História Garotas de Programa - Jennie Prólogue

Tudo o que eu mais gostava desapareceu de repente, meu pai enlouqueceu e acabou dando fim a própria e a vida da minha madrasta por um ciúme doentio que ele havia adquirido.

Com isso eu fui obrigada a fugir e tentar algo novo mas eu pude ver que não era tão simples assim. Eu acabei vendendo o meu corpo para um total estranho e no fim acabei me sentindo suja, mas foi a única saída que eu achei para enfim não morrer.

Minha vida agora era resumida nisso "vender" meu corpo para homens e até mesmo para mulheres que queriam saciar sua sede por sexo.

Acabei alugando um pequeno quarto em um motelzinho que tinha perto do meu ponto, algumas vezes os clientes iam até ele.

E agora aqui estou eu em uma boate qualquer vendo o movimento, a música alta está fazendo minha cabeça girar, então aproveitei para sair e pegar um pouco de ar.

Assim que sai pude ver que alguém havia começado uma briga, alguns minutos passados vi que tinha uma garota desmaiada e pedi para um garoto que estava ao meu lado ligar imediatamente para ambulância que não demorou muito a chegar.

Entrei na ambulância como acompanhante da menina, ela usava um short e uma blusa croped acompanhado de um casaquinho curto, ela parecia ter entre 18 á 19 e tinha algumas marcas no pescoço, o céus ela faz o mesmo que eu, pobre menina.

Ela era loira os cabelos iam um pouco mais abaixo dos ombros e a franjinha lhe cobria a testa, a pele dela era branquinha e dava até pena de ver aquelas marcas me deu vontade de abraça-lá e nunca mais soltar eu sentia que tinha que protegê-lá de alguma forma .

Assim que chegamos no hospital há levaram até um dos quartos disponíveis e logo o médico me chamou.

- Sua amiga vai ficar bem, o desmaio foi por conta do cansaço e bom o corte que ela tem no braço não foi nada sério e logo, logo ela poderá ir para casa. - ele se virou e foi ao encontro de outra moça que estava ali. - Ah, já ia me esquecendo ela está no quarto 203 do segundo andar.

Fui até o elevador e logo entrei assim que o mesmo se abriu, apertei o botão para o segundo andar e não demorou muito até que chegasse. Sai de dentro da caixa de metal e procurei pelo quarto e logo o achei.

  Abri a porta e pude ver ela dormir tranquilamente, o corte que havia no braço direito agora estava limpo e havia uma faixa no lugar, fui até o sofá que continha ali no quarto e logo me deitei fechando meus olhos, dando lugar a imensa escuridão.