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História Garoto Prodígio - 14


Escrita por: awkwardlypretty

Notas do Autor


esse capitulo ta uma excelentíssima bosta
achei meio pombo

mas le ai galero eu juro q melhora

Capítulo 14 - 14


[P.O.V. Park Jimin]

 

- Jungkook, para de graça! - gritei, observando o meu namorado andar em cima do meio-fio como uma criancinha de 6 anos. - Você vai escorregar, vai quebrar a cara e ainda vai me bater se eu rir, o que eu acho super injusto.

Para reforçar ainda mais a sua imagem de crianção, ele me mostrou a língua antes de descer do meio fio e andar do meu lado que nem uma pessoa normal. Passo a mão na sua cintura instintivamente, o enlaçando e trazendo mais para perto. Resolvi aumentar ainda mais a viadagem e puxei seu rosto para perto, o dando um selinho rápido.

Estávamos voltando da escola às 6 e meia, e a rua estava praticamente vazia, então eu podia me dar pequenos luxos como esse.

- Isso foi muito gay, Jimin. - ele reclamou, mesmo tendo adorado que eu sei.

- Eu sou gay, Jungkook. - retruquei. - Em literalmente todos os sentidos da palavra, eu sou gay.

- Eu vou guardar essa frase na memória para a próxima vez que você pagar de hétero na frente da sua família comigo do seu lado.

Revirei os olhos.

- Você sabe que eu não posso falar e eles já desconfiam.

- Eu sei, né, mas você precisava ficar falando de todas as garotas que você “pegou”? - ele resmungou com um bico enorme na cara.

- Você está com ciúme de garotas que nem existem, Jeon Jungkook? - zombei.

- Eu não! - ele falou um pouco alto demais, enquanto parávamos na frente da sua casa, um sobrado cor de pêssego. - Eu só não gostei muito daquele jantar, foi desconfortável.

- Aham, eu finjo que acredito que você não gostou daquele jantar. - falei.

Ele me olha confuso e eu levanto uma sobrancelha. Assim que Jungkook se lembra do que fizemos no meu banheiro aquele dia, suas bochechas ficam vermelhas que nem uma placa de pare.

- Eu não estava falando disso, seu imundo! - ele me dá um tapa no ombro, corando mais a cada segundo.

Jungkook paga de fodão, mas eu sei que ele é uma criança internamente, principalmente quando está comigo. Ele cora muito fácil, e eu acho isso fofo. Ao mesmo tempo, ele consegue ser incrivelmente provocante, e eu amo essa ambiguidade.

- Mas você pensou. - falo, me aproximando ainda mais.

- Claro que não, Jimin. - seu olhar se desvia diretamente para a minha boca, e ele se aproxima tanto que nossas respirações se misturam.

- Admite logo que você gostou para eu poder ir embora. - passo a mão pela sua cintura, contrariando minhas palavras.

- Então eu odiei. - ele sussurra com a boca a milímetros da minha antes de iniciar um beijo.

Aperto ainda mais a sua cintura, dando graças à Deus por Jungkook morar em uma rua sem muito movimento. Ele enterra as mãos no meu cabelo, o puxando de leve. Levanto meu joelho, pressionando o meio das suas pernas com minha coxa, sentido uma ereção já se formando em Jungkook. Eu não devo estar muito diferente.

Jeon Jungkook consegue me excitar só com um beijo, eu odeio esse menino.

Finalizo o beijo mordendo o seu lábio inferior e o puxando de leve antes de me afastar, encarando um Jungkook corado e com os lábios inchados.

- Sabe, meus pais têm um sono bem pesado, você quer…

- Achei que não fosse pedir. - respondo, já abraçando a sua cintura e puxando Jungkook para dentro da casa.

A casa dele já era praticamente minha, eu poderia andar por ali de olhos fechados. Vamos abraçados até as escadas, tentando ser o mais silenciosos possível, e vamos até o quarto de Jungkook, entrando e trancando a porta atrás de nós.

Sem esperar por permissão, empurro Jungkook na cama de casal e subo em cima dele, iniciando outro beijo. As mãos dele passeiam pelas minhas costas enquanto as minhas apertam aquela cintura que eu amo tanto. Esfrego nossas ereções e ele solta um gemido contido contra a minha boca. Caralho, como eu amo esse som.

Jungkook é tudo o que eu sempre quis comprimido na forma de um garoto lindo de um metro e setenta que tira o meu folêgo. Eu lembro até hoje de como acabei ficando com ele, no fim das contas.

 

 

Era a última sexta-feira livre antes da volta às aulas, e Taehyung resolveu dar uma festa. Inocente do jeito que era, ele achou que a festa ia ser pequena, mas cerca de 100 pessoas chegaram na casa dele aquele dia. Felizmente, ele e o irmão, Jin, conseguiram arrumar tudo antes que a mãe deles visse.

Naquela época, eu tinha um crush tão forte em Jungkook que chegava a tremer como um ômega quando ele estava por perto. Para o desgosto da minha mãe, eu nunca gostei de ômegas submissos e obedientes. Quando isso não levava à um relacionamento completamente abusivo - como é o caso da mãe e do pai do meu melhor amigo, Yoongi - levava à uma relação completamente sem-graça. Eu gostava de ser desafiado.

Jungkook foi o maior desafio que eu já enfrentei.

Ele era o tipo de garoto que atraía olhares por onde passava, justamente por ser diferente. Ele era ômega, mas falava e agia como o maior alfa que eu já vi. Palavrões, palavras sendo faladas em um tom de voz alto e a inabilidade de levar desaforo fizeram dele o ômega mais estranho que eu já vi na vida. Talvez tenha sido isso que fez eu me apaixonar por ele no final das contas.

Aquela festa foi o dia conclusivo para o nosso relacionamento. Eu observava Jungkook dançar com várias outras pessoas na sala de estar ao som de uma música eletrônica aleatória qualquer, rebolando de um jeito provocante ao extremo e recebendo alguns olhares julgadores sem dar a mínima. Honestamente, desde aquele dia Jungkook já vinha me enlouquecendo.

- Ele gosta de você, sabia? - ouvi a voz de Taehyung do meu lado, que segurava um copo de refrigerante e observava Yoongi do outro lado da sala, tão hipnotizado quanto eu.

- O quê? - perguntei, meio atônito.

- O Jungkook. Ele gosta de você. Eu arriscaria. Nem todo mundo tem essa sorte. - falou, olhando diretamente para Yoongi, meio triste. Naquela época ele estava tão apaixonado pelo meu melhor amigo quanto eu estava por Jungkook.

Não falei mais nada para Taehyung, apenas tomei o resto do único copo de cerveja que eu tinha pego - só para o caso de Jungkook me rejeitar, então eu poderia usar o gosto de álcool na minha boca como desculpa para chegar nele pra começo de conversa. Me levantei daquele sofá e fui direto para a pista de dança improvisada, onde Jungkook ainda rebolava como se não houvesse amanhã.

Atropelei algumas pessoas no caminho, até que consegui chegar perto dele e a dançar ali mesmo, vez ou outra raspando o meu braço no dele. Quando Jungkook percebeu a minha presença ali, abriu aquele sorriso provocante que eu amo tanto e chegou ainda mais perto, dançando tão próximo que ficou quase impossível para que nossos corpos não se encostassem. Tudo isso com uma meia-expressão de falsa inocência que me destrói até hoje.

Aproveitei a deixa e coloquei minhas mãos na cintura dele do jeito que após um tempo descobri ser o meu favorito, e me levantei um pouco para sussurrar:

- Posso?

Ele se afastou apenas o suficiente para me olhar nos olhos e abrir o sorriso mais sacana que eu já tinha visto na vida.

- E ainda pergunta?

Apenas para me dar o que foi o melhor beijo da minha vida até agora.

 

 

- Jimin, espera. - Jungkook corta o beijo, mas não saio de cima dele. - A gente vai mesmo…

Olho para ele com as sobrancelhas arqueadas e aponto para o volume tanto na minha calça quanto na dele com a cabeça.

- Você realmente tá me fazendo essa pergunta, Jeon?

Ele solta uma risadinha por causa do meu desespero visível e coloca a ponta do dedo dele no meu nariz.

- Primeiro, eu sinto um puta tesão quando você me chama de Jeon.

- Quando você quiser, Jeon. - retruco com um sorriso malicioso e ele continua com um sorrisinho:

- Segundo, se a gente for fazer isso mesmo, eu preciso… você sabe. - Jungkook fica vermelho de repente, o que me faz rir.

Apesar de saber perfeitamente do que ele está falando, não resisto a ser um pouco filho da puta:

- Não, não sei. - falo e ele revira os olhos.

- Sabe sim, porra.

- Não, Kook, eu realmente não sei. Me explique, por favor.

Ele bufa alto por causa da minha babaquice e sussurra, envergonhado:

- Eu preciso, sabe, tomar banho.

Por que você está tão envergonhado por causa de um banho, Jungkook? - okay, talvez eu seja muito filho da puta.

- Só deixa eu ir tomar banho, Jimin. - ele reclama, já ficando irritado, e me empurra de cima dele, logo pegando uma toalha e correndo para dentro do banheiro.

Ouço o barulho do chuveiro sendo ligado e sorrio internamente. Por mais que Jungkook seja um mala no sentido geral e viva repetindo o quanto me odeia e mandando eu ir me foder, eu sei que me ama acima de tudo. Essa ambiguidade deixa tudo sobre ele muito melhor e, caralho, como eu amo esse menino. Não há nada na minha vida da qual eu me orgulhe mais do que a marca que fiz no pescoço dele.

 

Lembro de como acabei fazendo ela.

Depois daquele beijo na festa do Tae eu e Jungkook decidimos que o que sentíamos um pelo outro não era nada além de atração física e que seria melhor se tratássemos o que tínhamos como apenas uma transa de uma noite. Depois daquele dia nenhum ressentimento ficou entre nós, pelo contrário, éramos até amigos. Aquela noite no banheiro do quarto do Tae - ele ainda não sabe disso e eu não pretendo contar - virou uma piada interna entre nós.

Não sei quem começou com as provocações mas em pouco tempo eu e ele éramos uma mistura de hormônios em ebulição que não podiam ser contidos. Cerca de um mês depois daquela noite, encurralei Jungkook em um banheiro no  terceiro andar do colégio e confirmei as minhas suspeitas: Ele estava tão necessitado quanto eu.

Nenhum de nós dois pensou muito sobre o que estávamos fazendo, até que esse dia no banheiro virou dois, quatro, oito… E antes que eu percebesse Jeon Jungkook virou meu vício.

E, realmente, no começo, não passava de amizade colorida. Eu pegava outras pessoas e via ele fazer a mesma coisa. Ele chegava na minha casa fazendo uma piada sobre tal garoto da aula de química que ele pegou atrás do ginásio e eu ria, ele fazia o mesmo comigo. Mas, de repente, eu não sentia a mesma coisa ao pegar outras pessoas. Garotos, garotas, eu só me importava se a pessoa em meus braços fosse Jungkook. Aos poucos, eu vi que ele também fez o mesmo, e em pouco tempo viramos monogâmicos.

Nós não namorávamos, mas não pegávamos mais ninguém, e foi a partir daí que as coisas ficaram confusas. Porque junto com a monogamia vem os ciúmes, e nenhum de nós dois era muito bom em controlar. Bastava alguém demonstrar o mínimo de interesse em mim para Jungkook fechar a cara e criar um bico. A recíproca era verdadeira. Chegou a um ponto em que eu não aguentava ver ninguém sorrindo com segundas intenções para o meu Kookie que sentia nuvens de tempestade se formarem acima da minha cabeça como em um desenho animado.

No dia em que aconteceu, tínhamos acabado de ter uma briga porque um colega de dança meu deixou Jungkook com ciúmes e acabamos jogando um na cara do outro podres que estavam acumulados desde que começamos a ficar em segredo. Ele terminou comigo e estava saindo da minha casa quando entrei em pânico e o puxei pelo pulso, pressionando os meus lábios contra os dele em um selar desesperado e cheio de medo.

Apesar de estar bravo, ele retribuiu no mesmo segundo e o beijo levou à nós dois na minha cama, no que provavelmente foi a melhor foda da minha vida. Segundos antes de chegar ao ápice, olhei nos olhos de Jungkook e perguntei como no dia em que o beijei pela primeira vez:

- Posso?

Ele entendeu a referência no mesmo segundo e me puxou para um beijo rápido antes de abrir um sorriso e responder do mesmo jeito que tinha feito à 6 meses atrás:

- E ainda pergunta?

Cravei meus dentes no pescoço dele ao mesmo tempo em que chegávamos ao ápice juntos, o marcando como meu para sempre.

 

Quando saio dos meus pensamentos, percebo que o chuveiro ainda estava ligado e Jungkook estava tomando banho, provavelmente há uns 20 minutos. Caralho, ele quer acabar com toda a água do mundo? Cansado de esperar, me levanto da cama dele e vou até o banheiro - que, graças à Deus, era dentro do quarto. Assim que me aproximo, percebo que Jungkook deixou a porta entreaberta, o que não é do costume dele. Safado.

Entro no banheiro cheio de fumaça por causa da água e tenho a visão linda de Jungkook completamente sem roupa, de costas para mim e esfregando o peito com sabão. Parte de mim sabe que ele já terminou o banho há muito tempo, só estava enrolando para que eu resolvesse entrar no banheiro. Ele conseguia ser incrivelmente safado às vezes, e eu amava isso. Tranco a porta tentando fazer o mínimo de barulho.

Tiro minha camisa e minha calça, as atirando em algum lugar do banheiro e ficando só de cueca. Entro no box sem falar uma palavra sequer e, apesar dele estar de costas para mim, consigo ver o sorrisinho aparecendo no rosto de Jungkook. O abraço por trás, sentindo a água quente escorrer entre nós, e passo as mãos pelo seu peito. Apenas a visão da água escorrendo pela pele quente de Jungkook já começa a me animar novamente, e ele percebe, porque solta uma risadinha.

- Você me acha tão bonito a esse ponto, hyung? - ele provocou, jogando a cabeça para trás e a apoiando no meu ombro.

Não respondo, por enquanto, apenas aperto um dos mamilos dele com a destra enquanto a canhota desce por seu abdômen. Sinto Jungkook tremer de ansiedade em minhas mãos, o que me faz soltar um risinho debochado.

Ele poderia agir como o rei do gelo na frente dos outros, sendo grosso e tratando todo mundo mal como se fosse o dono do mundo, mas eu sei que ele se derrete com alguns toques meus. E eu, honestamente, amo isso.

Envolvo a base do seu membro com a minha mão, o sentindo endurecer.

- Parece que não sou só eu, Jeon. - sussurro, brincando com o que ele me falou alguns momentos atrás.

O bombeio lentamente, indo da base até a ponta todas as vezes, e ele solta um gemido contido no meu ombro. Aumento a velocidade cada vez mais, e o volume dos seus gemidos segue o mesmo caminho. Ele crava as unhas curtas no meu braço, o que dói um pouco, mas me faz dar um sorriso. Espero seus gemidos ficarem cada vez menos espaçados e suas pernas tremerem, deixando claro que ele vai gozar, para soltá-lo e o virar de frente para mim.

Antes que Jungkook possa reclamar, o prenso contra a parede, segurando seus pulsos com uma mão acima da sua cabeça e com a outra voltando a estimulá-lo. Ele não fala nada além dos gemidos que escapam dos seus lábios. Ele morde o inferior, tentando contê-los, e eu adoraria o ouvir gemer alto se não estivéssemos na mesma casa que os pai dele.

Em poucos segundos Jungkook se desfaz na minha mão com um gemido um pouco mais alto que não conseguiu conter. Não resisto a dar um sorrisinho debochado. Jungkook gozou muito mais rápido dessa vez, algo me diz que essa provocação toda o deixou ainda mais necessitado do que eu.

- Caralho, Jimin. - falou, um pouco ofegante.

- Shhhh, cala a boca. - coloquei um dedo na frente dos seus lábios, o que me rendeu um olhar de escárnio. - Seus pais podem ter um sono pesado, mas eu não quero ninguém batendo na porta enquanto eu te fodo.

Solto os pulsos de Jungkook, que se vinga no mesmo segundo por eu o ter mandado calar a boca, me puxando pelos ombros com força e prensando a sua boca na minha ao mesmo tempo em que cria um atrito entre nossos membros, o meu ainda desesperado por alívio. Ele suga o meu lábio inferior antes de o puxar com os dentes, e sinto o gosto metálico de sangue na boca. Solto um gemido contra a sua boca antes de largar aquela cintura que amo tanto para apertar aquela bunda macia, esperando por mim. É a vez dele de gemer, o que me faz soltar uma risadinha.

Seguro os ombros de Jungkook e o empurro levemente para baixo, indicando sem som o que quero que ele faça. Apesar de normalmente ser rebelde, ele quer isso tanto quanto eu, e se ajoelha na minha frente sem resistência. A imagem de Jungkook ajoelhado, segurando o meu pau com as duas mãos e o bombeando lentamente enquanto a água quente escorre pelos seus cabelos negros quase me faz gozar por si só. Ele rodeia a glande com o polegar e a aperta levemente apenas para me provocar - e, admito, está funcionando - antes de me engolir por inteiro. Coloco minhas mãos nos seus cabelos instintivamente, não para ditar nenhuma velocidade, apenas para tocá-lo.

O boquete de Jeon Jungkook devia ser classificado como a oitava maravilha do mundo. Ele me chupa devagar, rodeando a glande com a língua e raspando os dentes nas minhas veias saltadas de vez em quando, apenas para ver eu me contorcer. Tudo isso sem quebrar o contato visual sequer uma vez, me olhando com os olhos arregalados e uma expressão inocente apesar do momento e aquilo me levava à loucura.

Ele tira uma das mãos da minha coxa - que já estava com marcas vermelha à esse ponto - e a direciona ao seu próprio membro, bombeando na mesma velocidade com que me chupa. Essa visão faz espasmos percorrerem pelo meu corpo inteiro, anunciando um orgasmo. Antes que eu possa chegar lá, junto toda e qualquer grama de auto-controle que tenho no meu corpo e puxo Jungkook, o fazendo se levantar e ficar de pé na minha frente, logo o puxando para mais um beijo voraz.

Imediatamente tomo aquela cintura nas minhas mãos, o virando de costas para mim e pressionando seu peito contra o azulejo úmido do banheiro. Distribuo beijos pelo seu pescoço e seus ombros, o ouvindo suspirar. Circulo sua entrada com o polegar, estou prestes a começar quando Jungkook fala:

- Não, vai de uma vez.

- Amor, tem certeza? - perguntei com cuidado, nunca parando com os carinhos nas suas costas. - Você se machucou muito da última vez.

- Tenho, anda logo.

O puxo para mais um beijo antes de segurar meu pênis e o penetrar lentamente, com medo de o machucar. Ele estava produzindo lubrificação natural, além da água que ainda caía em cima de nós, mas ainda não queria que ele sentisse dor. Da última vez ele mal conseguia andar no outro dia, apesar de ter garantido que não doeu tanto, eu não pretendo machucar ele novamente.

Jungkook solta um gemido sofrido e agarra o registro do chuveiro, os nós dos dedos ficando brancos, tentando descontar a dor em algum lugar. Beijo suas costas e o seu pescoço com delicadeza, tentando distraí-lo da dor, o que funciona aos poucos. Não me mexo, apesar do meu lobo interior estar gritando para fodê-lo com força apesar da dor.

Meu lobo interior é meio babaca, né?

- Jimin, pode se mexer. - Jungkook sussurra, quase não o ouço por cima do barulho da água.

Não discuto, apenas começo a me movimentar dentro dele, tentando ser o mais delicado possível. Arfadas de dor ainda saíam da boca de Jungkook, o que me preocupava apesar de já termos feito isso antes. Noto os sinais de que o prazer está surgindo antes dele mesmo. Os seu gemidos vão ficando cada vez menos espaçados, seus olhos se fecham e ele começa a se mexer sem perceber.

Aumento a velocidade minimamente, sentindo-o me apertar e, caralho, é a melhor sensação do mundo. Eu poderia beijar e abraçar Jungkook milhares de vezes, mas nada nunca vai superar a sensação de estar assim, de me fundir com ele como se fôssemos um só. Aumento a velocidade cada vez mais, deixando os meus instintos no controle.

- Anh, caralho Jimin. - Jungkook geme baixinho, voltando a apertar o registro do chuveiro com força, mas dessa vez apenas por causa do prazer.

Ele solta gemidos que são como música de ótima qualidade para os meus ouvidos e eu não fico muito atrás, não dando a mínima se há outras pessoas nessa casa ou não, deixando meus gemidos rolarem soltos.

Saio de dentro de Jungkook, recebendo um resmungo e rindo do desespero do meu namorado. O viro de frente para mim e agarro suas coxas. Ele entende no mesmo segundo e enlaça as pernas ao redor da minha cintura, agarrando meus ombros e usando a parede gelada atrás dele como apoio para as suas costas. Sem esperar nem mais um segundo, o penetro de uma vez só, o arrancando um gemido alto que mais parecia um grito abafado. De todas as posições que eu e Jungkook experimentamos - e, acredite, foram muitas - essa sempre vai ser a minha favorita.

Testo uma estocada e acerto o seu ponto de primeira, o fazendo morder meu ombro para que seu gemido não saia muito alto. Resmungo baixinho por causa da dor, mas continuo a estocar, tentando ir cada vez mais rápido e forte, o acertando naquele ponto em todas as vezes. Vejo uma trilha de sangue descer dos lábios de Jungkook, ele os estava mordendo com tanta força para não gemer alto que acabou rompendo a pele sensível do local.

A imagem me excita tanto que faço questão de o puxar para um beijo desajeitado, engolindo seus gemidos do mesmo jeito que ele engolia os meus. Em momento algum Jungkook pede para eu ir mais rápido ou dita a velocidade, nós conhecemos o corpo um do outro tão bem que isso não é necessário.

Continuo a estocá-lo sem dó, - incrível como aquele Jimin preocupadinho do começo sumiu rápido, né? - fazendo questão de manter os olhos abertos para ver a expressão de Jungkook toda vez que o acerto. A visão de Jeon Jungkook no meu colo, com gotas d’água escorrendo pelo peito que sobe e desce, ofegante, com as bochechas coradas, olhos fechados e boca entreaberta me faz gozar enfim, sentindo-me formar o nó dentro dele.

Não me preocupo porque sei que Jungkook não está no período fértil e toma anticoncepcionais do jeito certo, então apenas continuo a estocar, não demorando muito pata que ele goze no meu peito sem ser tocado, com um “Jimin-a-ahhh” sofrido.

Aproveito um pouco daquele prazer restante pós-sexo e deposito um selinho nos seus lábios antes de sair dele e o ajudar a descer do meu colo e se equilibrar. Ficamos em silêncio por um segundo, antes de olharmos um nos olhos do outro e trocar um sorriso cúmplice.

Eu nunca me cansaria de ficar com Jungkook, em todos os sentidos. Desde sentar do lado dele na escola, maratonar alguma série deitado ao seu lado debaixo de um cobertor ou uma sessão de sexo selvagem, eu nunca iria cansar dele. Porque no final de todas essas opções e muitas outras sempre teria esse sorriso que diz que somos mais que namorados.

Ele é meu melhor amigo. É meu cúmplice, meu confidente, meu parceiro. E meu amante. Porque eu o amo como tudo isso e muito mais, e sou a pessoa mais sortuda do mundo por ter ele pra mim.

Nunca vou me arrepender de ter me levantado daquele sofá e tomado coragem para dançar do lado desse pedaço de pecado. Deus me livre de imaginar como seria minha vida agora se eu só tivesse ficado parado ali, observando.

- Hyung, o que foi? - ele pergunta, acenando a mão na frente da minha cara, em seguida dando uma risadinha envergonhada. - Você está me encarando.

- Nada. - sussurro em resposta, o puxando pela cintura para um abraço que, apesar da situação, não tinha nada de erótico. Era puro amor. - Você só é lindo demais.

Ele fica envergonhado por causa do meu elogio aleatório e suas bochechas ficam vermelhas, logo ele me puxa para um beijo. É lento e suave, nada como os que trocamos alguns segundos atrás. Nossas bocas ainda estão coladas quando ouvimos uma batida na porta do banheiro.

- Jungkook? - a voz já conhecida da mãe de Jungkook é ouvida do outro lado da porta, fazendo eu e o meu namorado nos encararmos em pânico. - Tudo bem aí? Eu ouvi uns barulhos estranhos.

Jungkook me olha, desesperado e eu faço um sinal para que ele fale.

- Annh… Tá tudo bem, mãe. - ele gagueja. Ótimo, nada suspeito.

- Certeza, filho? Eu ouvi você gritar.

A maçaneta se mexe quando ela tenta entrar no banheiro, graças à Deus eu tranquei antes de entrar no box com Jungkook.

- Sim, mãe, eu… anh… e-escorreguei. - meu namorado dá a desculpa mais esfarrapada do livro e é obrigado a colocar a mão na minha boca porque, honestamente, eu estava rindo pra caralho.

Incrivelmente, a mãe dele compra a desculpa idiota e volta a dormir, deixando no banheiro um Jungkook extremamente envergonhado e um Jimin tendo uma crise de riso que durou vinte minutos.


Notas Finais


Desculpa por demorar tanto e vir p vcs com esse lemon meio bosta, eu tive que aguentar muito bloqueio criativo galera
Enfim, esse foi meio que um capítulo de transição só pra vcs entenderem um pouco mais do Jikook da história. Vai ter mais uns 2 caps de transição antes da treta começar de verdade então preparem os coraçõezinhos aí.

Ah e agr Garoto Prodígio tbm está sendo postado no wattpad
Quem quiser ir la dar uma força: http://my.w.tt/UiNb/t3AX7dp7Nz

Até o prox meus amores


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