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História Garota Veneno - Salvando A Própria Pele


Escrita por: DearEleanor

Notas do Autor


Helloooooo, Violet again!
Bem amores, eu acabei de receber a notícia de que amanhã haverá um compromisso inadiável para mim, portanto estou postando o capítulo hoje, para que não fiquem curiosas.
Pois eu só poderia voltar no sábado pela noite, olhe que ódio!
Enfim, boa leitura! :D

PS: HÁ UMA MÚSICA NO CAPÍTULOO, EM MEADOS DELE!

Capítulo 7 - Salvando A Própria Pele


Fanfic / Fanfiction Garota Veneno - Salvando A Própria Pele

-Mas enfim... O que ela terá que fazer quando vier? – perguntou curioso. 

Os dois policiais se entreolharam maliciosamente, um olhar que apenas eles entendiam. Deram uma risada sarcástica. Depois se voltaram para Abel, para responde-lo.

 -Ela simplesmente fará o que Jones combinou com ela. E isso vai custar à carreira de um ótimo professor, e pelo jeito... Será algo que irá chocar a família do presidiário. – Travor respondeu –Resumindo, é tudo por dinheiro e tudo por vingança!

O cúmplice se assustou na hora, mas tentou não deixar isto tão claro, já que com o outro lado teria que agir como se quisesse a cabeça de Michael em uma bandeja de prata com sangue. Engoliu seco e apertou sua gravata um pouco mais, depois se conteve e voltou à postura anterior por puro nervosismo.

  -Por vingança? Mas o que poderia ser tão ruim a ponto de chocar a família daquele preso? – perguntou sem entender, puro fingimento. 

  -Ora, você verá tudo na hora certa. Eu, você e Jones esperaremos ela sair da cela para depois darmos um parecer ali e questionarmos coisas à ela.

 -Ela simplesmente irá tentar seduzi-lo hoje, já que foi estuprada por ele. Então ela haverá de se deitar com ele naquela cela, para depois acabar com ele. – Jones respondeu –Mas ninguém pode desconfiar disso, nem mesmo o chefe, ninguém. Apenas nós três sabemos disso. Tudo acontecerá hoje a noite.

  -Ótimo! Assim é bom que desocuparemos aquela solitária. Afinal, ainda há muitos detentos que merecem desfrutar de lá e Michael está ocupando espaço! Sem contar que se eu pudesse mata-lo...

  -Tem razão. Se pudéssemos... Pobre Michael! Estaria morto! – Jones gargalhou alto. 

“Isso não é certo. Não é certo fazer isso com o Michael... Pobre homem!”, pensou Travor.

  -Então já que está tudo bem, eu vou ali terminar de examinar outras provas. – Abel disse apressado. 

  -Até logo Abel. – eles responderam. 

Assim que se retiraram, ele comemorou silenciosamente e foi logo procurar Michael para contar-lhe a novidade.
Ele estava desesperado, faltavam quatro horas para que anoitecesse e ele precisava contar tudo ao Michael para que ele pudesse se prevenir.

  -Michael? Você já está acordado? – ele perguntou abrindo a porta devagar. 

  -Estou sim, Abel. Pode entrar. – falou com uma voz rouca e bastante fraca. 

Abel estranhou o tom de Michael, mas podia imaginar que ele também sentia o mesmo que ele. 

  -Senhor, eu... Eu tenho más notícias à você. E se eu não reconquistasse a confiança daqueles policiais na mesma hora do flagrante, eu não iria poder te salvar. –ele dizia enquanto adentrava a cela

Abel trancou a porta novamente e olhou para trás, para garantir que não seria pego em flagrante como da primeira vez que fora conversar com o amigo. Foi em direção ao canto em que Michael estava e o mesmo se virou para Abel mas não o olhou em momento algum.
Os dois se assentaram na cama. Quando ele o avistou de cabeça baixa, estranhou.

  -Está tudo bem senhor? – ele virou Michael para si –Por que está de cabeça baixa?

Quando perguntou, Michael foi levantando sua cabeça devagar. E quando Abel finalmente pôde ver seu rosto, espantou-se: Ele estava com o rosto inchado, provavelmente havia chorado anteriormente. Mas por quê?

  -Eu não aguento mais, Abel. Não posso mais lidar com isso, não consigo e não vou conseguir. Eu juro que cheguei ao meu limite, eu juro! Não consigo... Você não sabe o quanto minha vida está indo de mal a pior! Nunca pensei que eu chegaria a esse ponto um dia.

Os olhos dele já estavam marejados, ao ver aquela cena o policial sentiu pena. Tocou-lhe o ombro como se aquilo fosse consolá-lo.

  -Vai ficar tudo bem, senhor. Prometo, confie em mim e não se desespere. 

  -Eu só... – soluçou –Eu... Estou preocupado com o que pode acontecer comigo. Foram tantas injustiças e, oh meu Deus! – ele disse com voz de choro e olhos avermelhados –É que toda vez que olho para os muros dessa cela, eu vejo tristeza. Olhe só essa parede, Abel! Veja só quantas escritas estão aqui, de pessoas que provavelmente morreram aqui, morreram nessa cela. Eles pensam que eu não sei do que querem fazer comigo, mas eu sei. Está bem? – ele mostrou as escritas ao policial –Eu tenho noção de tudo, e do quão graves podem ser as consequências! Querem que eu apodreça aqui, ou que eu me enforque como os anteriores para dar sossego. Tratam-me como lixo, e as pessoas jogam o lixo fora, antes de começar a feder. Eu não dou o braço a torcer à aqueles babacas e quase sempre tento me manter de pé e firme, mas às vezes não dá. – começou a chorar –As vezes eu desabo, não consigo ser forte o tempo todo. Sabe, a todo momento... A todo momento só consigo pensar na minha família, nos meus amigos e em como a minha imagem foi destruída. Aquela garota destruiu a minha vida, me tirou das pessoas que amo e me trouxe para esse lugar terrível. Eu não sei até quando posso aguentar tudo isso, sinceramente não sei! – estava trêmulo. 

Michael estava profundamente triste, e além disso, inconsolável. 

How can I go on

(Como posso seguir em frente)
From day to day?

(Daqui pra frente?)
Who can make me strong in every way?

(Quem poderá me fortalecer por todo o caminho?)
Where can I be safe?

(Onde posso estar seguro?)
Where can I belong?

(Onde poderei permanecer?)
In this great big world of sadness

(Nesse grande mundo de tristeza)
How can I forget?

(Como posso esquecer?)

 

O policial se segurou para não se emocionar junto, queria demonstrar-lhe firmeza, apesar de não estar aguentando vê-lo daquela forma. Abel acima de tudo, era um homem com uma sensibilidade aguçada, e um coração enorme. Então puxou o Michael de uma vez e o abraçou fortemente.

  -Você tem que ser forte, e você sabe que consegue. Vai passar por todos esses problemas de cabeça erguida porque você é invencível! Nunca se esqueça disso. Mostre a todos que apesar de tudo, você sempre consegue se reerguer a cada dia e se fazer indestrutível. E sua família e amigos irão ficar bem, por mais que estejam querendo fazer sua caveira à eles, o que estamos cansados de saber. Eu sei o quão difícil isso está sendo e o quão magoado você fica só de lembrar de todo escândalo que ocorreu, toda essa injustiça que fizeram contigo. Não se abale. Apesar disso parecer quase impossível diante de todo problema, aquela "garota veneno" sem dúvida ainda vai pagar pelo que fez, e o preço será caro! Muito caro. As coisas vão se acertar senhor, eu te prometo! Mas você precisa ser forte, vamos conseguir. Esse lugar não é para pessoas inocentes como você. Mostre que você não se deixa abalar, continue com sua força e garra.

Naquele momento Michael estava agindo como um garoto que precisa de colo. Estava triste e esgotado, se perdia em meio a seus pensamentos, só pensava em o quão difícil estava sendo lidar com tudo aquilo. Só queria saber por quanto tempo poderia aguentar mais. Tentou se recompor para voltarem a falar sobre o que ele descobriu.

  -Mas então. – ele disse enxugando suas lágrimas –O que precisa me contar?

Antes de contar, o policial olhou para cada lado da cela, e olhou por trás da brecha que havia na porta para ter certeza de que ninguém ouviria. Pelo jeito ser flagrado foi um verdadeiro trauma, presumo. Respirou fundo para poder falar...

  -É o seguinte, senhor: Daisy vai vir aqui nesta cela para um acerto de contas com você. – ele disse de uma vez, e rápido. 

Ao dizer isso, ele arregalou os olhos, surpreso com que Abel acabara de dizer. Ele se levantou com as mãos na cabeça.

  -O que? – ele permanecia incrédulo –Como?

  -É isso mesmo que ouviu senhor. Ela virá aqui para agir de uma forma amigável, te fazer uma proposta e depois acabará com você. Eles querem seu sangue, senhor! Querem uma vítima de injustiça, mas a querem calada com a boca cheia de formigas. Precisamos impedir isso, você precisa de um bom plano para se proteger dessa fatalidade! –respondeu –Eu vou te ajudar, precisamos pensar. 

O rosto do presidiário empalideceu novamente só de imaginar o que iria acontecer com ele. Toda a situação que o levou à delegacia passou como um filme diante de seus olhos. Ficou com raiva, se descontrolou e quase teve um surto ali mesmo. O policial o acudiu. Resolveu tentar se acalmar e questionar.

  -Mas quando ela vai vir? – perguntou curioso –Quando isso vai acontecer? Oh céus, mas só me faltava essa!

  -Ela virá hoje, daqui exatamente... – ele olhou em seu relógio –Três horas e meia. Poxa! O tempo passou muito rápido.

  -Não, não, não! – Michael andava de um lado para o outro –Oh não!

Ele estava pensando em algo para fazer à respeito, uma espécie de armadilha para salvar sua vida. O desespero era enorme, mas sua raiva pelo pai da garota e pela própria, cresceram ainda mais. Teve uma ideia, mas descartou-a antes de dizê-la. Abel apenas o observava curiosamente. Teve outra ideia, poderia lhe ser bastante útil.

  -Já sei! – deu um salto. 

  -O que senhor? O que? – Abel perguntou todo feliz. 

  -Aproxime-se, vou te contar.

Ele respondeu com um sorriso malicioso em seus lábios e um olhar que o cúmplice nunca havia visto estampado em seu rosto antes. E então Michael mudou sua postura de desesperado para confiante. Ele começou a contar seu plano para Abel, parte por parte, detalhe por detalhe. O mesmo ficou surpreso com a tamanha imaginação e inteligência de seu amigo, teve mais ideias e foi ajudando em algo a mais para incrementar o que faria. Uma coisa era certa: Isso mudaria a vida de ambos definitivamente.

 


Notas Finais


Espero que tenham gostado, esse capítulo eu tive que escrever por conta, já que o que Eleanor me enviou não abriu no pc.
Aceitamos críticas, elogios... All of it. Okayy?
É importante sabermos o que pensam, o que esse capítulo lhes proporcionou.
Uma boa noite, até o próximo capítulo!
Beijokas! ;D


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