História Gêmeos Irresistíveis - Série Irresistíveis - Amores Irresistíveis - Cap17

Fomos para a festa do casamento. Era um espaço grande, tinha a mesma decoração da cerimônia. Pude ver alguns familiares de Ivy, os familiares do Douglas, os amigos de Ivy e de Douglas. Vi Levi. Vi meus pais. Alice e eu fomos para a mesa de comida. O voo me deu fome ué.

- Não acredito que não tem quindim... – Alice fingiu estar brava.

- Só você. – Ri. – Reclame com os noivos.

- Vou mesmo, isso é uma injustiça com quindins! – Pegamos uns docinhos e fomos nos sentar na mesa junto dos outros. Ficamos jogando conversa fora até o casal vir até nós. Tiramos algumas fotos e conversamos com eles, Alice fez sua “reclamação” o que fez todos rirem. Os noivos seguiram para a próxima mesa e depois terminaram de tirar fotos com todos. O Dj colocou uma música. A primeira era apenas dos noivos. Os dois foram para o meio da pista e começaram a dança ao som de Photograph do Ed Sheeran. Essa música mexe muito comigo. É uma de minhas favoritas. Aos pouco mais casais foram se junto a eles. E eu fiquei lá, sentada, vendo os outros dançarem.

- Quer dançar? – Thomás entendeu a mão.

- Claro. – Não me contive e sorri. Fomos até a pista de dança. Coloquei meus braços ao redor de seu pescoço e suas mãos foram para a minha cintura. Ele me puxou para mais perto, eu estava meio longe, confesso. Mas ele me puxou para bem perto, rostos quase colados. Nos encarávamos todo o tempo. Dávamos passos curtos, eu podia sentir a respiração dele em meu rosto.

- Todas têm o mesmo vestido, mas você certamente está deslumbrante... – Sorriu.

 - Ah que isso. – Falei sem graça.

- É sério. Caiu melhor em você. Seu corpo encaixa perfeitamente nele.

- Se você diz...

- Maya...- Ele disse baixinho. Fiquei esperando para ver o que ele ia dizer, mas nenhuma palavra saiu de sua boca. Ele apenas se inclinou para frente e assim selou nossos lábios. Fiquei surpresa, admito. No começo me mantive firme, mas não pude negar, eu queria isso tanto quanto ele. Thomás me segurou com força, com medo de que eu fosse embora. Juro que não...Passei a mão em seus cabelos que estavam um pouco mais compridos do que antes. Eu estava ficando sem fôlego.

- Preciso...respirar...- Falei entre o beijo. Nos separamos e ambos estávamos ofegantes. Olhei para os lados vendo se alguém tinha nos visto. Dei um pequeno pulo quando vi que Levi nos encarava. Resolvemos pegar algo para beber. O Dj foi colocando outras músicas, algumas mais agitadas. Alice e Ronésio vieram para a mesa junto com nós. Fomos comer algo salgado dessa vez. Thomás e Ronésio foram buscar desta vez.

- O que foi aquilo? – Alice me olhou.

- Aquilo o que?

- Não se faça de desentendida...

- Ah o beijo.

- Isso mesmo.

- Bom, nos rendemos a tentação...

- Percebi. Vocês estavam quase se engolindo.

- Não era...

- Não foi você que viu. Ivy também concorda.

- Nossa vocês estão me cuidando agora?

- Claro. – Sorriu.

- Precisamos pegar no seu pé.

- Tô vendo...

- Mas e aí foi bom?

- Foi. – Sorri.

- Humm, romance no ar?

- Não sei, foi só um beijo Alice...

- Um beijo pode mudar tudo.

- Não sei...

- Bom, isso é com você. Qualquer coisa nos avise, podemos te ajudar.

- Eu sei, pode deixar que eu digo sim.

- Acho bom. Mesmo que estamos longe umas das outras podemos resolver os problemas.

- Isso é incrível... – Ronésio disse. Os dois estavam perto da nossa mesa. – Vocês precisam provar isso.

- O que é? – Alice pediu.

- Não sei, só sei que é maravilhoso. – Respondeu.

- Mais maravilhoso que eu? – Alice pediu.

- Não, você é melhor. – Os dois se beijaram.

- Eca, quanta melação. – Ri.

- Você tá é com inveja. – Ela mostrou a língua.

- Garotas Ivy vai jogar o buquê. – A mãe de Ivy disse.

- Oba! – Exclamou Alice. – Vamos Maya... – Me puxou pelo braço.

- Calma, estou indo. – Ri. Ivy estava na frente de costas. Todas as garotas da festa foram para lá. Um bando de desesperadas. Eu ein...é só um buquê gente. Qual é. Tudo bem que dizem que quem pegar vai ser a próxima a casar e tudo mais, mas não precisam fazer um escândalo também.

- Gatotas, preparem-se. – Anunciou. – Um...- Ivy balançou os braços. Alice queria pegar, era evidente. Os olhos dela estavam focados. Acho que eu era a menos interessada. – Dois...- Isso parecia uma competição, só espero que ninguém brigue por causa disso. – Três. –Ivy jogou com tudo o buquê de flores rosas. Passou voando alto e rápido, quando vi ele caiu em minhas mãos. Não pode ser...Vi que Ivy sorriu, Alice piscou para mim. Todos me olhavam. Meus pais deram risadinhas, os pais de Ivy ficaram maravilhados. Olhei para o lado e vi que Thomás me encarava. Isso era um sinal? Por que as vezes eu demoro pra entender, então é melhor ser bem direto ou mandar um bilhetinho. Estava na cara que muita gente gostou que eu peguei, confesso que também gostei. Voltamos para a mesa e todos conversavam, eu fiquei quieta, olhando as flores.

- Tem algum pretendente? – Riu Thomás.

- Não sei bem...- Ri. – É complicado a situação.

- Entendo. – Falou. – Bom se servir de consolo, faço uma massagem espetacular...

- É? Não sabia. – Ri.

- Thomás quer que te embrulhemos? – Alice pediu.

- Para que? – Ele a olhou.

- Para te darmos de presente para a Maya...

- Alice! – Eu e Ronésio exclamamos.

- Mas é verdade gente. – Riu.

- Se ela aceitasse o presente, talvez. – Thomás respondeu.

- Posso dar meu endereço certo de LA...

- Perfeito. Preciso de um embrulho grande... – Alice disse sorrindo.

- Ela realmente vai fazer isso? – Thomás sussurrou.

- É bem capaz, da Alice pode-se esperar de tudo. – Rimos.

- Estou ficando com medo.

- Você se acostuma, eu juro.

- Até que não era má ideia... – Ele pareceu pensar.

- O que?

- Eu ser seu presente.