História Gasoline - Sequestro.

“Você não pode acordar, isto não é um sonho

Você é parte de uma máquina, não é um ser humano

Com seu rosto todo maquiado, vivendo numa tela

Com a auto-estima baixa, então você funciona a gasolina”

Jaden Smith Pointe Off View.

Noite do sequestro.

Maços e maços de maconha, e a única coisa que desejo neste exato momento. Meu corpo está jogado sobre o banco da van, enquanto escuto Dylan reclama de algo que e para mim, e impossível de entender. Cara está ao meu lado, junto com Ryan, que a única coisa que fez desde que chegou á van, foi conversa com Justin no telefone. Tenho pena de imagina os sermões que o mesmo está sendo obrigado a ouvi.

Justin sempre foi muito cuidadoso, para ele a perfeição e preciso e necessário para um bom sequestro. Eu não discordo, mesmo já estando acostumado com sequestro eu sempre sinto um bagulho estranho antes mesmo de acontecer, não é medo, e claro.

— Vocês podem me dá a porra da atenção? Nós precisamos rever, não vai dá para sequestra á loirinha. — o olhei incrédulo, ele saber que se não fizemos oque Justin pediu, não dará nada bom.

— Você é viado? Eu tenho amor a minha vida Dylan. Vamos sequestra a loira e ponto final. — Cara estava alterada, não que isso não acontecesse constantemente.

— Cara, não vai dá certo. Eu tentei troca de lugar com os outros seguranças, mas o Brian não aceitou. Parecer que o velho já saber de tudo. — sua voz soou sarcástica. — Se tentamos pega a loirinha vai dá ruim para o nosso lado. Justin irá perde os melhores homens, já que de lá, nenhum de nós sairá vivo.

Cara bufou alto, e passou suas mãos pelos seus cabelos loiros. Ela perecia pensa.

— Jaden, oque você acha? — Cara perguntou-me. Dei os ombros e rolei os olhos enquanto pensava em algo.

— Eu acho que nós iremos morrer de qualquer jeito, mas prefiro ser morto pelo meu querido amigo, Bieber. — brinquei, fazendo somente Chaz gargalha, enquanto Cara é Dylan bufava. — Oque você acha, Ryan?

— Eu acho que já está na hora de entramos. Faltam duas horas para que o baile comece, e nós temos que apagar alguns seguranças. — Ryan respondeu um pouco seco, enquanto tirava sua arma de sua cintura.

Sorri amarelo, e logo vir Cara fazer o mesmo, tirando da cintura sua arma banhada a prata.

— Chaz, conseguiu um ingresso para a Cara? — Dylan perguntou.

— É desde quando eu deixei de consegui alguma coisa? — Chaz perguntou, enquanto estacionava a van do lado de trás a casa branca, aonde havia uma boa quantidade de seguranças.— Não esqueçam de manda mensagem quando já estiverem com a garota, nós não temos mais de quinze minutos para saímos da cidade. — relembrou. — Cara, não esqueça de toma cuidado com as câmeras, eu sou irei consegui desliga-las por três minutos, você tem três minutos para pega todas as joias que consegui.

Cara suspirou assentindo. — Matem aqueles desgraçados pensando em mim. — disse a loira, antes de saí da van, segurando seu longo vestido azul.

— Ela me excitar. — brinquei, enquanto coloca minha escutar por trás da orelha.

— Essa não é hora de ficar excitado Jaden, temos algumas pessoas para matar, e depois sequestra uma vadiazinha. — Dylan fez o mesmo ato que Cara e Ryan á pouco tempo atrás, tirou sua arma da cintura.

— Estão todos com as escutas? — perguntou Chaz, e nós assentimos.— Justin irá lhe ligar Ryan, não recuse, ele ditará algumas regras. Não esqueçam, se não saírem com a garota, vocês estão completamente fodidos.

Rimos, e juntos saímos eu Ryan e Dylan.

Quando já estávamos na parte de trás da casa branca, podemos notar alguns dos nossos homens já preparados em seus devidos lugares.

— Nem todos ali são do nosso time, então antes de apaga, não esqueçam-se de olhar a tatuagem atrás da nuca. — ouvi a voz de Chaz através da escuta.

Todos da Gasoline, tinham uma tatuagem com um símbolo atrás da nuca, tirando Justin, sua tatuagem era em seu peito esquerdo.

 Apontei minha arma disfarçadamente, enquanto Ryan de Dylan faziam o mesmo. Eles nem ao menos perceberam quando soltamos os primeiros disparos — as armas que usamos, eram todas silenciosas. — contra dois dos seguranças que caíram mortos no chão. Atirei mais uma vez contra outro rapaz que teve o mesmo destino dos outros. Caminhamos até os rapazes mortos, e fizemos o sinal para os demais, eles assentiram, e rapidamente, colocamos seus corpos dentro da van, enquanto tirávamos suas roupas. Foi rápido, e minutos depois já estávamos vestidos com seus ternos nos seus lugares, dentro da mansão.

Horas se passavam, e cada vez o lugar enchia mais.

Pessoas chegaram.

O movimento da casa estava cada vez maior.

Essa festa foi programada pelo presidente, para que seus eleitores pudessem conhecer de perto a casa branca. — claro, uma jogada política. — ou seja, qualquer um que comprasse o ingresso, — cujo dinheiro iria para novas escolas públicas para o país — poderia adentra na casa e passear por algumas horas. Nós sabemos que poderíamos apenas compra o ingresso, e dá um jeito de leva a garota, mas isso seria um suicídio segundo Justin, já que iria fazer muito alarme, e nem todos os homens da casa são da nossa gangue.

Justin escolheu a dedo os homens que iriam vim, já que ele planeja este sequestro á messes. Cara e uma ótima assaltante, ela tem um dom extraordinário em roubo, além de ser uma ótima atiradora, pois a mesma possui a arma de prata. Chaz e muito bom e computação, ele consegue desligar câmeras, e acessa computadores em apenas dois minutos, consegue desligar carros, e desativa bombas, além de ser um ótimo motorista. Ryan e o homem mais rápido que conhece, além de ser um ótimo atirador, e um matador de primeira, Ryan, assim com Justin, nunca errou um só tiro em toda sua vida. Dylan também não fica para trás, além de ser bom em matar, Dylan e um ótimo negociador, ele sempre consegue fazer a pessoa mudar de ideia, seja qual ela for.  Zyan — assim como Cara. — e um ladrão nato, e o chefe da policia. O presidente confia cegamente nele, oque nós trás pontos positivos. E eu? Bom eu sou bom em tudo. Sou um ótimo atirador, e dentre todos sou o melhor lutador da gangue.

Aproximadamente duas horas depois.

— Cara, está na sua hora, pare de beijar Zyan, e corra para o quarto do homem. — ouvi a voz de Chaz se pronunciar, então pude perceber que já estava na hora. — Ryan, irei lhe dá três toques, no quarto, você atira em todos os seguranças que estiveram no caminho de vocês. Dylan, você leva a garota, enquanto Jaden e os outros lhe dão cobertura. Sejam rápidos, Justin não ficará nada feliz se um de vocês morrerem.

Então, nós posicionamos em frente á escada, enquanto avistávamos as moças juntas. Olhei para uma das câmeras e pisquei, eu sabia que Chaz estava acompanhando tudo dentro da van. Quando as garotas já estavam na beira da escada, um tumulto formou-se. Olhei para Dylan e Ryan, era a hora perfeita para o sequestro. Dylan rapidamente segurou a morena pelo braço, enquanto afastava-se dos outros convidados. Ryan estava na frente, e eu logo atrás, junto com os demais integrantes da gangue.

— Cara saía já daí, as câmeras já serão acionadas. — Chaz gritou, provavelmente a cede de Cara por dinheiro tinha sido acionada. — Cara, eu não estou brincando, você tem dez segundos para sair daí.

Nós já estávamos a caminho em uma das entradas secretas do local. Haviam mais homens da nossa gangue, todos postos no seus devidos lugares.

— Se a Cara não descer em um minuto, vocês não precisam busca-la, ela saber oque está fazendo. — ordenei, vendo rapidamente os rapazes assentirem.

— Está querendo larga-me aqui? — Cara estava ao meu lado, com um breve sorriso no rosto. — Ryan me deu umas belas dicas de como ser rápida.

Piscou e eu apenas dei os ombros, segundo reto até o jardim. Dylan parecia nervoso enquanto conversava com Justin. A garota por sua vez estava calma, acho que ela nem imagina que seja um sequestro.

Dylan então, a jogou para dentro da van. Ela resmunou algumas palavras, mas nada que eu conseguisse entender.

— Já estávamos com a garota. — Dylan falava com Justin ao telefone, enquanto adentrávamos na van. — Para mansão Bieber? Esse não era a porra do combinado.

A garota que estava sentada ao meu lado começou a grita freneticamente por socorro. — Cala boca vadia! — Apontei a arma para sua cabeça, colocando minha mão em sua boca impedindo-a de proferir qualquer palavra.

— Apaga ela! — Ryan gritou.

Cara imediatamente tirou a injeção de sua bolsa e segurou firme o braço da morena aplicando-a no local. Por alguns segundos ela tentou mante-se acordada, sem sucesso, a garota caiu no sono.

Selena Gomez Pointe Off View.

Horas e horas se passavam, e eu só implorava a deus para que esse pesadelo acabasse. Meus braços já estavam dormentes, e minha cabeça latejada. Tudo oque eu era capaz se sentir agora era medo.

Medo.

Meus olhos se fechavam, mas eu não podia dormi, eu queria ir embora, eu preciso ir embora.

Maia, como será que ela está? Eu preciso saber se está bem, se ela está salva.

Por um ponto eu fico feliz de está aqui. Poderia ser Maia passando por tudo isso. Eu não posso perde-la já perde a nossa mãe, não posso perde-la também.

— Olá Selena. — uma loira aproximou-se de mim, ela tinha um sorriso simpático no rosto, e pela sua feição facial, ela havia acabado de levar uma surra. — Sou Ashley, irei ajuda-la a toma um banho, e lhe darei algo para comer.

— Eu não quero nada, quero ir para casa! — vociferei, mas a loira apenas deu os ombros e começou a solta ás algemas dos meus pés, e logo em seguida das minhas mãos. Ela tirou um equipamento, parecia sua pulseira, e a prendeu em meu calcanhar. — Que porra é essa?

— Isso e uma bomba especialmente programada por mim. Lá fora há dois tipos de equipamento, e se você conseguir sair das vistas dos milhões de seguranças — oque eu acho impossível. — essa bomba será acionada e você morrerá. — a calma com que a moça proferia as palavras, me fez senti calafrios por todo corpo. — Agora seja boazinha e siga-me, nem tente fugir, esses seguranças não costumam ter pena de mulheres, olha só oque eles fizeram comigo?

Não a questionei, apenas a seguir. Nós subimos as escadas do porão, e a loira tratou de destrancar a porta. Atravessamos juntas e continuei seguindo-a. Pelo caminho pude reparar a casa era extremamente bonita, mas o cheiro de maconha era especialmente notável. Eu estava fraca, com isso, meus passos eram mais devagar do que da moça em minha frente. Quando chegamos ao local aonde parecia ser o salão principal, meu coração acelerou ao notar a cara de todas aquelas pessoas. Eram os seguranças, a maioria trabalhava para o meu pai, como eles vieram parar aqui?

As quatro pessoas que haviam me sequestrado estavam ali, junto com o loiro no qual eu havia conversado minutos atrás. Alguns empacotavam malotes de maconha, e outros limpavam algumas das muitas armas que estavam espalhadas pelo local. O loiro dos olhos de mel estava entretido com o seu cigarro, enquanto uma morena desnuda estava sentada em seu colo, distribuindo beijos em seu pescoço. Quando o olhar do loiro encontrou-se com o meu, ele deu um sorriso no qual desmancharia qualquer mulher. Abaixei rapidamente minha cabeça encarando o chão, enquanto seguia Ashley até uma enorme escadaria.

 Já no andar de cima, Ashley adentrou em um quarto vazio, havia apenas uma cama no canto esquerdo, e no direito, um pequeno armário velho. O quarto diferente da mansão, não fedia a maconha, e sim a xixi humano.

— Este será seu quarto querida. Você gostou? — neguei com a cabeça, e a loira deu uma leve gargalhada. — Tinha certeza que não. — confessou ainda sorridente. — Ali dentro há um banheiro. Vou pegar algumas roupas minhas. Mesmo não sendo nada sua cara.

Dei os ombros, e vir á loira sair das minhas vistas trancando a porta. Dei passos leves até o banheiro. O cheiro não era diferente do resto do quarto.

Tranquei a porta para que ninguém adentrasse no box. Livrei-me do meu vestido, tirando também minhas roupas de baixo. Depois do banho, ouvi leves batidas na porta, abria-a devagar e logo minha visão foi tomada pela loira.

— Aqui estar. — entregou-me uma toalha, algumas roupas intimas e um vestido.

Quando terminei de vesti-me, encarei-me no pequeno espelho pendurado no banheiro, e pude notar o quão curto aquele vestido era, ele me fazia senti-me uma vadia se escrúpulos algum. Encarei-me novamente e bufei alto.

Sair do banheiro e encarei a loira que lixava as suas unhas, sentada no colchão jogado pelo quarto.

— Não tinha algo menos curto? — perguntei chamando a atenção da loira.

— Eu usaria este vestido para ir á igreja. — a encarei por alguns minutos, enquanto esperava ela dizer que estava brincando, porém, não obtive respostas.

Sentei-me a seu lado e agora de perto, pude reparar o quão machucada a loira estava. Pensei varias vezes em pergunta, mas eu não queria criar laços com uma mafiosa.

— Eu tentei robalos. — disse, direcionando o seu olhar para o chão. — Minha mãe está doente. Eu precisava ajuda-la, então tentei robalos.

— E então eles te bateram? — perguntei, mesmo sabendo que se tratava de uma gangue, para mim e sempre será injusto homem bater em mulher.

— Sim. Eles só não me mataram porque precisam de mim, e porque sou irmã do chefe. — respondeu, ela parecia segurar o choro, totalmente diferente da garota irônica de segundos atrás.

— Você e irmã do chefe? Porque ele não paga um tratamento para sua mãe?

— Por que ele não á considera como mãe, ela foi ruim para ele. Bom, para nós dois, mas eu a perdoei. — Ashley levantou devagar do colchão e encarou-me.

— Porque você e seu irmão sequestram e matam pessoas? — perguntei. Eu sabia que não era a hora certa para isso mas minha curiosidade falava mais alto.

— Bom, de primeira só queríamos vingar a morte do nosso pai, mas Justin pareceu gostar de matar pessoas, então formou sua gangue, hoje a maior de Washington.— em seu breve resumo, ela não pareceu orgulhosa com sua ultima fala, ao contrario, disse com um pouco de desdém. — Ao contrario do que deve achar não me orgulho disso. — eu sabia que não, só pelo seu olhar perdido, pude ver. Assenti com um sorriso fraco nos lábios. — Aposto que está com fome.

— Estou sim. Fiquei sem comer por horas para poder adentra no vestido. — rolei os olhos lembrando-me do meu esforço em vão.

— Devo dizer que Barbara não cozinha muito bem. — confessou ela. — Mas não é pior do que eu. — desta vez, rir fraco. — espere-me aqui, irei busca algo para comer.

Assenti, e assistir a loira saindo do quarto, porém, desta vez ela não trancou a porta, creio que nem ao menos lembrou. Levantei devagar e fui abrindo a porta na esperança de que não houvesse nenhum segurança. Eu sabia que não poderia fugi, já que há uma bomba relógio em meu calcanhar. Olhei para os corredores e não havia nenhum vestígio de seguranças por aqui. Eu sabia que deveria ficar no quarto, mas minha curiosidade me possuiu de um jeito inexplicável.

Dei passos leves até o fim daquele imenso corredor. Havia-se vários quartos no local, mas um de fato chamou minha atenção, já que a porta era diferenciada das outras. Sem medo de que houvesse alguém aqui, abrir a porta devagar rezando para que não fizesse nenhum tipo de barulho, oque de fato não aconteceu.

Quando atravessei a porta, rolei os olhos certificando-me de que não havia ninguém, então pude ver a imensidão do quarto, creio que seja o maior da mansão. Havia duas grandes janelas de vidro, e a cama ficava ao centro do espaço. As paredes eram brancas, e o piso de mármore está totalmente limpo sem nenhum tipo de sujeira em si. Dei passos firmes em direção a janela, e tive a visão do imenso jardim da mansão, haviam muitos seguranças, tantos que era impossível contar.

A vista daqui era totalmente diferente da cidade. A mansão era cercada pelo mato, oque deu-me certeza de que estamos mais do que distante da cidade.

— Apreciando a vista? — ouvi então, uma voz rouca chamando minha atenção. Meu coração acelerou, fechei meus olhos com força, na esperança de que fosse apenas Ashley.