Gritos. Era apenas isso que eu ouvia. Pessoas correndo por todo lado, corpos caídos no chão, alguns mortos, outros pisoteados. Eu apenas me mantive parada, observando o mundo acabar-se em minha frente. Maia gritava meu nome freneticamente, ela pedia que eu corresse, me movesse, mas mesmo que eu quisesse, eu não conseguiria. Eu estava parada, intacta. Corpos se colidiam com o meu, mas eu ainda estava parada, eu não me movia um segundo sequer. Maia ainda chamava-me, eu queria responde-la, mas porque não conseguia? Oque está acontecendo? Porque não saiu do lugar?
Este era o fim? O fim do mundo?
Eu queria agradecer por isto, eu não pertenço á este mundo.
Mil pensamentos me rodam, mil vozes me rodam.
Eu quero acorda, eu sei que e um pesadelo.
Preciso que alguém me acorde, preciso que alguém salve-me.
Eu estou me desmoronando como um castelo de areia.
Preciso que alguém salve-me.
Não há escape que para sempre salve, nem covardia que para sempre proteja. Não há como fugir para sempre. Ainda que eu deixe meus problemas de lado hoje, amanhã a cobrança será maior.
Eu sei que vou acorda, e tudo voltará a ser como antes, um inferno.
Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.
Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.