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História Garota Problema - Demissão


Escrita por: c-cris

Notas do Autor


Oi gente!
Muito obrigada a todos os favoritos e aos comentários e esperi que gostem do capituloque postarei hj!
Vou estar postando esses dias uma shotfic retratando a ceia de natal dos avangers, então quem quiser ler fique ligado!
Bjoooo
=^_^=

Capítulo 10 - Demissão


Fanfic / Fanfiction Garota Problema - Demissão

   

- O que está acontecendo? O que você tem? – Me pergunto e engulo o nó em minha garganta que se formou sem minha permissão.

- Nada Rogers, já disse, só vim buscar minhas chaves.

- Não é verdade! Sei que não confia plenamente em mim, mas eu posso jurar que a qualquer minuto vai explodir em lágrimas, o que aconteceu Nat?

- Não é nada! – Digo forçando um sorriso. – Eu só estou um pouco cansada, talvez eu vá mesmo pra casa descansar um pouco.

Ele ainda segura meu pulso e vejo-o travar a cadeira de rodas e se apoiar pra sair dela.

- O que está fazendo Steve? Vai se machucar você mal começou a andar nas barras... – Ele finalmente fica em pé ainda se segurando na parede e me puxa pra si me acolhendo em um abraço que eu não entendi o porquê, mas era o que eu precisava. Toda a angustia que eu sentia desde a noite anterior agora estava silenciada com um simples abraço, o retribui apertando-me contra seu peito. Ele da um beijo no topo da minha cabeça e nos separamos.

- Olha eu sei que tem algo errado e não vou insistir pra que me diga, mas desde o momento que chegou aqui que sei não ter vindo aqui pra buscar chave nem uma, sua cara não nega e nem o fato de sua chave estar pendurada na bolsa! – Acabei por rir quando constatei que de fato minha outra chave estava à mostra.

- Acho que minha mentira foi mal planejada! Desculpe por isso! A bem da verdade eu nem sei por que vim aqui, só não queria ir pra casa ficar sozinha ou ir à aula e ficar sozinha do mesmo jeito!

- Então não... – Faz uma careta antes de conseguir completar a frase.

- Senta Steve! – Ralho com ele e o ajudo a sentar novamente.

- Então não vá! Fique aqui e assista ao jogo com a gente, talvez até durma aqui e amanhã você vai embora!

- Mas estão todos ai...

- Eles também são seus amigos e garanto que vai se sentir melhor em tempo recorde assim que entrar ali e começar a ouvir as loucuras que eles conversam. – Eu agora sorri pra ele e logo me abre a porta entrando, eu o sigo ainda receosa. Juntamos-nos ao restante do grupo que na verdade estava concentrado de mais no jogo pra perceber qualquer outra coisa.

Wanda me entrega um copo com refrigerante que aceito e sento no sofá a seu lado, Steve posiciona a cadeira bem a meu lado e apesar de eu tentar fixar meus olhos no jogo ele ainda passou alguns minutos me analisando como se buscasse respostas só em me observar.

Ao fim do jogo todos começaram a se despedir, Tony foi o primeiro a dar um pulo do lugar por olhar a hora, alegando que Pepper o mataria se ele não fosse buscá-la como prometido. Bucky me ofereceu carona, mas antes que eu respondesse Steve tomou a frente.

- Pode deixar Bucky! – Diz e aceno um thalzinho pro casal que sai do apartamento nos deixando a sós.

- Então? Quer conversar sobre o porquê está tão aflita? Ou se essa aflição tem algo com sua não ida ao trabalho? – Olhei pra ele inicialmente com um leve sorriso que se desmanchou assim que ele proferiu a segunda pergunta. – Desculpa! Foi a Pepper que me disse, falou que não viria pra cá porque teria aula e perguntei se tinha falado com você e ela me falou que não foi...

- Rogers tem muita coisa a meu respeito que deveria saber, mas eu não estou preparada pra contar, seja pra você ou pra qualquer outra pessoa...

- É casada? - Ele fala em tom de brincadeira.

- Divorciada. - Ele muda ea expressão bruscamente ao notar que eu não brinquei com minha resposta.

- Ok... Cometeu algum crime? - Pergunta ainda tentando manter o tom leve.

- Não... - Respondi sorrindo da pergunta.

- Então continuemos com o nosso acordo que para cada pergunta minha uma sua e vice e versa, com tempo posso vir a te conhecer melhor...

- Vai se arrepender disso! Eu sinto que vai! – Digo olhando para os pés.

- Não vou! Para de deduzir que tudo vai dar errado, deixa pra sofrer por alguma coisa quando acontecer... – Diz ele e penso comigo mesma que o meu problema é porque tudo dá em merda então sofrendo agora ou depois alguma coisa iria acontecer, ao invés de dizer me aproximo dele e lhe dou um demorado selinho.

- Eu preciso ir pra casa agora...

- Amanhã!

- Não Rogers! Estou exausta!

- E só vai dormir aqui, não? Acha que vai se aproveitar de mim de novo? De forma alguma! – Diz brincalhão me fazendo rir. – Vem!

- O que está fazendo comigo Rogers? Não costumo obedecer a ordens assim! – Digo o seguindo em direção ao quarto.

- Eu prefiro quando me chama de capitão sabia?

- Isso porque só usei esse nome em uma ocasião...

- Exatamente por isso que prefiro quando me chama de capitão! - Ri dele.

Nessa noite eu apenas tomei um banho e dormimos juntos, sem nada mais além de alguns beijos, só dormimos na mesma cama e eu me senti segura como há muitos anos não me sentia, sem a necessidade de um alarme, de trancas reforladas ou de armas escondidas pela casa.

...

Passado um mês de tudo isso e estávamos em uma quarta comum, ao chegar à empresa pela manhã cedo antes de me dirigir à casa do senhor Ader, Pepper me chama para conversar do lado de fora do prédio o que já achei estranho.

- O que está acontecendo Pepper?

- Você sabe quem é a pessoa que está ajudando Steve na fisioterapia?

- Sei, não é o aquele garoto que está usando o emprego como estágio pro curso de enfermagem?

- Isso, o nome dele é Anselmo e...

- E o que Pepper?

- Você já leu os termos de política da empresa? – Muda ela de foco.

- Sim, mas o que isso tem com o assunto?

- Natasha eu acho que ele te denunciou pra o RH... – Diz com uma cara triste.

- Como assim?

- Ele disse pra uma das meninas do RH que te viu saindo da casa do Steve na segunda passada pela manhã quando ele estava chegando e que você até falou com ele...

- Eu lembro disso, ele até brincou me perguntando se era eu que fazia o senhor Rogers ter tanta pressa em sair da cadeira pras muletas.

- Natasha? Nós não podemos ter esse tipo de relação com clientes, é contra a política da empresa! – A ficha finalmente cai.

- Não tinha parado pra pensar nisso!

- Eu não tenho certeza, mas hoje eu ouvi esse comentário e também me pediram para ligar para algumas pessoas que deixaram currículo aqui...

- Está tudo bem Pepper! Se de fato eles me demitirem eu sei me virar, me virei até hoje não?

- Eu só...

- Não se preocupe OK?

- Tudo bem, agora vai logo que o senhor Ader deve estar te esperando...

- Senhorita Romanoff? Finalmente lhe encontrei, a gerente de Recursos Humanos deseja conversar com você! – Diz uma moça de cabelos negros em um terninho ao sair do prédio a minha procura.

- Heads Will Roll! – Digo brincando com Pepper e vou para a sala indicada pela moça.

...

No horário do almoço estou eu em um restaurante simples esperando... Uma meia hora depois Steve passa pela porta em suas muletas, essa era a primeira vez que ele saia de casa só com elas, geralmente ele levava a cadeira também para quando a dor fosse grande.

- O que aconteceu? Não deveria estar na casa do velhinho que te enche o saco? – Pergunta ele sentando a minha frente e se acomodando entre caretas por ainda sentir um pouco de dor.

- O nome dele é senhor Ader e eu fui demitida! – Digo bebendo do copo de água a minha frente.

- O que? Por quê? – Somos interrompidos pela garçonete que chega e nos entrega o cardápio.

- Seu novo cuidador comentou com o RH sobre nós dois e... Burocracia Rogers, sabe como funciona!

- Ual! Quando me chamou aqui imaginei inúmeras coisas menos isso! E agora?

- Tenho alguns contatos e vou voltar a fazer o que fazia quando meus pais estavam doentes e não podiam sair de casa...

- Que seria?

- Um velho amigo vez por outra precisa das minhas habilidades investigativas para casos especiais na policia, nossos negócios são feitos por correspondência e o pagamento até não é ruim, mas eu preciso passar muito tempo enfurnada em casa e isso me incomoda... Em fim por hora será isso até que eu consiga algo diferente.

- Precisa de alguma ajuda? Digo... Sabe que se precisar eu posso...

- Não Rogers! Eu sei me virar está tudo bem! Só te chamei aqui pra almoçarmos juntos, por mim não tocaríamos nesse assunto, mas sabia que estranharia o convite então estou lhe explicando...

- Tudo bem então! – Ele ainda tinha uma cara um pouco confusa a me observar. Fizemos nossos pedidos e almoçamos conversando sobre a possibilidade de eu resgatar minha antiga moto se ele resgatasse sua antiga casa.

- Eu não sabia que tinha uma moto!

- Pois é! Era da época em que eu participava das forças especiais e por tanto ela chama um pouco de atenção, mas nunca tive coragem de me desfazer dela.

- E você andando pra cima e pra baixo de coletivo! Eu não te entendo!

- E você morando em um minúsculo apartamento quando tem uma casa, eu não te entendo. – Devolvo, nisso nos levantamos pra sair do restaurante, ele agora já conseguia dirigir e seu carro estava estacionado em frente ao restaurante.

- É diferente, o meu problema com a casa é porque me traz memórias dolorosas... – Diz meio tristonho e o ajudo a entrar no carro.

- Bingo!

- O seu também? – Balanço a cabeça positivamente e ele começa a dirigir. – Então podemos fazer mais um acordo, se eu voltar a casa você vai buscar a moto!

- Tudo bem! – Digo o desafiando.

- A propósito a ultima vez quem perguntou foi você, então tenho direito a uma pergunta.

- Fui eu?

- Sim! Perguntou-me se queria almoçar com você!

- Não vale Rogers!

- Acordo é acordo!

- Ok!

- O que essa moto te lembra?

- Não é exatamente o que, mas quem! Foi presente do meu ex marido... – Digo e olho através da janela notando que o percurso não era pra minha casa nem pra dele. – Onde está me levando Rogers?

- Pra minha antiga casa. – Diz estacionando e frente a uma típica casa americana, não era tão grande como a de Bucky, ou do Stark, mas tinha uma frente com garagem dupla e uma varanda. Desço e o ajudo a sair do carro e se equilibrar nas muletas, ele olha pra casa e repira fundo, olha pra baixo e tem em sua mão uma chave com um pequeno escudo como chaveiro.

- Tem certeza disso? – Pergunto, mas ele não me olha nem me responde apenas caminha com ajuda das muletas até a porta da casa, abre e entra ficando parado bem na frente da porta aberta.

- Minha vez certo? Qual o nome dele?


Notas Finais


O que acham que vai acontecer agora?


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