História Garota Propaganda - SatZu - Tzuna - Twice - Escola.

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Tzuyu acordou completamente revirada na cama. E essa era a única hora na qual ela podia fazer o que quisesse e vestir o que quisesse. Ela se levantou em um pulo e fechou a cortina do quarto pra evitar iluminação forte. Entrou no banheiro animada, já que sabia muito bem o que faria hoje. Tomou um banho fazendo todas as suas higienes e se vestiu.

— Ninguém vai me impedir de fazer amigos hoje! — Disse confiante e sorriu.

A garota desceu evitando fazer barulho e foi até a porta principal, alcançou a maçaneta e girou-a, saindo de casa sem perceber que seu pai havia visto. Ele mandou Rosa segui-la até a escola, sabendo que era pra lá, que Tzuyu iria.

Tzuyu chegou na escola, já estava subindo as escadas tais quais eram de mármore bege. Quando escutou Rosa.

— Não faça isso! — Gritou Rosa, correndo em direção da menor.

— Por favor... Diga que você não me alcançou... E que chegou muito tarde. — Implorou Tzuyu, entrando na escola sem aguardar uma resposta de Rosa, que apenas suspirou e voltou pro carro.

— Eu cuido disso. — Falou Rosa quando percebeu que o motorista estava encarando-a com uma cara “E agora?”. O motorista apenas assentiu e voltou a dirigir, rumo a Mansão do pai.

Tzuyu sorriu de orelha a orelha ao perceber que finalmente estava dentro de uma escola, pela primeira vez em toda a sua vida. Ela olhou em volta, observando cada detalhe mínimo do local. Paredes completamente brancas com alguns detalhes que davam um toque charmoso, piso antiderrapante pra ninguém escorregar e se machucar. Ela deduziu, que estaria no pátio ou coisa parecida, viu vários grupinhos que variavam de legais para estranhos até demais. Sorriu, quando diversos garotos e garotas vieram correndo em sua direção.

— ME DA UM AUTÓGRAFO! — Disseram várias garotas em coro, enquanto os meninos, elogiavam. “Que gata” “Delícia” e outras coisas mais que indecentes.

Tzuyu sorriu com os elogios, por mais que tenha achado alguns deles estranhos. Ela autografou todos que pediram e tirou foto. Foi em direção as salas, procurando qual era a dela. Ao achar, entrou e a professora atendeu com um sorriso;


— Temos uma nova aluna, pessoal. — Disse a professora, puxando a garota pra dentro, colocando-a em frente a sala inteira — Teremos o grande prazer de ter Zhou Tzuyu, filha do maior estilista de Seoul em nossa sala! — Complementou — Sente-se na segunda fileira, junto de Sana, por favor.

A garota olhou a menina tal nome Sana, e reconheceu que era a mesma menina do parque, soltou um sorriso fofo ao perceber que se sentaria com a nova amiga . Fez como a professora mandou e se sentou ao lado da menina.

— Oi! — Disse Sana, com um sorriso no rosto.

— Oi... Eeh.. Sana, né? — Perguntou Tzuyu, fitando-a.

— Sim, Sana.

— Meninas, deixem a conversa pra depois. — Repreendeu a professora e elas se desculparam.

A aula passou rapidamente, e Tzuyu estava feliz por ter feitos vários amigos ao decorrer dela. No final, quando o sinal havia tocado todos saíram da sala e a garota também. Ela correu pra casa, animada.  Sana havia a convidado para uma festa que seria as oito da noite de hoje.

Ao chegar, seu pai estava na porta. Com um rosto bravo.

— Eu falei que eu NÃO quero que vá pra aula — Pegou a garota pelo pulso, puxando-a pra dentro — E VOCÊ ME DESOBEDECEU! — Aumentou o tom, jogando-a no sofá preto.

— Mais pai! Eu quero ir pra aula! Quero fazer amigos... — Tzuyu tentou se defender, mas aquilo era inútil.

— VOCÊ NÃO PODE FAZER AMIGOS! SEU LUGAR É AQUI. — Continuou gritando com a garota, que já estava com os olhos lacrimejando.

Kwon a levou pro quarto pelo pulso, apertando o mesmo. Jogou-a na cama ferozmente e saiu do quarto — Agora você vai ficar aí — Colocou a chave na porta e girou-a, trancando a porta do quarto de Tzuyu.

Tzuyu afundou a cabeça em dos seus diversos travesseiros. Começou a soluçar depois de minutos chorando, percebeu que já eram sete da noite e não iria para a primeira festa da vida dela. Bufou. Pegou seu celular e decidiu que, se não iria pra festa, traria Sana até seu quarto. Pelo menos, pra ter alguém pra conversar.