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História Gato de rua - Eu posso te chamar de namorado?


Escrita por: sunriot

Notas do Autor


Voltei yo yo yo, eu queria postar esse cap junto com o 8, mas ia ficar gigante e cansativo, até esse ficou um pouco grandinho -q
também tem o fato que demorei pra fazer esse lemon e particularmente não me agradou 100%, eu não sou de fazer lemons bonitinhos e tal, se alguém já deu algumas das minhas outras fics já deve saber bem kakkkk BUT é a primeira vez do tsukki então não tinha como fazer algo pesado ou nada do tipo
também não tá betado ainda porque a casa tá cheia e não deu tempo pra isso ainda
ah, antes que esqueça, a fanfic tá próxima do fim se tudo sair como estou planejando (o que seria raro)
enfim espero que gostem e boa leitura!!

Capítulo 9 - Eu posso te chamar de namorado?


Fanfic / Fanfiction Gato de rua - Eu posso te chamar de namorado?

Mesmo com a constante insistência de Kuroo para que fossem à outros lugares antes de voltar para casa, Tsukishima acabou o vencendo e voltaram para a casa do mesmo logo após a parada na cafeteria.

– Você ainda não me disse o que aconteceu na cafeteria ainda. – Voltou a tocar no assunto quando, enfim, chegaram a casa do loiro, se jogando na cama deste e apoiando a bochecha em uma das mãos.

– Não foi nada relevante. Por que insistir tanto? – Deu pouca importância enquanto se livrava do casaco.

– Porque a garçonete atirada te olhou com ainda mais raiva enquanto saímos de lá. – Pegou na mão alheia, o puxando para se deitar na cama junto a si.

– Estava bem atento a ela, hein? – Falou sarcástico, sorrindo maldoso para o mais velho.

– Claro, talvez pegue o número dela antes de voltar para Tóquio. – Resolveu entrar no joguinho do mais novo que agora sentava-se sobre seu quadril. Apoiou as mãos na cintura fina, fazendo uma sutil caricia por cima do tecido fino da camisa que este usava.

– Uhum, melhor não perder a oportunidade. – Baixou o rosto, roçando os lábios nos semelhantes, os mordiscando lentamente, mas afastando-se ao que o menor tentava os capturar em um beijo.

– Eu nunca perco oportunidades. – Falou firme levando uma das mãos a nuca alheia, segurando os fios curtos fortemente, evitando que o menor voltasse a se afastar e, só então, conseguindo selar os lábios aos semelhantes. O contato aprofundou-se quase que de imediato, sendo notável a necessidade existente entre ambos por aqui, as línguas roçando-se lentamente, necessitadas por mais.

Tsukishima apoiou ambas as mãos no peitoral definido do mais velho, cravando as unhas ali, mesmo que por cima da camisa, um arfa alto escapando-lhe dos lábios ao ter o quadril apertado com força, obrigando-o a se separar minimamente, ainda recebendo selares e mordidas nos lábios.

– Kuroo... – Começou parecendo indeciso de quais seriam suas próximas palavras ou se devia mesmo dizer o que estava pensando. Recebeu apenas um murmúrio baixo em resposta e o olhar atencioso do moreno sobre si. – O que falamos naquela ligação. A primeira. – O olhar sobre si passou rapidamente de confuso para compreensivo e um sorriso largo se desenhou nos lábios carnudos.

– Eu sei que falamos tudo aquilo, talvez pelo calor do momento, mas não precisa se preocupar com algo assim, eu jamais te forçaria a algo ou o pressionaria. – Kuroo podia jurar que o mais novo iria explodir, pois seu rosto estava extremamente corado e o olhar baixo, evitando a todo custo o seu, devia ter imaginado que o loiro pensaria que estava ali para cobrar o que foi dito, talvez até por isso tivesse agido estranho no encontro. Beijou a testa do loiro carinhosamente, xingando-se com suas mil teorias. – Eu vim aqui porque estava com saudades da sua presença, de te irritar e te ver corado quando falha em me irritar.

Um sorriso tímido se fez presente nos lábios finos, mas que logo foi escondido quando este ajeitou-se, deitando-se completamente sobre o corpo mais forte que o seu, escondendo o rosto no peitoral.

– Mas você não quer? – A pergunta foi feita em um sussurro quase inaudível, ainda mais pelo rosto do loiro estar sendo abafada pela camisa alheia. – Digo, você sente tesão em mim? Mesmo eu sendo um garoto.

Kuroo parou alguns segundos analisando a pergunta alheia, quase rindo com aquilo, jamais imaginou que Tsukishima pudesse ter esse tipo de insegurança, mas agora era bem evidente que isso se passava sim pela cabeça dele. Passou a destra pelo rosto alheio em um carinho tênue, mas fazendo com que o outro voltasse a erguer o rosto, o encarando ainda tímido.

– Eu só posso garantir uma coisa à você, Tsukki, eu nunca senti algo tão intenso como estou sentindo por você, em todos os sentidos da palavra, e sinceramente, se pudesse eu teria passado o final de semana todo transando com você, então não pense que não sinto tesão por você por ser um garoto. – A seriedade posta na voz do moreno transmitiu confiança à Tsukishima, talvez fosse mesmo um idiota por ficar pensando esse tipo de coisa e não aproveitar aqueles dias completamente. – Eu apenas quero que seja a sua vontade, não só porque eu o pressionei, hm.

– Eu quero... – Falou baixo, sentindo as bochechas ainda mais quentes por afirmar aquilo, se é que aquilo era possível. Sustentava o olhar no semelhante de Kuroo, notando a surpresa nele e não sabia reagir aquilo. Odiava-se por não saber reagir a coisas que não deviam ser tão complicadas, mas que se tornavam a presença do mais velho. Vamos lá, não é tão diferente do que já fizeram, tentou se convencer e espantar a timidez.

– Você tem certeza?

– Eu tenho. – Afirmou com mais convicção na voz, notando a expressão do outro mudar para um sorriso largo, mas não malicioso como esperava, parecia apenas feliz. Não demorou para os lábios se unirem em um beijo afoito, bem mais que o anterior, não precisavam se conter. As mãos de Kuroo massageavam as coxas firmes do loiro, indo até suas nádegas e apertando com vontade, arrancando gemidos contidos do parceiro que arranhava-lhe o peitoral por cima da camisa, vez ou outra apenas passando as mãos no local, sentindo os músculos definidos.

As posições logo foram invertidas, Tsukishima sentindo as costas apoiadas sobre o colchão macio e o mais forte entre suas pernas, os lábios separando-se apenas para recuperar o ar, mas tendo o pescoço beijado lentamente enquanto isso, passando uma das mãos pelas costas largas, adentrando o tecido e sentindo a pele quente sobre suas digitais. A camisa do loiro fora tirada de forma lenta, enquanto pequenos beijos eram distribuídos por cada pedaço de pele exposta.

Kuroo ergueu o tronco, sentando-se sobre as próprias panturrilhas e observando o mais novo com atenção e até devoção. As bochechas extremamente coradas, agora não só pela timidez, mas também por excitação, o corpo delgado e a pele exageradamente branca pareciam pedir para ser marcada. Tsukishima cobria a boca com uma das mãos, fitando o mais velho que mais parecia em transe, sentiu-se ainda mais envergonhado perante aquele olhar e tentou encolher-se, para tampar o peitoral que era visivelmente mais magro que o do moreno, mas sendo prontamente impedido de tal ato por uma das mãos do moreno.

– Você é lindo. Nem pense em se esconder. – Baixou o dorso novamente, mordiscando o queixo do loiro e calmamente tirando os óculos que este ainda o usava, colocando sobre o criado mudo ao lado com cuidado, imediatamente voltando a atenção ao maior. Os lábios desceram para as clavículas que lhe chamavam bastante atenção, marcando o local avidamente e em questão de segundo, diversas marcas vermelhas se faziam presentes ali, algumas certamente ficariam visíveis por dias e essa era a intensão.

Desceu os lábios pelo peitoral pouco definido, não deixando de marcar ali também, alcançando um dos mamilos, o contornando com a língua demoradamente e o chupando fortemente, sorrindo satisfeito com o gemido mais alto do loiro e a expressão de prazer presente em sua face agora. Entretanto, lembrou que — muito provavelmente — não eram os únicos naquela casa e parou momentaneamente.

– Tsukki, você precisa gemer mais baixo... – Informou, dando a mesma atenção ao outro mamilo e novamente o gemido alheio não era nada contido, porém, não desgostou daquilo, muito pelo contrário e sorriu maldoso quando o loiro o jogou-lhe um olhar irritadiço.

Voltou a distribuir beijos demorados por todo o peitoral e abdômen, parando quando chegou ao cós da calça, abrindo os botões demoradamente e rindo baixo com o olhar apressado do mais novo sobre si, mesmo assim continuou sem pressa em seus atos. A calça foi jogada ao pé da cama, causando-lhe certo alivio, mas nem longe de ser completo, a boxer escura que usava parecia irritantemente apertada no momento e lhe trazia bastante desconforto.

As mãos grandes agora percorriam pelas extensões das coxas pálidas livremente, sentindo com estas eram macias e pareciam ainda mais firme com o contato direito. Abaixou o rosto, mordendo a parte interna de uma das coxas e chupando o local sem preocupar-se em medir forças, escutou um gemido sôfrego do mais alto ao mesmo tempo que sentiu um aperto forte em seus cabelos. Kuroo sabia que aquela região era sim muito sensível, mas diante daquela reação, notou que aquele devia ser um dos pontos fracos do loiro e sorriu maldoso, repetindo o ato e deixando outra marca próxima da primeira.

– Kuroo... – Ergueu o olhar ao escutar o chamado, a respiração alheia parecia descompassada e os cabelos estavam bem bagunçados. Se possível, registraria aquela imagem. – Você está totalmente vestido ainda, isso não é justo.

            Não se conteve ao rir baixo do comentário alheio, não deixava de estar errado, mas as bochechas levemente infladas deixaram aquilo semelhante a uma birra.

            – Então vem me ajudar. – Incitou, ficando de joelhos na cama, esperando a atitude alheia que não demorou a acontecer e logo os dedos finos seguram-lhe a barra da camisa, a erguendo um pouco desajeitado até enfim se livrar desta. Kuroo saiu da cama, ficando em pé frente a esta enquanto se livrava do jeans justo e incômodo, ficando apenas com a boxer, igualmente o parceiro. Surpreendeu-se quando o loiro se aproximou da beira da cama, passando novamente as mãos pouco trêmulas pelo abdômen definido, distribuindo selares pelo local, já havia notado que Tsukishima gostava particularmente daquela parte de seu corpo, e do peitoral.

            – Você é tão gostoso que chega a dar raiva. – Comentou quando os lábios se aproximaram perigosamente do membro ainda coberto, mas que marcava de forma chamativa a peça íntima. Kuroo sorriu com o comentário, isso não era algo típico do loiro, então parecia ter uma carga ainda maior. Sorriu malicioso fitando as orbes castanhas, passando a segurar os cabelos dourados fortemente entre os dedos, o afastando e forçando-o a se deitar novamente na cama, ficando por cima.

            Os beijos trocados agora eram ainda mais sedentos, os lábios chocando-se com pressa e volúpia, o barulho molhado que se propagava pelo quarto chegando a ser obsceno junto aos arfares de ambos. Toda a paciência do mais novo parecia se esvair, o que realmente agradava ao loiro. Os lábios afastaram-se novamente e Kuroo levou três dedos aos lábios finos do maior, incitando que os lambesse e assim foi feito.

            Tsukishima segurou a mão do moreno, introduzindo os dedos em sua boca, os lambendo demoradamente e espalhando o máximo de saliva que conseguia por eles, sempre sobre o olhar atento do mais velho, este sentia o membro pulsar com a visão que tinha, parecia obsceno demais e ultrapassar o limite que sua sanidade conseguia suportar. Retirou os dedos da boca alheia, se livrando rapidamente da última peça de roupa que ainda cobria o corpo esguio, ajeitando-se melhor entre suas pernas e levando um dos dígitos à entrada ainda imaculada.

            Podia sentir a resistência ao penetrar o primeiro dedo, este quase sendo esmagado pela pressão das paredes internar do loiro que grunhiu em desconforto, abrindo um pouco mais as pernas na tentativa de tornar aquilo mais fácil. Movia o dedo com dificuldade, tentando ganhar espaço, parecendo quase impossível, demorando à conseguir inserir o segundo dedo, a resistência sendo ainda maior, assim como o desconforto do loiro. Pediu que o loiro tentasse relaxar um pouco mais, o que era quase inútil, tal coisa acontecendo apenas quando passou a masturba-lo junto aos movimentos que os dedos exerciam, o corpo relaxando mais e mais, e os gemidos voltando a ser prazerosos.

            Um sorriso satisfeito formou-se os lábios grossos quando escutou um gemido mais alto, sabia que havia encontrado o ponto mais sensível do loiro, passando a mover os dedos sempre naquele local, encontrando pouca resistência ao inserir o terceiro dedo. Parou quando notou que o mais novo estava próximo ao orgasmo e livrou-se da boxer que parecia o inferno de desconfortável naquele momento.

            Posicionou-se na entrada do mais novo, penetrando-o aos poucos e notando o desconforto voltar a estampar o rosto rubro, respirou fundo quando estava completamente dentro do outro, a pressão ali sendo enlouquecedora, sentia que poderia gozar apenas com aquele aperto, mas sentiu-se um pouco culpado ao notar as lágrimas nos cantos dos olhos alheios, baixando o tronco e beijando as bochechas de Tsukishima, repetindo isso por todo o rosto corado e pouco distorcido pela dor.

            – Logo melhora, eu prometo. – Sussurrou baixo próximo a audição do mais novo. Após algum tempo Tsukishima moveu o quadril, sentindo que a dor diminuía e incentivando o moreno à se mover e assim ele fez, movendo o quadril lentamente, ainda com dificuldade e sempre atento ao rosto do loiro, queria que ele sentisse o mínimo de dor possível no ato. Aos poucos os gemidos de dor tornavam-se tão prazerosos quanto antes e o loiro movia o quadril na direção do semelhante.

            – M-Mais... – Pediu abraçando o moreno com força, as unhas sendo cravadas nas costas suadas, causando um ardor que não era desagradável em meio a tanto prazer. – Mais forte...

            Kuroo não negou o pedido do loiro, aumentando a força das estocadas, saindo quase que completamente de seu interior e investindo com força, os quadris chocando-se audivelmente e o típico cheio de sexo dominando todo o cômodo. Ambos tentavam controlar os gemidos, mesmo isso sendo quase inútil, pois os gemidos de Kei sempre teimavam em sair arrastados e roucos. As investidas do moreno ficaram ainda mais agressivas quando este ergueu o dorso, segurando as coxas com firmeza, estocando o loiro com força e velocidade, vendo-o apertar os lençóis na cama na tentativa de se conter.

            – E-Espera... – Pediu segurando o braço do mais velho e arranhando o local. As estocadas pararam aos poucos como o pedido, empurrou o moreno contra o colchão, fazendo-o se deitar e logo subindo em seu coloco, sentando sobre o membro rígido com lentidão, sentindo-se preenchido novamente. Gemeu baixinho, fechando os olhos e arranhando o peitoral definido do outro, rebolando lentamente e começando a se mover, subindo e descendo no membro alheio, sentindo-o ir ainda mais fundo e, consequentemente, sendo ainda mais difícil conter os gemidos.

            As nádegas eram apertadas com vontade, sentindo a pele arder com um tapa que fora desferido, choramingou baixo sentindo o corpo quente demais e que há qualquer momento chegaria ao ápice. Kuroo observava admirado as expressões do mais novo, pequenas lágrimas sendo contidas nos cantos dos olhos, porém, desta vez eram de puro prazer. Investiu o quadril para cima, intensificando ainda mais a penetração, as costas do loiro arqueando com o movimento e os músculos retesando demoradamente enquanto o orgasmo dominava o corpo esguio.

            O gemido pode ser ouvido por toda a casa com toda certeza, mas isso pouco importava no momento, continuou a investir no interior no loiro, estocando repetidas vezes aquele ponto que o causava tanto prazer e prologando ao máximo o orgasmo do mesmo.  Tsukishima respirava pesado quando voltava aos poucos a sanidade, as lágrimas antes contidas, escorrendo por suas bochechas. Notou que diferente de si, Kuroo ainda não havia gozado e voltou a se mover sobre seu falo, ondas de prazer voltando a passar por seu corpo, tudo parecendo ainda mais intenso pela sensibilidade pós orgasmo. Não demorou para o mais velho gozar em seu interior, deixando um gemido rouco ressoar, causando-lhe arrepios pelo timbre e o líquido quente que preenchia seu interior.

            Tsukishima deitou sobre o peitoral suado e sujo pelo próprio esperma, o cansaço vencendo o nojo que teria daquilo, sentia o coração alheio bater forte e descompassado, assim com a respiração, não muito diferente de si. Permaneceram daquele jeito por algum tempo, o mais novo já estava quase adormecendo com a caricia que Kuroo exercia em seus cabelos.

            – Acho que não fomos muito silenciosos. – Brincou rindo baixo ao fitar a expressão alheia, que parecia só agora lembrar que não eram os únicos na casa.

            – Como eu vou encarar meu irmão depois de tudo isso? – Perguntou preocupado.

            – Diz que estávamos vendo pornô? – Falou levando um peteleco do mais novo.

            – Claro que ele vai acreditar.

            – Então só fala que tava transando com seu namorado.

            – Isso de namorado de novo. – O loiro bufou, era a segunda vez no dia que era chamado assim e não sabia o que pensar daquilo.

            – Você não quer namorar comigo? – Perguntou sério, fitando o rosto do outro que estava demasiadamente próximo do seu e pode notar as bochechas voltarem a tomar um tom rubro.

            – Isso é sério?

            – Eu não brincaria com algo assim.

            A única reação que Tsukishima conseguiu expressar foi voltar a esconder o rosto no peitoral forte, sorrindo com aquilo. Moveu a cabeça em afirmação ao pedido anterior, sentindo o braço ao redor de sua cintura o apertar mais.

            – Então eu posso te chamar de namorado oficialmente a partir de agora? – Perguntou com o tom brincalhão de sempre, voltando a ter a afirmação tímida.

            – Pode. Mas vamos tomar um banho, você não vai dormir assim na minha cama. – Levantou-se, tirando o membro alheio de seu interior e grunhindo baixo pelo vazio.

            – Tsukki, podemos só nos limpar! – Falou com a voz manhosa, mas sendo totalmente ignorado pelo loiro que tentou ficar em pé, mas logo sentindo as pernas fraquejarem e uma dor no quadril, era bem sutil, mas teve certeza que no dia seguinte aquilo pioria. Kuroo levantou-se da cama em um salto, segurando o mais novo há tem de evitar que este caísse. – Desculpa, eu devia ter me controlado mais.

            – Cala a boca, Kuroo. – Apoiou-se melhor no ombro alheio, logo sendo pego no colo e o xingando repetidas vezes para que o colocasse no chão, mas era inútil. – E não precisa se sentir culpado idiota, eu adorei cada parte, isso é apenas porque eu nunca tinha feito isso antes.

            O corpo do loiro foi colocado no chão apenas quando já estavam debaixo do chuveiro, sentindo a água quente relaxar seus músculos, Kuroo o limpando cuidadosamente. Trocaram alguns breves beijos em meio ao banho, mas não se demorando muito ali.

            – Kei. – Chamou o moreno quando já estavam deitados na cama e com os lençóis trocados, achava que o loiro já havia adormecido, se surpreendendo ao escutar um murmúrio sonolento. – Eu sei que é clichê falar isso agora...

            Tsukishima estranhou a pausa feita pelo moreno, virando-se para este e o encarando mesmo com a pouca claridade.

            – Eu te amo. – O moreno falou por mim, fazendo o coração do loiro bater tão forte ao ponde de sentir desconforto na região torácica. – E não precisa responder a isso agora, hm? – Deu um beijo demorado na testa alheia, vendo a expressão deste se amenizar aos poucos pela surpresa.

            Tsukishima queria poder dizer o mesmo, realmente queria, mas aquilo tudo, mesmo que não fosse mais tão recente, ainda era confuso pra si. Tinha noção que sentia algo forte pelo moreno, algo que ia além do tesão que passou a sentir na sua presença, sabia que o que sentiu quando a garçonete deu descaradamente em cima de Kuroo era ciúme, sabia que sentia mais saudades dele do que de qualquer outra pessoa e que ele o acalmava mais que qualquer coisa que já havia feito.

            Sabia também que o sorriso em seus lábios enquanto abraçava o moreno era de pura felicidade por escutar aquela frase.

            E todas essas coisas eram assustadoras demais.

            Entretanto, quando os braços fortes circularam seu corpo, tudo parecia mais simples e menos assustador. Parecia natural.

            – Eu também. – Não sabia se Kuroo ainda estava acordado, queria falar aquilo apenas para si, queria apenas aceitar tudo o que sentia pelo moreno.

            


Notas Finais


Então? como me sair tentando fazer lemon suave? eu preciso de opiniões mesmo ;;
até o próximo cap, bjinhos


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