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História Gêmeos Irresistíveis - Série Irresistíveis - Amores Irresistíveis - Cap3


Escrita por: Bianca-14-

Capítulo 37 - Amores Irresistíveis - Cap3


- Senhorita Maya... – Me levantei e peguei meu mural. Fui até a frente das mesas, respirei fundo e comecei.

- Bem, aqui tem apenas algumas coisas que eu gosto. Nesta foto tem eu e minhas amigas em uma viagem, nós fomos para a Austrália juntas. Nesta outra foto tem a Opera House um lugar que eu amei conhecer. Aqui tem eu e meu amigo, neste dia ele me ensinou, ou melhor, tentou fazer eu andar de skate, mas depois eu caí. Eu e minha família no ano novo, nós fomos para Nova York aproveitar a neve no Natal também. E essa é uma foto minha e do meu namorado no primeiro encontro. – Falei. – É isso...

- Muito bom. Foi você que tirou todas elas? – Pediu.

- Sim. Eu sei que eu poderia ter tirado fotos novas, mas eu quis usar um tema no mural, optei por nostalgia. – Falei.

- Interessante. Parabéns. – Logan disse.

- Obrigado. – Sorri. Logo depois foi hora do intervalo. Fui até a cantina e peguei um sanduíche e um suco de laranja. O intervalo era curto, mal dava para comer direito.

- Maya, como foi? – Pediu Ivy.

- Ele gostou. – Sorri.

- Também, as fotos são lindas. – Falou e depois mordeu seu cupcake.

- E sua aula como foi? – Pedi.

- Legal, mas tem uma garota que só quer chamar a atenção. – Revirou os olhos.

- Pelo menos você não tem colegas tarados...

- Credo. – Riu.

- E as garotas?

- Não sei devem estar lá em cima. É mais perto para elas. – Falou.

- Verdade. – Tomei meu suco.

- E nada do Thomás? – Me olhou.

- Nem me fale. – Bufei. – Pensei que as coisas iriam dar certo, mas vi que estava errada...

- Não diga isso. Maya eu sei que você ama o Thomás, mas eu também sei que você tem uma relação bem forte com o Levi. – Me olhou.

- Eu acho que eu preciso viver algum tempo sendo solteira e me divertindo com minhas amigas, é disso que eu preciso. – Sorri.

- Podemos começar por hoje à noite. Que tal? – Pediu.

- Ok.

- Podíamos ir no cinema ou ir no karaokê. – Sugeriu.

- Karaokê. – Falei rindo. – Vai ser divertido.

- Vamos chamar as garotas para irem também? – Pediu eu assenti.

(...)

- Desculpem meninas, mas eu não vou poder ir. – Emilly disse. – Minha mãe quer fazer um jantar em família pra comemorar minha vinda pra Universidade. – Nos olhou triste.

- Ah que pena. – Falei.

- Quem sabe na próxima? – Ivy disse, Emilly sorriu.

- Eu vou, quero ficar cantando loucamente. – Alice riu.

- Mary e você? – Pedi.

- Eu até iria, mas tenho alguns assuntos para resolver. – Falou.

- Okay, então somos só nós três. – Falei. – Que horas?

- Sei lá, as oito? – Ivy sugeriu.

- Pode ser. Nos vemos depois, preciso ir para a sala. – Se virou e foi, assim como as outras.

- Vou ver se acho algo na biblioteca. – Falei.

- Não tem aula? – Ivy me olhou.

- Dispensada. – Sorri.

- Ah, até depois. – Sorriu e foi. Caminhei até a biblioteca que tinha meia dúzia de pessoas. Tinha uma senhora mais velha que deveria ser a bibliotecária, na mesa estava escrito Judite. Ela tinha cabelos grisalhos, olhos castanhos e usava óculos. Ela vestia um vestido com um casaquinho por cima. Sorri para ela que logo retribuiu o sorriso. Fui ver se achava algo inovador para ler, para me trazer algumas inspirações.

- Maya... – Ouvi um breve sussurro. Me virei e dei de cara com Levi.

- O que faz aqui? –Pedi.

- Ah o de sempre. – Respondeu irônico.

- Sem gracinhas. – O olhei séria.

- Ok, desculpe. – Falou. – Você está distante...

- Claro. Esqueceu que você me mordeu? – Mostrei a marca no meu pescoço. – E no final o grande beijo do galã. – Revirei os olhos. Ele me olhou assustado.

- Vocês brigaram? – Me pediu.

- Claro, eu sei que todos estavam alterados por conta da bebida, mas não foi certo. – Falei.

- Eu sinto muito. – Disse.

- Levi posso estar sendo grossa, mas eu sei que você não sente. – Falei na cara dura.

- Direta você. – Falou.

- Você nem imagina como estou perturbada. Me deixa... – Me virei e fui andando até a porta, pude ver que ele vinha logo atrás de mim. – Levi para, mas que coisa!

-Não posso fazer nada se estou apaixonado por você! – Gritou.

- Você não está, nós tivemos nosso tempo juntos, foi divertido, mas acabou. – Cuspi a palavras em cima dele. Vi que o tempo estava fechando, resolvi correr para ir para casa, peguei minhas coisas e parti. Fui indo a pé e me arrependi em seguida. Começou a chover. – Mas que coisa!

A chuva era grossa e não ia ser passageira. Meus cabelos estavam pingando, assim como minhas roupas, minha sorte era que minha mochila era a prova d'água. Fui correndo até uma parada de ônibus, mas não tive sorte. Nada de ônibus. Resolvi ir caminhando eu já estava quase na metade do caminho.

- Ei Maya, quer carona?

- Não precisa. – Falei.

- Pare de ser teimosa...

- Levi eu não quero. – Falei irritada.

- Você pode pegar um resfriado. – Disse.

- Para de tentar me convencer. – Falei. – Eu não quero.

- Sabe você este ensopada, com seu material da faculdade, está chovendo e não vai parar e ainda por cima sem ônibus...

- Se eu aceitar você fica quieto? – Pedi.

- Claro. – Sorriu. Dei a volta e entrei no carro vermelho. Dei o endereço e não falei mais nada e nem ele. Olhava a vista pela janela e tudo que eu queria era uma xícara de café bem quentinha. Com essa chuva a temperatura caiu bastante. Logo vi a casa e percebi que Levi se espantou com o tamanho da casa. – Vocês moram em quantos?

- Só eu e as garotas, cinco. – Respondi. Abri a porta do carro. – Obrigada pela carona.

- Ei, não vai me convidar para entrar? – Me olhou. Fiquei pensando se eu convidava ou não. Bem, acabei cedendo, mas só por que ele me trouxe para casa. Entramos e disse para ele ficar à vontade enquanto eu trocava de roupa. Subi para meu quarto e tomei um banho rápido, prendi meus cabelos em um rabo de cavalo, vesti um short e uma camiseta qualquer. Quando fui procurar Levi na sala, senti cheiro de café vindo da cozinha. – Café? – Ele estendeu uma xícara para mim.

- Obrigado. – Falei. – Eu precisava disso. – Sorri.

- Imaginei. – Piscou. – Espero que não se importe por eu ter tomado a liberdade de fazer café pra nós...

- Que nada. – Falei. – Pelo menos não fez bagunça. – Ri. – Vem, vamos para a sala. – Me atirei no sofá e liguei a TV. – Escolhe.

- Hum que tal...Programa de culinária?

- Dá fome. – Falei.

- Então programa de música? – Disse.

- Pode ser. – Coloquei no canal. Estava tocando umas músicas animadas e eu aproveitei e comecei a dançar feito louca. Levi começou a rir e se juntou a mim em seguida. Ficamos uma meia hora assim, até que uma música diferente surgiu. Eu revirei os olhos, Levi me mostrou a língua. Era a banda dele que estava na TV.

- Esse cara é bonitão né? – Apontou para si mesmo.

- Vai começar. – Ri.

- E como ele canta bem. – Falou.

- Nem deve ser a voz original dele. – O encarei.

- Eu não acredito que está me insultando. – Me encarou sério.

- Pois é, acredite. – Falei e me sentei no sofá.

- Você é má, muito má. – Falou e então ele se jogou em cima de mim.

- Como você é pesado. – Falei. – Estou ficando sem ar...

- Além de julgar minha voz me chama de gordo? Agora sim que você vai ficar sem ar nos pulmões. – Ele fez mais força pra cima de mim, comecei a rir, mas eu estava sentindo falta do oxigênio.

- Levi...estou...sem...ar. – Falei e então ele se sentou ao meu lado.

- Vem cá que eu cuido da dodói. – Riu. Ele me puxou para seu colo e então me deitei. Isso é errado. Nem dei bola, eu estava com preguiça de obedecer meu subconsciente. Minha respiração pesada foi ficando leve. Meu peito subia e descia devagar. Levi me olhava curioso. Ele estava diferente, ele parecia mais seguro de si, confiante. Num piscar de olhos ele estava bem mais perto do que antes. Perto até demais. Vi que ele queria dizer alguma coisa, mas a boca dele apenas abria e se fechava em seguida. Comecei a ficar inquieta, me remexi em seu colo. Eu sabia onde isso ia parar e era errado. Eu ia falar algo, mas quem ficou sem palavras fui eu. Ficamos assim por alguns instantes, apenas olhando o outro. Eu ia me levantar, mas ele me conteve. Quando eu ia protestar sobre o momento ele me calou com seus lábios. Resisti o máximo, mas acabei cedendo. Me entreguei de corpo e alma. No fim das contas eu aprofundei ainda mais o beijo. Almofadas caíram no chão, nem se quer demos bola. Ele me puxou em direção a escada e me pegou no colo. Ainda nos beijávamos e indiquei qual porta era. A porta estava apenas encostada, assim que ela se abriu revelou meu quarto. Minha razão gritava NÃO a emoção gritava SIM. Em fração de segundos eu estava na minha cama recebendo mais beijos dessa vez no pescoço, cheguei a me arrepiar toda. Senti que as mãos de Levi foram parar na minha blusa que deixava à mostra minha barriga. Ele deu uma pequena pausa e tirou a própria camisa e depois se voltou para a minha, quando eu me dei conta do que ia acontecer eu o empurrei da cama fazendo ele cair no chão.

- Não posso... – Falei.

- Por que não?

- É errado Levi. Eu não fui pra cama com o Thomás e...- Parei de falar.

- Vocês nunca? – Pediu, assenti. Podia sentir minhas bochechas esquentarem.

- Digamos que tudo isso que aconteceu foi inovador pra uma virgem. – Dei de ombros.

- Oh desculpe. Hormônios a flor da pele. – Disse.

- Acho melhor você ir. – Falei.

- É...- Ele ajuntou sua camisa e a vestiu, eu o levei até a porta da frente. – Obrigada pelo café e pela "sobremesa" – Riu.

- Para com isso. – Falei.

- Se precisar de ajuda com algumas coisas...

- Eca, não. Tchau Levi. – Fechei a porta.

- Tchau! – Gritou do lado de fora.

- Que sobremesa ele se referia? – Dei um pulo quando ouvi a voz do Matheus.

- Nada. – Respondi.

- Sabe eu ouvi uns barulhos...

- Está me espionando? – Pedi.

- Quase isso. – Riu. – Suas roupas amassadas não mentem. Vocês estavam se pegando né?

-Matheus!

- Estavam.

- Você por acaso é meu amigo conselheiro?

- Acho que sim, mas preciso saber dos detalhes. – Falou e apontou para eu me sentar no sofá.

- Ai nem começa. – Falei. – Isso é errado e mesmo assim eu segui em frente. Eu achei que ia dar certo meu relacionamento com o seu irmão, mas eu não o compreendo as vezes...

- Eu sei, mas é que o Thomás é mais retraído de tudo. – Disse.

- Eu gosto dele de verdade, mas não parece que estamos em sintonia. – Falei olhando pro lado. 

- E deixa eu adivinhar você também gosta do Levi...- Assenti. – Vish, já conheço essa história.

- Mas eu não quero que ela se repita. Não vou fazer escolha nenhuma dessa vez. Vou deixar as coisas fluírem...

- Quer dizer que você vai fazer as coisas sem compromisso? Tipo que nem antes? Vai ficar com os dois e ver por quem suas emoções gritam mais alto? – Pediu.

- Pode até ser.

- Maya não me xingue, mas você sabe que o Thomás me conta os fatos entre vocês, mas ele nunca me falou nada sobre o segundo round. – Me encarou.

- Ele nunca falou por que nunca seguimos adiante. Nada que se incendiasse a ponto de continuar tanto assim. – Falei. Ele pareceu pensar, vi que ele arregalou os olhos quando se deu conta de uma coisa.

- E com o Levi quase rolou. Vish você tem problemas...

- Eu sei...



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