- Thomás o que você estava pensando? – Pedi. Nossos pais já tinham ido fazia meia hora.
- Vingança.
- Se eles vissem e aí?
- Aí nada, nós dávamos uma desculpa.
- Você está muito assanhado.
- Ninguém me impediu.
- Há há há.
- Você quer se vingar da barata agora?
- Hum não sei, talvez.
- Bom vou me deitar e esperar a revanche.
- Vou buscar meu fio dental já volto. – Me virei rindo.
- Opa. Interessante...
- Ai ai, pode me ajudar? – Indiquei para o vestido. O barulho do zíper tomou conta, eu iria me vingar e muito. Ele baixou meu vestido e deixou meu sutiã vermelho a mostra, sim eu já estava usando um dos presentes. Me virei e fiquei cara a cara com ele. Seus olhos pararam abaixo do meu rosto. Tenho que admitir me senti o máximo com essa lingerie, deu pra ver que mais alguém gostou, não tirava os olhos de mim. Peguei e tirei todo meu vestido e o joguei em cima da cama. Thomás estava me olhando com uma cara muito safada. Me admirei com minha atitude, isso é bem diferente da Maya que eu conheço. E acho que também era novidade para ele.
- Hum, sabe eu não respondo pelos meus atos.
- Mas eu vou apenas vestir meu pijama...
- Não precisa. Vem aqui.- Deu umas batidinhas no espaço ao seu lado.
- Já volto. – Me virei e fui até o banheiro e peguei um elástico de cabelo e os prendi em um coque. Voltei e vi que ele mordia o lábio inferior. Me joguei na cama e percebi que ele também não usava muita roupa, segurei a risada. Como ele estava deitado eu peguei e sentei nas pernas dele. Ele soltou um suspiro longo, eu estava conseguindo. Me inclinei e beijei ele. Thomás pegou e me puxou mais para cima e suas mãos ficaram em minha cintura. Mordi o lábio dele e senti um leve gosto de sangue. Senti que ele estava tentando tirar meu sutiã, mas eu o contive. Ele fez uma cara de cachorro pidão e eu sorri.- Bah estou cansada...
- Ah não, você fez isso pra me provocar e agora vai me deixar aqui?
- Olha sim. Não posso fazer nada estou cansada amor...
- Poxa, isso é uma vingança muito ruim, você não precisa ir para o chuveiro.
- Meu deus Thomás...Não causo tanto efeito assim.
- Pergunte para o Thomás Jr...
-Nossa...
- Maya você não faz ideia do poder que você tem sobre mim.
- Se você diz, bem eu tento sabe. – Rimos.
- Mas você sabe que um dia passaremos de provocações né?
- Eu sei.
- Bom pelo menos não precisamos nos preocupar com isso. – Apontou para o presente de Matheus.
- Quer gastar todas em um dia só?
- Depende da nossa força de vontade.
- Se depender de você vai faltar...
- Não só de mim né. Ah uma coisa, você fica sexy de vermelho...
- Humm percebi, e você fica sexy mordendo o lábio. Ah e tem uma bela bundinha...
- Nossa, você nem disfarça né.
- Eu olho tô nem aí...
- Hum uma pergunta ela é nova? – Pegou uma alça do sutiã e a colocou para baixo.
- É.
- Pois é por que eu não tinha visto ela ainda.
- Você fica olhando minha gaveta de calcinhas?
- Hã né...
- Nem ouse olhar as dos pacotes fechados!
- Tudo bem, não olho. – Riu.
- Acho bom. – Bocejei. – Vamos dormir?
- Vamos. – Me deitei e fechei os olhos. Thomás me puxou para perto dele. – Pelo menos vamos dormir juntinhos...
- Tudo bem...- Cheguei mais perto dele e suas mãos me abraçaram, ele deitou sua cabeça no meu pescoço e senti o cheiro do perfume dele. Era um cheiro viciante. Soltei um longo suspiro. – Ei você não ia ir no chuveiro.
- Muito longe, eu posso conviver com a sensação e do mesmo estamos deitados...
- Sabe eu não quero sentir nada estranho aí atrás. – Ri.
- Você ri por que não é contigo. – Bufou.
- Bom conviva com isso...
- Então conviva com isso. –Ele pegou e abriu meu sutiã.
- Ei! Fecha.
- Não. Peças de roupas tem que ser iguais.
- Nunca. – Falei.
- Se você não tirar eu tiro. – Me virei e encarei ele.
- Não vou.
- Você que pediu. – Puxou meu sutiã e jogou ele pelos ares. Me tapei com o travesseiro.
- Chato. – Mostrei a língua.
- Obrigada. – Sorriu. – Agora podemos dormir. Vem podemos dormir juntos de frente...
- Humm.
- Eu quero sentir a sensação. – Riu.
- De que? – Gesticulou para meus peitos. – Ah.
- Vem logo, você demora muito.
- Minha nossa você não tem paciência...- Falei e me grudei nele.
- Wow, legal. – Riu. – Isso é bom.
- Como se você nunca tivesse sentido peitos. – Revirei os olhos.
- Não como esses...
- Tá né. Vamos falar dos meus peitos ainda?
- Sim, eu gostei.
- Isso é sério? Nossa.
- Posso?
- Hã o que? – Pedi e logo me toquei. – Ah sabe a pessoa aqui não é experiente sabia. – Ri.
- Não muda de assunto.
- Pra que você quer pegar eles? São peitos.
- Ah sei lá.
- Posso ser virgem, mas sei muito bem onde isso pode chegar...
- Tudo bem, isso deve ter sido um não.
- Pois é. – Rimos. –Fica para a próxima.
- Hum ok, mas você sabe que vamos dormir e vamos nos virar aqui na cama, podemos acordar em uma posição bem engraçada.
- Não quero nem imaginar.
- Bom quem espera sempre alcança, vou esperar você dormir há há há...
- Não me assusta – Ri. – Sabe você está bem diferente daquele Thomás que eu conheci.
- Digo o mesmo de você.
- Mas eu fico pensando você tem que ter muita paciência para me aguentar. Sabe você podia estar por aí com qualquer outra fazendo sexo a vontade, mas não, você está aqui comigo...
- Bem isso se chama amor...
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