1. Spirit Fanfics >
  2. Garota Problema >
  3. Um convite

História Garota Problema - Um convite


Escrita por: c-cris

Notas do Autor


Oiii!
Gente eu estou aqui pra morrer com esses oito favoritos rsrs
Muito obrigada pelo apoio!

Capítulo 3 - Um convite


Fanfic / Fanfiction Garota Problema - Um convite

- Me deixe trabalhar Rogers! – Depois de limpo coloquei a pomada e pedi que ficasse sem camisa até que o produto secasse.

- Quer que eu fique sem camisa?

- Se colocar alguma coisa em cima vai grudar Steve! Vai remover a pomada...

- Tem certeza que não é só porque quer me ver sem camisa? – Pergunta brincalhão e reviro os olhos logo me levantando, porém sinto um puxão prá trás e me desequilibro, ele agarrou minha mão me fazendo voltar, com o desequilíbrio cai sobre seu colo e me assustei com a possibilidade de machucá-lo e tentei me levantar, só que ele manteve os braços firmes ao meu redor.

- Está louco? Acabou de remover o gesso de duas pernas quebradas e o curativo de uma queimadura grave, minha queda poderia te machucar!

- Mas não machucou! – Diz rindo.

- Porque fez isso? – Pergunto observando o quanto estávamos próximos e eu estava praticamente sentada em suas pernas.

- Queria te deixar com mais vergonha! – Brinca e como ele prendia meus braços alcancei seu peito nu e o belisquei.

- Ai! Não pode maltratar o paciente!

- Você está muito saidinho hoje! – Digo e aproveito que ele afrouxou os braços depois do beliscão para me levantar. Levanto e sigo pra cozinha. – Vou fazer o almoço!

- Ok! – O ouço rindo e vou me ocupar com a cozinha, demoro cerca de uma hora, o máximo que ouvi foi o som da TV que provavelmente Steve ligou, ao terminar apronto a bandeja com o almoço dele e sigo para a sala.

- É bom ter passado o seu momento saidinho senhor Rogers! – Entro na sala falando sem observar que ele não estava sozinho na sala, o rapaz que deduzi ser irmão dele estava lá sentado a seu lado. – Me perdoe, não sabia que tinha visita!

- Não vem com formalidade Nat! Já disse que não precisa! – Diz ele vestindo a blusa. – Acho que se lembra do Bucky do primeiro dia que veio aqui.

- Seu irmão certo?

- Pode-se dizer que sim! – Quem diz é o próprio Bucky se levantando e estendendo a mão pra me cumprimentar. Depois que entrego a bandeja pra Steve aceito o aperto de mão. – Nat?

- É Natasha, mas fique a vontade pra me chamar de Nat! Vai almoçar? – Pergunto.

- Não! Só vim ver como o capitão aqui estava já que foi remover o gesso hoje.

- Capitão? – Olhei pra Steve.

- Ele não te disse que é capitão no exercito? – Franzi o cenho.

- Não haveria por que... – Respondi tentando me lembrar de que aqueles eram clientes da empresa em que trabalho e que não poderia cobrar esse tipo de coisa de Steve.

- Bucky... – Steve o chama com olhar repreensivo e resolvo voltar à cozinha.

- Bem... Vou até a cozinha pra que fiquem a vontade, assim arrumo por lá.

- Nat pode almoçar aqui...

- Não! Vou pra cozinha, se precisarem de alguma coisa basta chamar. – Saio e os deixo a sós. Na cozinha almoço monotonamente me perguntando por que me senti mal em saber que Steve não me contava tudo, quase como se me sentisse traída, o que não fazia o menor sentido. Depois de almoçar comecei a lavar a louça e ouço passos pelo corredor logo chegando à cozinha.

- Me desculpe se te deixei desconfortável Natasha! – Fala Bucky se se encostando à soleira da porta.

- Não deixou! Pode ter certeza!

- Achei vocês tão confortáveis um com o outro e de repente aparece um estranho...

- Você é irmão dele, o estranho aqui sou eu não você! – Sorrio em sua direção e ele se aproxima sentando na bancada americana da cozinha.

- Sabia que ele estava em depressão?

- Isso é impossível! Já cuidei de pessoas depressivas e lhe garanto que não tem o comportamento de Steve, pelo menos não nas condições em que está hoje.

- Mas ele estava se duvida veja a gaveta do criado mudo dele, antidepressivos, remédio para dormir, calmantes... – Parei o que fazia pra entender onde ele queria chegar com aquela história.

- Aonde quer chegar?

- Steve acabou de sair de um grande abalo, ele era capitão no exercito e foi forçado a se aposentar depois do acidente, a vida de Steve era o exercito e a namorada. Ele te contou sobre o acidente?

- Sim!

- Então sabe que a namorada dele...

- Sei!

- Então... O mundo dele veio a baixo em menos de dois meses e foi inevitável a depressão, mas agora o vi falar tão feliz que me deu esperança que o capitão volte a ser como antes.

- E faz tanto tempo assim que não o vê?

- Também sou do exercito e estava em missão, voltei ontem...

- Entendi.

- Se te convidasse para sair aceitaria? – Involuntariamente arregalei os olhos com a pergunta. – Deixa eu me explicar, eu e Wanda, minha namorada, estávamos planejando um almoço no sábado pra tentar animar ele e iríamos chamar alguns amigos dele. Acho que ele ficaria feliz se fosse.

- Sábado eu trabalho...

- Trabalha aqui!

- É...

- Então?

- Tudo bem, se ele concordar!

- Ele já concordou.

Sorri envergonhada.

- Vou ajudá-la e colocar ele na cama, assim não precisa por força.

- Agradeço por isso!

Ele sai e fico novamente sozinha na cozinha, pensei no convite e no fato de que desde que me lembro não tinha oportunidades para socializar, talvez por isso fosse tão bicho do mato. Seria bom! O dia se seguiu como o esperado, iniciamos a fisioterapia e à tardinha fui para minha aula.

A semana voou, todos os dias antes da aula eu saia meia hora mais cedo e ia visitar dona Dulce que no momento ainda estava desacorda propositalmente, já que eles tentavam controlar a pressão arterial dela que estava muito alterada, porém segundo o que me disseram, ela estava estabilizada, só que ainda em estado grave. O Senhor Ader agora estava mais amigável e adorava passar a tarde me contando histórias de sua juventude.

Na sexta feira estava eu novamente com Steve, agora como à senhora Dulce não estava precisando de mim eu estava ficando quatro dias na casa de Steve e dois na casa do senhor Ader, isso pelo menos até que a senhora Dulce fosse para a enfermaria, o que não tinha uma previsão. Estávamos fazendo os exercícios da fisioterapia quando perguntei a Steve sobre a depressão.

- Posso te fazer uma pergunta? – Peço sem olhar seu rosto.

- Se eu souber a resposta... – Diz com a voz estrangulada devido à dor que a fisioterapia lhe causa.

- Bucky me disse que toma antidepressivos.

- Porque ele te disse isso? – Notei a mudança brusca em seu tom de voz e por um minuto notei raiva.

- Não sei exatamente, mas ele me disse que ficou feliz em ver que estava bem e que acha que se sente confortável com minha presença...

- Ele tem razão!

- Em que? – Termino os exercícios e começo a guardar as coisas.

- Eu tomava antidepressivos...

- Tomava?

- Parei a alguns dias.

- Por quê?

- Me deixam sonolento e não gosto de dormir durante o dia, caso contrário passo a noite em claro e precisaria tomar remédios pra dormir, em fim, é um ciclo de drogas que não leva a nada.

- E não se sente mais depressivo?

- Não!

- Sabe por quê?

- Sei! – Esperei que ele me explicasse, mas ele não o fez e fiquei com medo de estar sendo invasiva com aquilo.

- A pergunta que queria te fazer não era essa, queria saber se sábado posso levar alguém.

- Claro! Seu namorado?

- Não! – Digo um pouco alarmada. – Há anos que não sei o que essa palavra significa, é uma amiga do trabalho que sempre me convida para passeios, mas nunca tenho tempo e pensei em convidá-la. Ela é uma ótima pessoa, irá gostar dela.

- Tudo bem!

- Então eu já vou indo! Tenho aula e ainda preciso visitar a senhora Dulce.

- Tudo bem! Vejo-te amanhã que horas?

- Imaginei que no horário de sempre...

- Não Nat! Fica em casa, amanhã Bucky ficará comigo pra me levar até a casa dele.

- Tudo bem então, me passa o endereço que eu e Pep aparecemos lá. As onze está bom?

- Podemos ir te buscar!

- Não precisa!

- Melhor dizendo, posso ir te buscar?

- Não quero que se incomode com isso Steve!

- Não será incomodo, só quero garantir que não vai inventar uma desculpa e furar! – Ri do comentário e me levantei. Não sei por que fiz isso, mas me aproximei dele que estava sentado na cama e depositei um beijo em sua bochecha logo me virando pra ir embora.

- Amanhã as onze então! – Digo saindo do quarto sem ter coragem de me virar pra ver sua reação. Sai de lá querendo bater minha cabeça contra a parede do corredor. O que diabos eu fiz? Beijei o rosto do meu cliente? Foi isso mesmo?

Visitei a senhora Dulce e pra minha satisfação ela estava acordada e seria transferida para a enfermaria na segunda feira, o que implicava minha rotina voltar ao que era antes. Fiquei feliz pela senhora Dulce, mas ao mesmo tempo triste por não ter mais tardes com Steve e seu bom humor de sempre.

Ao dar o intervalo da faculdade liguei para Pepper.

- Então o que acha?

- Claro que eu vou Natasha! Esquece que assim como você sou uma pobre estudante que não tem vida social?

- Pois é!

- Que horas nós vamos?

- Quer dormir lá em casa?

- Me paga pelo menos um jantar antes Nat!

- To falando sério cara pálida! Steve vai nos buscar e ficaria melhor se você dormir lá hoje, amanhã não nos desencontramos.

- Você não me engana Natasha Romanoff! Sei que só quer que eu te dê uma carona pra casa!

- Não é uma má ideia voltar pra casa no conforto de um carro ao invés do metrô!

- Tudo bem! As dez passo ai na porta da tua faculdade!

- Até então!

Despedimos-nos e tive que entrar pra uma aula de direito civil, terminado a aula saio quase correndo pra encontrar Pep que já estava impaciente me ligando feito louca. Quando cheguei ao carro ela estava abatida e não entendi o que aconteceu, entrei no carro e sentei a seu lado.

- Aconteceu alguma coisa?

- O idiota do meu ex fica me ligando direto, não sei mais o que fazer!

- Porque não troca de numero?

- E todos os meus contatos? Não vou sacrificar meus contatos por conta de um idiota!

- Tem razão! Deixa que eu atendo na próxima vez que ele ligar.

Ao chegarmos a meu minúsculo apartamento que tinha basicamente um quarto, um banheiro e uma enorme sala cozinha, disse a Pepper que ela dormiria na minha cama e eu no colchão inflável.

- De jeito nem um! Deixa o colchão pra mim!

- Pepper eu pago o aluguel dessa birosca, então você fica com a cama e fim de papo.

- Têm horas que você me dá medo sabia? – Mostro a língua pra ela.

- A pizza deve estar gelando lá na cozinha, vamos logo!

Começamos a jantar e ela me pergunta.

- Então... Que história é essa do teu cliente te convidar pra um almoço entre amigos?


Notas Finais


O que acharam?


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...