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História Gato Mia - Capítulo Único - Gato Mia


Escrita por: bissexualtaegi

Notas do Autor


Estou repostando a fanfic porque o spirit excluiu ela.

Capítulo 1 - Capítulo Único - Gato Mia


Fanfic / Fanfiction Gato Mia - Capítulo Único - Gato Mia

— Nunca vou esquecer essa viagem; e nunca vou deixar a banda esquecer que eles foram nossos escravos. – Com um sorriso estampado no rosto, Juho disse respirando fundo com os olhos fechados, como se quisesse que o tempo parasse naquele momento. Sem preocupações, sem pressão, sem câmeras ao redor, com seus colegas de grupo.

— Com certeza não vou deixar eles esquecerem disso. – O mais velho da banda concordou, tocando no ombro do loiro.

Os nove meninos se encontravam sentados em um grande círculo no andar que dormiriam naquela noite, sem sono e querendo aproveitar até o último segundo de suas férias.

— Que tal fazer algum jogo? Afinal, ninguém vai dormir agora e podíamos nos conectar mais. O que vocês acham? – O mais novo se pronunciou.

— Acho que é uma ótima ideia, pequeno Chanhee. – Youngbin bagunçou os cabelos de seu maknae.

— Mas o que vamos jogar? Nem tem baralhos aqui... ou coisas parecidas com isso. – Jaeyoon apontou. Afinal, eles eram nove pessoas. Qual jogo poderia encaixar todos eles?

— Vamos ser mais criativos, já que vocês querem um jogo para nos tornarmos mais próximos. – Inseong interveio. – Que tal "gato mia"?

— Como se joga isso? – Foi a vez de Seokwoo se pronunciar.

— No jeito original, se desliga a luz e uma pessoa tenta achar os outros. Quando isso acontecer, o que foi encontrado tem que miar e o outro tem que adivinhar quem é, mas... – O mais velho pausou, esperando que alguém o incentivasse a continuar.

— Mas o quê? – Dawon já ficava inquieto com a demora de seu hyung.

— Eu tenho uma versão melhor para nós jogarmos. – Continuou, agora com um sorriso malicioso formado em seus lábios.

— E como seria essa versão? – Taeyang perguntou, incerto. Sabia que a expressão no rosto de Inseong significava que aquilo não seria um simples jogo.

— Desligamos as luzes e alguém vai procurar um de nós; mas, em vez de miar, você precisa beijar o outro e tentar adivinhar quem é através do beijo. – O mais velho explicou como se fosse tudo muito simples; e, para ele, realmente era.

— Você está louco, Inseong hyung?! – Rowoon exclamou. Suas bochechas estavam com um tom levemente rosado só pelo pensamento de beijar um de seus amigos. Especialmente um em particular.

— Não sejam estraga prazeres, se arrisquem! Tenho certeza que vão adorar. – Formando um bico com os lábios, como se fosse uma criança pedindo por um brinquedo novo, Inseong resmungou.

— Quer saber? Eu topo. – Tae disse, levantando levemente a mão. Talvez não fosse a escolha sensata a se fazer, mas ele realmente queria jogar.

— Viu? Até um dos maknaes topou jogar. – Seu rosto se iluminou enquanto Inseong fazia gestos dramáticos com suas mãos em direção ao seu companheiro de grupo.

— Tudo bem, vamos jogar, mas quem começa? – O líder por sua vez perguntou.

— Inseong hyung deve começar; ele que deu a ideia. – Hwi falou incerto de seu argumento, mas nenhum dos meninos discordou.

— Eu começo, não tem problema nenhum. – O menino se levantou e caminhou até o interruptor. – Se preparem que eu vou desligar a luz.

Não existia nenhum ponto de claridade na sala, fazendo com que fosse impossível enxergar qualquer objeto no local; o que deixou o jogo mais interessante. Pelo menos era isso que o mais velho pensava.

Com passos cuidadosos para não tropeçar em nada no meio à escuridão, Inseong esticava os braços em busca de sua primeira vítima. O mais velho sabia que alguns de seus colegas iriam ter preferências, mas ele sempre teve vontade de descobrir o gosto dos lábios de cada um, então não focava a mente em alguém em particular.

Não demorou muito para que o menino esbarrasse a mão em alguém. A pessoa estava abaixada, talvez achando que assim seria mais difícil ser encontrada.

O mais velho se agachou para ficar na mesma altura de seu colega e, assim que sentiu a respiração descompassada do outro batendo contra seu rosto, colocou as mãos nos ombros do menino e deslizou uma delas até seu peito, onde seu coração parecia querer saltar de suas costelas. Ele sorriu. Quem ele havia achado no meio das trevas estava completamente nervoso e Inseong achava aquilo completamente fofo.

— Vai ser bom, prometo. – Ele sussurrou extremamente baixo, mas, para o menino que sentia o ar quente sendo soprado contra sua orelha, aquelas palavras foram como gritos.

Inseong tirou suas mãos do tronco do outro e as colocou em sua nuca, puxando-o levemente pra si.

Finalmente seus lábios tocaram os do seu amigo, que eram macios. O mais velho fechou sua mão, enrolando-a no cabelo do outro, que em resposta suspirou surpreso, criando a oportunidade para Inseong passar sua língua pelo interior de sua boca. Antes que ele pudesse fazer as coisas ficarem interessantes, sua vítima os separou.

— Hm, não sei dizer... Dawon? – Ele só havia chutado o nome do leonino porque sentira os cabelos lisos do mesmo, pois, se tivesse que se basear na personalidade daquele beijo, jamais diria o nome do happy virus.

— Uhum. – O de cabelos castanhos respondeu, ainda se recuperando do que havia acontecido.

Inseong caminhou até o interruptor para ligar as luzes novamente e conseguiu ter a visão de um Dawon completamente corado, mas o mesmo tentou se recompor rapidamente para não destruir sua imagem.

— Agora é a vez dele? – Hwiyoung questionou.

— Sim. – Afirmou o mais velho.              

— Se acalmem, eu sei que todos aqui querem beijar essa boca. – Já de pé, o menino agia como normalmente, mesmo que sentisse seu coração batendo fortemente contra suas costelas.

Logo a sala se tornara negra mais uma vez e Dawon procurava por algum membro do grupo que estivesse no seu caminho. Suas mãos acharam os ombros de um menino e o happy virus começou a ficar cada vez mais nervoso. Sabendo o que teria que fazer, aproximou-se do outro e colou seus lábios com apreensão.

— O que foi, hyung? Não tenha medo. – Com uma mão na cintura e outra na nuca de Dawon, o menino aprofundou o beijo, passando sua língua pelo lábio inferior de seu hyung, pedindo passagem. O mesmo não conseguiu impedir que a língua de seu dongsaeng invadisse sua boca e, por um momento, ele pensou que na verdade nem tinha tentado impedir. O de cabelos castanhos sentia seu rosto ficar mais vermelho a cada segundo em que ele retribuía o beijo do mais novo. Suas mãos haviam magicamente pousado nos cabelos do outro. Aquilo estava enlouquecendo Dawon. Ele nem lembrava mais que estava jogando ou que depois teria que adivinhar quem estava lhe dando o melhor beijo de sua vida.

O outro menino separou seus lábios lentamente, ainda deixando pouquíssimo espaço entre os dois. A respiração forte de Dawon era sentida por ambos. Foi quando o mais novo se pronunciou, sussurando:

— Parece que é verdade, cão que ladra não morde. – Assim que a frase foi terminada, o menino sugou e mordeu o lábio inferior de Dawon. Ele sentia o rosto do mais velho ficar quente e isso o deixava com um sorriso no rosto por saber que podia causar essas sensações em seu hyung.

— C-Chanhee? – Sua voz falhou. Ele não tinha reação, sua cabeça girava pensando no que estava acontecendo segundos atrás.

Dessa vez, quando as luzes foram acessas, o happy virus não conseguiu recompor sua imagem. Não conseguia controlar sua respiração, seu rosto queimava como nunca e seus lábios estavam levemente inchados e molhados, ao contrário do maknae, que sorria de forma vitoriosa.

— Quem diria que o bebê podia causar tanto estrago? Olha a cara do provocador da banda. – Inseong apontou sobre como Dawon estava de um jeito que ninguém nunca havia visto antes.

— Que orgulho da minha criança! – Juho bagunçou os cabelos negros do maknae.

Após apagarem a luz novamente, Chanhee já se encontrava tateando o nada sem conseguir ver um palmo em sua frente, esperando achar alguém. Não demorou muito para que sentisse seus dedos passarem pelo cabelo de um de seus colegas.

— Olá. – O baixinho falou enquanto se aproximava e logo selou os lábios com os do o menino que havia encontrado.

O beijo não foi intenso como o com Dawon, mas Chanhee não estava querendo nada além de selinhos demorados depois do acontecido. Logo que se separaram, o mais novo falou sua resposta:

— Juho? – Disse, com um pouco de dúvida. – Pelo cabelo ressecado só pode ser você, hyung.

Risos puderam ser ouvidos e Chanhee levou um empurrão que o vez cair de bunda no chão.

— Vai se foder. – O mais alto falou numa falsa irritação, pois não conseguia ficar bravo com o seu maknae.

O jogo continuou agora com o loiro procurando uma pessoa em específico. Ele pedia ao céus que encontrasse o alto de cabelos negros no meio daquela escuridão. Foi quando ele tropeçou em algo, mais especificamente em alguém.

Juho ouviu um resmungo e, de surpresa, soltou todo ar que tinha em seus pulmões. O universo havia ficado do seu lado naquela noite. O loiro reconheceria aquele resmungo em qualquer lugar. Seokwoo.

— Oi. – Sussurrou, se aproximando cada vez mais da orelha do alto. Passou seus lábios pelo maxilar do mesmo lentamente, aproveitando todo contato que suas peles tinham. Ele precisava fazer aquilo valer a pena. Logo não havia espaço entre suas bocas e cada vez menos entre seus corpos. Juho puxava Rowoon contra si e suspirou quando sentiu as mãos do maior contra sua cintura. Não sabia como havia acontecido, mas agora se via sentado no colo de seu amigo, que ele nunca havia considerado como apenas um amigo. O loiro sentia que seu ar estava se esgotando, mas não queria que aquele momento acabasse, finalmente estava beijando o menino que tinha se apaixonado assim que o vira. Rowoon também tinha os mesmos pensamentos enquanto apertava cada vez mais suas mãos contra a cintura do outro; não sabia de onde tinha tirado a coragem para fazer aquilo.

— Pelo jeito alguém teve a sorte de achar o crush. – Inseong comentou no meio da escuridão. Pela demora, todos já sabiam quem o loiro havia encontrado.

— Gente, se controlem. Não quero ouvir vocês transando. – Dawon provocou, sabendo que pelo menos um deles iria ficar com vergonha. O que realmente aconteceu.

Com os lábios já separados, o rosto de Rowoon se encontrava contra o pescoço de Juho, procurando um esconderijo. Seu rosto queimava, sentia que tinha esquecido como respirar, mas, apesar de tudo, não conseguia parar de sorrir.

O loiro tinha deus olhos fechados, concentrado em sentir a respiração do mais alto contra seu pescoço e seu sorriso pressionado contra aquele mesmo lugar.

A sala foi infestada pela luz e os olhares se direcionaram para os meninos sentados no chão.

— Nós queria 'tá como? – Taeyang brincou, direcionando seu olhar para o casal.

O loiro riu quando percebeu que Rowoon estava completamente vermelho, ainda se escondendo na dobra de seu pescoço.

— É sua vez agora. – Falou com um tom de voz suave, tirando o mais alto de seu esconderijo e colocando suas mãos em ambos lados do rosto menino, puxando-o para selar seus lábios uma última vez, dessa vez mais curto.

Juho saiu do colo do maior e ofereceu a sua mão como apoio para o mesmo se levantar. Rowoon aceitou, se levantando e indo em direção ao interruptor de luz.

Novamente, a sala foi dominada pela escuridão e, mais uma vez, um menino buscava por alguém para continuar o jogo.

Assim que achou um dos membros da banda, Rowoon levou seus lábios de encontro com os do outro, dando um selinho demorado no mesmo. Ele não iria aprofundar o beijo, só conseguia pensar em fazer esse tipo de coisa com o loiro que havia acabado de fazer seu coração salta pela boca.

— Não sei, Youngbin hyung? – Ele chutou, já que não tinha como descobrir de quem eram os lábios que haviam sido recentemente encostados nos seus.

— Nossa, hyung. Youngbin? – O menino à sua frente reclamou e o alto reconheceu aquela voz.

— Desculpa, Taeyang, mas não dá para saber. – Falou com vergonha.

— Nossa, eu não deixaria quieto. – Inseong se pronunciou, ligando a luz da sala.

— E o que tem de tão errado em ele pensar que era eu? – O líder retrucou.

— Nada não Binnie, imagina. – O mais velho falou com certo humor.

— Alguém vai ter que lavar a louça essa semana. – Chanhee brincou.

— Olha essa boca, maknae. Vamos continuar a brincadeira logo. – Entre risos de seus colegas, Inseong desligou as luzes.

Taeyang começou sua procura, que não durou nem um minuto, pois seu cotovelo bateu contra o peito de alguém, que resmungou de dor.

— Desculpa. – O menino sussurrou, colocando suas mão no local que havia batido.

Por segundos, esqueceu que deveria beijar aquela pessoa, então, quando demorou e acabou lembrando do jogo, pediu desculpas novamente apenas para ouvir uma leve risada do menino na sua frente.

O beijo foi tímido e desajeitado, mas pareceu tão certo para Taeyang, que ele se segurava para não sorrir no meio do mesmo.

— Hwiyoung?

— Sim. – Quando a luz foi acessa, pôde ver as bochechas coradas do mais novo. Ele com certeza estava considerando fazer isso mais vezes.

Sendo a vez de Hwiyoung, o mesmo foi desligar a luz para começar sua busca, fazendo com que a sala ficasse escura.

Depois de um curto período de tempo, seu pé se chocou contra alguém. Finalmente havia achado um dos membros.

Com certa timidez, o menino ergueu sua mão à procura da bochecha do outro e, quando achou, se inclinou e encostou seus lábios contra os dele. O beijo não passou de um selinho, já que Hwi não tinha muita experiência nesse tipo de coisa. Na verdade, o beijo com Taeyang tinha sido seu primeiro.

— Youngbin hyung? – Perguntou, franzindo as sobrancelhas. Tinha sido estranho beijar o líder.

— Exato.

Os procedimentos do jogo foram repetidos. As luzes foram acessas e logo desligadas novamente pelo próximo que iria caçar naquela rodada.

Logo Binnie achou sua vítima, colocando suas mãos no pescoço da mesma e selando seus lábios. O beijo foi calmo, o líder às vezes dava leve chupadas nos lábios carnudos do menino.

— Jaeyoon?

— Aham. – O menino respondeu.

As luzes foram ligadas pela última vez.

— O jogo acabou, já foram todos. – Youngbin concluiu.

— Não acredito que eu só beijei uma vez. – Inseong começou a reclamar. – Eu que tive a brilhante ideia de jogar assim e só beijei uma boca, olh—

Seus resmungos foram interrompidos pela boca de Jaeyoon. Suas mãos, que antes faziam gestos dramáticos, haviam caído por cima dos ombros do outro.

— Feliz agora? – Jae perguntou, arqueando uma de suas sobrancelhas.

— Podia ter rolado mais, mas tô feliz sim.

— Agora vamos dormir, não consigo mais abrir os olhos. Se desligassem a luz mais uma vez, eu não levantava mais. – Chanhee falou lentamente enquanto esfregava as mãos contra os olhos já vermelhos.

— 'Tá na hora dos bebês dormirem, vamos. – Juho colocou o braço ao redor de seu maknae, levando-o pro quarto, enquanto os outros membros também se levantavam e se direcionavam para seus respectivos quartos.

— Deveríamos fazer essas coisas mais vezes. – Disse Taeyang, antes das portas serem fechadas.

— Com certeza vamos fazer. – Inseong respondeu, lançando um sorriso malicioso para todos e, naquele momento, os meninos sabiam que as brincadeiras nunca mais seriam inocentes entre eles.



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