1. Spirit Fanfics >
  2. Garota Problema >
  3. Bruce?

História Garota Problema - Bruce?


Escrita por: c-cris

Notas do Autor


Gente muito obrigada pelos comentários e em especial também pelos favoritos!
Vocês fazem uma altora muito feliz rsrs
Espero que gostem!

Capítulo 8 - Bruce?


Fanfic / Fanfiction Garota Problema - Bruce?

- Pode tocar capitão! – Digo arfando, sinto seus beijos em meu queixo, descendo pelo pescoço, ombro e logo sinto que ele abocanha um de meus seios sem cerimônia alguma, suas mãos deslizam pra dentro do roupão que se mantém preso ao meu corpo pelos ombros e braços. Ao se demorar um pouco nessa região só me fazia ansiar cada vez mais para o que poderia vir e sinto minha região íntima já bastante úmida. Ao sentir suas mãos passearem por minhas pernas puxo seu cabelo o forçando a soltar meu seio para que eu possa saciar minha sede de seus lábios, o que o estimula a se atrever um pouco mais.

Sua mão chega a parte íntima, onde acabo gemendo alto com o toque, inicialmente ele apenas passou os dedos de forma delicada pela região e logo passou a dedilhar devorando meus lábios ao mesmo tempo. Eu puxava seus cabelos tentando conter os gemidos, mas ao senti-lo introduzir dois dedos em mim foi quase impossível conter o volume da minha voz, arranho seus braços o que faz com que ele aumente o ritmo e solta gemidos de satisfação por me causar tamanho prazer apenas com dedos. Pouco tempo levou para que eu atingisse o orgasmo, removi sua mão e automaticamente fechei as pernas tentando conter os espasmos involuntários que dava. Essa teria sido a primeira vez em que um homem se preocupou em me dar prazer antes de se satisfazer, descansei a cabeça em seu ombro ainda sentindo seus braços a me envolver, ele colocou o rosto em meus cabelos ainda molhados e o senti depositar vários beijos ali, no meu ombro, pescoço, sinto a falta de seus braços a meu redor, mas logo entendo o porquê. Ele estava movendo a cadeira de rodas nos levando para o quarto.

- Você mente! – Diz ele e levanto o rosto para fitá-lo em confusão pela acusação, ele começa a rir de mim e olha para o interior do quarto, deduzo que ele se refira à cama enorme e o ar condicionado.

- A cama é grande porque me viro à noite inteira e aqui é quente se o ar condicionado estiver desligado! – Levanto de seu colo para corrigir a temperatura e noto que ele me observa perambular pelo cômodo com o roupão aberto, o removo e deixo-o em um montinho no chão ficando sem nada. – Quer ajuda pra ir até a cama?

- Não! – Ele empurra a cadeira pra mais próximo da cama e faz força com as pernas para sentar na cama.

Steve se acomodou na cama em quanto eu me ocupava em colocar na minha gaveta alguns papeis que poderiam despertar mais perguntas sobre Natalia, mas antes que eu conseguisse terminar sinto um puxão inesperado por minha cintura e caio na cama sendo segurada por Steve. Logo iniciamos novamente a nos beijar, mas ele ainda tinha muita roupa e me ocupei com isso, puxei suas pernas removendo os sapatos, meia e calça. Logo depois abri os botões de sua camisa e o ajudei a remover, a queimadura ainda estava presente, praticamente cicatrizada e o artista plástico fez um ótimo trabalho, já que apesar de ser perceptível, não era nem de longe tão feia quando ela seria sem um cuidado especial. Passei a mão pelo ferimento o que fez com que ele se contraísse não sei se de dor ou não.

- Ainda dói? – Pergunto e ele pega minha mão e beija de forma carinhosa.

- Não tanto, só incomoda um pouco.

- Seria melhor que não fizesse muito esforço...

- Não seja injusta comigo e venha querer parar agora! – Diz ele erguendo o tronco e me prendendo em um abraço.

- Só pensei em VOCÊ não se esforçar! – O empurro de leve para que descanse as costas nos travesseiros e monto nele já completamente nua, ele ainda usava a roupa íntima, mas antes que eu fizesse algo a respeito fico apenas o atiçando com movimentos sobre seu membro já rígido. Sorrio com sua expressão, fechando os olhos e jogando a cabeça pra trás, ele abre os olhos novamente e me mede parando em algum ponto na minha barriga. Sigo seu olhar a fim de entender o que chamou sua atenção e ele coloca o polegar sobre a cicatriz de tiro na minha barriga, quase no quadril.

- Parece que não sou o único com marcas... – Acabo tendo a mesma reação que ele ao senti-lo acariciar a pequena cicatriz e acabo por contrair a barriga. - Ossos do ofício?

- Pode-se dizer que sim! – Me inclino em sua direção e começo a beijá-lo fazendo com que não tenha oportunidade de voltar ao assunto.

...

Acordei sentindo o peso do braço de Steve a meu redor. Ele dormia pesadamente, tão profundo que não ouviu meu despertador. Levantei e comecei minha rotina, tomei meu banho, organizei a mochila com o que precisaria, fiz o café e comprei alguns pães os deixando à mostra na mesa junto com suco e frutas para que Steve ficasse a vontade em escolher o que bem entendesse para comer. Voltei ao quarto e deixei um bilhete no travesseiro que estava deixando vazio, saindo em seguida, pois estava um pouco atrasada e teria de me apressar pra chegar no horário.

Narrado por Steve.

Acordei já sentindo as pernas latejarem, ao abrir os olhos procurei por Natasha e o que encontrei foi um bilhete, antes der ler olhei o relógio na parede dela que marcavam dez horas da manhã, nesse horário ela já estaria em serviço com toda a certeza, respirei fundo sorrindo pela noite anterior e resolvi ler o bilhete.

“Bom dia capitão! Fique a vontade pra permanecer na minha humilde residência o tempo que lhe aprouver, a geladeira está abastecida e deixei seu café da manhã pronto na mesa, caso queira ir embora no meu telefone fixo tem números de alguns taxistas que poderão lhe ajudar, se por algum acaso não estiver com dinheiro ai não se preocupe, apenas me ligue que resolvo e depois nos acertamos!”

Resolvo escrever nas costas do bilhete.

“É uma pena que eu não tenha acordado mais cedo para me despedir de forma correta, mas sendo assim irei tomar o café que já deve estar gelado considerando que são quase onze da manhã. Ligue-me quando voltar da faculdade, independente da hora!”

Devolvi o bilhete para o mesmo canto e fui para minha cadeira de rodas, teria que pagar uma multa à empresa de Natasha, porque provavelmente outra pessoa foi pro meu apartamento pra iniciar a fisioterapia e eu não estaria lá, mas foi extremamente válido! Com certo esforço me coloco em pé por alguns segundos, o suficiente para sentar na cadeira de rodas e me vestir.

- Vou ter que me entupir de analgésico depois disso! – Saio do quarto de Natasha que é um luxo em contraste com a sala, vejo a mesa posta com suco, café, pães, frutas...

- Eu deveria ter feito isso, não ela! – Continuo meu monologo até que algumas cartas são empurradas pelo pequeno compartimento destinado a isso que contem a porta do apartamento. Sigo até lá e apanho as cartas para colocá-las junto a uma pilha de correspondência. Coisa que achei estranho parecia ter pelo menos uns três meses de correspondência ali e nem uma estava aberta. Não quis ser invasivo, mas um envelope me chamou atenção, tinha selo judicial, parecia uma notificação ou algo do tipo, só teria certeza se visse o conteúdo, mas definitivamente tinha relação com algum processo. O mais curioso é que estava endereçada a mesma mulher do certificado que vi na estante.

- Natalia Alianovna Banner, quem é você? – Devolvo a carta ao local e vou até a mesa onde me satisfaço, depois tomo um banho com um pouco de dificuldade e ligo para Bucky me buscar, ele estava de folga e eu iria abusar de sua amizade por hoje, horas depois ele aparece na porta de Natasha.

- E então garanhão? Não tem nada a me dizer? – Pergunta em quanto tranca o apartamento de Natasha.

- O que faço com a chave dela? Será que ela confia no porteiro?

- Ele te disse alguma coisa?

- Não! Na verdade ela sai muito cedo pra trabalhar e eu acordei quase às onze da manhã.

- E justo hoje tu achas de dormir de mais em? Todo santo dia dorme poucas horas na madrugada e cinco da manhã tá enchendo meu saco e justo hoje dorme até mais tarde?

- Acho que fiquei muito cansado! – Digo e sinto as pernas latejarem novamente.

- Não precisa fazer inveja. – Chegamos ao carro e me acomodo no banco da frente em quanto Bucky guarda a cadeira de rodas.

- Não é nada disso idiota! Estou falando das minhas pernas, ontem eu fiquei em pé por pelo menos duas vezes e hoje eu já perdi a conta, está doendo bastante.

- Tá! Sei! Quer me convencer que passou a noite na casa dele e vocês só dormiram? Apesar de saber que não é seu gênero levar uma garota para a cama na primeira noite, sei também que não é burro.

- Dirige James!

- Vixx me chamou de James?

- Claro que nós não somente dormimos, mas não vou ficar comentando a respeito! Isso não é coisa que se faça Bucky, agora vamos embora porque tenho certeza que a pessoa que irá substituir Natasha não está mais lá e vou pedir que mandem alguém agora à tarde.

- Só porque me chamou de Bucky! – Lhe dou uma tapa na nuca e ele dirige rindo da minha cara.

...

Estava saindo da faculdade extremamente cansada, entrei no metrô e já comecei a me acomodar para dormir um pouco, ainda iria até o hospital novamente deixar para a senhora Dulce um doce que prometi levar já que ela não estava muito satisfeita com a comida do hospital. A distância era razoavelmente maior que o normal pra mim e acho que por isso ou mesmo pelo cansaço excessivo, não consegui dormir, não conseguindo descansar resolvi ligar para Steve que atendeu depois do primeiro toque.

- Até que em fim! – Atende e acabo rindo.

- O que foi?

- Já chegou em casa?

- Ainda não, por quê?

- Deixei um recado nas costas do seu bilhete pedindo pra que me ligasse ao chegar em casa, pensei que por isso estava me ligando. – Não sei se foi impressão minha, mas senti uma animação maior na voz dele por saber que liguei espontaneamente.

- Ainda estou no metrô...

- Ainda? Não está tarde pra andar por ai sozinha? – Pergunta preocupado me fazendo revirar os olhos.

- Rogers, por favor, não venha querer me controlar ok? Já fui policial e tenho preparo pra agir em quase todo tipo de situação, mas em fim...

- Tudo bem! Já entendi! Não precisa ficar com raiva ok? Mudando o assunto, como acha que vai entrar em casa? – Ouço a ultima parte com o tom de divertimento em sua voz.

- Não se preocupe Rogers que eu ainda não perdi o juízo de sair de casa sem uma chave comigo!

- Sério isso? Achei que iria te fazer vir buscar aqui... – Diz com desapontamento na voz e acabo rindo de seu teatro.·.

Uns dez minutos se passaram e ainda conversávamos animadamente, horas com brincadeiras e hora com conversas enigmáticas e de duplo sentido, o metrô para em mais uma estação e devido ao horário muito tarde quase não tinham passageiros transitando, pouco antes de o metro abrir a porta pude ver um homem parado ao longe na estação, cabelos cacheados e negros, pele levemente morena e suas típicas sobrancelhas grossas e expressivas que na maior parte das vezes me passavam a ideia de que sempre estava triste ou apreensivo.

- Bruce? – Balbuciei ao avistá-lo, meu coração começou a acelerar e uma moça passou na minha frente fazendo com que eu perdesse o contato visual, logo que o busquei novamente com o olhar não mais o encontrei. Isso foi o suficiente para me deixar em estado de alerta.

- Nat? Natasha? Você está me ouvindo?

- Hã? – Eu ainda estava com o telefone no ouvido e me desliguei completamente da conversa ao ver a figura do lado de fora do transporte. – Há, oi Steve? Não estava prestando atenção, o que disse?

- Eu te perguntei quem é Bruce! Estávamos conversando e do nada você disse esse nome.

- Steve posso te ligar amanhã? Vou descer agora e na rua será mais perigoso andar com o celular a vista.

- Tudo bem! Se puder apenas me manda uma mensagem pra que eu saiba quando chegou em casa.

- Ok! – Desliguei o celular e vasculhei na minha bolsa pelos meus velhos discos de choque e mantive dois dentro das mãos por precaução. O metro partiu sem que ele entrasse, mas não foi o suficiente para me tranquilizar. Tentei me recompor ao descer na parada próxima ao hospital, ao entrar com duas caixinhas procurei pela enfermeira que a senhora Dulce me falou, cheguei à recepção ainda olhando pros lados.

- Em que posso ajudar? – Pergunta a recepcionista.

- Eu gostaria de falar com a enfermeira Sara.

- Ela está de plantão...

- Eu sei, é só o lanche que ela me pediu pra comprar pra ela e duas palavras...

- Tudo bem. – Poucos minutos depois uma moça magra e pálida chega.

- Quem me procura Ruth? – A outra atendente aponta pra mim e eu me aproximo.

- Desculpa Sara, a senhora Dulce está interna aqui e me pediu que trouxesse um lanche pra ela, sei que estou fora do horário de visita, mas poderia levar pra ela? Esse aqui é pra você.

- Não a necessidade senhorita, posso levar pra ela sem problemas. Fique com o outro doce!

- Não! É seu! – Empurrei as caixas pra ela. – Obrigada.

- Você está bem? Parece nervosa! – Nota minha pressa.

- Não tem com o que se preocupar, é só cansaço! Obrigada! – Saio sem me despedir e peço um taxi, hoje não conseguiria ir de metrô, não com o que vi.

Ao chegar à porta de casa paguei a corrida sabendo que aquele dinheiro me faria falta mais cedo do que eu esperava. Subi as escadas as pressas e ao entrar ativei a droga do alarme que há meses não via a necessidade de ativar. O alarme tinha uma tecnologia que só seria desarmado pela minha digital ou pela digital de Fury que com certeza está bem longe daqui. O painel do alarme ficava camuflado como um interruptor comum. Entrei no quarto e peguei o celular reserva que ficava na gaveta para casos de emergência e disquei o numero, alguns toques e logo ouço a voz dele.

- Romanoff? Achei até que demorou a me ligar... – Diz com certa despreocupação na voz o que me irrita.

- Do que está falando?

- Não olhou sua correspondência? – Tiro o telefone do ouvido e vou até a porta, mas não vejo correspondência no chão onde deveria estar e sim sobre a mesinha o que me faz deduzir e até torcer pra que tenha sido Steve que as colocou lá e não que Bruce tenha conseguido mais uma vez entrar em minha casa. Ao abrir uma correspôndencia constatei ser uma notificação que estou sendo processada por calunia.


Notas Finais


O que acham que vai acontecer agora?


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...