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História Garotas Más Não Vão Pro Céu - One - vampire


Escrita por: NanaMaia

Notas do Autor


buenas notxeeeeesssss!!!! tudo boun com vcs meus pandxinhas lindjos do core core?

Estou aqui, com mais um capitulo dessa maravilhinda fanfic. Vcs não tem noção de como eu tô amando escrever ela, namoral. É mto bom, to cheia de ideias.

Enfim, espero que gostem. ❤️

Capítulo 2 - One - vampire


Fanfic / Fanfiction Garotas Más Não Vão Pro Céu - One - vampire

Parei a mala grande e preta ao meu lado, fazendo um barulho irritante na calçada. Olhei para cima tentando ver o topo dessa construção enorme, e me senti estranha de repente, como se já tivesse visto esse lugar antes, encarei a porta de madeira e suspirei, numa tentativa falha de espantar aquele sentimento esquisito. Bati três vezes, e esperei. Nada. Bati novamente. Outra vez, nada. Francamente, haviam me deixado no meio do nada sozinha e nem existe alguém nessa mansão, que devo dizer, é assustadora.  

Apoiei-me na porta e sentei na mala, aumentei o volume dos meus fones de ouvido e cantei baixinho uma música de Amy Winehouse. Olhando bem para o jardim, posso dizer que é um lugar bonito, parece coisa de filme de terror e tudo mais, mas tem lá sua beleza. É como se eu tivesse algum tipo de ligação com tudo isso. Pensei em andar um pouco mais para ver o resto da casa, mas quando colequei um pouco de força para me levantar a porta fez um barulho alto e estrondoso, então abriu.  

Coloquei a cabeça dentro da casa, que por sinal estava vazia, e ignorando todos os meus sentidos que diziam certamente para dar meia volta e ir embora, eu entrei. Era tudo ainda mais bonito por dentro, tinha um enorme tapete de veludo vermelho bem no meio da sala, cobrindo inclusive os vários degraus de escada; os sofás eram muito fora de moda, pareciam do século passado, mas eram lindos. Puxei a mala atrás de mim devagar. 

- Olá?! - Gritei. - Tem alguém aqui?! - Não obtive nenhuma resposta, a casa permanecia em completo silêncio. Bufei. Parece que minha nova família não está. - Ah, que perda de tempo. - Virei-me indo para a saída, pronta para ir embora, mas a porta se fechou com força, fanzendo com que eu recuasse. - Fala sério. - Será possível que eu realmente esteja em um filme de terror? 

- Mas que falta de modos. - Escutei uma voz atrás de mim, dei um pequeno pulo com o susto, virando para ver quem era o dono da voz. O homem estava parado, com uma cara nada boa, ele vestia uma roupa semelhante a de um mordomo, ajeitava seus óculos e mexia delicadamente nos cabelos levemente roxos. - Não te ensinaram que não se deve entrar na casa de desconhecidos sem ser convidada? - Ele disse rispidamente. Franzi a testa. 

- Eu bati várias vezes na porta. Ela abriu sozinha. E de qualquer modo, eu vou morar aqui. - O homem pareceu ficar desconcertado com a informação, apenas soltou um murmúrio, xingando alguém. 

- Siga-me. - Obedeci, puxei a mala - que por sinal estava bem pesada. Quando chegamos à sala de estar ele parou. - Apareçam agora. Sei que estão ouvindo. - Olhei ao redor, estranhando o fato de que ele acabara de falar sozinho. Eu deveria ir embora agora, porque isso com certeza não é normal. Escutei uma risada abafada perto do meu ouvido e me arrepiei, fiquei estática onde estava e prendi a respiração.  

- Reiji, não nos avisou que teriamos uma nova Bitch-chan. - Um garoto de chapéu falou com uma voz divertida próximo ao meu pescoço. Por impulso me afastei e lhe fiz uma careta.  

- De que você me chamou? - Briguei, fazendo-o rir. 

- Ih, a com peitos é estressadinha. - Outro ruivo apareceu ao meu lado, com um sorriso maroto. - Estou louco para prová-la. - De onde eles estavam aparecendo? Quando estava prestes a reclamar novamente dos apelidos, escutei uma voz... Fofa. Certamente parecia uma criança.  

- Olha Teddy, temos uma nova pessoa para brincar. - O menino estava sentado no sofá, ele conversava com um ursinho de pelúcia marrom, que usava um tapa-olho. Estranhei, pois ele não aparentava ser uma criança, mas agia como uma, sussurando coisas no ouvido desse brinquedo apavorante. 

- Calem-se. - Um albino apareceu no canto da sala, destruindo uma parede com apenas um soco. Me surpreendi com a enorme força que ele tinha e dei um passo para trás, olhando para o que foi chamado de Reiji, assustada.  

- Shu. - Ele chamou, e só então percebi que um loiro dormia no sofá com os fones de ouvido. Fiquei o olhando por um tempo, parecia uma hipnose, e não era apenas pela sua beleza extraordinária - e olhe que ele se quer havia aberto os olhos -, mas ele me lembra alguém. E eu não sei quem é. - Você sabia que ela moraria conosco? - Reiji perguntou incomodado. 

- Hum. - Shu murmurou, assentindo de leve com a cabeça.  

- Não sei porque ainda me supreendo com sua irresponsabilidade. - Ele massageou as têmporas e respirou fundo. - Bom, seja educada e se apresente: nome e idade. - Que rude. 

- Sou Miya... - Dei uma pausa. - Tenho 16 anos. - Me curvei, meio indecisa. 

- Qual o seu sobrenome garota? - Reiji disse estressado. Pensei um pouco, tentando lembrar. Algum dia eu tive um? Eu não me lembro. Fiz uma careta e olhei para eles, envergonhada. 

- Eu... Não sei. - Todos me olharam estranho. 

- Está brincando comigo? 

- Não! - Me apressei em me explicar. - Eu juro. Apenas não me lembro... Acho que não tenho um. - Mexi na ponta do cabelo, eu estava nervosa e envergonha, quero dizer, como alguém não sabe seu próprio sobrenome?! 

- Que seja, farei as devidas apresentações. - Reiji disse já impaciente. - Aquele é Shu Sakamaki, o irmão mais velho. Eu sou Reiji, o segundo irmão. Aqueles são os trigêmeos, Laito; - Apontou para o de chapéu. - Ayato; - O ruivo. - E Kanato. - Por fim o de cabelos roxos com um urso. - Aquele é Subaru, o último irmão. - Olhei para o albino que se encostara na parede, não parecia se importar com minha presença ali, assim como o primeiro irmão. - Agora que já nos conhecemos, vá se arrumar para o jantar.  

Num piscar de olhos, Laito apareceu ao meu lado novamente, colocando o braço por cima de meus ombros e sorrindo. 

- Ora Reiji, não deixe de contar a parte divertida para a nossa Bitch-chan. - O olhei desconcertada. Então ele sussurrou no meu ouvido: - Você é nossa noiva de sacrifício, Bi-tch-chan. - Falou devagar o "apelido", sorriu, e parecia se divertir com a minha confusão, me afastei de seus braços e tropecei na mala do meu lado, logo parando onde estava. 

- O quê? - Desta vez Ayato estava ao meu lado, e diferente do seu irmão parecia se irritar. 

- Como você é lenta com peitos. Ainda não percebeu o que somos? - Ele deu um passo à frente. - Você está aqui para matar nossa sede. - O encarei um pouco, ainda sem entender, mas então eu lembrei. Aquela maldita noite veio a minha mente. Meus olhos arregalaram e tentei andar para trás, mas comecei a ficar tonta e minha cabeça estava girando.

- Vampiros. - Murmurei assustada. Senti as lembranças me bombardeando: todo o sangue, a escuridão, o medo, eu estava perdida. Eles me olhavam intensamente, seus olhos agora tinham um brilho reluzente, e minha vista foi ficando cada vez mais embaçada. Estava me afastando do lugar e pude ver Shu abrir os olhos lentamente, mas antes que pudesse ver a cor deles, eu apaguei. 

• horas depois • 

Abri os olhos devagar tentando me acostumar com a claridade, coloquei o braço no rosto cobrindo-o da luz que me incomodava. Senti uma dor forte na minha cabeça, como uma pontada e choraminguei. Eu estava em um quarto arrumado, era claro e lilás, as cortinas brancas voavam por causa do vento forte e quase batiam na cama - extremamente confortável aliás -, me remexi um pouco nela e olhei para a roupa que eu vestia agora: uma camisola. Estremeci ao pensar em um deles trocando minha roupa. Tentei ignorar isso e me sentei com dificuldade, colocando a mão na testa, o quarto girava por causa da minha tontura. Senti um peso no outro lado da cama e suspirei, imaginando o que estava por vir. Levantei os olhos e encarei Ayato. 

- Finalmente acordou com peitos, você dorme demais, estava cansado de esperar. - Ele se aproximou, fazendo com que eu me afastasse até bater na cabeceira da cama. - Está com medo com peitos? - O ruivo sorriu.

- Já disse pra não me chamar assim. Eu tenho nome. - Reclamei.

- Não discuta com o Todo Seu, eu te chamo do que eu quiser, algodão-doce. - Rolei os olhos, bufando, ele tinha todo esse jeito arrogante que me irritava e eu estava com vontade de bater nele agora. Fiquei em silêncio, olhando para o canto do quarto. - Ei, com peitos, me de seu sangue. - Levantei o lençol fino com uma mão, cobrindo até um pouco acima dos meus seios e com a outra me apoiei para ficar mais distante dele. Fiz uma careta e neguei com a cabeça. - Esse cobertor não vai te proteger.

Ele se aproximava cada vez mais, com um semblante malicioso, seu olhar parava sobre o colo de meus seios, fazendo-me corar. Coloquei o pé no seu peitoral e fiz toda a força que consegui para tentar empurrá-lo, mas claro, foi inútil, já que Ayato é no mínimo três vezes mais forte que eu. Puxei o lençol junto comigo e corri para o canto do quarto. Peguei uma escova de cabelo que - não sei como - estava no caminho e apontei pra ele, "ameaçadora". Ele riu, se aproximando. A cada passo dado pelo ruivo, eu dava dois para trás.

- Você vai me matar com a escova ou só me espancar? - O vampiro disse irônico, revirei os olhos e abaixei minha "arma", mas mantendo distância. 

- Deixa só eu tomar um banho... Por favor. - Supliquei, com um olhar pidão. Ele pareceu pensar um pouco e então relaxou, meio desconfiado.

- Tá. Mas só porque você tá fedendo a cachorro molhado. Não demore. - E então sumiu. Suspirei aliviada e andei devagar até o guarda-roupa, onde minha mala, já vazia, se encontrava. As roupas estavam organizadas nos cabides, por ordem de cor - apesar da maioria ser preta.

Peguei um short qualquer, uma blusa solta e confortável, minhas roupas íntimas e entrei no banheiro. Tranquei a porta, com receio que alguém entrasse, e talvez tenha sido bobagem minha pois eles são vampiros... Malditos vampiros. Não lembro de quase nada daquela noite, mas as presas continuam tão claras na minha mente, é como se tivesse sido hoje. Respirei fundo algumas vezes e me despi, logo olhando-me no espelho, eu estava tão pálida e fraca que ao menos me reconhecia, a quanto tempo estou sem comer? Suspirei e entrei devagar na banheira, a água estava gelada e foi como um choque no meu corpo, então me permiti relaxar.

Terminei meu banho e vesti minhas roupas, sequei o cabelo rapidamente, jogando-os para trás. Odeio a cor rosa que eles tem. Bufei e saí do quarto, com cuidado, e olhando bem para os lados, receiosa de que Ayato aparecesse novamente. Sempre fui extremamente curiosa, e ignorei completamente o perigo de sair por aí bisbilhotando para ver o resto da mansão. Me pus nas pontas do pés e caminhei silenciosamente pelos enormes e escuros corredores. Me perguntei que horas seriam, pois tudo estava em completo silêncio. 

Havia um quarto aberto, um fraco feixe de luz escapava pela porta meio aberta. A empurrei com cuidado e coloquei minha cabeça para dentro do cômodo, vendo se havia alguém ali. Suspirei aliviada ao ver que não tinha ninguém e adentrei no local. Tinha um piano marrom e bonito, um violino e alguns outros instrumentos. Deduzi estar próximo das 17:00 horas, pois o Sol ainda estava se pondo. Me aproximei daquela luz, prendi uma mecha do cabelo atrás da orelha e apoiei-me no parapeito da janela me empurrando para a frente. Metade do meu corpo ficou para fora, fechei os olhos para não ver a altura em que estava, inspirei fundo e os abri novamente, pude ver a copa das árvores e um rio de água cristalina.

- Você vai cair assim. - O som grave e ameaçador fez com que eu desviasse de um possível que passou na minha frente, porém, o tom melodioso e de certa forma - e estranhamente - conhecida, me deu vontade de escutá-lo falar o dia todo. Senti-me segura. 

Meu coração batia tão forte que achei que o vomitaria. Tentei me recuperar do susto que levei, mas essa enorme afobação parecia ser algo diferente disso. Não precisei sequer me virar para saber de quem seria essa voz maravilhosa, mesmo sem nunca ter escutado-a antes. De algum jeito, eu sabia que era ele.

- O que faz aqui? - Shu perguntou, indiferente. Me virei, encarando-o, e tive a felicidade de ver aqueles olhos maravilhosos: os mais azuis que eu já vi. Tinham um brilho intenso, e era como se eles me penetrassem, me levaram para uma dimensão completamente paralela a essa, onde só existia o céu e o mar. Os dois se misturam tão bem que não é possível ver onde um começa e o outro termina. Me sinto plena. 

Me encostei na parede e abracei meu corpo, tentando me proteger do frio que agora adentrava o quarto. Tremi e soltei o ar, formando uma fumaça gelada, como se estivesse na neve.

- Apenas olhando a paisagem. - O loiro ficou calado e olhou-me de cima pra baixo, analisando-me. Me encolhi, e não pude deixar de pensar no que ele achara do que estava vendo, virei o rosto e estremeci, sentindo seu olhar pesar sobre meu corpo. Quis implorar para que ele falasse mais, queria tanto escutar sua voz melodiosa ecoando pelo local, porém me contive.

Shu se aproximou, fazendo com que eu tentasse me afastar, mas apenas bati novamente na parede. Ele segurou meu queixo e o levantou, fazendo-me olhar em seus olhos. Então o vampiro aproximou seu rosto do meu pescoço, precisando se curvar bastante devido à minha altura - eu bato um pouco abaixo de seus ombros.

- O cheiro do seu sangue está me deixando louco. - Ele disse com a voz rouca, me fazendo arrepiar, o mesmo riu pelo nariz, soltando o ar em minha pele. - Você está excitada apenas com minha voz em seu ouvido? Que garota safada. - O loiro roçou os lábios em meu pescoço e então senti a ponta de suas presas apertarem contra minha pele, fechei os olhos apertados, esperando a dor. Senti-as penetrar minha carne, rasgando minha pele, emiti um grito fino, mas que logo foi abafado pela mão de Shu. - Seu sangue... Nunca provei nada igual. - Ele murmurou, mas logo voltou a me morder novamente, desta vez com mais força, machucando-me.

- S-Shu! - Choraminguei. O vampiro não pareceu ligar, ele segurou minha cintura firmemente e numa velocidade sobre-humana me jogou em cima do piano, ainda com as presas fincadas em meu pescoço, ele me segurava de forma bruta e era como se necessitasse daquilo. Cada vez mais forte, cada vez mais forte. Comecei a perder o ar, e tudo estava meio embaçado. Senti uma lágrima escorregar pela minha bochecha, e apertei suas roupas e cabelo, puxando-os numa tentativa de afastá-lo de mim. Eu queria gritar, mas a voz não saia. Estava doendo.

Quando pensei que desmaiaria, Shu me soltou, o meu sangue escorria pela sua boca, pingando de seu queixo e manchando minha blusa. O olhei assustada, com dificuldade para respirar. Ele olhava desconcertado para meu pescoço, coloquei a mão em cima do machucado e arfei. 

- Eu me descontrolei... Esse sangue... - Ele sussurrava, e parecia não entender o motivo de seu tamanho descontrole, então deduzi que isso não havia lhe acontecido antes. Agarrei meu corpo novamente, por causa do frio. Shu me olhou irritado, e jogou seu casaco bege em cima de meus ombros. - O som de seus dentes batendo me irrita. 

O loiro virou-se e saiu devagar, deixando-me sozinha na sala. Ainda fiquei deitada em cima do piano, tremendo, meu coração batia rápido e aquela noite passava repetidas vezes pela minha cabeça. Apertei o casado de algodão, era tão macio e quente, me senti protegida. Que ironia não? 

Depois de juntar forças para me levantar, caminhei para o meu quarto, com as pernas bambas e a cabeça latejando. Era difícil respirar, meu pescoço doía mais do que tudo, e achei que não fosse mais conseguir andar. Funguei, ainda chorando como um bebê. Assim que cheguei em meu quarto e me afundei na minha cama, me permiti soluçar seguidas vezes. Me encolhi, com o rosto inchado enterrado nos travesseiros, agarrei-me ao casaco com cheiro de chocolate e tentei fechar os olhos para dormir, porém as imagens vinham a minha mente e as vozes gritavam cada vez mais alto. Isso é tortura. 

Parei para prestar atenção ao que elas diziam e percebi algo: havia uma voz diferente dessa vez.


Notas Finais


E entaaaaaao? O q acharam???? Comentem e favoritem babayssss, amo ler e responder comentários, ajudem minha pessoinha sim?
Divulguem tbm viu viu viu?
Shippen muitooooo Shu e Miya, criem um shippe pra eles ai amores. O q vcs acham q tem d tão importante no sangue da Miya?
D quem será a nova voz?
Q tal noite é essa?

Altos mistérios, favoritem aí pra saberem d tudinho.

Beijooooossss ❤️


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