1. Spirit Fanfics >
  2. Garota Mimada (Hiatus) >
  3. Poemas

História Garota Mimada (Hiatus) - Poemas


Escrita por: mari_rafaela_2

Notas do Autor


Oiiii amores! Como vão vocês?
Eu acabei minha correria (Glória a Deus!) e peço desculpas novamente pela demora :/ Tive muitos problemas pessoais e no trabalho, mas posso dizer que agora está tudo bem.
E por isso vou ser fiel em minha palavra de postar com frequência.

Espero que gostem desse capítulo!♥
Não esqueça de comentar para me dar aquele incentivo...!
Beijos ^.^e fiquem com Deus!

Capítulo 12 - Poemas


Fanfic / Fanfiction Garota Mimada (Hiatus) - Poemas

— Então loira, o que vai ser? Trouxe a melhor vodka da Inglaterra.

— Não sei — Retruquei — Meu organismo está cansado de vodka.

Jake riu tombando a cabeça.

— Dá pra vocês andarem logo? — Crystal empurrou Jake, que lançou um olhar feroz em sua direção — Preciso começar a beber!

Apresentei minha casa à Jake, que ainda não a conhecia e Crystal fez as ordens no bar que ficava no canto da sala próximo à vitrola.

Nós costumávamos sair para beber todas as sextas-feiras, mas todos os barzinhos próximos de casa estavam lotados.

A verdade era que eu não queria beber. Eu conhecia minhas próprias limitações, e sabia que não estava psicologicamente bem para encher a cara naquele dia.

— Querida, seu apê é lindo, parabéns! — Jake espiou pela prateleira de livros de madeira com uma expressão encantada — Que cor é essa?

— Verde água — Respondi aérea. Meu pensamento estava muito longe. Na verdade estava no apartamento do lado.

Crystal gritou para que a acompanhássemos e Jake e eu trotamos até o bar.  

—O que vai querer, senhorita Gabi? — Crys fez um gesto engraçado com a mão apresentando o bar que eu já conhecia de cor.

Dei risada e brinquei pedindo um cosmopolitan, e Jake se ofereceu para preparar um.

Eu verificava meu celular a cada cinco minutos, ansiosa por alguma mensagem de David. Foi difícil passar o dia inteiro sem confronta-lo. Eu precisava de um motivo, precisava saber se havia uma razão para aquela rejeição.

Minhas frustrações femininas só aumentavam á medida que mais álcool entrava em meu organismo e meus dois melhores amigos davam sua opinião com base do que sabiam de suas relações desastrosas.

— Pra mim ele está comendo outra — Crys falou sem titubear. Enrubesci e tentei protestar, mas eu não tinha o que falar.

— Não fale assim — Jake interviu. — Todo mundo sabe que ele é louco pela Gabi.

— Todo mundo? — Perguntei irônica. — Sério mesmo?

— Ah, Gabi — Jake se posicionou em minha frente, dando as costas para Crys — Não tem que ficar se martirizando. Você sabe que ele gosta muito de você.

Bufei de raiva. Esvaziamos várias garrafas de bebida e meu pequeno bar estava declarando falência. Engatinhei até o armário, onde eu guardava uma bebida vagabunda que trouxe do Brasil, escondida atrás dos livros grossos da faculdade.

— Uau! Garota esperta! — Crystal aplaudiu e avançou para minha garrafinha.

— Espere-em — Enrolei a língua e rimos feito três idiotas — Temos que dividir!

Jake engatinhou no tapete e dividiu exatamente três medidas iguais. Levantamos os copos e brindamos.

— Á um salário maior na Waldorf! — Crys gritou.

— Á um ano sem mulheres complicadas! — Jake brindou.

— Á namorados que não fogem depois de um sexo oral maravilhoso! — Ergui o copo cantarolando e caímos na risada de novo.

Passamos o resto da noite sentados no tapete assistindo tevê. Me recusei a colocar no canal de romances antigos que Crystal chorou pedindo e deixei passando um documentário sobre animais selvagens.

Consegui cambalear até a cozinha e fiz pipoca no microondas, mas Jake e Crystal já tinham chamado um táxi e estavam de saída.

— Amiiiga... — Crys colocou a mão em meu ombro — Vê se resolve logo sua vida porque você é a única aqui que tem um namorado...

— Não queria admitir, mas essa aí tem razão — Jake falou — Não podemos ser os três amigos patéticos que não conseguem sair com ninguém...

Revirei os olhos e os empurrei para dentro do elevador.

— Se cuidem — Berrei.

Respirei fundo e segurei a vontade imensa que me deu de ir até o apartamento de David. Ele devia estar em casa àquela hora.

Voltei para o apartamento e bati a porta. Copos e garrafas de bebida estavam espalhados pelo tapete e pilhas de revistas de moda vagavam pelo chão. O volume da tevê parecia estar três vezes mais alto e minha cabeça começou a doer.

Chutei os copos e garrafas de minha frente e me joguei no sofá. No momento em que fiz aquilo, a campainha tocou.

—Se você for qualquer pessoa, dê o foora! — Gritei.

— Gabi? — A voz terna de David soou do outro lado da porta.

— Cai fora David! — Berrei.

Dez eternos segundos se passaram antes de a porta se abrir lentamente. David colocou a cara para dentro fazendo uma careta engraçada.

— Posso entrar? — Ele mordeu o lábio inferior e caminhou devagar até mim. Estava com o cabelo molhado e o cheiro de banho tomado me fez querer socá-lo bem forte — O que... Aconteceu aqui?

Acompanhei seu olhar para o tapete e as garrafas vazias espalhadas. Soltei um muxoxo e cruzei os braços.

— Eu bebi, seu idiota!

Ele franziu os olhos e parecia achar graça de alguma coisa.

— Isso eu percebi! — Ele falou com um sorriso presunçoso nos lábios.

— Não pense nem por um minuto — Solucei e ele se sentou ao meu lado, olhando para mim com aquela expressão fofa e curiosa ao mesmo tempo — Que eu enchi a cara por sua causa!

Ele levantou as mãos se rendendo e balançou a cabeça.

— Isso nem passou pela minha cabeça!

Estreitei os olhos e dei um tapa em seu ombro.

— Você se acha o bonzão não é? — Berrei — O deus do sexo! O... O...

De repente senti a bile subir. Meu estômago embrulhou e pela intensidade do enjôo eu sabia que não seguraria por muito tempo.

O rosto de David mudou de convencido para preocupado em um segundo.

— Amor, você está bem?

Não ia dar para segurar.

— Own... Você me chamou de amor...

E depois daquilo não pude mais segurar o vômito. Veio como uma avalanche. E para meu azar e vergonha, despejei tudo nos pés de David.

— Não... — Murmurei — Agora que... Você vai me achar ainda mais repugnante... — Choraminguei e David com uma velocidade admirável tirou os tênis e os arremessou para longe.

— Shhhh... Não fale isso ma vie ... Você não é repugnante e eu nunca acharia isso...

Funguei e grossas lágrimas tomaram meu rosto.

David me tomou no colo, e contra meus protestos me levou até o banheiro.

A tontura voltou, e ele me colocou no chão. Lentamente tirou minha blusa. Depois tirou com cuidado minha calça e jogou as peças no cesto de roupas. O observei enquanto ele ligava a torneira da banheira com a água mais quente possível. Despejou algumas gotas de essência de lavanda na água quando a banheira estava cheia e voltou para mim.

As lágrimas voltaram a cair quando ele murmurou algumas palavras em francês, algumas eu conhecia, outras eram desconhecidas, mas em seus lábios eram pronunciadas com amor e carinho.

— David... — Balbuciei, mas não sabia o que dizer.

Ele afastou o cabelo dos olhos, me oferecendo um sorriso torto.

Gemi de frustração quando ele me pegou no colo e me levou até a banheira. Sorri involuntariamente quando ele ruborizou ao tirar meu sutiã. Soltando uma lufada de ar ele tirou minha calcinha também.

A água estava quente e parecia um carinho em minha pele. Deixei meu corpo afundar quando David me colocou na banheira e estendi a mão para tocar seu rosto. Ele fechou os olhos enquanto meus dedos escorregavam por seu rosto e beijou a pontinha deles.

— Por que está fazendo isso se não gosta de mim? — Perguntei de modo infantil.

Ele sacudiu os ombros ao rir.

— Meus sentimentos por você estão mais fortes do que nunca. —Confessou baixinho.

Depois daquilo deixei a armadura cair. Deixei que ele cuidasse de mim. Fiquei em silêncio enquanto ele acariciava minha pele enquanto me banhava.

Depois ele fez conchinha com a mão para enxaguar e passou para meus cabelos. O cheiro doce de meu xampu preferido inundou o banheiro, e senti um toque gelado em meu couro cabeludo. O xampu escorreu por meu cabelo e logo David estava fazendo massagens circulares no couro, depois enxaguou sem pressa, depositando beijos tenros em minhas bochechas.

Remexi-me, nervosa, e suspirei quando ele se levantou e voltou com uma toalha nas mãos.

Deixei que ele envolvesse meu corpo na toalha macia e soltei um gritinho quando ele me pegou no colo novamente.

Deixamos o banheiro e ele me levou até o quarto, pegou um de meus roupões e me vestiu quando tirou a toalha de meu corpo.

— D...

Ele colocou um dedo em meus lábios e não me deixou falar.

— Fique quietinha mon petit.

Ele me fitou antes de parar em frente à penteadeira e colocou um de meus óleos debaixo do braço.

Permaneci sentada na cama, intrigada e ri quando ele despejou o óleo nas mãos, esfregou uma na outra e depois deslizou por minhas pernas.

Era estranho. Nunca ninguém havia cuidado assim de mim. Era maravilhoso. Assustador, mas maravilhoso.

Deixei escapar um suspiro relaxante quando ele massageou minhas panturrilhas e depois com cuidado colocou o frasco de óleo de volta no lugar.

— Obrigada — Falei rápido para ele não ter tempo de me interromper e resfoleguei quando ele beijou meu pescoço demoradamente.

— Fique aí, bebê.

Ele deu as costas e se apressou até a cozinha.

Relaxei na cama, sentindo o toque de suas mãos em mim como se ele ainda estivesse lá.

Minutos depois ele voltou com uma xícara de café nas mãos e me ofereceu, se sentando ao meu lado.

Beberiquei o café e me senti melhor. David estendeu a mão e eu entreguei a xícara vazia pra ele.

— Você vai ficar comigo? Aqui, agora?

Ele assentiu e eu o abracei, encostando o rosto em seu peito cheio de músculos.

— Está sem sono? — Ele perguntou minutos depois que mergulhamos em silêncio.

— Acho que sim... — Sussurrei. — Pode fazer uma coisa para mim?

Ergui a cabeça e encarei seu par de olhos amendoados. Ele beijou minha testa

— É claro. Qualquer coisa.

— Lê pra mim?

Ele sorriu de um jeito engraçado e assentiu com um gesto de cabeça.

Apontei para o criado mudo e ele pegou meu exemplar de Um porto seguro e tirou a fita de cetim que marcava a página que eu estava lendo.

— Nicholas Sparks — Sua voz soou engraçada e ele franziu o nariz. Dei um soco em seu braço— Ok, então vamos ler o que o senhor escreveu, Nicholas.

Me aconcheguei em seu peito, um de seus braços me envolveu, e o outro segurava o livro.

Fechei os olhos e senti a calmaria chegar. Meu coração vacilou por um momento, e achei que fosse chorar novamente. Mas havia algo diferente em mim. Eu estava feliz. Ele me fazia feliz.

Não quis chorar, pois meu coração estava aquecido, e completo.

Sua voz derretia em meus ouvidos, e em pouco tempo senti o sono chegar. Repousei em seus braços e adormeci.

Acordei várias vezes com medo de que aquilo tivesse sido um sonho, mas ele estava ali comigo, me abraçando. Encostei minha testa na sua e o beijei. Ele era lindo.

No dia seguinte, despertei com o cheiro de massa e algo assando no forno, e logo sentei na cama.

David não estava mais lá, mas notoriamente estava na cozinha. Ainda me sentia um pouco tonta, e sabia que aquele dia seria exclusivo da minha ressaca.

Me vesti, escolhendo um pijama listrado rosa e vesti meu robe de seda por cima. Algo me chamou a atenção quando passei os olhos pelo criado mudo. Em cima do livro, havia um bilhete com a letra caprichada de David.

Sorri ao ler o poema e custei a acreditar que tudo aquilo era realidade.

Por isso, preste atenção nos sinais, não deixe que as loucuras do dia a dia o deixem cego para a melhor coisa da vida: O amor.

Carlos Drummond de Andrade

 

Quando cheguei na cozinha, reconheci aquele cheiro.

— Você preparou o café pra mim? — Falei numa voz sonolenta.

David estava de costas, tirando biscoitos da forma e passando para uma travessa.

Ele se virou, dando um sorriso luminoso e eu corri para abraçá-lo. Ele abriu os braços e eu montei em seu colo, fazendo-o se desequilibrar.

— Oopa...! Parece que já está bem melhor, gata.

Depois de um beijo demorado e cheio de paixão, ele deu uma palmada em minha bunda.

— O que é?

Apontei para a travessa e ele deu de ombros, falando que se aventurou tentando preparar biscoitos. Dei pulinhos de empolgação e o ajudei a desenformar.

Em instantes estávamos devorando nosso café da manhã - biscoitos com gotas de chocolate, muffin e pão caseiro de aveia e banana, chocolate quente com canela e muito, muito café.

— Como conseguiu preparar tudo isso? — Perguntei mastigando o pão que estava delicioso.

Ele balançou a cabeça e deu de ombros.

— Não foi tudo mérito meu. — Confessou — A padaria do bairro faz entrega pra mim então decidi caprichar mais hoje.

— Estou desapontada — Brinquei.

Ele riu e aproveitou para me beijar. Rapidamente eu já estava empoleirada em seu colo, e ignorei quando ele gemeu ao me sentar.

E logo eu estava envolvida e aquecida com aqueles beijos. Ele me beijou por toda parte – olhos, testa, bochechas, cabelo, pescoço... mas voltava para meu lábios, onde explodia em beijos capazes de me tirar o fôlego, sufocantes, urgentes e carregados de paixão.

Aquilo era tudo o que uma garota poderia desejar.

— Eu amo você — Deixei escapar ofegante.

Ele enrolou uma mecha de meu cabelo no dedo indicador e deu um sorriso brincalhão.

— Diga uma coisa que eu não sei — Sua frase foi acompanhada de uma careta idiota.

Soquei seu peito.

— Você é um convencido! — Zombei.

Ele me agarrou e deu mordidinhas em meu pescoço.

— É... Mas você me ama mesmo assim.

— Acho que preciso de tratamento mental. — Retruquei.

— Sabe, Gabi. — Ele ficou sério e eu me ajeitei em seu colo. — Você foi a melhor coisa que me aconteceu.

Beijei a ponta do nariz da pessoa mais incrível desse mundo e ele afagou minhas costas.

— O que vai fazer hoje? — Automaticamente olhei para o relógio. Era sábado, e eu sabia que ele não tinha compromissos com o time.

— O que vai fazer hoje? — Ele repetiu minha pergunta, me cutucando na cintura.

Mordi o lábio e dei de ombros.

— Boa resposta! — Ele deu uma piscadela e cuidadosamente me tirou de seu colo e me colocou na cadeira.

— O que está planejando?

*

Como não conseguimos chegar a um impasse, decidimos escolher um filme aleatoriamente. Escolhemos A casa do lago, e eu fingi que nunca tinha assistido, só pra ver esse filme com David.

Compramos salgadinhos na rua e lambuzamos nossos dedos de gordura. David lambeu meus dedos e era para eu sentir qualquer coisa, menos desejo. Mas foi o que eu senti.

Logo que sentiu a tensão no ar, David voltou a se concentrar no filme. Engoli em seco e me aninhei em seu peito, ele estendeu os braços e me envolveu.

Tão perto eu logo senti as batidas do seu coração. Eu sabia, só pelas batidas estateladas, que ele também estava tenso.

Keanu Reeves correu e abraçou Sandra Bullock. David afrouxou seu abraço e depois me soltou. Fitei seus olhos e abri um sorriso enorme.

— Pelo visto você gostou do final...

— Surpreendente — Ele falou acariciando distraidamente meu joelho. Ele não percebia o quanto me atraía. O quanto cada toque despertava cada célula de meu corpo. — Mas acho que você já sabia o que iria acontecer, Gabi.

Levantei os ombros, fingindo-me de desentendida.

— Claro que não! — Menti. Ele me encarou por alguns segundos e eu revirei os olhos — Tá bom — Confessei — Eu só queria que você assistisse. E quer saber, eu adorei a sua reação.

— Que reação? — ele franziu a testa e passou a mão nos cachos que caiam da testa. Será que ele sabia que era um lindinho?

— Eu acho que vi uma lágrima no seu olho... — Zombei.

Ele começou a protestar, o que só me fez tirar mais sarro.

— Pare com isso. Eu não chorei. — Ele cruzou os braços, enfezado.

— Own... — Apertei seu queixo e beijei sua boca — Não tem problema confessar que chorou. O filme é realmente emocionante. E você é sensível...

Ele descruzou os braços e me agarrou.

— Eu vou te mostrar o sensível, garota...

Comecei a gargalhar quando ele me fez cócegas na barriga.

— Para! — Berrei — Me solta!

— Quem é sensível agora?

Consegui me soltar e corri, gritando:

— Você!

Ele correu atrás de mim, me alcançando quase numa passada.

— Assim não vale — Resmunguei — Você é atleta. Eu sou sedentária.

Ele riu e me apertou num abraço de urso, me levando de volta ao sofá.

Resfoleguei, e ele se sentou ao meu lado. Ficamos nos olhando por um bom tempo. Até que estávamos nos beijando de novo. Eu já estava sentada em seu colo, envolvi minhas pernas entre as suas, e ele gemeu quando segurou a base de minha coluna e me trouxe para mais perto.

— Por que você tem que ser tão tentadora assim? — ele falou entre um beijo ávido. — Seu gosto é viciante.

— Idem... — Murmurei beijando seu pescoço.

— Gabi... — E lá estava ele protestando de novo.

— Shhhh.... Fique calado — espalmei seu peito e deslizei a mão por sua barriga. — Esse dia tem que terminar perfeito...

Tirei sua camisa. Ele me devolveu o mesmo olhar ansioso que eu dirigia a ele.

Por um bom tempo ele segurou meu rosto e nossos olhos se fulguraram, trocando palavras ditas no silêncio.

Ele me pegou em seu colo, enquanto caminhava rapidamente até meu quarto.

As luzes se acenderam e eu suspirei me lembrando da noite anterior. Ele lendo pra mim, e todas as coisas maravilhosas que fez por mim.

— Você... — Ele grudou os lábios nos meus e nossa respiração se tornou carregada — É a garota... — suas mãos foram de encontro ao meu robe, que foi tirado com pressa — Mais teimosa... — ele enfiou a mão por debaixo da parte de cima de meu pijama, suas mãos quentes em minha pele deixavam um rastro gostoso. Até que ele o tirou, depositando beijos por meu pescoço, peito e braços — Que eu já conheci...

Sorri e deixei que ele tirasse a parte de baixo de meu pijama. Ele beijou minhas pernas, seu nariz deslizou por minha pele, até chegar em minha barriga, que foi beijada também.

Abri seu cinto e o ajudei a desabotoar sua calça. Abri o zíper da calça e a puxei junto de sua cueca boxer.

David beijou minhas bochechas que ardiam.

— Você está vermelha — Ele observou enquanto dava beijinhos em meu pescoço e mordiscava minha orelha.

— Eu sei ... — tentei não ficar olhando pra ele como se fosse uma tarada, mas toda vez que eu olhava pra baixo sentia a ardência em minhas bochechas.

— Preciso te contar uma coisa.

— Shhhh... — O calei com um beijo — Seja o que for, fica pra depois.

Nos enroscamos ofegantes, pernas, braço, tronco, tudo colado, tão juntos quanto podíamos.

— Você tem...? — Perguntei, mas lembrei que estávamos em minha casa. Ele provavelmente não carregava camisinhas no bolso. — Espera... — Estiquei o braço tentando alcançar uma gaveta no criado mudo, mas David começou a me beijar e me desconcentrei. Seu corpo era absurdamente maravilhoso.

Finalmente alcancei a gaveta e entreguei o pacotinho pra ele.

Senti o peso do seu corpo sobre o meu. Estendi os braços e acariciei suas costas, e rapidamente ele se arrepiou.

— Eu te amo — Sussurrei. — Estou pronta.

Ele sorriu – aquele sorriso capaz de iluminar uma cidade inteira – e movimentou seu corpo estonteante sobre o meu.

Eu só queria mais. Mais dele. Em mim. Me preenchendo. Era mais do que um querer. Era necessidade. Mais do que respirar. Eu precisava. Mais fundo. Dentro.

Ele gemia roucamente em meu ouvido. A música mais linda de todas. O som de seu coração batendo forte. Nosso gemidos tímidos. A respiração entrecortada.

Rolamos na cama e eu terminei em cima dele. Recomeçamos e fizemos tudo de novo.

Era a própria definição de fazer amor.

Ele me beijava avidamente, com paixão e desejo intensos demais. Haviam palavras naqueles beijos. Promessas e juras e declarações de amor.

David me tomava com posse, reivindicando o que era seu.

Fizemos amor durante toda a noite. Quando senti meu corpo exausto demais para fazer qualquer coisa, David me cobriu com a colcha e adormeceu ao meu lado.

Pela manhã achei que ele já teria ido embora, mas ele ainda roncava baixinho ao meu lado. O abracei pelas costas e beijei sua nuca. Ele resmungou baixinho e voltou a dormir.

Rolei na cama me sentindo completamente feliz. Um pedaço de papel ao lado do meu travesseiro me chamou a atenção.

O desdobrei curiosa e li cada palavra com intensidade tamanha para ficar gravado no coração.

Você sabe que está apaixonado

quando vê o mundo nos olhos dela

e os olhos dela em todos os cantos do mundo

 

Continua.!


Notas Finais


Eita rolou! Agora David vai ter que se livrar desse contrato e despistar Oscar.


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...