História Gato de rua - Talvez assim eu entenda

Kuroo surpreendeu-se quando o loiro saiu do seu lado, sentando-se em seu colo e beijando-lhe abruptamente, nem parecia o Tsukishima sempre calmo e calculista com quem era acostumado, a surpresa fora tamanha, que demorou alguns segundos para processar o que acontecia e retribuir o beijo, mas ao dar-se por si, já explorava a boca alheia com desejo, maltratando os lábios finos com os dentes e não deixando de receber o mesmo tratamento.

– Não que eu esteja reclamando, mas por que isso do nada? – O moreno perguntou ao ter os lábios libertos, estes que agora passavam sobre a tez alva e imaculada do pescoço do loiro, lambendo e chupando demoradamente, arrancando baixo gemidos do mais novo.

– Eu realmente não sei. – As unhas curtas passava pela nuca do moreno, causando arrepios contínuos no mesmo, arranhando o local com mais força ao sentir a pele ser sugada igualmente forte. – Mas achei que assim poderia entender.

Novamente os lábios uniam-se em outro beijo sedento, as línguas vasculhando cada menor espaço nas bocas. Aquilo era viciante. Sentiu as mãos de Kuroo apertarem-lhe as coxas por cima do jeans com força e gostou daquilo como jamais poderia imaginar, o corpo movendo-se lentamente sobre o colo alheio.

A camisa do loiro fora tirada de seu corpo com pressa, sendo jogada em algum lugar qualquer, dando mais liberdade para os lábios carnudos explorarem livremente a pele macia, e Kuroo não perdia tempo ou se continha em deixar o maior número de marcas possível, sugando avidamente um dos mamilos rígidos do amigo e deliciando-se com o gemido mais alto emitido por ele, gravaria aquele som se possível.

– Kuroo... – O chamado feito de maneira sôfrega atiçara ainda mais o moreno, passando a massagear o membro do parceiro por cima da calça. Sentia o membro deste rígido, tanto quanto o seu, e o fato de Tsukishima rebolar cada vez mais rápido e despudorado sobre si, parecia o puxar mais e mais à beira de um precipício.

– Se você continuar rebolando assim no meu pau, eu não sei se vou conseguir me controlar. – Sussurrou rouco próximo a orelha alheia, notando os pelos arrepiar-se naquela região enquanto abria lentamente o zíper da calça do maior e colocava o membro deste para fora, masturbando-o livremente.

Tsukishima parecia não ter ciência das próprias ações, só notando o quão excitado estava o mais velho, ao escutar a ameaça, mas isso não seria motivo para ele parar, ao contrário, passou a rebolar mais fortemente sobre o membro rígido, fazendo Kuroo arfar alto com isso e gemendo baixo próximo a audição do garoto.

– Eu não lembro de mandar você se controlar. – Sugou-lhe o lóbulo da orelha, gemendo arrastado e levando umas das mãos ao membro coberto, facilmente adentrando o short que este vestia e masturbando-o com dificuldade, sentia fortes tremores passar pelo próprio corpo com a masturbação exercida em si; a mão de Kuroo era firme, parecia ter maestria sobre tal ato e por rápidos segundos Tsukishima se perguntou se ele já havia feito isso com outro garoto. Mas de que aquilo importava agora?

Uma das mãos do moreno adentrou a calça de Tsukishima pela parte traseira, apertando-se uma das nádegas com força, ao mesmo que aumentava a intensidade da masturbação feita em seu falo, tombou a cabeça sobre o ombro do mais velho, sentindo o corpo cada vez mais quente e em meio a um choramingo, acabou gozando na mão de Kuroo.

– Ainda faço você pagar por me desafiar assim. – Kuroo disse em tom de malícia, sendo fitado pelo canto de olho e sorriso malicioso recebendo um semelhante em troca. Levou a mão suja pelo gozo alheio aos lábios, lambendo o indicador lentamente e Tsukishima assombrou-se pelo quanto achou aquilo sexy. – Mas não hoje. – Segurou o queixo do loiro, beijando-o com lentidão e este pode sentir o gosto do próprio sêmen. Deveria achar aquilo nojento? Porque no momento não estava achando, apenas retribuiu o beijo, sugando a língua do moreno demoradamente, descendo os beijos sobre o queixo deste, o mordiscando.

– Não seria injusto te deixar assim? – Perguntou baixo, apertando o falo ainda rígido entre os dedos e lembrando do probleminha que Kuroo tinha entre as pernas, rindo satisfeito ao escutar o gemido sôfrego.

Levantou-se do colo alheio lentamente, voltando a vestir a calça adequadamente e ajoelhando-se entre as pernas do moreno, baixando o short deste junto a boxer escura. Fitou alguns segundos o membro completamente teso a sua frente, não tinha ideia de como fazer aquilo e o tamanho do pênis de Kuroo certamente não facilitaria em nada.

– Você sabe que não precisa fazer isso, não é?

– Sim, eu sei. – Aproximou-se mais, segurando o falo pela base e lambendo com lentidão a glande, podia sentir o suave gosto do pré gozo dominar seu paladar, diluindo-se com sua saliva, não chegava a ser ruim. Passou a língua por toda a extensão, erguendo o olhar ao escutar o arfar demasiadamente alto, Kuroo tinha a cabeça pendida para trás e os olhos pressionados com força, igualmente fazia com o lábio inferior entre os dentes. Sem dúvidas ele ficava fodidamente sexy assim. – Olhe para mim, Kuroo.

Não sabia de onde estava tirando tanta coragem assim, nem sabia como fazer aquilo direito, mas queria realmente agradar o mais velho. Não demorou em ter o olhar nublado pelo desejo sobre si, as orbes, já negras, pareciam ainda mais escuras. Colocou o máximo que conseguia do falo alheio dentro da boca, o contornando com a língua e sentindo nitidamente as veias pulsar contra esta. Aquilo era excitante, poderia ficar duro novamente apenas fazendo isso.

Manteve o olhar fixo no semelhante ao começar a mover a cabeça em um vai e vem lento, os dedos longos do moreno logo repousaram sobre seus cabelos, segurando-os com firmeza e forçando sua cabeça para baixo, o quadril fazendo o trajeto inverso, sentiu uma forte ânsia de vômito ao sentir a glande alheia pressionar sua garganta, assim como asfixia quando este enterrava o membro mais fundo em sua boca, indo contra sua garganta inúmeras vezes, mas tentou ignorar todo o desconforto, focando-se nas expressões de prazer e nos gemidos do mais velho.

Afastou a mão que puxava seus cabelos, comandando seus movimentos, passando a dar atenção apenas a glande, sabia que Kuroo estava próximo do ápice pela quantidade de pré gozo que escapava pela pequena fenda; e não demorou para este gozar na boca do mais novo, sujando parte de seu rosto. Tsukishima sorriu satisfeito, ainda lambendo a glande. Ergueu o rosto, encarando Kuroo que respirava com dificuldade, mas nunca deixando de olhar para o mais novo.

– Isso me surpreendeu. – Segurou o rosto do maior com ambas as mãos, fazendo-se erguer e sentar-se em suas coxas, passou a língua pelos locais sujos de sêmen, fazendo uma careta de desgosto. – Realmente, apenas o seu é bom. – Tirou a própria camisa, limpando o rosto do loiro.

– Você tem alguma tara estranha em ficar provando sêmen?

– Eu achava completamente nojento há alguns momentos atrás. – Jogou a camisa na mesma direção em que a de Tsukishima fora parar, selando os lábios inchados pelo ato anterior. – Mas nunca imaginei que alguém ficaria tão sexy com o rosto sujo de gozo.

– Você é um completo idiota. – As bochechas de Tsukishima atingiram um forte rubor instantaneamente, só então notando o que acabara de fazer. Onde estava com a cabeça? Cobriu o rosto com ambas as mãos, fechando os olhos e só então sentindo a vergonha o dominar.

– Vai me dizer que está com vergonha pelo que acabou de acontecer?

– Claro que estou. O que deu em mim? Por que você não me parou?

O moreno riu alto, arrumando as próprias roupas. Tsukishima conseguia ser muito adorável às vezes, seria inacreditável apenas escutar isso de alguém sem presenciar.

– Eu não parei porque você estava extremamente sexy. – Abraçou o mais alto, puxando-o mais contra si, retirou as mãos de sua face, beijando suavemente. – E agora sei que você chupa bem, mesmo nunca tendo feito isso antes. Imagine como será depois de praticar algumas vezes... – Sussurrou provocativo, vendo o mais novo arregalar os olhos em espanto.

– Não fale esse tipo de coisa, imbecil. – Socou o peitoral alheio, livrando-se dos braços que envolviam sua cintura e saindo do colo. – Preciso de um banho.

– Se precisar de uma mãozinha novamente é só chamar. Estarei aqui para o que precisar.

– Vá se foder, Kuroo Tetsurou. – Caminhou a passos largo em direção ao banheiro, a vergonha dominando cada partícula de seu corpo. Droga, droga, droga! Onde achou que fazendo isso obteria alguma resposta para a confusão em sua mente? Era mesmo um belo de um imbecil.

Ligou o chuveiro, tirando o restante das roupas e relaxando aos poucos conforme a água quente percorria seu corpo. A imagem da face de Kuroo distorcida pelo prazer enquanto o chupava veio a sua mente ao fechar os olhos, juntamente com a lembrança dos gemidos roucos, e não conseguiu evitar ficar excitado novamente.