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História Garoto Prodígio - 9


Escrita por: awkwardlypretty

Notas do Autor


OLHA QUEM TOMOU VERGONHA NA CARA
ISSO MESMO EU
~desvia das pedras

Sei que vocês nao gostam de ler esses avisos, mas eu preciso falar que talvez eu aumente a demora de postagem, porque preciso me focar na escola e to passando por uns problemas pessoais bem fodidos.
ESSA FIC NAO ESTA ENTRANDO EM HIATUS
Só que eu nao vou mais postar todo dia, no maximo um a cada dois/três dias
Obrigada pela compreensão

Boa leitura :)

Capítulo 9 - 9


[P.O.V. Yoongi]

Quando acordo, a primeira coisa que noto é que ainda estou nos braços de Taehyung, meu rosto escondido no seu peito. Ele deve ter puxado um lençol em algum momento, porque sinto um nos cobrir. Olho para cima e vejo o rosto dele sereno, dormindo com uma sugestão de sorriso no rosto. Tento me ajeitar um pouco melhor na cama e acabo o acordando. Tae abre os olhos, confuso por um segundo por ter acabado de acordar. Assim que ele acorda completamente e percebe onde está, abre aquele sorriso quadrado que eu adoro.

- Bom dia. – sussurra, piscando com força.

- Na verdade, – falo baixo por ainda sentir minha garganta doendo e aponto para o relógio na parede – já são 11:50.

- Ainda não é meio-dia. – ele retruca. – Então é bom dia.

- Ótimo dia, aliás. – me sinto corar. Eu tinha falado isso mesmo? Volto a esconder meu rosto no peito de Tae, que solta uma risadinha e coloca a mão nos meus cabelos, fazendo um carinho ali.

- Tão fofo... – ele murmura, me fazendo corar ainda mais.

Ele percebe que estou envergonhado e me abraça mais forte, segurando uma risadinha. Lembro de como Tae foi seguro e experiente, eu não devo ter sido novidade nenhuma para ele. Fico ainda mais envergonhado, se é que isso é possível.

- M-me desculpe, Tae... eu n-não... – gaguejo, minha vergonha travando minha garganta. Sinto uma vontade de chorar repentina que não entendo. – Eu n-não tenho experiência nenhuma, v-você nem d-deve ter gostado...

Meus olhos marejam por causa dessa baixa autoestima ridícula que apareceu do nada e mordo meu lábio inferior. Taehyung segura meu queixo e me faz olhar para ele, seus olhos dessa vez carregando uma expressão preocupada.

- Não, Yoonie, eu amei. – sua fala é seguida de vários selinhos rápidos, em cada centímetro do meu rosto. – Sério, eu adorei, você é incrível.

Ele continua a me dar selares carinhosos e elogios sussurrados até que qualquer sugestão de choro no meu rosto vai embora, relaxando apenas quando me vê dar um sorriso. Ele está agindo como meu alfa, os instintos o levando a me proteger, tentar me fazer feliz. Mesmo que Tae – ainda – não tenha me marcado, estamos ligados de algum jeito.

- Eu não tenho nenhuma experiência. – falo baixinho, olhando para minhas próprias mãos. – Mas quando, se, a gente fizer isso de novo eu posso... tentar melhorar, tipo...

Taehyung me interrompe com mais elogios, tentando deixar claro que eu não precisava melhorar nada até que ele mesmo se interrompe e arregala os olhos.

- Espera, Yoongi...

- Hm?

- Essa foi – engole em seco – a sua primeira vez?

Apenas assinto com a cabeça. Ele não sabia? Ao mesmo tempo em que me senti triunfante por ele não ter percebido me sinto envergonhado por ter que falar.

- Meu Deus do céu, Yoongi, eu devia ter sido mais carinhoso, me desculpa. – ele fala, me puxando para mais perto e me abraçando com força. Assim que ele separa o abraço, passa os olhos pelo meu rosto e meu corpo cheio de marcas, me segurando com delicadeza – Eu te machuquei? Está sentindo alguma dor?

Nego com a cabeça, mas sou impedido quando ele passa os dedos e um hematoma na minha cintura, me fazendo soltar um arquejo baixo. Dói um pouco, mas ainda existe um resquício do prazer de quando ele fez aquele hematoma.

- Ah, desculpa Yoonie. – ele fala, me dando vários selinhos como pedido de desculpas – Eu não queria ter sido tão bruto, você deveria ter me falado.

A expressão culpada e preocupada de Taehyung é tão linda que me faz querer ter vontade de beijá-lo.

- Tudo bem, Taehy, eu... eu amei. Tudo. – murmuro e ele abre aquele sorriso quadrado que eu amo. Ele se levanta, sentando com as costas contra a cabeceira e me puxa, fazendo com que eu me sente do seu lado, apoiando as costas no seu peito.

Assim que tento me levantar, sinto uma dor enorme nos meus quadris e acabo deixando uma expressão de dor escapar ao me sentar do lado de Tae.

- Você pode até ter gostado. – Tae fala, passando as mãos pelos meus ombros. – Mas está sentindo dor. Prometo ser mais carinhoso da próxima vez.

- Próxima vez? – questiono.

Sim, querido leitor, eu consegui deixar Taehyung sem palavras. Ele cora rapidamente e gagueja, tentando se explicar. Não consigo evitar soltar uma risadinha ao ver Tae atrapalhado, já que quem normalmente corava e gaguejava era eu. Puxo o seu rosto para perto do meu e o beijo pelo o que me pareceu a milésima vez no dia, mas eu jamais iria enjoar do gosto dos lábios de Taehyung.

São as carícias suaves, os elogios aleatórios, os carinhos que aconteciam frequentemente, mas mesmo assim pareciam acontecer pela primeira vez. Tudo isso me faz ter mais certeza a cada segundo. Acho que amo Kim Taehyung.

[...]

As mangas do casaco de Taehyung passam a dois palmos das pontas dos meus dedos, me sinto um boneco de pano dentro daquela roupa enorme.

- Você é minúsculo. – Tae zomba, puxando as mangas do casaco e as segurando de modo que eu ficasse preso. – Esse casaco cabe perfeitamente em mim. 

Ele está sentado de pernas cruzadas na minha frente, nós dois no chão da sala. Depois de tudo aquilo, eu e ele arrumamos o que podemos da nossa bagunça e eu fiz um lanche. Perguntei se Tae já queria ir para a casa dele, mas ele disse que preferia passar o dia comigo. Tentei esconder o quão feliz eu fiquei com essa resposta. Um filme estava passando na TV, mas nenhum de nós realmente se importava.

- Eu não sou minúsculo. – reclamo, fazendo um bico involuntário. – Você que é gigante.

Tae me lança um sorriso malicioso, claramente entendendo um segundo sentido em uma frase que para mim pareceu completamente normal. Me sinto corar, ficando envergonhado e tentando conter a risada ao mesmo tempo.

- Para! – pego uma almofada de cima do sofá e atiro nele, que desvia facilmente. Maldito reflexo de alfa. – Eu não tinha maliciado isso, seu sujo!

Ele só ri, achando hilária a minha reação envergonhada, e me puxa para junto dele, com as costas contra o sofá.

- Você até parece inocente assim. – comenta, tentando segurar um sorriso, sem sucesso.

- Eu sou inocente! – retruco, indignado. – Eu sou a inocência em forma de gente.

Taehyung ri pelo nariz, claramente desacreditando a minha afirmação, e fala:

- Só vamos ficar aqui e assistir ao filme, Yoongi. Você precisa descansar. – apesar de não estar olhando para o rosto de Tae, praticamente consigo ver o sorriso malicioso dele.

Me encolho ao lado dele, ainda não acreditando que aquele safado incrivelmente fofo praticamente me chamou de pervertido, e murmuro baixinho:

- Eu não vou andar direito por um bom tempo, seu chato. Devia me tratar melhor.

Ele solta uma risada alta, em seguida apertando minhas bochechas e deixando um selar estalado ali.

- Me desculpe, Yoongi, mas não é como se eu fosse conseguir me controlar. Seu cheiro estava tão forte...

- É... – começo, achando tudo isso muito estranho. Eu tinha tomado os supressores, quando Tae chegasse pelo menos o meu cheiro já devia estar normal, certo? Mas eles estavam iguais, se não ainda mais fortes. – Devia ter algo errado com os supressores.

- Quais você tomou?

Dou de ombros.

- Uns que o Jimin me deu.

- Yoongi! Você não pode usar supressores de outras pessoas, eles têm que ser indicado por um médico. – Tae reclama, olhando nos meus olhos.

Reviro os olhos, tentando segurar um sorriso por causa da superproteção de Tae, mesmo que ele – ainda – não seja meu alfa.

- Está tudo bem, Tae. – falo, tentando o acalmar.

- Posso ver os supressores? – ele pede com delicadeza e resolvo acatar seu pedi para não o preocupar mais.

Assinto com a cabeça para Tae e me levanto, indo até o banheiro do meu quarto, onde a caixinha de supressores ainda estava jogada na pia. A pego, lendo a embalagem no meio do caminho. Eram supressores comuns, e pela embalagem ainda estavam dentro da validade. Então porque tinham dado errado?

Chego na sala, jogando o pacotinho aos pés de Tae e voltando a me sentar no chão. Ele pega a caixinha, retirando a cartela de pílulas dali e a observando com cuidado.

- São supressores normais, Tae. Mas supressores não tem uma taxa de 100% de sucesso, certo? Eu li em algum lugar que dependendo na época da lua nenhum supressor funciona, mas acho que isso só deve ser mito, tipo aqueles que pessoas mais tradicionais espalham pra... – me interrompo, vendo que Tae estava com os olhos arregalados, olhando para a cartela de pílulas. – O que foi?

- Yoonie...

- O que foi, Tae, está me deixando curioso.

Ele me mostra a cartela, que era roxa, diferente da embalagem dos supressores, que era laranja. Os comprimidos também tinham um formato diferente. Enquanto os supressores eram cilíndricos, essas eram redondas.

- Yoongi, isso não são supressores.

- O que são?

- Então... – Tae solta um suspiro alto – Enquanto supressores diminuem o seu cheiro, a sua necessidade, a sua receptividade e etc... Essas pílulas tem o efeito contrário.

Tombo a cabeça para o lado, tentando entender o que Tae estava falando.

- Como assim? – pergunto.

Ele inspira fundo antes de responder.

- Jimin te deu estimulantes, Yoongi. Não supressores.

Acho que caímos em mais um esquema de Jimin.

[...]

[P.O.V. Jimin]

  - Você me deve um lanche.

  - A gente não apostou nada.

  - Mas deu exatamente dois dias.

  - E?

  - E que eu previ o futuro.

  - Cala a boca, Jungkook.

Naturalmente, Jungkook estava certo sobre eu me meter no relacionamento alheio. E, naturalmente, ele estava se gabando por isso há aproximadamente meia hora, desde quando o mostrei a foto.

Dar os estimulantes para Yoongi tinha sido um ato impensado, na verdade. Eu já planejava faltar a casa dele no sábado e deixá-lo sozinho com Tae, mas eu nunca poderia prever que o cio de Yoongi chegaria justo naquele dia. Como já tinha acontecido várias vezes, eu recebi as mensagens desesperadas de Yoongi e fui até o armário do meu banheiro pegar a caixinha de supressores que eu lhe emprestava eventualmente. Eu não os usava durante os meus cios, já que eram completamente diferentes, mas havia sobrado muitos do meu irmão mais velho depois que ele saiu de casa.

Porém, na hora que fui pegar a caixinha, meus dedos esbarraram em uma embalagem roxa que caiu na pia com um estardalhaço.

Namjoon tinha me dado aquilo em um amigo secreto de brincadeira, como uma zoação porque ele havia descoberto que eu reagia muito mais à cios de ômegas do que o normal. Não era algo bizarro ou estranho, apenas pessoal, mas eu e Nam tínhamos intimidade o suficiente para que ele me zoasse por causa disso.

Olhei a data de validade dos estimuladores. Eu estava com sorte, ela venceria daqui há duas semanas, ainda estavam utilizáveis. Em um ato meio que por puro reflexo, troquei os supressores pelos estimulantes, sabendo que Yoongi estaria tão desesperado que nem perceberia.
Assim que saí da casa de Yoongi, mandei uma mensagem para Tae. Como sempre, ele acatou meu pedido no mesmo segundo, Tae nunca tentava entender as minhas loucuras.
Esperei duas horas até resolver ir à casa de Yoongi ver os resultados do meu plano. Na minha cabeça, o máximo que poderia acontecer seria uma cena embaraçosa que talvez os avisasse que esse amor é recíproco. Entrei na casa sem fazer nenhum barulho, como já tinha feito milhares de vezes, e me assustei ao encontrar a casa em total silêncio.

Fui até o quarto de Yoongi e abri a porta de relance, vendo a cena mais fofa do dia. Tae e Yoongi estavam deitados na cama, o peito do moreno servindo de travesseiro para meu melhor amigo. Pernas e braços enrolados em um abraço desajeitado, mas que parecia ser o suficiente para ambos, pela expressão serena. Eu não conseguia ver muito por causa do lençol que cobria os dois, e dei graças à Deus por isso. As marcas no pescoço de Yoongi e de Tae, a posição em que se encontravam e o cheiro espalhado pelo quarto deixavam claro o que acabou de acontecer.

Não perdi tempo e puxei meu celular do bolso, tirando uma foto rápida daquele momento fofinho e saí do quarto, deixando aqueles pombinhos sozinhos.

  - Kook-ah? - chamei no telefone assim que saí da casa de Yoongi. - Me encontre naquela sorveteria de sempre.

  - Sério mesmo? - ele reclamou. - Acabei de acordar, Jimin.

  - Já passou das dez, Jungkook! Só me encontre lá.

É por isso que agora Jungkook está na minha frente, sentado em uma das mesas da sorveteria praticamente vazia, me encarando uma cara de sono. Ele devolve o meu celular assim que termina de olhar a foto.

  - Acho melhor você apagar essa foto, eles não vão gostar. - Jungkook avisa, colocando uma colher do seu sundae de framboesa na boca. - Sei lá, vai que isso vaza.

  - Tudo bem. - dou de ombros, apertando um botão na tela sensível do celular para apagar a foto. - Eu só queria te mostrar, mesmo.

Jungkook solta uma risadinha e volta a comer o sundae. Eu sabia que sundae de framboesa era o seu favorito, por isso tinha pedido antes que ele chegasse, para aplacar o mal humor de ter sido acordado.

  - E agora? - pergunta.

  - E agora eu acho que é isso. - falo, dando uma lambida na minha casquinha antes de continuar. - Agora Yoongi sabe que Tae gosta dele, e Tae tem certeza. Eles passaram um cio juntos, não é como se pudessem não ficar juntos depois disso.

Jungkook parece pensar um pouco sobre o assunto.

  - Agora que Tae e Yoongi estão juntos somos dois casais. - comenta. - Qual vai ser o próximo casal em que você vai se meter, cupido Jimin?

Ignoro o toque nem um pouco leve de zombaria no tom de Jungkook e penso sobre o assunto.

  - O Tae me contou que aquele irmão dele... Seokjin, acho. Ele me disse que o irmão estava a fim de Namjoon.

Jungkook revira os olhos, com um sorrisinho no rosto.

  - Você não tem jeito mesmo, Jimin.

Nem mesmo nego a sua afirmação. Era verdade, afinal de contas. Eu não suportava ver duas pessoas que se amam sofrerem sem ficarem juntas. Foi por isso que fui tão direto com Jungkook. Lembro perfeitamente. Eu gostava dele, ouvi de Tae que ele gostava de mim. Não perdi tempo e beijei Jungkook em uma festa usando a desculpa de que estava bêbado. E, olha só, aqui está ele na minha frente, reclamando porque o seu sundae não tem framboesa o suficiente e com uma pequena cicatriz no pescoço que eu amava mais que tudo.

  - Ainda não acredito que Tae e Yoongi realmente passaram um cio juntos. - Jungkook comenta. - Imagina se isso vira alguma coisa.

  - O que quer dizer?

  - Bem, - ele engole o pedaço de framboesa na sua boca antes de continuar - eu ouvi em algum lugar que as chances de um ômega, sabe, engravidar é maior no primeiro cio, ou algo assim. Não lembro direito a fonte, mas parecia do...

  - Espera, esse não é o primeiro cio de Yoongi.  - interrompo.

  - Mas o Yoongi era virgem, né? Então dá no mesmo.

Dou de ombros, sem saber o que falar já que eu não entendia direito o assunto.

  - Imagina só. - Jungkook começa. - Uma criança com a capacidade para a perfeição do Yoongi e o amor próprio e animação do Tae.

  - Deus me livre. - solto e Jungkook ri, acabo rindo junto com ele. - Essa criança ia ser insuportável de tão perfeita.

Jungkook ri do meu comentário.

  - Além do mais, eles são novos demais pra isso. - continuo. - E Yoongi tem todo aquele negócio com a Ivy League, ele não pode ter esse tipo de problema agora.

Jungkook só concorda com a cabeça, ocupado com o seu sundae, e fala depois:

  - Eu realmente espero que eles tenham se protegido.

[...]

[P.O.V. Yoongi]

Fodeu.


Notas Finais


ANAAAA
VAI TER MPREG?
Lê os avisos da fanfic e me diz se lá tem MPreg.
MAS ANAA
EU NAO GOSTO DE MPREG
EU VOU PARAR DE LER
Vou repetir: Lê os avisos da fanfic e me diz se lá tem MPreg.
ANAAA
VC TA MUITO RUDE
é pra compensar a viadagem do capitulo.

Em resumo: Se eu explicar vai ser um puta spoiler, mas nao vai ter mpreg, apesar de parecer. Vcs vão ter que ler. Bjao.

Até o próximo ( ˘ ³˘)❤


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