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História G.B.F. (Gay Best Friend) | Malec (HIATO) - Too drunk to be straight & a hot hangover


Escrita por: malechuca

Notas do Autor


Olar, desculpem meu sumiço, explico tudo lá embaixo, boa leitura

Capítulo 6 - Too drunk to be straight & a hot hangover


Tudo que posso dizer sobre Isabelle e Clary é: melhores companhia para ir ao shopping.

Eu nunca pensei que me sentiria tão bem em ter amigas, sabendo que sou gay a ainda por cima amarem ter um "amigay".

Desde o momento em que chegamos ao shopping, Isabelle já pegou seis números, de cinco meninos maravilhosos, que por acaso eu fiquei babando. Mas o que mais me chocou foi saber que: Izzy bate bife.

O último número que ela conseguiu foi de uma garota, talvez dois anos mais velha que ela, mas tão bonita quanto a própria.

Eu nunca cogitei sobre Isabelle Lightwood ser bissexual, assim como nunca teria imaginado que Simon já ficou com Raphael em uma festa, mas ninguém além de Izzy sabe disso.

Agora eu também sei.

Será que Ragnor ficaria com ciúmes se soubesse que um ex ficante do seu atual ficante, andam juntos? Com certeza, mas eu não quero estragar seu casinho as escondidas com um fato tão bobo como esse.

Eu já estava em casa, as meninas haviam ido direto para a casa de Izzy preparar as coisas, já que só falta uma hora para a festa.

Deitado em minha cama, respirando calmamente me peguei pensando na possibilidade de quem eu acabaria a sós dentro de um quarto. Claro que por mim isso não aconteceria, mas o fato de Izzy estar hyper empolgada com minha sexualidade me preocupa um pouco, talvez muito.

E se ela me drogar? Caralho eu sou muito paranoico.

Essa festa nem aconteceu e eu já estou nervoso. Isabelle nunca seria capaz de fazer isso comigo?

Ou seria, não posso esquecer o fato dela ser a maior porra louca que eu já conheci.

Ouço o balançar de chaves se aproximar do meu quarto e levanto da cama assim que mamãe bate na porta.

- Tudo bem com você?

- Claro - respondo enquanto ela me beija na testa e se senta na beira da cama.

- Presentes? - ela pergunta apontando para as sacolas brancas com a imagem de um arco íris vibrante.

- Não, comprei algumas roupas com o cartão da senhora - digo cauteloso - Espero que não ache ruim.

- Magnus, você sabe que não dou a mínima para isso - ela diz indo até as sacolas e pegando a calça que comprei mais cedo - Até porque você sempre teve bom gosto.

Sorrio desconfortável ao pensar no que os outros vão achar quando me verem na festa. Ainda mais com essas roupas.

- São para alguma ocasião especial? - ela se senta novamente na cama, dessa vez mexendo em sua bolsa, procurando alguma coisa.

- S-sim... São para uma... F...

- Foda? - ela pergunta.

- Uma festa mãe! - respondo, minha mãe é inacreditável, ela deve pensar sobre sexo 70% do tempo.

- Ai meu Deus - ela ri descaradamente se jogando na cama enquanto solto um riso constrangido - Que pena, você devia aproveitar sua juventude, beijar muito, transar bastante, a ponto de esfolar o...

- Chega mamãe!

- Okay, tudo bem - ela se levanta passando as mãos pela calça branca do hospital - Caso aconteça, se proteja - ela aponta para onde estava sentada e vejo uma cartela de camisinhas - Sexo seguro sempre é mais gostoso.

A observo sair do quarto e solto um leve suspiro, ainda bem que ela não viu a camiseta ou eu estaria perdido.

Pego os preservativos e guardo no criado mudo ao lado da minha cama.

- Magnus - ouço mamãe me chamar e a vejo na porta do quarto segurando uma caixinha branca - Um homem cheiroso é tudo, não é? Não esquece de passar atrás da orelha - ela diz piscando - É onde o famoso cheiro no cangote acontece - e assim ela sai do quarto rindo.

Olho para o relógio acima da porta e vejo que só tenho vinte minutos antes de Isabelle ligar me apressando.

Tomo um banho as pressas e visto a roupa que comprei mais cedo.

Volto para o quarto ainda secando os cabelos, tomando um susto quando vejo Alexander sentado na cadeira em frente a mesa do computador de costas para mim. Que porra ele tá fazendo aqui? Só pode ter sido ideia de Isabelle.

Dou um passo para trás no momento em que ele se vira e abre um sorriso de canto me olhando de cima a baixo.

- Izzy me mandou te buscar - ele levanta coçando a nuca desconcertado - Ela achava que você não iria para a festa.

Engulo em seco tentado disfarçar meu nervosismo.

- Você está pronto? - balanço a cabeça lentamente negando - E-eu vou... Esperar lá em baixo.

- Tudo bem - respondo quase num sussurro enquanto ele passa por mim apressado.

Solto um leve suspiro após sentir o cheiro de seu forte perfume, como uma daquelas garotas apaixonadas em filmes românticos.

Tenho que lembrar de agradecer Isabelle por mandar seu irmão super gostoso me buscar.

Seco meus cabelos com o secador, finalizando em um topete em frente ao espelho.

- Meu bebê tá um gatinho - mamãe diz ao entrar no quarto - Aquele garoto lá em baixo é um pitelzinho hein.

- Ele é apenas um garoto - tento disfarçar minha excitação em relação a Alexander num tom indiferente, mas falho.

- Se eu tivesse uma filha, esse Alexandre seria o genro perfeito.

- É Alexander mamãe - a encaro sério e tiro o perfume da caixinha, esborrifando em meu pescoço e sobre a camiseta - E você não tem uma filha.

- Quem sabe se você fosse...

- Mamãe! - interrompo sua tentativa de me forçar a lhe dizer que sou gay.

Não é a primeira vez que ela tenta e certamente não será a última.

Deixo o pequeno vidro em cima da cômoda e pego uma jaqueta jeans clara pendurada em um dos cabides.

- Você acha mesmo que eu te deixaria ir a uma festa com essa velharia?

- E com o que eu iria? - pergunto vendo seu sorriso cínico.

- Com essa jaqueta babadeira que eu comprei - ela aponta para a sacola cinza em cima da cama - Espero que goste.

Vou até a sacola e retiro uma jaqueta de paetê prata de dentro da sacola, abrindo a boca surpreso com o presente.

- Já que é pra dar close, faz direito - olho para ela rindo, imaginando se ela conhecesse Izzy. Seria um emaranhado de gírias e palavrões a beça, seria icônico.

- Obrigado mãe - a abraço, imediatismo me sentido envergonhado por não ter coragem o suficiente para me abrir com ela, sei que ela ficaria muito feliz em saber.

- Você esqueceu de passar perfume atrás da orelha, quer mesmo deixar o crush escapar? - ela me solta do abraço e desce as escadas assobiando.

Se eu não tenho a melhor mãe do mundo, eu não sei quem têm.

Após passar perfume no famigerado cangote, desço as escadas e me deparo com minha mãe e Alexander no maior papo. Preciso interromper isso antes que ela fale alguma besteira.

- Já estou pronto, vamos? - olho para minha mãe, toda animada segurando a mão dele, seu rosto corado provavelmente pela conversa.

Mamãe nunca não diz algo que não deva, sempre me jogando pra cima de alguém. Não foi diferente quando ela conheceu Ragnor, ela chegou a pensar que tínhamos algo mais além de amizade.

Alexander levanta e me segue calado até a porta, com mamãe em atrás de si.

- Volto mais tarde, ok? - me viro para ela que fita Alexander como se estivesse vendo um astro de Hollywood.

- Você não vai dormir fora? Alec me disse que não tem problema e que provavelmente a festa terminará tarde.

Alec? Cinco minutos com minha mãe e eles já estão íntimos a ponto de trocarem apelidos?

O encaro e ele apenas balança a cabeça confirmando. Agora não sei se isso foi ideia dele ou de Izzy.

- Eu te mando mensagem - abro a porta deixando "Alec" passar e beijo mamãe no rosto.

- Aproveite o menino, quis dizer a festa - ela comenta rindo maliciosa - Foi um prazer te conhecer Alexandre, não esquece do que eu disse - em seguida ela pisca o olho pra ele, que sorri constrangido.

Entramos no carro e Alec dá partida indo direto para a festa.

...

Quando cheguei a casa dos Lightwood, não havia mais do que dez pessoas na sala. Todos achavam que quase ninguém viria, até que Raphael chegou com vinte pessoas e a partir daí não pude mais contar quantos alunos da escola estavam ali.

Tudo que eu posso dizer era que tudo estava girando antes das dez. Isabelle me fez entrar na brincadeira da garrafa e claro, ela parava a garrafa em mim e algum outro garoto apenas para ver o circo pegar fogo. Mas eu estava envergonhado demais para beijar quem quer que fosse, mesmo estando bêbado.

Depois de algumas doses de vodka eu já estava dançando Bad Romance em cima do balcão da cozinha, gritando cada palavra como se a música fosse minha.

Eu não sei que horas eram quando subi para o andar de cima, cambaleando em direção ao banheiro, me deparando com algo que eu não gostaria de ter visto. Ragnor chupava Raphael, os dois estavam tão bêbados que não haviam se dado conta de que alguém havia aberto a porta.

Em um movimento brusco eu bato a porta e dou meia volta indo até as escadas para ir embora. Mas sou impedido por um garoto mais alto que eu, que me puxa pelo braço e me segura pela cintura.

- Eu estava te procurando - olho em seu rosto, sabendo que o conheço de algum lugar, mas estou alcoolizado demais para tentar reconhecê-lo - Vamos ali no quarto e você me mostra o que sabe fazer hein viadinho, o que acha? - ao escutar sua tentativa ridícula de conseguir sexo comigo, tento me desvencilhar do aperto mas falho e logo sou pressionado na parede com ele tentando me beijar a força.

Antes mesmo de tentar fugir dali, o vejo cair no chão e passo as costas da minha mão limpando a saliva dos lábios. Olho para o lado e percebo que foi Alexander quem o derrubou no chão com um soco.

- Você está bem? - ele pergunta preocupado enquanto me segura pelo braço.

Os observo por alguns segundos, tentando me concentrar em responder e não desmaiar ali mesmo. Balanço a cabeça levemente sem tirar os olhos dele e me encosto na parede ao sentir a tontura.

- É melhor você se deitar um pouco, venha - Alec me pega pela mão e me leva até um quarto simples e uma enorme cama próxima a janela.

Alec fecha a porta assim que me deito na cama. A luminosidade baixa vinda do lado de fora, deixa tudo parecendo um borrão dentro do quarto escuro junto a minha sobriedade ausente. Olho para Alec escorado de costas na porta e levanto incerto dos meus movimentos. Alec usava uma calça preta e uma regata cavada, que deixava suas costas amostra e destacava seus longo braços.

Eu espero que não me arrependa já que a coragem momentânea me impulsiona a fazer aquilo que não tenho coragem de fazer quando estou sóbrio.

Levemente desço uma mão sobre as costas de Alec indo até sua mão, fazendo com que ele se vire para mim automaticamente.

- Preciso te mostrar uma coisa - sussurro ao olhar em seus olhos azuis no quarto mal iluminado - Antes que eu perca a coragem.

Ele não diz nada, apenas faz o que digo e me acompanha.

O empurro contra a cama o encarando malicioso ao me sentar em seu colo, o olhando diretamente nos olhos sem pudor algum. A intensidade da batida da música fora do quarto só me incentiva a continuar.

- Magnus... Você deveria parar - ouço seu sussurro quando começo a rebolar lentamente sobre seu quadril.

- Você quer mesmo que eu pare? - pergunto sério, segurando sua mandíbula com uma das mãos enquanto a outra segura a barra da sua regata.

Alec solta um gemido ao sentir meus lábios roçarem seu ouvido.

- Se você quiser que eu pare... - desço os lábios por seu pescoço, tocando a pele quente com minha língua - É só pedir.

Ele me encara por alguns segundos até abrir o sorriso mais safado daquela noite. Alec coloca suas mãos em meu quadril, apertando minha bunda com força.

Nossas línguas se chocam ferozmente quando nossos lábios se encontram. O efeito do álcool me impulsionando a fazer tudo aquilo que eu já havia imaginado.

O gosto da bebida é evidente na boca de Alec, sei que provavelmente irei me arrepender disso, mas já é tarde demais para parar e eu aceitaria as consequências com um enorme sorriso no rosto.

Alexander separa o beijo e se vira me deitando na cama e subindo em cima de mim. Voltamos a nos beijar e minhas mãos vão diretamente para a barra da sua regata, tirando e a lançando para o chão do quarto. Rapidamente inverto nossas posições e eu estou por cima, rebolando sobre seu quadril novamente.

Alec começa a gemer em sussurros, seu pênis começa a enrijecer e a adrenalina em mim só aumenta. Começo a beijar sua clavícula, descendo lentamente seu peito. Ele continua gemendo arrastado, até que cada gemido vai diminuindo gradualmente, até que não ouço mais nada, apenas a música estrondosa lá fora.

Subo o olhar e percebo que Alec dormiu, provavelmente ele desmaiou.

O universo só pode estar de brincadeira comigo. Que bela puta sacanagem.

Eu só não dou na cara dele porque a tontura volta e eu deito ao seu lado, e com a respiração falha e caio no sono sem perceber.

...

Acordo ao ouvir a descarga do banheiro mas permaneço de olhos fechados, fingindo dormir.

Após ouvir uma risadinhas e a porta ser fechada, tento abrir os olhos, me arrependendo e apertando as pálpebras ao sentir minha cabeça latejar com força. Maldita ressaca.

Já não bastava estar de ressaca e não lembrar de quase nada do que aconteceu ontem, eu ainda dormi com alguém na mesma cama.

Abro os olhos calmamente e me deparo com Alexander dormindo, imediatamente lembrando do que aconteceu.

Alexander e eu nos pegamos fortemente ontem a noite.

Tento não fazer movimentos bruscos e o acordar. Por um momento fico ali, o observando, atento a seus detalhes, até que sinto algo me cutucando na virilha. Posso afirmar quantas vezes forem necessárias, mas não é meu pênis que está ereto.

Minha Florence amada, eu espero que ele não acorde agora, porque eu não sei onde enfiaria minha cara. "No meio das pernas dele, bicha otária", posso ouvir Ragnor falando na minha cabeça.

Seria safadeza demais, dizer que estou gostando das minhas pernas estarem entre as dele? E que coxas da porra ele tem. Sinto sua respiração bater contra minha testa, ressonando baixinho. Minha cabeça está sobre seu braço direito, enquanto sua mão esquerda está pousada em cima da minha bunda, a acariciando levemente.

Como acabamos desse jeito eu não sei, mas uma coisa eu posso afirmar: Alexander Lightwood, você vai me fazer entrar no cio.

Ele solta um gemido baixinho quando esbarro a mão em sua ereção sem querer - talvez nem tanto - e meus olhos caem sobre seus lábios rosados entreabertos.

Afrodite deve ter desenhado esse garoto e o moldado com as próprias mãos. Não é possível um ser humano ser tão bonito assim.

Saio do meio de suas pernas e corro para o banheiro antes que faça alguma besteira e me arrependa ainda mais. Lavo meu rosto e molho meu cabelo, ao olhar para meus pés, me dou conta de que estou sem calça, usando uma cueca que nem minha é.

Meu jesuzinho, o que foi que aconteceu? Será que Alec e eu transamos? Será que usamos camisinha? Eu não quero engravidar, eu tenho apenas dezessete anos. Ironicamente, eu gosto de agradecer ao universo por gostar de rola e não ter útero.

Afasto o pensamento, me negando a acreditar, eu não seria capaz, seria? Eu espero que não, ou me arrependerei amargamente. Talvez nem tanto, pelo menos perdi minha virgindade com o crush dos meus sonhos, totalmente bêbado e sem contar que não lembrarei como foi.

Caralho, parabéns pelo vacilo Magnus, mais uma cagada para o seu histórico.

Seco meu rosto e volto para o quarto, procurando minhas roupas, encontrando apenas minha calça e meus tênis. Estou com uma regata preta, de quem eu não sei, me visto depressa, logo saindo do quarto, fechando a porta sem fazer barulho.

Até mais Alec, foi bom acordar entre suas pernas, espero que isso aconteça mais vezes.

Caminho lentamente pelo corredor, passando por uma porta semiaberta de onde ouço alguns roncos e continuo até chegar nas escadas, descendo devagar. Vou até a cozinha, que está lotada de copos azuis e vermelhos, garrafas de bebida, cigarros e restos de alguma coisa que julgo ser sanduíches. Vou até a pia e lavo um copo de plástico para beber água, quando de repente ouço alguém fingir uma tosse atrás de mim e me viro cautelosamente para ver quem é. Espero que não seja Alec, por favor, por favor...

- Bom dia florzinha - Isabelle diz sorridente, enquanto eu engulo a água - Como foi sua noite?

- Bom dia Izzy. Dormi bem, só estou com uma horrível dor de cabeça. Tudo que eu quero é ir para casa, tomar um remédio e ficar deitado o dia inteiro. Parece que um trator passou por cima de mim.

- Também né viado, depois de encher o cu de álcool e ralar a raba daquele jeito, quem não fica podre no outro dia? - ela ri se aproximando de mim.

- O quê? - pergunto incrédulo.

- Só um minutinho - ela pega seu celular, desbloqueando e dando play em um vídeo da festa.

- Não é possível...

No vídeo eu apareço cantando, na verdade gritando e dançando loucamente em cima do balcão da cozinha. Eu nunca fui do tipo extrovertido, que dança na frente da escola inteira e bebe todas. Acho que fui possuído por algum espírito festeiro ontem a noite. Mais uma para o histórico de vexames, eba.

- Menina do céu, o que você botou na minha bebida? -pergunto rindo.

- Infelizmente nada - ela guarda seu celular no bolso de trás da calça - Todo mundo bebeu a mesma coisa, mas você ficou louca do meu cu viado.

- Eu nunca mais vou beber.

- Eu também não, só na próxima festa - nós rimos até que ela me encara maliciosa - E a noite com meu irmãozinho foi boa Magnus?

E eu achando que ela não ia tocar no assunto e fingir que nada aconteceu.

- Não aconteceu nada - ela estreita o olhar desconfiada - Eu apaguei e quando acordei estava ao lado dele.

Nos encaramos por alguns segundos até que ela estreita os olhos.

- Você acha mesmo que vai me enganar? Tem um chupão enorme dos dois lados do seu pescoço e você ainda me diz que nada aconteceu?

- Eu cai - sinto minhas bochechas corarem com a mentira mais esfarrapada do mundo.

- Parabéns gayrota, bem vinda ao clube da safadas. Aposto que meu irmão deve ter adorado.

- Izzy foi minha primeira festa e seu irmão é hétero.

- Quem disse? Ele só não é mais gay que você, aliás, vocês formam um casal lindo.

- Primeiro: ninguém é mais gay que eu. Segundo: que história é essa de que Alec não é hétero? - pergunto curioso.

Se for realmente verdade eu já posso começar a gritar.

- Miga, seu gaydar deve estar quebrado, manda arrumar ou você vai deixar o Alec escapar das suas mãozinhas de glitter.

- Seu irmão não é gay Isabelle.

- É sim!

- Não é não! - não é possível que Alexander Lightwood seja gay e eu não tenha percebido.

- Eu vou esfregar a rola dele na sua cara viado - ela se aproxima segurando minhas mãos - Já que você não está acreditando, pergunte a Alec!

- Eu não vou...

- Perguntar o que pra mim?

Alec entra na cozinha sorridente enquanto Izzy começa a dar risada e eu engulo em seco começando a corar.

- Bom dia irmãozinho.

- Bom dia - ele a beija na testa e me encara sorrindo - Bom dia Magnus.

- Bom dia - respondo com dificuldade, preciso sair daqui o mais rápido ou vou ficar mais vermelho que um nabo.

-O que vocês queriam perguntar pra mim? - ele olha para Izzy que olha para mim.

- Magnus queria te perguntar se...

- Se você pode me levar em casa - interrompo Isabelle que fecha a cara mas logo começa a rir - Por favor - peço fingindo.

- Claro, só preciso pegar as chaves.

Ele sobe as escadas e nos deixa sozinhos na cozinha novamente.

- Da próxima você não escapa Magnus Bane. Anota aí, você ainda vai ficar com o Alec - ela ri maléfica ao sair da cozinha na mesma hora em que Alexander volta com minha camiseta nas mãos.

- Isso estava lá em cima.

- Obrigado - pego a camisa e o encaro sem tentar corar - Eu procurei mas não tinha achado. Onde estava?

- Comigo - o encaro confuso - Eu estava sem camisa quando acordei de madrugada e por incrível que pareça você estava com minha regata. Então a vesti.

Madonna do céu, eu estava tão louca assim?

- Desculpe, eu exagerei um pouco ontem - sorrio constrangido - Espero que não se importe.

- Não se preocupe, depois você me devolve - ele pisca charmoso, fazendo com que meu cu grite seu nome internamente - Vamos?

- S-sim, vamos - ele vai na frente e eu só consigo pensar no que aconteceu ontem.

Se essa não foi a melhor festa da minha vida eu não sei qual foi, na verdade essa foi minha única festa. Mas quem liga, eu beijei e dividi a cama com Alexander Lightwood, estou pronto para morrer.


Notas Finais


Espero que tenham gostado, tem muita coisa pra acontecer ainda rs
Devo desculpas por ter demorado tanto para atualizar. Vou ficar um tempo sem atualizar porque voltei a escrever Forbidden Love, mas prometo que volto assim que terminar.

See ya ♡


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