História Gerard Way, Student Teacher - Capítulo Dezessete - Parte 2

         “Oh, Deus-” Frank grunhiu, agarrando os ombros de Gerard. “V-você estava certo, essa merda é fantástica-”

         Eles estavam cara a cara, os dois ajoelhados na cama de Frank enquanto Gerard lentamente o cobria com o lubrificante.

         “É?” Gerard sorriu, usando sua mão livre para levantar o rosto de Frank, para que ele o encarasse; estava abaixado antes, como se tentasse esconder a sua expressão cheia de prazer de Gerard. “E vai melhorar...” Ele começou a bombear Frank com mais rapidez, seu estômago revirando violentamente quando Frank gaguejou um gemido, sua visão começando a embaçar com o prazer.

         “Gerard, porra-” Frank choramingou, seus quadris indo na direção da mão de Gerard. “Caralho-” Ele começou a beijar Gerard, gemidos baixos vibrando em suas línguas enquanto essas se moviam juntas desesperadamente.

         Frank durou mais tempo que antes, mas ainda assim acabou bem rápido, especialmente depois que o outro começou a puxar seu cabelo. Praticamente gaguejou choramingando o nome de Gerard quando gozou, e caiu sobre ele, ofegando pesadamente enquanto Gerard o segurava próximo de si.

         “Eu devo, uh-” Frank começou quando se separaram, limpando o suor de sua testa antes de olhar para a ereção de Gerard. “Hum...”

         “Eu gostaria bastante.” Gerard mordeu o lábio. “Mas se você não quiser, eu posso fazer isso.”

         “Não, não-” Frank falou com rapidez. “Eu quero, pode deixar.” Frank pegou o lubrificante, abrindo e colocando um pouco em sua mão. “Só me fala o que você quer que eu faça... sabe, como você gosta...”

         “Eu quero que me beije enquanto o faça.” Gerard sorriu timidamente, o que deu um um pouco de confiança para Frank.

         Ele se inclinou antes que pudesse se questionar, seus lábios se encontrando em um beijo desesperado quando Frank começou a lentamente bombear Gerard.

         Os gemidos baixos que Gerard liberava durante o beijo deixava Frank louco, e ele se inclinou de bom grado quando Gerard o empurrou para a cama. A posição era idêntica a que eles fizeram quando transaram, e ele começou a imaginar se Gerard havia se posicionado daquele jeito de propósito, assim podia fingir que era isso o que faziam.

         “Você realmente quer me foder, não quer?” Frank ofegou quando o beijo terminou, seus olhos fixos em Gerard.

         “E-Eu quero.” Gerard gaguejou, seus olhos fechados com força enquanto ele se empurrava contra a mão de Frank.

         Não tinha jeito daquilo acontecer naquela hora, mas Frank queria fazer isso por Gerard, então decidiu tentar e fazer com que parecesse que aquilo era o que acontecia.

         “Finja que você está...” Frank sussurrou, separando suas pernas antes de colocá-las ao redor da cintura de Gerard. “Me fode, Gerard.”

         “Oh, Deus-” Gerard gaguejou, seu rosto caindo contra a curvatura do pescoço de Frank, beijando a pele um tanto salgada como se realmente estivesse dentro dele.

         “Isso, assim mesmo-” Frank grunhiu, tentando se imaginar na situação, mas sem a dor que viria. “Oh, Deus, mais forte, por favor-”

         “Puta merda-” Gerard rosnou contra o pescoço de Frank, mordendo as marcas que havia deixado segundos dois, fazendo-o choramingar. “Continue fazendo isso-”

         Gerard sabia que Frank só estava fingindo, que não estava realmente o fodendo, mas podia se masturbar apenas com os sons que Frank fazia, reais ou não, e só precisava de mais um pouco para atingir o seu ápice.

         Frank estava apenas dizendo o que ouvia garotas dizendo em pornôs, esperando que fosse isso o que Gerard queria ouvir e, para a sorte dele, era realmente o que queria.

         “Mais, por favor-” Frank implorou, sua mão livre se entrelaçando nos cabelos de Gerard. “Isso é tão bom-”

         Frank não estava encenando tanto assim, pois apenas de imaginar, ele já ficava excitado outra vez. Além disso, os sons que Gerard fazia estavam o enlouquecendo.

         “Porra, Frank, eu vou gozar-”

         Seu quadril se movia erraticamente contra a mão de Frank, e tudo o que precisou foi a sua mão o bombeando para que gozasse com um grunhido profundo contra o pescoço de Frank.

         “Isso foi bom?” Frank falou depois que Gerard caiu sobre ele, ignorando o líquido em seu peito.

         “Puta merda-” Gerard ofegou, sua mão descansando contra o seu peito. “Eu nunca gozei tanto apenas por uma punheta.”

         “Bom, não foi qualquer mão.” Frank riu, levantando sua mão e balançando os dedos. “Foi a minha mão.”

         Gerard gargalhou e rolou na cama, sua mão alcançando a nuca de Frank para o puxar para um beijo.

         Eles ficaram daquele jeito por um tempo, beijando preguiçosamente enquanto seus corpos se pressionavam um contra o outro.

         “Eu posso, uh, te perguntar uma coisa?” Gerard falou alguns segundos depois, recebendo um aceno positivo de Frank como resposta. “Você tem alguma vontade de tentar isso? Digo, ser passivo.”

         “Eu acho que sim...” Frank murmurou, desviando os olhos de Gerard. “Eu quero ver como é... mas eu tenho medo.”

         Ele olhou de volta para Gerard, e ficou confuso ao ver um sorriso gigante em seu rosto.

         “O que foi?”

         “Isso não é um não.” Gerard respondeu, seu sorriso diminuindo só um pouco. “Todo mundo se sente assim no começo, eu me senti, é totalmente normal.

         “Sério?” Frank deixou um suspiro de alívio escapar. “Todo mundo se sente assim no começo?”

         “Sim.” Gerard sorriu, se inclinando para o beijar rapidamente. “Tem algumas coisas que podemos fazer para deixar mais fácil quando for acontecer.”

         “É? Tipo o que?”

         “Tipo... usar dedos.”

         “Tipo, fazer com o dedo?” Frank levantou uma sobrancelha. “Isso seria bom?”

         “Bem, não qualquer dedo, mas meus dedos, sim.” Gerard riu, balançando os dedos como Frank fez.

         “Ai, meu Deus.” Frank gargalhou, empurrando Gerard de brincadeira.

         “Só estou dizendo.” Gerard riu, puxando Frank de volta antes de se colocar sobre ele. “Você quer tentar isso?”

         “Bem, porra, quando você me olha assim, eu concordo com qualquer coisa.”

         Gerard sorriu e se inclinou para beijá-lo, mas foram interrompidos quando ouviram a porta da frente sendo aberta.

         “Merda-” Os dois xingaram, rapidamente se separando e procurando suas roupas.

         Por sorte, a mãe de Frank não foi até o seu quarto, então foram capazes de colocarem roupas e se recuperarem antes que alguém os visse.

         Estava ficando tarde, então Gerard decidiu que era uma boa hora para ir para casa, e Frank saiu com ele até o seu carro.

         “Eu tive um ótimo dia com você.” Gerard sorriu quando eles chegaram no carro, sua mão pegando a de Frank. “Mas eu estava pensando o quão melhor seria se eu te levasse para sair...”

         “Como um encontro?” Frank corou, seu olhar caindo para o chão. “Como um namorado faria?” Ele ousou perguntar.

         “Exatamente como um namorado faria.” Gerard sorriu, usando seus dedos para levantar o rosto de Frank para ele. “Você quer seu meu namorado, Frank?”

         Frank respondeu o beijando, a alegria que ele sentia servindo de combustível quando ele passou seus braços ao redor do pescoço de Gerard, sem se importar se sua mãe olhasse pela janela e o visse.

         “Isso é um sim?” Gerard sorriu, seus braços em volta da cintura de Frank.

         “É um sim pra caralho.” Frank riu, beijando Gerard outra vez. “Onde vamos nesse encontro, bonitão?”

         “Honestamente, vai ser algo na minha casa, eu estou meio quebrado no momento.”

         “Soa perfeito.” Frank suspirou, se inclinando contra Gerard. “Ou talvez eu podia levar você para sair.”

         “Os dois parecem incríveis.” Gerard beijou o topo da cabeça de Frank. “Eu realmente preciso ir para casa agora, eu tenho provas que devia ter corrigido mais cedo.”

         “Ok.” Frank suspirou, se separando. “Te vejo amanhã.”

         “Até lá.” Gerard sorriu de volta, se inclinando para dar outro beijo de despedida.

         Frank assistiu enquanto Gerard dirigia para longe, e então praticamente flutuando na calçada, o fato de que Gerard era seu namorado o fazendo se sentir leve.

         No entanto, esse sentimento se quebrou quando abriu a porta, pois lá estava sua mãe.

         “O que você disse?” Ela perguntou, confundindo Frank.

         “Como assim?”

         “Você disse sim?”

         “Mãe, do que você está falando?”

         “Gerard me falou que ia te chamar para sair!” Ela exclamou, ficando frustrada com a falta de conhecimento de Frank. “Ele me perguntou se eu estava bem com isso, vendo a diferença de idade, então o que você disse? Por favor, me diga que disse sim.”

         Frank apenas a encarou sem expressão alguma, tentando processar a informação que havia acabado de ouvir. Gerard falou com sua mãe sobre o relacionamento deles e ela estava de bem com isso?

         “Frank!” Ela chamou a atenção dele quando ele não respondeu. “O que você disse?”

         “E-Eu disse sim.” Frank gaguejou, seus olhos se arregalando quando sua mãe o atacou com um abraço.

         “Eu estou tão feliz por você, querido!”

         “Mãe, com todo o respeito, mas que caralhos?”

         “O que?” Sua mãe franziu o cenho, se separando do abraço. “Eu estou animada.”

         “Por quê?”

         “Eu vejo com vocês ficam juntos, e Gerard é um amor de pessoa, você não encontra muito isso hoje em dia... e ele foi tão educado em perguntar, além disso ele está na faculdade e-”

         “E talvez ele me convença a ir para a faculdade, ok, eu entendi.” Frank suspirou, desejando que ela tivesse deixado essa parte de fora. “Bem, de qualquer forma, sim, eu disse sim, por favo não deixe as coisas estranhas.”

         “Mas querido, eu quero ter certeza que você está sendo seguro.”

         “Mãe-”

         “Ok, ok, me desculpa.” Ela percebeu o quão desconfortável ele parecia. “Tudo bem, mas além disso, se você quiser o levar para sair ou algo e precisar de dinheiro, apenas me avise, ok?”

         A mãe de Frank sempre foi dessa maneira com Jamia também, ela sempre bancou seus encontros. Mas naquela época, eles ainda eram muito novos para trabalhar, então o fato de que sua mãe ainda o oferecia mesmo que ele já pudesse arranjar um emprego, o chocou.

         Mas não questionava, no entanto, apenas a agradeceu, dizendo boa noite antes de subir para o seu quarto. O sentimento de leveza continuou quando ele deitou em sua cama, e não podia parar de sorrir enquanto lembrava de Gerard ao seu lado.

         Isso também trouxe o lembrou dolorosamente de que sua cheirava a suor, assim como ele. Dormir era o que ele mais queria, mas sabia que não seria capaz até que tomasse banho e trocasse o lençol.

         Mesmo que ele não quisesse, ele abandonou sua cama e tomou um banho rápido antes de colocar um lençol novo. Não podia parar de sorrir sequer por um segundo, chegou a um ponto onde seu rosto começou a doer, mas ele nem ligou.

         Ele tinha tudo o que queria com Gerard, ele havia o beijado, dormindo de conchinha com ele, até havia transado com ele- tudo o que ele queria.

         Agora só queria se desculpar com o seus amigos, o que ele sabia que seria difícil.

         Isso era um problema para o dia seguinte, então ao invés de permanecer nesses pensamentos, apenas se deitou na cama, sorrindo quando recebeu uma mensagem de Gerard.

         “Boa noite Frankie, mal posso esperar para te ver amanhã. Xox”

         Frank não admitiria para ninguém que riu bastante e que ficou corado até que caísse no sono.