beijos. — Não precisa. Está tudo bem.

Ela soltou um "Ah" com a face desanimada e talvez um pouco... decepcionada?

Draco não entendeu essa reação, mas não teve tempo de pensar no que poderia ser pois ela o puxou para um quente beijo.

Passaram a tarde toda ali até o sol se pôr e, se afirmassem que aquela não foi a melhor tarde de suas vidas, estariam, claramente, omitindo a verdade.



Notas Finais


E cês pensando que o Benedict era o vilão..... 😂😂😂😂

Esperavam por isso?? Não ou sim???

Acreditaram na inocência do Ben? 👀 Ainda crêem que ele não está de olho na nossa Greengrass preferida??? Hein, moças???

Que pegaços....... Deu até vontade.......

Sr. Sorrateiro Malfoy..... Qué um pá mim!! 😢😣😍👤✌

Sério... O que Astória tem contra loiros?? Meu Melin amado! É uma das especies mais lindas do mundo! (Perdendo apenas para os ruivos, pq ser ruivo é tipo "O TOP DOS TOPS"🔱). Só pode ser um fetiche....

Zabine se ferrou 😄😄

Me perdoem, leitores lufanos... Mexo muito com vcs pq no fundo eu tenho inveja pq as cores da Casa de vcs são as mais bonitas de Hogwarts.... 💛 (#PretoEAmareloAmoooo❤❤, mas sou Sonserina de paixão! 😉)

Esse Hébio vai dar o que falar.... 😒

Asty carinhosa #NuncaImaginei

Eu queria tanto essa penitência do Draco!!!! 😣😔🙊

Só tem pegação...  Cap chato.

Confessem, Malfoy realmente foi um carrasco com o nosso Skay..

Fofo os dois (Ben e Draco) fazendo as "pazes" 😶 .... Mas garanto: muita outras tretas vai rolar! 😈

Acham que nosso Drá-drá conseguirá domar essa fera de olhos esmeraldas??? 🐍

Piquenique ... 🍻🍷🍨🍴🍦🍰🍩🍔🍮

|||| Pedido: queria muito que lancem um Crucio digno da Bellatrix no carinha da minha internet, por favor e obrigado 😘

Te loves

💙💚💛❤


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