1. Spirit Fanfics >
  2. Garota Problema >
  3. Encontro parte 2

História Garota Problema - Encontro parte 2


Escrita por: c-cris

Notas do Autor


Oi gente!
Obrigada pelos novos favoritos e também pelos comentários.
Pra atender a um pedido tô postando mais um hoje, mas não se acostumem em?
Rsrs tô brincando, se eu puder eu posto com mais frequência sim!
Bjpoo

Capítulo 7 - Encontro parte 2


Fanfic / Fanfiction Garota Problema - Encontro parte 2

 - Sou duplamente órfã...

 Steve: - O que quer dizer?

- Meus pais biológicos morreram quando eu tinha três anos em um terremoto que demoliu minha casa na Rússia, um militar me resgatou e me adotou junto com a esposa dele. Quando eu tinha talvez dez anos chegamos à América e eles faleceram a pouco mais de um ano atrás. Deixe os sinto muito de lado e continue ok? – Eu vi que ele tinha uma cara de incômodo quando relatei a história, então resolvi não deixar muita brecha.

- Também sou órfão, não cheguei a conhecer meu pai, minha mãe morreu quando eu tinha dezesseis anos e como não era maior consegui emancipação e passei a morar com Bucky e a mãe dele.

- Então ele não é seu irmão?

- De sangue não, mas nos conhecemos desde muito pequenos. – Penso o que mais poderia dizer.

- O que quer saber?

- Relacionamentos?

- Um.

- Só isso? – Ri da sua curiosidade.

- Um dia te conto, não agora. E você?

- Dois!

- Mentira!

- Por quê?

- Militar, Alto, olhos claros, porte físico invejável, simpático... – Enumerei nos dedos. – Parece mentira.

- Nunca fui bom com mulheres... – Diz tímido.

- TÁ! – Digo em deboche e beberico da taça.

- Vida profissional.

- Fui policial por cinco anos. – Ele virou o rosto na minha direção de forma brusca com a boca aberta em incredulidade e ri de sua reação. – Depois tive que cuidar dos meus pais e há alguns meses estou sendo babá de debilitados e estudando direito...

- Porque essa mudança?

- Sem explicações, apenas respostas rápidas. Temos que ter assunto pra outras ocasiões!

- Outras ocasiões... – Diz sorrindo e reviro os olhos o que só o faz rir mais.

- Sua vida profissional? – Pergunto.

- Quando a minha mãe estava doente trabalhei entregando jornais e depois da morte dela também, até que consegui me alistar e ser aceito. Perdi a conta da quantidade de vezes que me alistei.

- Porque não conseguia?

- Resposta curta lembra?

- Ok!

- Você é diferente fora do ambiente de trabalho sabia?

- Sabia!

- Por quê?

- Acho que é um mecanismo que incorporei na época de policial, não consigo evitar e na verdade acho que é favorável, dessa forma quando estou trabalhando não me distraio.

- Não consigo te imaginar nas ruas com uma arma na mão...

- Tenta fuzil e pulseira de choque, escondida em algum edifício apenas observando tudo através de uma mira!

- QUE? É sério isso?

- Outra hora Steve!

- Não é justo! – Faz uma cara engraçada. - Tenho que conhecer quem foi o único cara da sua vida, pra que eu saiba a concorrência, assim como também se corro risco de ser morto a qualquer momento por uma bala vinda do além. – Ri um pouco, mas olho pra outro lado tentando conter a angustia que esse assunto me causa.

- Pode ter certeza que não tem com o que se preocupar! Em ambos os assuntos.

- Esse assunto não te faz bem não é?

- Sabe aquela sensação que tudo que você toca rapidamente morre? É assim que eu me sinto quando lembro que já tive dois pais e duas mãe que morreram, um profissão promissora que morreu, um relacionamento firme que morreu...

- Sei bem como se sente...

- Somos duas pessoas quebradas Steve, como espera que disso saia algo que preste?

- Podemos ser quebrados juntos e quem sabe depois conseguirmos reconstruir tudo... – Sorri com aquela proposta e eu estava realmente cansada, de me esconder, de não me envolver, de não viver.

- Sabe o que acho?

- Que eu deveria te beijar agora! – Diz com a cara mais lisa que existe.

- Eu iria sugerir sobremesa, mas essa sugestão não é tão ruim!

- Não? – Diz se aproximando do meu rosto revezando olhares entre meus olhos e minha boca.

- Não! – Ele me deu um beijo tão delicado e tão carinhoso que me senti errada por permitir aquilo, Steve não tinha a mínima noção do que existia no meu passado, acho que meus pensamentos transpareceram no meu rosto já que ele pergunta.

- Foi tão ruim assim? – Gargalhei com a ironia e me aproximei dele unindo nossos lábios novamente e agora ele não se contentou com um simples selinho, logo introduzindo a língua na minha boca o que me deu arrepios na espinha. Ficamos algum tempo assim, não sei precisar o quanto, mas nos desgrudamos quando ouço um RAM RAM atrás de nós e ao olhar vejo uma reca de gente nos observando. Todos estavam ali, inclusive Laura e Clint.

Tentei me distanciar, mas Steve que estava agora com o braço ao redor da minha cintura não permitiu que eu me afastasse, apenas fez uma careta engraçada na direção dos amigos que logo se juntaram a nós na piscina.      

- Disseram que iriam pra casa do Clint! – Diz Steve.

- Picolé? A casa ainda é minha e eu volto na hora que eu quiser da licença! – Diz Tony que começa a tirar a camisa e a calça ficando só de cueca e pulando na piscina, espalhou água pra todo lado, inclusive em nós dois. Steve ainda tentou ralhar com ele, mas logo estavam Thor e Bucky na piscina também. Steve ainda mantinha o braço a meu redor e me dei o luxo de deitar minha cabeça em seu ombro, estava exausta e já era tarde da noite.

- Porque Picolé?

- Vamos fazer o seguinte, para cada pergunta minha uma sua e vice e versa ok?

- Muito espertinho você! Que horas são?

- Uma da madrugada e esses sem noção estão tomando banho de piscina, eu mereço! – Bocejei e abracei meus braços agora sentindo um pouco de frio. – Quer ir pra casa?

- Acho que é uma boa ideia... Há! Quase me esqueci de te avisar, mas só vou poder te ver nas sextas e sábados novamente, a dona Dulce foi para a enfermaria e terei que ficar com ela até que receba alta.

- Isso é injusto comigo!

- Por quê?

- Mal começamos a namorar e já vou ter que passar uma semana inteira sem te ver...

- E estamos namorando? – O olho com cara séria o que faz com que ele assuma novamente uma vermelhidão nas bochechas.

- Bem... É que eu pensei que... – Respira fundo e dá um sorriso nervoso. – Entendo se não quiser um compromisso já que vem passando por vários problemas, mas só achei que...

Comecei a gargalhar de seu nervosismo o que chamou a atenção de Clint que logo pergunta.

- Qual a piada?

- Me ajuda a levantar ele Clint! – Digo e Steve faz uma careta.

- Não vejo a hora de poder andar sozinho! – Resmunga.

- Por favor, não venha trazer as reclamações do seu Ader em pleno domingo, ainda não estou preparada psicologicamente! – Me levanto pra ajudar Clint, mas logo Bucky sai da piscina e ajuda Clint a colocá-lo na cadeira.

- Aonde vocês vão em? – Chega Pepper perguntando.

- Tenho que ir pra casa colega, esqueceu que meu trabalho inicia extremamente cedo?

- Ai nem me fala! – Diz ela. – Quer que eu te leve?

- Não! – Diz Steve. – Ela pode levar o meu carro.

- O QUE? De jeito nem um! Não tenho nem onde estacionar um carro! – Digo sem acreditar na sugestão.

- Pepper pode deixar que eu resolvo! – Diz Ele fazendo com que todos se afastem e se despeçam de mim, quando estávamos a sós o encaro.

- Não tenho como levar seu carro, não adianta insistir, eu peço um taxi! – Digo buscando no bolso interno do vestido o celular.

- Pode levá-lo até meu apartamento. – Desvio os olhos da tela do celular para encará-lo por entender perfeitamente a sugestão que me foi feita, porque não existe outro propósito pra que um homem te convide a dormir na casa dele depois de um encontro romântico.

- Eu sei aonde quer chegar Rogers!

- Não estou sugerindo nada, lá tem uma cama enorme que pode dormir e... – Ele começa novamente a se embananar.

- Não quero ir pra sua casa, lá não tem meu material para trabalho nem para a faculdade e o tempo que vou ter pela manhã é curto de mais pra que eu saia da sua casa, tenho que ir para minha casa! – Noto certa decepção em sua feição. – Mas... Poderíamos ir de taxi para o meu apartamento, lá é quente durante o dia, mas consigo dar um jeito com um ar condicionado.

Ele muda a feição para uma divertida e me responde.

- Eu sei bem aonde quer chegar Romanoff.

- Há pode apostar que sabe, afinal de contas ao contrário do seu apartamento o meu é pequeno de mais, então provavelmente teremos que dormir na única cama que tem lá.

- E eu com medo de falar besteira na sua frente! – Diz ele rindo e começo a empurrar sua cadeira pra dentro da casa onde pegaria meu casaco, ligo para a empresa de taxi e pouco depois um taxi estaciona em frente à mansão do Stark e seguimos para o meu apartamento.

- Já disse que você pesa? – Perguntei ao colocar ele na cadeira de rodas com a ajuda do motorista do taxi.

- Não! - Ele ri.

- Você é uma besta de tão grande! – Digo e o empurro para o prédio, pegamos o elevador e logo adentramos ao meu apartamento.

- Quer alguma coisa? Bebida? Comida?

- Não!

- Vou tomar um banho, se quiser pode tomar um banho depois, fique a vontade! – Ele olha pra mim com um olhar faminto o que me deixou um pouco nervosa, não é como se eu fosse virgem, mas fazia bastante tempo que eu não tinha esse tipo de contato com alguém.

- Tomei um banho rápido, mas a porcaria do banheiro não era dentro do quarto e devido ao costume de morar só, não levei a roupa para o banheiro, apenas o roupão que já se encontrava lá. O vesti e soltei os cabelos, olhei no espelho e me amaldiçoei por não lembrar de levar uma roupa. Ele no mínimo iria achar que fiz de propósito. Tentei não fazer barulho pra não chamar atenção, vai que eu consigo ir até o quarto e vestir uma roupa antes que ele perceba?

Ilusão minha, na hora que abro a porta vejo ele se virando na minha direção com um porta retrato na mão, assim que me viu me observou de forma não muito comportada e logo limpou a garganta olhando para o quadro nas mãos.

- O que achou ai? – Notei que o que ele tinha era meu certificado de conclusão da academia das forças especiais e temi que dali surgisse curiosidade.

- Certificado de conclusão da Natalia Alianovna Banner. Quem é? Sua mãe?

- Não! – Me aproximo removendo de suas mãos o quadro e colocando de cara pra baixo na estante que na verdade era como sempre eu o deixava.

- Parece que não gosta dela.

- Pelo contrário, mas essa é uma história pra outro momento. – Digo e logo sinto a mão dele na minha, me fazendo o olhar.

- E o porquê não agora? – Sento em suas pernas.

- O que quer saber? – Pergunto o fazendo rir já que agora ele com certeza não iria querer saber quem era essa pessoa.

Ele não me respondeu apenas me envolveu com um braço e o outro levou a mão a meu rosto me beijando em seguida. Sinto sua mão deslizar por meus braços sobre as mangas do roupão, ele interrompe o beijo e olha no fundo dos meus olhos com um pequeno sorriso.

- Não precisamos fazer nada! Na verdade me sinto quase que corrompendo uma lei só por estar aqui...

- Não é uma questão de precisar... – Digo e o beijo novamente. – É o que você quer?

Ele passa a mão que antes estava em meu braço e coloca apenas o indicador deslizando pela barra do decote do roupão.

- Só não quero que se arrependa ou que ache que estou me aproveitando...

- Não se preocupe Steve! Aprendi a reconhecer as intenções das pessoas comigo a muito tempo e sinto que você não é igual aos que já conheci. – O abraço, nada ligado a sexo ou a sedução, apenas um abraço, daqueles que você dá em um melhor amigo quando está triste ou simplesmente porque é seu melhor amigo. Ele retribui o abraço sem insinuar suas mãos em meu corpo. Ao nos separar ele repete o ato de passar o indicador no interior do decote do roupão, mas agora tocando deleve meus seios, acabo soltando um gemido involuntário. Ele inicia um novo beija e enquanto isso desfaz o laço do roupão, ao conseguir desce os olhos para a abertura do roupão que agora expunha me corpo nu. 


Notas Finais


Eita em!


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...