História Gasoline - Fogo.

Essa estória e totalmente da minha autoria, não plagie.

“Eu torturo você. Pegue minha mão entre as chamas

Eu torturo você. Sou um escravo dos seus jogos

Eu sou apenas um masoquista”

Selena Gomez Pointe Off View.

Washington​ — Estados unidos.

11hrs23min.

Fogo. Desta vez não é apenas um pesadelo, e sim uma lembrança cruel. Pequenas gotículas de suor estão impregnadas em meu corpo coberto um uma camisola de seda. Rolo meu corpo diversas vezes pela cama macia onde passei a noite. Eu sinto o cheiro da fumaça, mesmo que seja apenas uma porra de uma lembrança, eu sinto o calor que sentia naquele dia.

Meu corpo não está sobre as chamas, mas o de minha mãe está, ela está lá dentro, eu não pude salva-la.

Doí. Doí cada vez que lembro-me do seu sorriso, até mesmo dos seus sermões diários. Dos seus conselhos, sua voz.

“ Selena querida, saia daí, antes que se machuque.”

“ Eu te amo minha filha.”

— Selena meu anjo, acorde, está tudo bem. — ouvi então, um sussurro, parecia tão perto, e ao mesmo tempo tão longe. — Está tudo bem minha querida, tudo ficará bem.

Por um impulso então, ergo-me da cama, enquanto tento controla minha respiração falha. Eu não consigo identificar onde estou, com isso, rolo meus olhos por todo quarto, até minha visão ser tomada por alguém, Maia.

Eu sempre acordo confusa depois de mais um dos meus pesadelos insanos.

Respirei fundo, e aos poucos minha respiração foi voltando ao normal, enquanto rolava meus olhos em volta do quarto, logo lembro-me, estou na casa branca, na minha casa.

— Você está bem? Eu ouvi seus gritos, e então vim até aqui. — a loira olha-me esperando por minha resposta, mas nada proferir. — Você sonhou novamente não é?

— Sim. — digo, e a única palavra que conseguia proferir enquanto minha cabeça estava rodeada de pensamentos.

Maia e minha irmã mais nova. Temos apenas dois anos de diferença. Ela sempre foi mais seria, e mais focada do que eu, então ás vezes parecer que trocamos os lados.

Não que eu me importe com isso. Tenho muito orgulho dela, ela tem apenas dezesseis anos, e tem uma maturidade inexplicável. Oque faz todos da família orgulha-se profundamente da mesma.

— O papai está a nossa espera Selena. — ela levantou-se da cama, e depositou um beijo singelo em minha testa. — Arrume-se, não esqueça que hoje será um janta importante para o mesmo.

Assenti, vendo-a sair do quarto.

Tratei logo de levanta-me. Hoje seria um dia importante para meu pai, e seria muito importante para sua carreira politica.

Ao termina de vesti-me, tratei de sair do meu imenso quarto, dando passos firmes em direção ao salão central da casa branca. Meu pai estava sentado ao lado da minha madrasta Katarine. Minha irmã estava lendo uma revista enquanto era servida por um café com biscoitos por nossa governanta Emma.

— Selena, minha filha. — meu pai parecia animado. — Você acordou quase na hora do almoço. Precisa arruma-se junto com sua irmã e Katarine.

— Desculpe-me pai, fui dormi tarde estudando algumas coisas da faculdade. — seu sorriso desmanchou a parti do momento que citei a faculdade.

— Selena, nós já conversamos sobre isto. Você não precisa de faculdade, você tem tudo. — seu tom suou rude, porém, não me intimidei.

Meu pai nunca aceitou o meu sonho de ser medica. Ele dizia que era bobagem, já que o mesmo podia me proporcionar tudo que eu precisasse. Mas eu sei que a maioria do seu dinheiro e sujo.

— Pai, eu preciso disso. Não quero passa minha vida inteira precisando de dinheiro sujo. — tentei não ser grossa, mas o olhar do meu pai transpareceu o quão irritado ele ficou com minha falar.

— Selena querida, vamos para o salão, antes que fique tarde. — minha madrasta chamou-me, com a intenção de acalma a situação, e de fato aconteceu.

Meu pai por sua vez nada disse, apenas andou em direção a seu escritório, deixando-me á sós com Katarine e Maia. — fora os inúmeros seguranças, que para mim, eram como robôs. — Maia olhou-me incrédula, e eu apenas dei os ombros.

Horas depois.

— Você está linda querida. — a governanta disse, enquanto arrumava meu vestido longo.

— Obrigado! Espero que dê tudo certo, e um dia importante para meu pai. — aleguei, enquanto terminava de passa meu brilho labial.

— Dará tudo certo, tenho certeza que ele ganhará a eleição novamente. — confessou sorridente, e eu assenti com a cabeça.

Quando já estava pronta, encontrei-me com Maia na porta do meu quarto, ela sorria abertamente, e pude perceber o quão bonita a loira estava. Vestida com um vestido também longo, e seus cabelos lisos estavam presos em um coque perfeitamente colocado. Maia estava linda, e seu rosto angelical lembrava-me ainda mais de Dorott, minha mãe.

— Está magnificar! — a loira proferiu, enquanto encarava-me de cima a baixo.

— Você também está linda, nem parecer a pirralha que tirava meleca e colocava na boca. — brinquei, fazendo-a revirar os olhos. — Vamos.

Segurei sua mão e andamos juntas até a grande escadaria. O salão estava cheio, muitas pessoas estavam com os olhares entre mim e Maia. Não que eu já não estivesse acostumada, mas eu ainda me incomodava com esses olhares, mas não gostava de chamar muita atenção, diferente de Maia. Por fim, Maia e eu déssemos pela enorme escadaria, seguidas pelos seguranças. — como sempre. — Quando chegamos ao fim da escada, havia uma grande concentração de pessoas a nossa volta, não era estranho, já que sempre acontecia.

 Alguns dos seguranças puxou-me para longe de Maia. Foi rápido de mais, um dos rapazes apertava fortemente o meu braço, oque fez-me resmunga, mas ele apenas ignorou. Quando perceber, não estava mais dentre os convidados.

Nós adentramos em uma entrada desconhecida por mim. Eu moro aqui a quatro anos, e nunca havia passado por essa passagem.

Oque na real estava acontecendo? Para aonde eles estavam me levando?

Nós já estávamos no jardim, alguns dos seguranças jogou-me para dentro da van, e depois de longos minutos, já não estávamos tão perto da casa branca.

— Já estamos com a garota. — um dos seguranças segurava meu braço fortemente, enquanto conversava com alguém ao telefone. — Para mansão? Está louco Bieber? Esse não era a porra do combinado.

Eu estava sendo sequestrada? Mas e claro Selena. Eu estava sendo sequestrada, a filha do Presidente estava sendo sequestrada.

Logo tratei de grita freneticamente por socorro, mesmo sabendo que ninguém iria escuta-me. Um dos outros seguranças apontou a arma em minha cabeça, e cobriu minha boca impediu-me de tenta grita, ou ao menos resmunga.

— Cala boca vadia. — ele gritou, ainda com sua arma em minha cabeça.

Eu já estava ficando apavorada, meus pés e minhas mãos tremiam, minha cabeça rodava, sentia as lagrimas quente escorrem pela minha pele gelada. Eu estava sendo sequestrada, assim como minha mãe, sequestrada a alguns messes atrás, o sequestro que resultou em sua morte.

Haviam quatro homens, e uma mulher. A maioria estava de preto, todos armados. O homem que dirigia a van, estava concentrado na pista, ele dirigia rápido o suficiente para ocorre um acidente. A loira estava com uma bolsa, além de me sequestra certamente assaltaram a casa. O outro rapaz, o moreno, apenas conversava no telefone, e quando desligou, olhou-me, e deu um sorriso.

— Apaga ela! — outro rapaz gritou.

Meu coração acelerou quando uma loira aplicou uma injeção em meu braço, e depois daí, minha visão começou escurecer e logo não enxergava nada, cair no sono.

[...]

Lentamente, abro meus olhos sentindo o incomodo dos meus braços presos na algema. Meu corpo implorava por uma cama quentinha, mas eu apenas estava jogada em um porão imundo. Rolei meus olhos por todo local, e vir uma grande quantidade de homens armados. Haviam dois vindo em minha direção, ambos loiros. Um dos loiros, olhou-me e logo bufou alto.

— Oque? Seu filho da puta trouxe a garota errada! — uma voz rouca gritava assustando-me ainda mais. — Era a loira desgraçado!

— Justin, a culpa não foi minha. Dylan resolveu pegar essa daí de ultima hora. — o loiro defendeu-se, e Justin o fuzilou com os olhos.

— E desde quando Dylan decide alguma coisa aqui? Mande chamar esse filho da mãe, em minha sala em dez minutos, vou bate um papo com a vadia. — o outro loiro assentiu, e logo tratou de retira-se.

O loiro aproximou-se de mim devagar, olhando-me com um sorriso sarcástico nos lábios rosados. Ele agachou em minha frente, e logo tratou e segurar meu queixo contra sua mão, apertando fortemente o local.

— Então você e filha do filha da puta do presidente? — perguntou-me, mesmo sua voz soando mais como uma afirmação.

— Sim, adotada. — não menti. Mesmo minha voz saindo baixa de mais, ele gargalhou, mas logo tratou de olha-me com um olha fuzilador.

— Eu sei querida, por isso não queria lhe sequestra, eu queria a loirinha, que e filha legitima. — afirmou, sua voz soou como provocação intimidadora.

— Porque está fazendo isso? Quer dinheiro? — perguntei, mesmo com medo. Ele novamente gargalhou.

— Não apenas isso. Seu pai, ele tem uma coisa que eu quero. — ele coçou a nuca, com um sorriso sínico nos lábios. — Enquanto ele não me devolver, eu não devoverei você.

— Você sequestrou a filha do presidente, acha mesmo que irá sair ileso? — perguntei sem medo, enquanto o encarava enojada.

— Se pai saber muito bem quem sou. Tenho certeza que não irá envolver a policia, o sua carreira de presidente irá por água a baixo. Repito, enquanto ele não devolver oque eu quero, você ficará aqui. — por fim, ele sorriu girando os calcanhares e dando passos firmes retirando-se do local.