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História Gatinho Fofo - Capítulo 01


Escrita por: Eun_Ji

Notas do Autor


Hey pessoas!!!
Estou de volta com mais um capítulo! Esse capítulo vai falar sobre a fase do "Jimin criança", mas no próximo, já vamos ter ele crescido.
Espero que gostem!

Capítulo 2 - Capítulo 01


ㅡ Estou falando sério! Algum ladrão faminto entrou na minha casa ontem e sujou toda a minha cozinha! ㅡ Falei com uma cara muito séria, porém minha amiga parecia não acreditar.

ㅡ Você não disse que pegou um gato na rua? ㅡ Alana pergunta e eu aceno que sim com a cabeça. ㅡ Então, deve ter sido só ele se acostumando com a casa.

ㅡ Isso não faz sentido! ㅡ Digo indignada ㅡ Gatos abrem geladeiras agora?

ㅡ Quer que eu te ajude a te internar em um hospício? ㅡ Minha amiga diz e a olho com raiva.

ㅡ Que tal aquele que você estava internada até ontem? ㅡ Respondi irritada.

ㅡ Calma, amiga! É brincadeirinha, só estou tentando te dizer que você é lou... Que deve ter sido você que fez e não lembra. Sabe aquele negócio de estar dormindo acordada, ou seria acordada dormindo?   

ㅡ Quer dizer que sou sonâmbula? ㅡ Pergunto incrédula desfazendo sua cara de confusão. 

ㅡ Tanto faz. ㅡ Alana não se importa com a minha correção e me olha com a certeza de que sou louca. ㅡ Mas enfim... Seu gatinho tem um nome? Do que você chama ele?

ㅡ De gatinho? ㅡ respondo/pergunto como se fosse óbvio.

ㅡ Assim não dá! Se você vai criar esse gato tem que se apegar. Comece dando um nome a ele.

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 Cheguei em casa e já fui recebida pela aquela pequena bolinha de pelo, que começou a se esfregar na minha perna.

Me ajoelhei no chão e o gatinho apoiou suas patinhas dianteiras na minha coxa, me olhando com aqueles olhinhos brilhantes e na hora lembrei da minha amiga me dizendo "Comece dando um nome a ele". Olhei para o olhos do gatinho de novo e falei o primeiro nome que me veio a cabeça.

ㅡ Jimin!

A bolinha de pelo me respondeu com um "miau" de satisfação.

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 Depois do meu banho tomado fui direto pra cama e para a minha surpresa, Jimin estava deitado nela.

 Olhei para ele se espreguiçando na minha cama e concluí que não haveria problemas dele dormir ali comigo. Estava sozinha mesmo, nada melhor do que uma companhia.

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 Ouvi o despertador de novo e com preguiça de levantar, desliguei ele porém fiquei deitada por um tempo.

 Senti um aperto em minha cintura e olhei pra baixo. Estava tão distraída com meu próprio sono que não percebi bracinhos pequenos abraçando minha cintura. 

 Olhei para os bracinhos, sorri e voltei a fechar os olhos até que lembrei que eu moro sozinha.

 Ponho minha mão na frente da minha boca para abafar o grito que saiu da minha boca.

 Resolvi olhar o tarado de soslaio, só para ver a cara do sem vergonha. Virei o meu rosto devargazinho para trás, afinal estava deitada de lado e o pervertido estava me abraçando por trás.

Olhei e percebi que se tratava de uma criança e não de um pervertido. Bem, eu espero que essa criança não seja uma pervertida, né.

 Estava parada olhando pra criança, que era tão fofinha, de cabelos pretinhos e as bochechinhas gordinhas, me perguntando como entrou aqui, quando senti a criança me apertar de novo e bocejar abrindo os seus lindos olhinhos pretos.

 Percebendo que estava sendo observado, o garotinho me encarou e pensando que ele iria chorar, gritar ou se esperniar fiquei surpresa quando ele abriu o sorriso mais fofo que eu já vi, formando um eyes smile e falou:

ㅡ Bom dia, Omma!

Omma? Pensei, mas quase gritei de tão assustada que fiquei. Como assim omma? Eu ando tendo filho por aí e não tô sabendo? Eu mal transo na minha vida e já sou mãe?

 Desfiz o abraço do menino e sentei de pernas cruzadas na cama, o garoto me emitou e sentou também.

ㅡ Garoto, eu tenho quase certeza que não tenho filho nenhum. Quem é você?

ㅡ É claro que você é omma do Jimin! Você adotou o Jimin porque ele estava sozinho.

ㅡ Jimin? ㅡ Pergunto sem saber de quem ele esta falando até que lembro que Jimin é o nome que eu dei ao gato que peguei por esses dias. E também percebi que ele estava se referindo a ele mesmo na terceira pessoa. ㅡ Escuta aqui garoto, Jimin é o nome do meu gato, e por falar em gato cadê ele? JIMIIIIIIN!

ㅡ Jimin está aqui! ㅡ O garoto se levanta na cama e levanta a mão todo contente.

 Olhei para o garoto e percebi que ele estava muito na beirada da cama, quando ia puxá-lo mais para o centro percebo que ele torceu o pé e tombou para o lado. Parece que de repente tudo ficou em câmera lenta. Eu levantei rapidamente da cama para tentar segurá-lo mas ele já estava quase no chão quando surpresa, percebi que ele se transformou em um gato. Um gato preto.

 Quando o gato se transformou em garoto de novo percebi que ele tinha orelhas e um rabo de gato. Ele era um híbrido. Já tinha ouvido falar sobre híbridos, mas nunca tinha visto um pessoalmente.

ㅡ Jimin? ㅡ perguntei com os olhos arregalados. O menino só confirma com a cabeça.

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Jimin estava sentado no sofá, me esperando enquanto balançava as perninhas.

 Fui correndo com a minha caixinha de emergência para o sofá. Onde Jimin torceu seu pé estava um roxo horrível.

 ㅡ Precisa tomar cuidado, pirralho. Não pode ficar subindo em camas quando bem entender.

 ㅡ Jimin não tem medo. Jimin é corajoso. ㅡ Ele faz uma careta de dor quando relo em seu machucado com o remédio. Dava para ver que ele estava segurando as lágrimas. ㅡ Além disso, Jimin tem você, omma.

ㅡ É, muito corajoso mesmo, seu chorão. ㅡ Solto uma pequena risada enquanto observo uma lágrima escorrer de seu olho. Já arrumei um apelido pra ele. ㅡ E já te falei que não sou sua omma, moleque.

ㅡ Você é minha omma sim, omma. Jimin está com fome. ㅡ Ele me olha com um biquinho fofo.

- Se vira, chorão. No primeiro dia que eu te dei abrigo, você pegou comida e sujou minha cozinha sozinho.

Olhei pra ele e vi seus olhos lacrimejarem. É um belo de um chorão mesmo.

ㅡ Tudo bem, tudo bem. Eu acho alguma coisa pra você comer. ㅡ Ele abre um sorriso meigo.

 Vou até a cozinha e como, vamos dizer, não sou boa cozinheira, pego uma fatia de pão, passo geléia e coloco um pouco de leite em um copo pra ele. Estava levando pra ele comer, mas lembrei que não sou empregada de ninguém.

ㅡ JIMIIIIN! VEM COMEEER! ㅡ Grito e ele vem correndo e se senta em uma das cadeiras da bancada. Ou pelo menos tenta. Dou a volta e o pego no colo para ajuda-lo a se sentar. Esse garoto só dá trabalho.

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ㅡ Alana, vamos supôr que eu acabei abrigando uma criança sem querer... Mas é só uma hipótese, não estou dizendo que eu tenho uma criança na minha cozinha agora. ㅡ Tento explicar a situação pelo telefone pra minha amiga. Estava precisando dos conselhos dela. ㅡ O que eu devo fazer? Fico com a criança ou simplesmente a abandono em um lugar longe da minha casa pra ela nunca mais me encontrar?

ㅡ Ei, calma, calma, calma. Você está querendo me dizer que você primeiro abrigou um gato e agora uma criança também? ㅡ Alana pergunta parecendo estar surpresa. Qual o problema dessa garota? Não acabei de dizer que era uma hipótese? ㅡ Chae Eun, eu realmente não sei o que te aconteceu, mas nunca pensei que ficaria tão boa em poucos dias. Seu recente término fez você pensar o quão má você é e resolveu mudar?

ㅡ Cala a boca, Alana. Enfim... Não sei por que te liguei. Estou desligando.

ㅡ NEM PENSE EM ABANDONAR ESSA CRIANÇA SUA... ㅡ Desliguei a ligação na cara da minha amiga. Ela estava falando muita besteira.

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 Já era tarde, 23h, quando fui procurar por Jimin. Acabei dando um cochilo enquanto assistia desenhos com ele e quando acordei a criança desapareceu.

 Estava sentindo uma pontada no coração. Espero que o nome disso não seja preocupação.

 Andei a casa toda atrás dele e lembrei que ainda não tinha olhado no meu quarto. Fui até lá correndo, não preocupada com ele, é claro que eu estava preocupada com a bagunça que ele poderia estar fazendo.

 Entrei no meu quarto e o achei deitado no chão com um álbum de fotografias aberto. Provavelmente estava fuçando na vida alheia. Olhei novamente para aquele ser tão pequeno e dei um leve sorriso.

 Me ajoelhei no chão e vi seu cabelo todo bagunçado. Levei minha mão ao seu rosto e arrumei sua franja. Aproveitei para apertar aquela bochecha fofa.

 Olhando para aquela criança pequena no chão, dormindo enquanto babava, lembrei quando ele disse que estava sozinho. De repente senti uma sensação de proteção. É estranho. Nunca quis proteger alguém antes. Sempre, em toda minha vida sempre quis proteger somente a mim mesma. Mais cedo até tinha cogitado a ideia de leva-lo a um orfanato, mas não quero que ele passe o que eu passei.

 Fiquei pelo menos uma hora pensando no que iria fazer com aquele chorão quando enfim tomei uma decisão.

 Me levantei do chão, onde tinha acabado de sentar, e peguei o garoto no colo. Levei ele até a minha cama e o deitei lá. Ele deu uma mexida e abriu um pouco os olhos sorrindo mas acabou voltando a dormir.

 Fui tomar banho e voltei para a cama, deitando e pegando rapidamente no sono enquanto observava a criança dormindo de barriga pra cima.

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 Acordei com o som do despertador e corri para o banheiro. Fiz minha higienes pessoais e tomei banho, afinal hoje tinha que trabalhar de novo.

 Sai do banheiro e senti falta de algo. Lembrei que agora uma pequena coisinha estava vivendo comigo. Ouvi um barulho um tanto alto e corri para ver o que era.

 Chego na sala e vejo Jimin sentado no chão com os olhos lacrimejando e a mão no joelho. Fui até ele.

ㅡ O que foi? Caiu de novo? ㅡ Pergunto preocupada.

ㅡ Omma! ㅡ quando Jimin me viu começou a chorar. ㅡ Jimin estava correndo te acordar quando caiu e machucou o joelho.

ㅡ Aish! Ainda não te falei que é para parar de fazer coisas que crianças da sua idade fazem? Você é um pamonha, Jimin. Sempre vai se machucar.

 Fui até o banheiro pegar a caixa de emergência. E quando voltei, Jimin estava sentado no sofá.

 ㅡ Você só me dá trabalho, Jimin. ㅡ Falo enquanto passo o remédio no seu machucado.

ㅡ Aaaiiii omma... Dói... Dói... ㅡ Jimin choraminga.

 ㅡ Não precisa se preocupar. ㅡ Abro um sorriso e olho para o seu rostinho com algumas lágrimas saindo de seus olhos. Hesito um pouco antes de falar a próxima frase. ㅡ Eu estou aqui com você.

ㅡ Omma! ㅡ Ele se joga na minha frente e me abraça, pousando seu rosto entre meus seios.

ㅡ Mas... Por que continua chorando? ㅡ pergunto curiosa.

ㅡ Porque Jimin tem medo. ㅡ Ele responde e aperta mais o abraço.

ㅡ Medo?

ㅡ É... De você abandonar o Jimin, igual aos outros.

ㅡ Outros?

ㅡ Os outros que abrigaram Jimin quando Jimin era um gato e que quando descobriam que Jimin era um garoto híbrido, abandonavam Jimin na rua. Por isso Jimin não mostrou sua outra forma tão rápido pra você, omma.

 ㅡ Jimin ㅡ O chamo ainda incerta sobre minha decisão. Ele desfaz o abraço e olha pra mim. Olho para seus olhinhos brilhantes e naquela hora tive a certeza sobre a minha decisão. ㅡ Jimin, eu vou ser a sua omma.


Notas Finais


Prontinho!!! Nos vemos nos próximos capítulos!
Comentem e/ou favoritem se gostaram!
Tudo de bom pra vcs! Bjuus <3


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