"Aquela garota"
Ela havia notado que nenhum daqueles gêmeos a chamou pelo nome uma vez sequer. Será que lembravam? Eles sabiam seu nome? Ela tinha a sensação que não. E para melhorar tudo, naquela segunda quando tentou falar com Yukine acabou por ser tratada de modo frio e distante, como se houvesse feito algo de ruim para ele e ela não sabia o por quê. O máximo que conseguia era imaginar. "Talvez o irmão dele tenha dito algo ruim quanto a mim. Provavelmente uma mentira....."
- Any, desça para o jantar! - sua mãe gritava.
Ela se levantou e saiu do quarto ainda com o diário e uma caneta preta em mãos.
"Não era má, apenas uma vítima dos próprios olhos"
O jantar não tinha graça, estava sem sabor. O coração dela doia, estava meio machucado. Não estaria se ela tivesse alguém, alguém que a escolhesse, que a acolhese e amasse, que a protegesse e estivesse sempre por perto, alguém talvez.... Como garoto que a fez chorar quando ela tentou se confessar para o irmão dele. Talvez ela precisasse daquele tipo de amor. Ela queria torna-se tão preciosa assim para alguém.
Mas quem seria tão apegado a outra pessoa nos dias de hoje, em que é difícil o amor? Ela tinha a resposta! No mundo atual em que todos já foram roubados e todos já tiraram algo de alguém, as opções eram claras e soavam até fácies. Não era algo incrível de ser ver mesmo no passado, "pegar" para si o amor de alguém. De um outro alguém, pois é tão comum na humanidade.
- a comida está ótima mamãe! - sorriu satisfeita.
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