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História G.B.F. (Gay Best Friend) | Malec (HIATO) - Shit


Escrita por: malechuca

Notas do Autor


Oi amores, tudo bem?

A loca por Malec voltou (eu), espero que gostem dessa fic, vai ser bem amorzinha, prometo.

Capítulo 1 - Shit


Levanto da cama e encaro o calendário. Minhas aulas voltam hoje. Uso o banheiro e tomo um banho para relaxar. Não dormi direito e estou com dor de cabeça. Meu dia vai ser ótimo.


Coloco uma roupa comum e penteio o cabelo descendo para tomar café. Mamãe já preparou a mesa.


- Bom dia mãe. 


- Bom dia bebêzinho da mãe. 


Tampo os olhos com minhas mãos com vergonha, mamãe insiste em me chamar assim.


- Venha, sente se e tome café comigo - me sento ao seu lado colocando leite na xícara - Dormiu bem?


- Mais ou menos. Estou com uma dor de cabeça horrível. 


- Tome um remédio antes de ir. 


Tomamos café enquanto ela me atualiza sobre seu trabalho. Minha mãe é enfermeira e como toda enfermeira, ela sabe de tudo que acontece no hospital. 


-... E quando eu estava passando em frente à sala da Dra. Helen, ela estava beijando a Dra. Aline! Você acredita?


- E a senhora tem algo contra elas? - pergunto logo me dando conta do que disse, ficando tenso. 


- O quê? Magnus até parece que não me conhece, eu contra os homossexuais? Jamais meu filho, até porque meu melhor amigo é gay, muito gay. "Bichérrima" como ele costuma dizer. Se eu tivesse um filho gay o apoiaria, não faria como esses pais que negam seus filhos.


- Mãe você é maravilhosa! - sorrio a beijando no rosto e corro para escovar meus dentes.


Se um dia eu tivesse coragem para me assumir, pelo menos mamãe não me abandonaria, disso eu tenho certeza.


- Já estou indo, não quero chegar atrasado e quero garantir que nenhum babaca sente no meu lugar.


- Tome cuidado Magnus, eu te amo.


- Também te amo coroa, até mais tarde - fecho a porta de casa e vou a pé até a escola.


....


O sinal toca e os alunos começam a sair da sala de aula. Arrumo minhas coisas na mochila e saio da sala dando de cara com uma multidão no corredor e todos os alunos aplaudindo o concorrente do último ano a rei do baile.


Alexander Ligthwood, obviamente tinha de ser ele.


- Ele é muito gostoso, não acha? 


Olho para o lado só para confirmar quem eu sei que é.


- Você não devia falar isso aqui - abro caminho pelo corredor e vou até o refeitório.


Sento em uma mesa do canto e observo os veteranos se espalharem para pedir votos.


- Vai dizer que você não acha ele um gato?


- Eu não disse isso.


- Eu sabia! - grita chamando a atenção dos outros ao nosso redor - Então?


- Então o quê? - pergunto o encarando, Ragnor é cheio de enigmas.


- Quando você vai? 


- Pra onde?


- Dizer pro Alexander que você quer fazer um boquete nele. 


- Seu nojento, eu nunca faria isso nele. Você sabe que eu não sou assim.


Ragnor ri enquanto observa os garotos da sala de Alexander se aproximarem, sentando na mesa ao lado.


Vejo Alexander caminhar até seus amigos e Ragnor tem razão. Alexander Ligthwood é gostoso. 


- Você têm que se assumir Mag. Suas roupas são horríveis, seu penteado é horrível. Tudo em você é horrível. 


- Obrigado pelos elogios - digo sarcástico.


- Sabe o que você parece? Um hetero. E acredite que quando eu digo isso não é algo legal. Ser hetero não é legal. 


- Então por que você não se assume?


- Estou esperando o momento certo pra isso, eu quero ser a Regina George gay dessa escola.


Olho seriamente pra ele e começamos a rir.


- Você é idiota Rag.


- Eu gostaria de fazer um boquete nele.


- Ragnor, você gostaria de fazer boquete em todo mundo. 


- Isso não é verdade - diz irritado - Eu pagaria pra fazer sexo com Alexander.


- O que tem eu?


Levamos um susto ao perceber que Alexander está de pé ao nosso lado, sorrindo. O filho da puta tem um sorriso maravilhoso. Se eu fosse uma garota, eu estaria molhada.


Olho para Rag sem saber o que falar.


- Nós estávamos dizendo que gostaríamos de fazer um... - Ragnor começa e logo o interrompo sabendo o que ele diria.


- Vamos votar em você para rei do baile - digo apressado.


Alec sorri novamente. Será que ele pode parar de sorrir assim? Ou serei obrigado a ir para enfermaria.


- Conto com vocês - Alec troca um aperto de mãos com Ragnor e toca em meu ombro, saindo em seguida.


Ficamos em silêncio encarando um ao outro, agradecendo a santa Cher por nos livrar dessa.


- Caralho. Eu nunca mais vou lavar minha mão - Rag diz olhando sua mão como se houvesse tocado na Lady Gaga.


- Ele quase ouviu o que você disse, depois não diga que não avisei.


- Foda se, eu toquei na mão de Alexander Ligthwood, já estou pronto para a morte.


O sinal toca e nos levantamos para ir para a aula.


Assisto as três últimas aulas pensando sobre o que Rag disse no refeitório. Isso está me perturbando e já faz muito tempo.


Desde que me descobri gay, as coisas na minha cabeça mudaram. Agora eu olho os garotos de outra forma, não sei como falar com eles sem dar a entender que sou gay. Sem contar que não tenho amizade com outro garoto.


Rag não conta porque ele é como eu.


Decisões.


Ouça o sinal bater e saio da sala. Encontro Ragnor me esperando nas escadas.


- Acho que vou me assumir para minha mãe Rag.


- Você tem certeza?! - diz eufórico.


- Sim - respondo pensativo - Hoje de manhã ela disse que apoiaria se tivesse um filho gay.


- Você vai mesmo contar? 


Aceno confirmando.


Nos despedimos no meio do caminho e vou para casa pensando em como contarei pra mamãe.


Abro a porta e corro para a cozinha procurando minha mãe, depois subo indo para seu quarto, mas não a encontro. Ela já devia ter chegado. Ouço o telefone tocar e desço para atender. 


- Alô. 


- Magnus?


- Sim, quem fala?


- Sou eu Imogen, sua mãe pediu pra te avisar que ela irá fazer plantão durante a madrugada. 


- Tudo bem - respondo desanimado e desligo o telefone com raiva. Quando finalmente tenho coragem para me assumir ela não está disponível.


Deito no sofá e coloco meus fones pegando no sono. 


...


Levanto com dor nas costas e olho o relógio marcar 06:50, estou atrasado. Tenho dez minutos pra chegar na escola.


Pego minha bolsa e saio correndo.


...


Depois de três aulas mal assistidas - dormi nas duas primeiras, porque matemática me dá sono - vou para o refeitório.


Encontro Ragnor na fila e percebo que todo mundo está olhando pra mim. Será que minha cara está suja? Uma vez saí de casa com pasta de dente no queixo e só fui perceber porque Ragnor disse que eu havia chupado alguém e esquecido de limpar o esperma do rosto.


- Minha cara está suja?


Ragnor nega sem olhar pra mim. Todos os alunos estão me encarando e eu não estou gostando nada disso.


- Ragnor, aconteceu alguma coisa? Você está todo estranho. 


- Me desculpa.


- Está se desculpando exatamente pelo quê?


- E-eu...


- O que foi que você fez? - pergunto irritado, vendo Ragnor enrolar pra responder.


- EuconteipraCamillequevocêégay.


- Você.. O QUÊ?


- Foi sem querer, quando eu percebi já tinha contado.


- Eu não acredito que você fez isso comigo - respiro pesado, cheio de raiva. Se Ragnor não fosse meu amigo eu daria um soco nele - Eu nem contei pra minha mãe! 


- VOCÊ NÃO CONTOU PRA SUA MÃE QUE VOCÊ É GAY?! - Rag grita.


Um silêncio perturbador toma conta do refeitório e todos os olhos estão sobre mim.


Ragnor devia tomar cuidado com sua mania de gritar. Mas agora já é tarde e toda a escola está me olhando como se eu fosse algum animal que fugiu do zoológico.


- Merda.




Notas Finais


*quem gostou aplaude quem não gostou paciência*

Beijo de luz sz


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