História Gêmeos Irresistíveis - Série Irresistíveis - Amores Irresistíveis - Cap13

Quando chegamos no local da festa, já do lado de fora se ouvia a música tocando. Tinha várias pessoas do lado de fora na fila, esperando para entrar. Tinha também muitos carros a nossa volta, mas pensa em uns carros bem caros mesmo. Izzy e eu fomos para a fila esperar a nossa vez. Ficamos conversando sobre coisas aleatória até que chegou nossa vez, pagamos a entrada e então fomos para dentro. Fiquei espantada com o local. Era muito grande dentro. Tinha várias luzes coloridas de um lado para o outro. Na pista de dança o chão era de neon que piscava, o bar estava cheio de pessoas, muitas dançavam e bebiam e as mais sortudas estavam em um canto. Pude ver algumas pessoas do campus, inclusive Josh. Izzy ficaria louca se o visse...

- Vamos dançar? – Pedi.

- Claro que sim, preciso esgotar toda a minha energia! – Exclamou. Fomos para a pista de dança. O Dj colocava músicas agitadas, o que era muito bom. Eu não reconhecia nenhuma delas. Izzy fazia uma coreografia de tirar o fôlego, ela dança muito bem mesmo. Tentei seguir alguns passos dela, o que deu certo. Tive que rir no início, bem eu não sou muito de me jogar na dança, mas hoje estava sendo incrível! – Isso aí garota...- Rimos.  Continuamos dançando sem parar por mais uma hora. O tempo passou voando. Resolvemos ir beber algo. Eu já estava com meus pés doendo, acho que ficaria com bolhas. Izzy pediu nossas bebidas. Como eu estava com muita sede, bebi tudo de uma vez e acabei me engasgando, senti minha garganta arder. – Vai com calma...

- Ops. – Sorri travessa.- Estou com sede.

- Percebi. – Ela tomou todo o conteúdo do copo também. – Mais dois aí... Ó. – Me entregou mais um copo.

- Se eu ficar bêbada e não me lembrar dos meus atos a culpa é sua, lembre-se- Falei fingindo estar séria.

- Pode deixar que eu ou alguém cuida de você...

- Hã? Como assim?

- Olha lá. – Apontou para um canto onde tinha um garoto, talvez do campus. – Ele estava olhando para você desde antes...

- Devia ser para você.

- Não, ele quer você. – Izzy insistiu.

- Pera, eu conheço ele. – Falei. Tentei focar um pouco mais no rosto dele. Mas eu já tinha o visto antes, sei que devo o conhecer, mas de onde? Fiquei o encarando por mais alguns segundos até que percebi quem era. – Nate...

- Quem?

- É da banda. – Fiz cara feia.

- Uh Maya arrasando corações....

- Isso não é bom sinal, se ele está aqui o resto da banda também.

- Será? Vai lá perguntar...enquanto você vai lá, eu vou dar umas beijocas naquele ali... – Se virou e foi. Caminhei devagar até ele. Eu estava torcendo para que só ele tinha vindo ali.

- Nate? – O chamei. Vi que ele arregalou os olhos assim que me viu. Esse vestido causa tanto impacto?

- Maya, nossa... – Passou a mão nos cabelos. – Senta. –Indicou o espaço ao lado dele. Me sentei e ele ficou me encarando. – O que faz aqui em Los Angeles?

- Vim estudar. – Respondi. – E você?

- Nós vamos voltar a gravar daqui a três dias, então isso quer dizer que vamos ficar um tempo por aqui...

- Ah, e os garotos vieram também? – Pedi com medo da resposta.

- Só Austin e Drew, mas eu os perdi de vista...ah achei um. – Apontou para o outro lado. Lá estava Izzy com o Drew, minha nossa, o que garotos de banda tem?

- Izzy...

- Veio quando?

- Hoje mesmo. – Fiz careta. – Estou me segurando para não cair de sono.

- Imagino. É cansativo...- Olhou para os lados. – Quer dançar?

- Sim. – Respondi. – Mas eu preciso de uma bebida primeiro... – Ele riu. Fomos para o bar e bebemos, logo em seguida fomos dançar.  Eu já estava mais pra lá do que pra cá. Parecia que eu via estrelinhas na cabeça do Nate. Eu estava toda molenga dançando, nem sabia o que eu estava fazendo. Dançamos por algum tempo até o telefone dele tocar, a cara dele não era das melhores.

- Maya me desculpe, mas preciso ir. – Avisou.

- O que houve?

- Levi chegou e tem problemas na mala...nem eu sei o que é. – Falou.

- Nate, não diga a ele que me viu, por favor. – Pedi.

- Claro, mas por que?

- Acho que eu sou o problema na mala. – Dei de ombros. Ele assentiu e foi. Procurei Izzy por todos os cantos e não a encontrei. Resolvi voltar para o campus e dormir. Minha cabeça já estava doendo e tudo o que eu queria era dormir. Pequei um táxi e dei o endereço ao motorista. Logo cheguei e subi as escadas até o corredor dos quartos. Abri a porta e vi que as coisas da Izzy estavam jogadas na cama. Tirei os saltos e fui para o banheiro, assim que abri a porta dei de cara com ela e o Drew no chuveiro. – AH MEU DEUS! – Tapei meus olhos. – Não quero incomodar, podem continuar, eu volto depois. – Falei em meio as risadas.

- Droga. Maya desculpa... – Ouvi Izzy.

- Ah não foi nada tão assustador. Continuem, mas deixem minha cama fora disso. – Pude ouvir risadas lá de dentro. – Volto mais tarde...

Calcei um chinelo e decidi ir para o campo de futebol. Lá ninguém iria me encontrar, muito menos essa hora da noite. O céu estava bem estrelado, sem nenhuma nuvem. A lua estava brilhante e magnífica, lua cheia. Fui me sentar em uma das arquibancadas e apreciar a vista. Ouvi alguns passos atrás de mim, assim que virei dei de cara com Josh. Tchau paz!

- Você está me seguindo? – O olhei.

- Talvez. – Riu. – Posso? – Indicou para o bando vazio a não ser por mim sentada.

- Claro. – Falei.

- Izzy está onde?

- No quarto. Está ocupada. – Falei.

-Ah. – Falou sem ânimo.

Não falei mais nada depois. Fiquei apenas observando as coisas ao meu redor. Vi que ele parecia estar pensando em alguma coisa, mas não me atrevi a pedir o que era. Isso não era da minha conta. Mas eu pude sentir que ele cheirava a bebida. Claro, ele deve ter bebido muito, para esquecer ou se divertir. O clima ali já estava bem estranho, resolvi voltar e ver se os pombinhos tinham terminado.

- Bom vou indo. Tchau... – Me levantei.

- Tchau. – Disse. Fui caminhando devagar até pisar na grama. Me virei para trás e vi que ele estava caminhando rápido. Ele passou por mim e voltou ficando na minha frente. Fiquei o olhando com cara de quem não estava entendendo nada. E pior que eu não estava mesmo. – Dane-se...- Falou e me beijou. Isso só podia ser brincadeira mesmo. Eu tentava empurrar ele para longe de mim, mas é claro que não deu certo, ele era bem maior que eu. Continuei o empurrando, mas ele continuava me beijando. Eu não cedi, dei um chute na canela dele, o que ajudou um pouco, ele só desgrudou de mim quando eu dei um tapa na cara dele. Minha mão chegou a esquentar, vi que meus cinco dedos ficaram marcados na bochecha dele.

- Idiota...