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História Garota Problema - Contratando advogados


Escrita por: c-cris

Notas do Autor


Gente muiiito obrigada pelos favoritos e em especial pelos comentários.
Esou tendo uma pequena ideia aqui e queria saber a opinião de vocês.
Estou lendo algumas FICs em um site e elas estão em ongles, o que vocês acham se eu traduzir algumas e colocar aqui pra vocês?

Espero que gostem do capitulo.

Capítulo 9 - Contratando advogados


Fanfic / Fanfiction Garota Problema - Contratando advogados

- Nick eu o vi! Isso aqui só confirmou a minha dúvida.

- Tem certeza?

- Tem que ter sido ele... Eu fiquei na duvida porque da ultima vez ele não chegou a me encontrar cara a cara, eu praticamente não saia de casa e respondia por outro nome, mas era ele sim...

- Eu coloquei a Maria na cola dele...

- Eu sei disso Fury e antes de vir pra cá ela me garantiu que ele demoraria pelo menos um ano pra chegar até mim novamente! Como ele conseguiu isso em alguns meses? Melhor ainda como diabos ele me acha e vocês não acham ele?

- Calma Natasha! Maria me ligou a três dias me informando que tinha um rastro dele no Brasil, e ela ainda está nesse rastro! Não acredito que ele já tenha tido tempo de voltar...

- Nick... Eu recebi uma notificação me informado que serei processada por calunia, essa é mais uma tentativa pra anulação de ordem de restrição e ele não estaria no Brasil se esse processo está sendo iniciado agora! Mesmo que não existisse isso como prova você não tem certeza que ele está no Brasil não é mesmo?

- Não! Não tenho! – Buffa do outro lado da linha.

- Ok! Eu vou me armar e tudo vai ficar bem... – Falo mais pra mim do que pra ele.

- Faça isso! Tentarei falar com Coulson e fazer ele chegar até você o mais rápido possível.

- Não! Dessa vez eu não vou me mudar, não quero ficar isolada, já cansei disso Fury!

- Fico feliz em ouvir isso, mas poderia pelo menos falar com ele a respeito...

- Não!

- Tudo bem Romanoff! Me mantenha informado ok? E deixe esse celular ligado por favor.

- Tem o outro numero! Esse é só para emergências, sabe disso!

- Que seja! Se cuida Natasha!

- Tá!

Encerrei a ligação  ainda tinha os olhos arregalados com minha conclusão, olho pra carta e me irrito com ela, minha vontade era apenas rasgá-la, mas teria de levá-la a um advogado o que quer dizer que novamente terei de desfalcar os fundos que seriam direcionados a minha faculdade...

Me joguei na cama já maquinando o que faria se realmente fosse ele, minha nova vida recém montada iria novamente por água a baixo? A diferença é que agora eu não quero abrir mão dessa nova vida, não quando estava começando a ficar boa... Me viro e noto uma flor de origami em cima do bilhete que tinha deixado para Steve, em outro momento iria sorrir feito boba com o gesto, mas fechei os olhos sentindo a dor da incapacidade e das mentiras que estou sustentando. Li o bilhete e peguei a rosa observando o quando delicada era mesmo sendo feita de um pedaço de papel e ele provavelmente ainda está esperando que eu o avise que cheguei em casa, não tinha olhado relógio, mas tinha certeza que seria bem mais de meia noite.

Peguei o celular, e constatei que era uma da manhã e que ele provavelmente estaria dormindo. Pensei seriamente em ligar, mas não queria incomoda-lo e pior seria se ele notasse meu estado de espírito, porém logo ele é quem me liga novamente.

- Oi! Já ia te ligar! - Digo atendendo logo no primeiro toque.

- Está tudo bem? – Pergunta preocupado.

- Claro! Porque não estaria?

- Sua voz está estranha... Também não me avisou quando chegou em casa como tinha te pedido, pela forma como desligou imaginei que algo tivesse acontecido.

- Só estou cansada, cheguei não tem meia hora e ainda vou tomar um banho pra dormir.

- Então vou te deixar em paz! – Não pude decifrar se por sua voz ele desconfiava que eu omitia algo ou se estava apenas cansado pelo horário.

- Falando assim até parece que estou te dispensando! – Tento brincar.

- Sei que não está, mas pela sua voz está com sono. Descansa que depois nos falamos com mais calma ok?

- Tudo bem! Vê se não vai sair por ai dando uma de engraçadinho na nova funcionária que vai pra ai em?

- Impossível, até mesmo porque é um funcionáriO! Um beijo!

- Outro!

Desligamos e eu coloco o celular no criado mudo já pensando se não seria menos doloroso se eu apenas o ignorasse e fugisse novamente, mas é exatamente isso que me incomoda, o fugir novamente! Levantei e fui tomar um banho pra dormir, no dia seguinte teria de administrar meu tempo para que eu conseguisse um advogado que não me fizesse muitas perguntas.

...

Acordei atrasada novamente e me levantei as carreiras, liguei para Pepper no caminho avisando que me atrasaria. Ela apenas disse que pra abonar minha falta teria de levar uma justificativa e eu disse que ela não se preocupasse, andei por horas no centro da cidade a procura de um advogado com honorários mais em conta, o que era basicamente ilusão minha já que eles são tabelados.

O ultimo lugar que fui foi a Murdock & Foggy advocacia, entrei e fui recebida por uma moça simpática na recepção de uma sala minúscula, ela me pediu para esperar e minutos depois ela pede que eu entre no escritório pra encontrar nada mais nada menos que meu professor de direito civil Nelson.

- Professor Nelson? – Ele me olha com um sorriso de orelha a orelha, ele era um rapaz jovem, provavelmente a mesma idade que eu ou pouca coisa mais velho, pele clara, cabelos loiros e um pouco compridos de rosto roliço.

- Natasha? O que faz aqui?

- Eu... A... Acho que é melhor eu ir foi só um engano me desculpe! – Iria embora, mas um outro homem surgiu bem atrás de mim usando uma bengala e óculos escuros. – Com licença?

- Você precisa de um advogado! – Diz ele. – Eu posso te ajudar!

- A... – Fico um pouco muda com sua constatação.

- Claro que ela precisa de um advogado Math, porque mais estaria aqui? Mas então Natasha, me diga o que aconteceu e talvez possamos nos acertar! – Diz o professor Nelson gentilmente.

- Me desculpem por fazê-los perder tempo, mas eu preciso ir.

- Esse não é o nome dela, talvez ai esteja o problema! É criminosa senhorita? – O rapaz cego fala de forma sarcástica, como se quisesse me provocar.

- Claro que não Math! Ela é minha aluna, deixe de importunar a garota! – Ele da a volta na mesa e me guia até uma cadeira onde sento ainda pensativa se seria uma boa ideia revelar a uma pessoa que me conhece o real motivo de estar ali.

- Então Natasha? Meu nome é Math Murdock e sou sócio do Nelson, sei que há algo de errado com seu nome, mas pra te ajudar precisamos saber da verdade!

- Math! – O repreende mais uma vez meu professor.

- Ele tem razão professor! Tenho problemas com um antigo nome, mas não estou certa se posso confiar em vocês, não os conheço...

- Façamos assim, você precisa de ajuda ou não? – Pergunta Math.

- Sim!

- Então fale e nós veremos o que fazer.

Acabei por passar o dia em uma reunião com eles, mas só falei algo quando me permitiram fazer uma ligação e entrei em contato com Calson pra que ele me dissesse se poderia confiar nos dois homens. Eu não precisei contar nada, porque entreguei a eles a papelada que levava comigo que explicava os ocorridos de aproximadamente seis anos atrás até hoje.

- Natasha eu creio que seu caso seja alem da nossa capacidade para resolver e talvez da sua capacidade financeira de arcar! – Diz Nelson.

- Eu não preciso que resolvam nada mais além dessa notificação por calunia, o restante seja passado ou presente, não quer dizer a mais ninguém a não ser a mim!

- Tem certeza disso Natalia? – Pergunta Math.

- Math certo? – Ele confirma com um aceno de cabeça. – Eu só estou confiando em vocês porque uma pessoa da qual eu confiaria minha vida me assegurou que não me trarão maiores problemas e conto com isso, então façam o que for necessário pra resolver essa situação em específico e me enviem os honorários. E por favor me chame de Natasha.

- Tudo bem Natasha! – Diz ele, do qual eu não me despeço. Apenas aperto a mão de Nelson e saio do local. Na rua já era noite apesar de ainda um pouco cedo e eu ainda teria de ir a aula, mas não quis, apenas peguei um taxi e fui até a casa de Steve, não pensei duas vezes em meu destino.

Cheguei no prédio onde Steve mora e cumprimentei o porteiro que já me conhecia.

- Senhorita Natasha? Não é tarde para os cuidados ao senhor Rogers? – Diz de forma confusa. – Aconteceu alguma coisa?

- Não, é só que esqueci uma coisa aqui e vim buscar, não precisa se preocupar! Boa noite Leopoldo!

- Boa noite querida. – Peguei o elevador e ao chegar no andar correto desci parando em frente a porta do apartamento, levei o dedo a campainha e antes que a tocasse me perguntei o que estava fazendo ali, o que diria a ele por aparecer do nada em horário que deveria estar em aula? E deveria eu dizer que passei o dia em um escritório de advocacia? Não poderia porque teria de explicar coisas que não sei se ele está preparado pra ouvir ou mesmo eu para falar.

- Com licença, esse é o numero 601? – Me pergunta um rapaz chegando a meu lado, era novo e tinha muitas espinhas no rosto, em suas mãos duas caixas de pizza e uma garrafa de refrigerante tamanho família, o que me dizia que Steve não estaria sozinho em casa.

- Sim! – Peguei no bolso o valor que tinha na pequena nota e peguei o conteúdo em suas mãos. – Pode deixar que eu entrego, apenas toque a campainha pra mim e pode ir, farei uma surpresa.

Ele me obedece e sai, Steve ainda demora um pouco a vir até a porta, mas ouço a porta ser destrancada e logo ele abre a porta em sua cadeira de rodas e fica me olhando com a testa franzida como se procurasse entender o porque de eu estar ali e com seu pedido na mão.

- Geralmente as pessoas são recebidas com pelo menos um "OI" Rogers, perdeu a educação?

- É... Só... Que eu não esperava te ver tão cedo. E você agora trabalha a noite entregando Pizza? – Vi que ele tinha o rosto confuso mesmo quando tentou brincar e me arrependi de ter vindo aqui, talvez eu estivesse me apaixonando por esse idiota e ele não fosse na verdade diferente de todos os outros que após conseguirem o que querem desejam a distância. – Mas... Entra.

Coloco as pizzas e o refrigerante em seu colo e não entro apenas tento manter minha face fria e digo.

- Eu só vim pegar minha chave, acabei perdendo a principal e não pude entrar em casa, espero aqui mesmo!

- Não! Entra por favor, eu só fiquei surpreso, achei que estaria em aula...

- Eu irei agora! – Inventei. – Mas preciso das minhas chaves, pode buscá-las por favor?

Ele fica ainda com sua cara de confusão, mas pergunta mais nada, apenas entra e deixa a porta aberta, me deixando curiosa em saber quem mais estaria ali, mas não me atrevo a bisbilhotar, apenas permaneço do lado de fora esperando.

- Natasha? – Ouço Wanda e ao levantar o rosto ela tem aberto a porta de vez e pude ver que estavam ela, Bucky, Thor, Jane e Tony na sala de estar de Steve, aparentemente tinha algum jogo de basebol passando na TV já que os meninos usavam camisas de um time e as meninas bonés.

 - Oi Wanda! Oi pessoal! – Digo e dou rápido aceno com a mão para todos que me observam. Eles respondem e Wanda vem a mim me dando um abraço.

 - O que faz ai fora? Entra! – Diz Wanda e tenta me puxar pela mão, vejo Steve vindo do corredor que dava para seu quarto com minha chave no colo.

- Wanda deixa eu falar com ela rapidinho? – Diz Steve se aproximando e ela sorri pra mim em seguida entrando pra se juntar aos outros levando o lanche comprado. Ele sai comigo de dentro do apartamento e fecha a porta atrás de si. Me abaixei pra pegar a chave em seu colo, mas ele segurou meu pulso me fazendo olhar em seus olhos. 


Notas Finais


O que acham que a Nat dira ao Steve?


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