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História Gatos guerreiros - um clã não revelado. - A assembléia (parte 2/2)


Escrita por: Hamara372

Notas do Autor


Aviso: acrescentei início fofo para deixar a história menos séria, também a própria história de Warriors é séria.
E não, não vai ter essa de mentor com aprendiz, eles estão num relacionamento pedagógico.

Capítulo 5 - A assembléia (parte 2/2)


Fanfic / Fanfiction Gatos guerreiros - um clã não revelado. - A assembléia (parte 2/2)

Depois do alerta da líder, todos se concentraram mais, a cada alerta que Estrela de Sangue dá, todos ficam atentos. Todos os gatos saíram das Pedras de Mármores e voltaram ao seu canto. As rainhas voltaram a sua ravina, os anciãos voltaram a clareira, guerreiros voltaram as suas árvores, e os aprendizes foram até seu acampamento.

Mas Pata Listrada foi para as árvores dos guerreiros, ela encontrou Rosto Feio dormindo. A aprendiz deita ao lado, observando o seu amado mentor na pior. Até que ele acorda.

—Pa...Pata Listrada? Onde eu estou? - Rosto Feio mostrou seus dentes, abaixou sua cabeça, ele parecia ter dor de cabeça.

—Você está de volta! - ela ronrona, fechando seus olhos jovens, com alivio.

—Então, se eu estou de volta, você não deveria estar entre nossas árvores, Pata Listrada. - seu mentor vira a cabeça pra esquerda de dor, parecia só umas quatro horas dormindo, mas para Rosto Feio, parecia dois séculos que ele não acordava.

Pata Listrada nota seu resmungo e ri um pouquinho.

—Não ouse me chamar de... - mal Rosto Feio fez cara ranzinza e completou a frase.

 Pata Listrada miou: —Velho! - ela rola no chão, se esticando. O que era pra ser uma visita, aconteceu que eles se deram bem.

Era verdade, Rosto Feio é o segundo mais velho dos guerreiros.

—Aproveita e ajuda seu “velho” aqui, eu estou com uma dor de cabeça monstruosa, pode avisar para Nuvem de Amora? - o guerreiro veterano se estica, ao lado dela.

—Ok, estou indo. - Pata Listrada deixou as brincadeiras de lado e se direcionou até a clareira da Nuvem de Amora. Lá, a gata preparava um medicamento com um cheiro forte ácido, amassando transformando em um tipo de "musgo" avermelhado com folhinhas amarelas. Depois de terminar o remédio, Nuvem de Amora avista Pata Listrada com uma cara meio esquisita.

—Urgh, que cheiro é esse? - Pata Listrada miou indomodada, com olhos apertados.

—Haha, não se engane! É um simples remédio feito com sangue de cobra e rato, folhas de pinho com tojo e musgo de árvore. - Nuvem de Amora disse com orgulho, abanando o rabo.

—E que simples remédio é esse? - a aprendiz mia longo, ainda com os olhos fechados e abaixa suas orelhas.

—O nome é Flauna, uma junção de sangue de animais com comuns plantas medicinais. É pra dor de cabeça. - a curandeira deita, com o medicamento ao lado.

—Não acredito que terei de pegar isso com a boca até Rosto Feio... - Pata Listrada se desanimou.

—Deixa disso, é só pegar pela ponta que não cai! - a gata esverdeada balança seu rabo, fazendo um sinal de "saia".

Pata Listrada voltou ao seu mentor e viu que ele voltou a dormir. Então, ela enfia seu focinho em seu pelo, tinha cheiro de rosas queimadas. Rapidamente ela tira o seu nariz dali e o acorda.

—Aqui está o remédio. - Pata Listrada empurrou o remédio para sua boca.

—Obrigado pelo remédio Pata Listrada, - miou Rosto Feio, que continuou: —só não me cheire denovo, ou terá consequências.

Ela ficou constrangida e engoliu seco, Pata Listrada só saiu de lá com pelo penicando de vergonha.

Voltando ao seu acampamento, tomamos o controle de Pata de Coelho, onde ele dorme tranquilamente junto com Pata de Pedra, os outros aprendizes passeavam em seu território quando não tinham treino, como de costume. Mas os dois não queriam caçar, mesmo tendo a obrigação.

—Tééédio... - resmunga Pata de Pedra, deitada de costas. Ambos estavam deitados.

—Vamos brincar? - diz Pata de Coelho num tom de criança, abanando seu rabinho.

—Depende, vai ser luta? - Pata de Pedra já se anima.

—... Não, desculpa. - mia Pata de Coelho, meio sem jeito.

—Aww, por que? - Pata de Pedra miou fraco, abaixando suas orelhas.

—Porque vai ser verdade ou desafio! - disse ele, mais uma vez abanando o rabinho.

—O que? Que brincadeira é essa? - Pata de Pedra torceu a orelha.

Então, Pata de Coelho explicou o jogo. (Vocês sabem como funciona.) Ela gosta da ideia e os dois começam o jogo.

—Então Pata de Pedra, verdade ou desafio?~Pata de Coelho.

—Desafio!~Pata de Pedra.

—Eu te desafio a comer grama. - Pata de Coelho ri muito.

Pata de Pedra começa a torcer a cara e come um pedacinho de grama.

—Urgh! Você é maluco! - ela rosna.

Pata de Coelho ri com mais forças, caindo no chão.

—Então, verdade ou desafio? - ela levanta miando.

—Verdade! ~Pata de Coelho.

—É verdade que você sonhou com o Clã das Estrelas? - Pata de Pedra se estica.

—Só uma visão enquanto eu dormia... - Pata de Coelho fecha os olhos e lembra da visão: um gato brilhante verde no Clã das Estrelas deitado no chão olhando pra ele.

—Que legal! - Pata de Pedra mia.

Os dois brincam durante trinta minutos, até que algum guerreiro tinha chegado.

—Por que vocês não estão caçando? - Rosto Feio apareceu.

—Ah! Oi Rosto Feio, não era para você estar aqui, você tem que ficar de repouso. - Pata de Coelho mudou de assunto. —A única coisa que você deve nos ensinar é caçar para o clã, de preferência pra você... - a voz dele começa a abaixar.

—Então vocês vão caçar! - ele rosnou.

—Certo, vamos parar então. - Pata de Coelho mia.

Então, depois de caçar bastante presas e tampar as suas rachaduras, o sol já não estava mais a pino,  o pôr do sol tomou conta do céu.

A líder mandou Olhos Delicados mandar o recado dos escolhidos para a assembléia. Ele foi para o topo de sua toca e miou alto. Todos os gatos sabiam o timbre da voz de Olhos Delicados, então, os guerreiros e aprendizes foram para o centro das Pedras de Mármore. Os anciãos, rainhas e a curandeira ficaram entre os arbustos, pedras e tojos.

—Atenção, guerreiros e aprendizes! Três gatos irão juntos conosco a assembléia para oficializar o clã! - Olhos Delicados rosnou forte e firme na toca. Os guerreiros gritam para a vitória, finalmente o clã será reconhecido. -então, ele dita os nomes: —Erva Venenosa, Garra de tigre e Pata de Coelho.

Pata de Coelho ficou feliz que seria o sexto aprendiz a ir na assembléia.

—Quem cuidará do clã, será Cauda Prateada. - Olhos Delicados grita.

Estava feito, o aprendiz, dois guerreiros, líder e representante. Mas antes de ir, Olhos Delicados pediu duas coisas para o gato bege:

—Pata de Coelho, quero que vá até a Nuvem de Amora e peça a ela três costelas de rato selvagem e a semente da profecia. Ela vai saber o que fazer. - O gato azul mia no ouvido de Pata de Coelho.

Então, ele correu pedindo a curandeira o remédio e a tal semente. Quando chegou, ele observou a gata de costas, mexendo em um medicamento parecido com o que Olhos Delicados pediu. Pata de Coelho entra na clareira.

—Oi Nuvem de amora! - ele abana o rabinho. —Olhos Delicados pediu três costelas de rato selvagem e a semente da profecia.

Nuvem de Amora fitou o aprendiz, com um olhar sério, mas logo, ela prepara os medicamentos. Ela não gostou do que eu disse? Pata de Coelho pensou o por que dela o fitar sériamente. Seria a semente?

—Pata de Coelho, está faltando vinte e um cravos aqui, traga pra mim, fica logo perto do final do rio do Clã do Rio. Tem um monte. -ela mia longamente.

Logo ele abandonando o seu clã, vê um arbusto cheio de cravos ao lado do rio. Pata de Coelho se inclinou para pegar. Terminando, carregando exatos vinte e um cravos, ele ouve um barulho, uma língua, muito fina.

Ele avista uma serpente. Paralizado e tremendo de medo, ele corre em direção ao seu clã, a serpente tentou pegá-lo com um bote, mas o que ajudou Pata de Coelho a saltar, foi seu pelo liso.

Fugindo do bicho rastejante, ele volta são e salvo para as Pedras de Mármore, os gatos esperavam o remédio ficar pronto. O jovem gato entra pelos caminhos de tojo, encontrando a bela gata descansando do lado de fora.

—Aqui, eu trouxe exatos vinte e um cravos. - Pata de Coelho abaixa a cabeça e cospe todos os cravos, ficando ofegante.

—Obrigada, o que aconteceu? Você parece cansado, aqui, mastigue folhas de morango, só não engole. - Nuvem de Amora rosna lentamente, pegando uma folha de morango.

—Eu quase virei comida de Serpente! - ele grita abaixando as orelhas.

—Nossa! Não costuma ter serpentes perto do final do rio... - ela dá a folha na boca dele. —Mastigue devagar, ok?

—Ok. Enfim, tenho que ir, obrigado. - Pata de Coelho fica com a folha dentro da boca, segurando os remédios e a semente da profecia pela costela indo em direção a Olhos Delicados.

—Você demorou! O céu já está rosa, vamos logo. - Olhos Delicados gritou.

Erva Venenosa, Pata de Coelho e Garra de Leopardo engoliram o remédio, quebrando os ossos finos do rato. Pata de Coelho começou a mastigar devagar a folha de morango.

A lua já se exibia com seu brilho emprestado do sol, as estrelas brilhavam amarelo, mas eram pequenas. Estrela de Sangue saiu de sua caverna, pegou a semente e eles foram em direção as quatro árvores.

Os cinco saíram de lá, correndo, passando pelas árvores, eles chegaram lá, nas Quatro Árvores. A assembléia já estava cheia. Todos os gatos se surpreenderam, seus cheiros eram muito diferente. Era um aroma de cheiro de mato e chuva.

—Invasores! - um gato rosnou alto.

—Esperem! Nós somos gatos de outro clã. - Garra de Leopardo gritou, abanando seu rabo claro.

—Será os gatos do Clã do ... - uma gata branca cochichou pro outro.

—Não! Nós somos os gatos do Clã da Vida! - Estrela de Sangue gritou alto em lentamente.

Estrela Torta se aproximou e disse:

—Vocês, que invadiram nosso clã? -Estrela abre as garras.

—Sim, nós invadimos suas árvores. - Pata de Coelho miou, meio assustado.

—E queremos distância de vocês, dezesseis luas atrás, pegamos vinte guerreiros caçando em nosso território!!! Sete guerreiros foram pro repouso e ficaram em risco! - Erva Venenosa estava completamente arrepiado pelas costas, seus dentes estavam amostra e seus olhos estavam avermelhados.

—Fugindo do assunto, nós somos o Clã da Vida, nosso clã foi construído por mim, Estrela de Sangue. Me tornei líder, sei os códigos dos guerreiros, e temos nosso próprio território. Já passamos por três gerações. - Estrela de Sangue disse firmemente.

Uma gata azulada aparece, decendo da Pedra do Conselho, dizendo:

—Fico honrada a saber que temos mais um clã nessa floresta, meu nome é Estrela Azul. Vocês vieram para o que afinal? - Estrela Azul disse calmamente.

—Viemos ofilializar o nosso clã! - Erva Venenosa mia, se acalmando.

—Nós não podemos aceitar a ação de oficializar, não aceitaremos um clã de isolados! - Estrela Torta leva pro lado pessimista.

—Estrela Torta, por favor, nossos clãs tem problemas com território, não podemos desistir de haver mais um clã presente em nossa floresta, e nos dar ideias. Então eu peço o favor de receber esse clã de cauda para cima. - Estrela Azul rosna de olhos fechados. Estrela Torta ficou meio ranzinza.

—Eu estou agradecida, todos os guerreiros, e aprendizes ficarão orgulhosos de nosso clã, esperamos ter mais visitas de assembléias e mais guerreiros. - Estrela de Sangue ronronou.

Estrela Azul e Estrela Torta sobem na pedra, juntos com outros líders, Estrela Afiada e Estrela Alta.

—Olhos Delicados, antes de movimentar o grupo, me dê a semente da profecia. - Estrela de Sangue ficou com olhos dilatados e suas pupilas estavam azul escuro, como se expressase emoção.

—Aqui está, Estrela de Sangue. - ele dá a semente em sua boca.

—Então, você irá plantar uma semente aqui? - Estrela Azul perguntou, deitada na pedra.

—Sim, contarei a história e significado. No início, quando nosso clã só tinha dez gatos. Eu encontrei essa semente na fazenda e achei muito atrente, vi que a árvore da semente havia flores amarelas. Então, eu pensei: Essas flores serão os nossos guerreios, a maior simbolizará a lealdade e determinação de construir o clã! Guardei a semente por muitas luas. - Estrela de Sangue miou orgulhosa, ficou um pouco sentimental. —Agora, o sonho do clã será realizado.

E que seja agora. - Estrela Alta sentiu a história da semente. Ele arrancou a semente da boca de Estrela de Sangue, cava um buraco atrás da pedra e enterra a semente.

Ela achou que o líder havia destruído a semente, mas acabou sendo realizado rápido.

—Um viva ao novo clã! - Estrela Azul ficou de pé e gritou.

Alguns gritos e uivos de gatos diferentes. A assembléia já estava acabando, os líders conversaram muito com Estrela de Sangue. Estrela Torta não deu a mínina. Então, ele começa a falar dos defeitos.

—Estrela de Sangue, quero discutir sobre invadir o nosso território. - Estrela Torta abaixou as orelhas. —Você não pode nos invadir pelas árvores, nem em nada.

—O nosso problema, é o treinamento pros aprendizes, não temos nenhum caminho para seguir. - Estrela de Sangue respondeu, de cabeça abaixada.

—Mas você roubará nossas árvores! - Estrela Torta miou preocupado.

—Nós poderiamos ter uma trilha... - uma ideia surge de Estrela Alta.

—Poderíamos fazer uma trilha de terra! - Estrela de Sangue miou estusiasmada. —Podemos roubar um espaço...

—Já que Estrela Torta não irá deixar, roube o meu espaço, meu clã não é tão grande quanto parece. -Estrela Alta afirma com gentileza.

Logo, os quatro planejam a nova trilha do clã. Conversando, eles decidiram:

—Guerreiros de todos os clãs! Nós iremos criar um caminho, a trilha do Clã da Vida! - Estrela Azul gritou.

A assembléia terminou com discussão, e todos foram embora. Estrela de Sangue ficou lá, ela avisa a Olhos Delicados para ir embora com Erva Venenosa, Garra de Leopardo e Pata de Coelho.

Já estava tarde, a lua se afundou pelas montanhas e estrelas ficavam transparentemente pálidas.

Estrela de Sangue ficou sozinha, escutando as vozes do destino do Clã das Estrelas. Os sussurros dos gatos fantasmas parabenizava o seu clã construído com sucesso.


Notas Finais


Afinal, o Clã da Vida acontece antes de Ferrugem se tornar aprendiz, antes de Ferrugem existir.


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