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História Garota Veneno - O Acerto de Contas


Escrita por: DearEleanor

Notas do Autor


Olá meus amores!
E sim, hoje é o último capítuloooo :33
Como eu havia dito no Whatsapp para alguns de vocês... Hoje haverá sete palm... Ah, deixe! Prefiro manter o suspense, muahahahaha.
Enfim, boa leitura à todos e me desculpem a pressa. Estou atrasadérrima!!
Beijokaas ;D

Capítulo 8 - O Acerto de Contas


Fanfic / Fanfiction Garota Veneno - O Acerto de Contas

What you're gonna do? 
(O que você vai fazer?) 
Cause I'm gonna get you
(Pois eu vou te pegar) 
No way to run,  no way to hide
(Nenhuma maneira de correr, nenhuma maneira de se esconder) 
All the things you've said, everything you've done to me
(Tudo o que você disse, tudo que você fez a mim) 
You can no longer make me cry
(Você não pode mais me fazer chorar) 
Look what you've done to me, baby
(Olhe o que você me fez, baby) 
I can no longer smile, baby
(Já não posso mais sorrir, baby) 
And I've waited so long, just to carry on
(E eu esperei tanto, apenas para seguir em frente) 
I'm the blue gangster
(Eu sou o gangster rancoroso) 
 
Michael Jackson - Blue Gangsta

 

Quatro horas depois...

Michael e Abel já estavam prontos, tudo estava combinado e acertado para que nada falhasse ou para que não levantassem suspeitas. Os outros policiais estavam em reunião, então quem recepcionaria Daisy seria o cúmplice de Michael, sem deixar suspeitas. Michael estava ansioso e agindo de uma forma um tanto quanto estranha, diferente, mas parecia bem. Abel estava intrigado com a certa quietude dele. 

  -Então quando eu fizer o sinal para você, quero que adentre a cela rapidamente. Está bem? –ele dava os últimos reforços do plano à Abel. 

  -Sim senhor! – ele afirmou.

  -Finalmente já está tudo pronto! – Michael sorriu. 

  -Pois é. Acho que ela já dev...

  -Olá? 

Abel foi interrompido quando ele e o preso ouviram uma voz feminina ecoar pelo corredor, só podia ser ela. Imediatamente Michael fechou a porta da cela e seu cúmplice correu para encontrá-la. Ele foi até ela e o mesmo a guiou por entre os corredores, até sua "cela alvo". Passou sem ser notada pelos guardas que estavam na sala de reunião, ou ao menos eles fingiam que não a haviam notado. O combinado entre pai e filha aconteceria com Michael. Abel entregou-lhe a chave, como parte de seu plano com o prisioneiro. Depois ele lhe virou as costas e correu. Daisy pegou a chave da cela onde Michael ficava, adentrou a cela e a guardou em seu sutiã logo após abrir e trancar a porta da mesma. Quando se virou para procurar o professor, ela o avistou sentado, mas de joelhos colididos com o chão e com suas mãos apoiadas nas coxas, olhando o feixe de luz da lua, que ainda iluminava uma parte do seu rosto por meio da pequena brecha de luz, que havia na parede. Ele parecia completamente hipnotizado, e esboçava em seu rosto um sorriso perturbador.

  -Michael... – o chamou fazendo o mesmo se levantar rapidamente, assustado. 

  -Olá, Daisiane. Quanto tempo não a vejo, não é mesmo? Como vai a escola? Existe substituto de um substituto? 

Ele respondeu firme e ao mesmo tempo sorrindo, parecia confiante e predisposto até demais. Observou o corpo da garota, e percebeu mudanças. Os seios de Daisy pareciam mais fartos, suas pernas estavam mais torneadas, e ela havia feito algo no cabelo. Correu por sua mente uma justificativa para aquilo tudo: ela havia se tornado mulher. 

-Fa... Faz tempo, sim. Não há substituto pra substituto, o diretor ficou no seu lugar pra não ter que lhe tirar daqui, ou trazer o professor que está de licença. Um meio econômico de lidar com a situação, segundo ele. 

Ela também observou Michael, mesmo um pouco receosa. Mas suas observações não foram tão positivas. Ele havia emagrecido, estava diferente demais. Seus olhos demonstravam uma melancolia e rancor profundos.

-E pensar que mesmo depois de tudo, continua gostoso como antes. - disse para si.

Mas o que ela estranhou, foi o sorriso em seus lábios. Era estranho, e também assustador.

  -Por que está com esse sorriso nos lábios? – perguntou. –Não entendo...

O sorriso nos lábios dele era um sorriso diferente, "psicopático", como a garota definiu em sua mente. Ele começou a rir, se aproximou. Então ela rapidamente recoou dando um passo para trás.

  -Ei meu bem, você não precisa recuar, não faça como eu fiz naquele dia, há meses atrás. – seu sorriso sumiu. –Venha cá.

A garota encarava aqueles olhos negros e profundos, que agora haviam subido seu olhar para o dela. 

  -É que, apesar de ser meu maior desejo, você está me assustando... Está diferente. – ela riu desviando o olhar.  

  -Diferente? Oh, deve ser porque finalmente descobri que fico feliz em te ver! – respondeu fingindo, mas de uma forma boa suficiente para enganar Daisy. –Enfim... Porque veio até aqui? 

  -Quero saber se agora você está arrependido pelo que fez. Porque se estiver, eu vou fazer com que tais trouxas de lá do cargo policial te soltem, pois tenho dinheiro suficiente até para comprar essa delegacia se eu quiser. Mas se não estiver, eu dou meia volta e vou embora com toda essa quantia que tenho na maleta. Você decide. 

Michael ficou surpreso e nada respondeu, estava pensativo, foi pego de surpresa.

-Bem, vejo que já fez sua escolha. Boa sorte! 

Ela se virou caminhando em direção à porta, mas foi impedida por Michael, que a apertou firmemente no braço. Ela se virou e seus olhares se cruzaram. O rapaz a olhou por longos segundos, antes de falar. 

  -Fique, Daisiane. Eu estou sim arrependido. Arrependido por não ter te tocado quando tive a chance, arrependido por não tê-la agarrado ferozmente quando você se insinuava só para mim. E mais arrependido eu vou ficar se não tirarmos esse atraso agora! – ele disse excitante. -Deixe-me te possuir por inteiro hoje... Mate esse desejo agora, Daisy!

Daisy não esperou e o agarrou loucamente, o qual correspondeu e tomou seus lábios em um beijo repleto de desejo reprimido. Logo suas línguas dançavam a mesma música e suas mãos passeavam pelo corpo um do outro, sentindo intimamente cada parte, se deleitando com cada toque. Por mais que ele a odiasse, seus instintos queriam prová-lo o contrário. Bem, somos falhos, afinal. Ele começou a descer suas mãos um pouco mais abaixo, para as partes mais íntimas da garota, arrancando suspiros enquanto circulava o clitóris dela, fazendo-a soltar gemidos baixos. Ela o empurrou na cama e ficou por cima, dominando a situação. Com fúria e tesão, rasgou a camisa do mesmo.

  -Olhe só que danadinha, pequena. – mordeu o lábio inferior. 

Ela começou a beijar seu peitoral, deixando algumas mordidas leves pela área. Michael suspirava e levava sua cabeça para trás, os beijos da garota foram trilhando sua barriga até chegar ao cós da calça que ele usava. Parou por um momento, e percebeu o quão duro o membro de Michael estava, praticamente suplicando para ser liberto daquele monte de roupas. O homem gemeu.

  -Ele é todo seu! – exclamou quando sentiu o peso do olhar de Daisy em seu membro.  

Imediatamente ela abaixou a calça do mesmo junto de sua cueca, fazendo com que seu pênis praticamente saltasse para fora.

 -Me chupa, vai... – ele disse enquanto Daisy o encarava. 

Seus lábios salivaram e ela não se conteve, começou a suga-lo. Michael gemeu alto ao senti-lo sendo sugado fortemente. Cada gemido do mesmo fazia a garota ficar ainda mais excitada, fazendo sua intimidade ficar totalmente encharcada. Ele, apesar de estar fazendo isso com outros fins, estava se deleitando enquanto a garota o dava prazer. Daisy passava sua língua em movimentos lentos e torturantes. 

  -Huuuum, assim... – mordeu o lábio inferior. –Caramba Daisiane! Mas que talento você tem! – suspirou forte e fez uma expressão de puro prazer . 

“É uma pena que nunca mais vou ter desses lábios a partir de hoje”, ele pensou consigo mesmo, rindo consigo em silêncio.

A boca da garota explorava cada centímetro do membro de Michael. Dava atenção principalmente à glande, a parte que ela mais gostava de explorar. Sua língua fazia movimentos circulares em sua glande enquanto suas mãos o masturbavam. Desceu seus lábios por toda a base do membro, voltando ao topo e intensificando a sucção. Mas não se esqueceu de dar a devida atenção aos testículos do homem. 

  -Você é uma delícia, Michael. – disse enquanto usava as mãos ao mesmo tempo para masturba-lo. 

Não demorou muito para que Michael se derramasse nos lábios de Daisy, a qual passou os dedos pela glande do mesmo, não deixando uma gota de seu líquido escapar, deleitando-se com ele. A cena da respiração pesada e acelerada de Michael, juntamente ao seu corpo suado, faziam Daisy se excitar ainda mais. 

  -Agora sou eu quem vai te provar! – ele disse de uma forma sexy. 

  -Quero que me prove de outra forma, eu quero você dentro de mim agora! – ela pediu. 

Ele se assustou com a forma que a mesma falou, mas a atendeu.

  -Você é quem manda, meu amor! – piscou. 

Então ele começou a penetrá-la devagar, e de início arrancou um gemido manhoso da mesma. Pesou-se nela até estar totalmente dentro de sua intimidade. Ambos soltaram um gemido. Ele levou suas mãos às coxas da garota e as apertou, ela então cruzou suas pernas em volta da cintura dele e as estocadas começaram a aumentar de intensidade. Ele ia rápido, forte demais, movimentando seu quadril para frente e para trás.

  -Mike... Mais... Mais forte! – ela ordenou. 

Assim ele fez. Chegou um momento que a jovem começou a se segurar para não chegar ao orgasmo logo e junto ao de Michael. Ela gritava de prazer. Mas ele inesperadamente enlouqueceu de raiva ao voltar ao tempo lembrando de como chegou ali. De repente sua expressão mudou, agora havia em seu rosto um olhar completamente diferente, ele lembrou de seus planos ali e começara a agressividade. Seria uma sequela do trauma? 

  -Você me destruiu, sua cachorra! – ele deu um tapa na cara de Daisy. 

  -Isso, Michael, me xingue! – ela dizia excitada. 

  -Você... Você destruiu minha carreira! – gritou. 

  -Huuuuum! – gemeu baixo. –Assim, isso Michael! Pode continuar, que eu gosto! – disse em meio aos gemidos, jogando sua cabeça levemente para trás enquanto ele ainda a penetrava. 

Ela não sabia do perigo que estava se tornando ficar ali, ela havia entorpecido seus sentidos. Michael parou de penetrá-la, a deitou de frente para ele enquanto o mesmo se encontrava de joelhos na cama. Ele passou a mão pelo pescoço de Daisy, apertando de leve enquanto ela sorria.

A garota percebeu a fixação dele. 

  -Huum, pelo jeito você chegou a assistir Cinquenta Tons de Cinza, meu amor. – ela fechou os olhos satisfeita.

Michael riu do quão ingênua ela havia sido. 

  -Cinquenta Tons de Cinza? Não, não, Daisy. Por que você acha que eu a esperei aqui? – ele sorriu com plata mente perturbado, transtornado. –Aqui e  agora serão Cinquenta Tons de Asfixia!

O clima então se complicou e o sorriso da mesma, que antes era enorme, se desfez. Toda a alegria e excitação foram embora dando lugar a um desespero maior ainda. Ela percebeu o que estava acontecendo, o empurrou e conseguiu se livrar dele, correndo para o outro lado da cela tentando abrir a porta. Mas a chave? Ah... A chave estava nos poderes dele. Michael percebeu o desespero da jovem, e ficou loucamente entusiasmado. Poderia ser estranho, mas ele gostou. 

  -Não há como escapar de mim agora. – ele disse satisfeito. –Lembra de quando quase fiquei sem saída? Agora é a sua vez!

  -Você ficou louco? – gritou. 

  -Fiquei louco pelo que você fez comigo e pelo que passei durante tantos meses nesse inferno. Mas e agora? Agora você vai me pagar caro, hoje é o nosso acerto de contas, o final de todo o meu sofrimento! – deu ênfase em “acerto de contas”, assustando ainda mais a garota. 

Ela saiu correndo para outro canto da cela e atirou qualquer coisa que encontrou em sua frente, na tentativa de feri-lo, mas foi em vão. Ele a alcançou e a segurou forte pelo pescoço, apertando-a contra a parede. Acabou por e levá-la um pouco do chão, e empurrou bruscamente sua cabeça contra a parede. Ela ficou zonza. Quando sentiu as mãos do professor apertarem seu pescoço cada vez mais forte, tentou pedir por ajuda.

  -Soc... Socorro! – ela tentou gritar e falar algo, mas não conseguiu. –Michael...

Ele via o sangue que escorria pelas narinas dela, mas não se importava. Não conseguia sentir pena. Daisy se debatia tentando empurrá-lo, e deu de cara com seu olhar malicioso e satisfeito. Era pra valer, ele estava sedento por vingança, aquela era sua chance e ele não podia desperdiçá-la.

  -Você acabou com a minha vida, destruiu toda a minha carreira, fez dos meus dias os piores aqui dentro desses muros. – ele dizia enquanto apertava cada vez mais o pescoço da moça. Aproximou seus lábios dos dela. –Isso acaba hoje!

A visão da moça agora ficara turva, ela se debatia inteiramente para lutar contra o homem, mas não conseguiu. Ela tremeu o corpo para tentar fazer com que ele saísse de cima dela, o mesmo sentiu e se pressionou contra ela inteiramente. Seus olhos foram se fechando devagar. Ela abaixou a cabeça logo depois. Michael finalmente parou de sufocá-la. Quando este retirou suas mãos de cima dela, ela caiu no chão. "Deve estar apenas desacordada", ele disse para si com certa frieza, se lamentando. Então agora ele havia se tornado um criminoso? Michael realmente não se importava, havia colocado suas mãos nela. Ele riu vitoriosamente, mas aquilo não parecia bastar. Começou a dar pontapés no corpo dela. Deu um, dois, três... Até cinco. Esperou que se acalmasse e chamou seu cúmplice, mas chamou escondido. Queria verificar o corpo da moça. Quando este chegou para verificar, ambos viram que já era tarde demais.

E então, naquela cela, foi interrompida a vida de Daisiane.

Fim 


Notas Finais


"Pois é, meus amores, aqui acaba a nossa jornada em Garota Veneno. Eu e a autora, gostaríamos de agradecer a cada um de vocês por todo apoio, carinho, e principalmente por terem acompanhado até o final.
Foram vocês que nos deram motivos para continuarmos com a fic, e nada disso seria possível sem vocês. Lhes devemos muito!
Mais uma vez, muito obrigada, por tudo.
Espero que possamos nos encontrar em breve, em outra nova fic, quem sabe"
-Eleanor Collins
~Violet Florence


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