1. Spirit Fanfics >
  2. Gêmeos Irresistíveis - Série Irresistíveis >
  3. Capítulo 8

História Gêmeos Irresistíveis - Série Irresistíveis - Capítulo 8


Escrita por: Bianca-14-

Capítulo 8 - Capítulo 8


Na segunda de manhã, o sol não havia aparecido, só se ouvia o barulho da chuva caindo. Eu não sou muito fã de chuva e tudo mais.... Vesti meu uniforme e resolvi botar um casaco por cima da camiseta. Fui para a cozinha pegar uma torrada e vi minha mãe lendo o jornal.

- Bom dia filha. – Sorriu ao me ver.

- Bom dia. – Falei pegando uma xícara de café.

- Que tempo hein... – Falou.

- Pois é. Chuva me dá sono. – Falei bocejando.

- Deu para perceber. – Riu. Assim que terminei de tomar meu café fui para a escola. Fui direto para o corredor da nossa sala. Avistei Alice, Ivy e Ronésio. O mais legal em tudo isso era o nome dele.

- Oi gente. – Falei.

- Olá Maya. – Ronésio disse.

- Oi... – Ivy disse me abraçando.

- Oi, querida amiga do meu coração. – Falou. Alice e Ronésio faziam um belo casal, tudo bem que esses dois demoraram bastante pra se assumir e tudo mais, mas eles estão aí. Muitas vezes Alice dava uma escapadinha durante o recreio e depois voltava com as roupas todas amassadas. Claro que eles não faziam nada de mais, era apenas uma grande troca de beijos e abraços. Nós quatro ficamos conversando até que o sinal bate e entramos na sala. Ronésio tem 18 anos então esse ano ele se forma, já nós três temos 16. Sim ele repetiu de ano uma vez e deu nisso. Pode-se dizer que Alice é a mais nova. Eu faço 17 primeiro, seguido por Ivy e por último Alice. Ela é nossa bebê do grupo. Nos sentamos nas classes e logo a professora entrou seguida de uma aluna nova. Todos ficaram em silêncio.

- Bom dia alunos.- A professora começou. – Vocês tem uma nova colega de classe, por favor recebam ela com muita educação e respeito. Pode se sentar ali no meio querida... – Apontou para uma classe atrás de Ivy. A garota nova deu passos bem lentos até se sentar na cadeira. Ela provavelmente não era daqui ou sei lá também... A professora deu um trabalho e tinha que ser em grupo. Eu, Ivy e Alice decidimos convidar a garota nova a fazer o trabalho conosco.

- Ei, quer fazer com a gente? – Ivy pediu. Ela olhou ao redor e viu que era com ela mesmo e então assentiu. Ela veio com sua classe perto de nós. – Bem eu me chamo Ivy. Essa é a Alice, e ela é a Maya.

- Oi garotas. – Sorriu.- Bom meu nome é Emilly.

- Nome bonito. – Alice disse.

- Obrigada. – Falou Emilly. Nós quatro fizemos o trabalho e então logo que o acabamos ficamos papeando um pouco, pra se conhecer. Emilly também tinha 16 anos, queria fazer enfermagem, tinha um rolo com um garoto, era daqui mesmo só mudou de escola, segundo ela falava bastante...E claro era uma louca assim como nós três. Nós três falamos mais da vida de cada uma e tudo mais, seria bom ter mais uma no grupo.

- Então quer dizer que todas nós temos um caso com alguém? – Emilly pediu.

- Aham. Menos a Ivy. – Falei.

- É que eu tento ser o mais paciente possível. – Disse ela.

- Tá mas e o carinha do terno de domingo? – Alice sugeriu.

- Mas eu não sei nem o nome dele. – Falou.

- Isso não é desculpa. – Falei. – Eu também não sabia o nome dos gêmeos e agora olha só... – Falei.

- Tudo bem, nesse ponto de vista eu concordo, mas você sabia onde eles trabalhavam. Eu só vi ele uma vez na vida. – Falou triste.

- Não se preocupe, vamos encontra-lo, eu prometo. – Falei.

- Jura?

- Juro.

(...)

Quando voltei para casa de meio dia, minha mãe estava me esperando para almoçar. Ela disse que meu pai teria folga a noite e então faríamos uma noite especial, é raro quando ele ganha folga durante a noite. Minha mãe ficaria encarregada da janta e eu do que fazer depois. É claro que eu iria pegar dois filmes na locadora. Minha mãe e eu almoçamos e então decidi me deitar, eu havia ficado um pouco tonta. Deve ser a pressão como diz Alice. Acabei dormindo até as 16:00hrs. Quando acordei minha mãe estava assistindo tv e então eu fui até a locadora. Minha mãe disse para mim não ir já que eu estava tonta, mas decidi ir mesmo assim. A chuva já tinha ido embora, mas nada do sol, estava nublado e meio frio. Assim que cheguei na locadora vi que ela estava vazia, só eu estava nela. Estranho. Fui até as prateleiras dos filmes e peguei dois. Fúria e A Bruxa. Quando cheguei perto do caixa senti mais uma tontura e das grandes. Me segurei no balcão para não cair. E em seguida logo avistei um dos gêmeos, devia ser o Matheus, pelas tatuagens do braço.

- Você está bem? – Pediu ele.

- Não. – Falei.

- Quer se sentar? – Eu assenti. Me sentei na cadeira e ele deu meia volta e foi para os fundos e então voltou com um copo d’água e me entregou.

- Obrigado. – Sorri. Bebi toda a água do copo e o entreguei a ele que o levou de volta. – Os filmes... – Falei dando-os para ele. Dei o nome da ficha e então logo ele me deu os filmes de volta.

- Aqui está. Fica para a quinta os filmes. – Falou.

- Tudo bem. – Me levantei da cadeira. – Por acaso sabe onde o Thomás está? – Pedi.

- Hã? Como assim? Eu sou o Thomás... – Falou.

- Não, você é o Matheus. – Falei.

- Não, eu sou o Thomás. Quer ver minha identidade? – Pediu.

- Vocês são parecidos, não vale. – Falei. – Mas eu saí com o Thomás sexta passada.

- Não aquele era meu irmão, o Matheus. – Falou. – Pera, o que ele te disse? – Pediu.

- Falou que ele era o Thomás, e então nós saímos. – A tontura que tinha passado voltou bem devagar. – Eu sempre achei que o Thomás tinha duas tatuagens, mas sexta só tinha uma.

- É por que eu sou o Thomás. – Insistiu. – Eu não acredito que o Matheus se passou por mim.

- O que? Não, não. Ai minha nossa. Estou confusa agora. – Botei a mão na testa.

- Oh Thomás você viu minha cha...- Ele parou assim que me viu. – Merda... –Sussurrou.

- Não acredito. – Falei. – Você mentiu esse tempo todo? – Pedi.

- Não foi muito tempo. – Disse. – Mas eu ia te contar.

- Eu achei que fosse o Thomás! – Exclamei. – Não era pra ser você.

- Do que vocês estão falando? – O verdadeiro Thomás pediu.

- Ele se passou por você e me enganou. – Falei.

- Matheus, sério isso? Por favor...- Falou indignado.

- Mas e tudo que passamos não conta? – Pediu Matheus.

- Não. Pois aquilo não era pra você. Era pra ele. – Apontei pro Thomás. Dei uma cambaleada pra frente.

- Você está bem? – Thomás pediu.

- Minha tontura voltou que ótimo. – Falei. Dei mais uns passos e então caí em cima dele e tudo ficou preto.



Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...