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  3. Capítulo Seis

História Gerard Way, Student Teacher - Capítulo Seis


Escrita por: fronkiero e MarieOGrace

Notas do Autor


Oláá, obrigada pelos comentários no capítulo anterior.
Aqui estou eu novamente!
AVISO: LEMON

Capítulo 7 - Capítulo Seis


                “Eu acho que ele também gosta de você.” Jamia falou aleatoriamente enquanto os dois jogavam videogame no quarto de Frank.

                “Que?” Frank praticamente gritou, confuso pela certeza de Jamia nos sentimentos de Gerard. “Não, ele é só um cara legal e um professor incrível.”

                “Um ‘cara legal’ ou um ‘professor incrível’ não daria ingressos da sua banda favorita para qualquer um.” Ela levantou uma sobrancelha, pausando o jogo. “E sem considerar todas as outras coisas que ele faz por você, eu realmente acho que ele gosta de você.”

                “Jamia, para.” Frank suspirou, largando o controle. “Mesmo se ele gostasse, eu sou menor, eu não arriscaria ele assim. Ele poderia perder seu emprego ou ir para a cadeira. Eu podia literalmente arruinar sua vida e eu me recuso a fazer isso, ele gostando de mim ou não.”

                “Você só vai ter dezessete pelas próximas duas semanas, depois não será ilegal.”

                “Podemos mudar de assunto, por favor?” Frank praticamente implorou. Sua quedinha por Gerard já estava de bom tamanho, ele não queria ficar pensando em ‘e se’.

                “Tudo bem.” Jamia suspirou, continuando o jogo e mantendo o silêncio.

               

                Foi um pouco mais tarde naquela mesma noite que, após Jamia ter ido embora, Frank deitou em sua cama cheio de tédio e desesperado por qualquer coisa que o distraísse. Ele pensou em convidar Jamia para voltar, mas ele estava um pouco irritado com ela. Ela estava muito focada em tentar fazer Frank e Gerard funcionarem e isso estava apenas o estressando, ele não precisa daquilo no momento.

                Ele precisava de uma boa companhia e pizza, ou algo assim.

                Ele vasculhou seus contatos preguiçosamente, esperando achar alguém com quem pudesse conversar, vendo que Gerard estava ocupado e não querendo incomodá-lo. Ele sorriu quando chegou na sessão “R”, vendo o contato de Ryan com um emoji sorridente ao lado.

                “Hey, Ryan, está ocupado hoje?”

                Frank esperou ansioso pela resposta, secretamente rezando para que Ryan não estivesse ocupado e pudesse ir até sua casa para os dois conversarem um pouco. No entanto, já era um pouco tarde e era uma noite de sexta-feira, Ryan provavelmente tinha planos.

                “Na verdade, não. Apenas assistindo filme com meus mais, mas e aí?”

                Frank sentou-se animado em sua cama, digitando rapidamente uma resposta e o convidando.

                “É um pouco tarde para isso, não é?”

                Ryan respondeu alguns minutos depois e Frank franziu as sobrancelhas.

                “Você poderia passar a noite?”

                Ryan demorou mais um pouco para responder então, e Frank esperou que fosse apenas porque ele estava perguntando aos seus pais se estava tudo bem ou algo assim. Ele estava morrendo de tédio e como não queria sair com Jamia, pensou que Ryan era um cara legal e gostaria de sair com ele.

                “Ok, já estou saindo, qual é seu endereço?”

                Frank sorriu e escreveu com rapidez seu endereço, saindo da cama alguns segundos depois para preparar tudo.

                Ele pegou toda a sua coleção de filmes, jogos e qualquer outra coisa que ele pensou que poderiam fazer. Frank não tinha uma “festinha do pijama” com alguém que não fosse Jamia há tempos, estava super animado.

                Além disso, seus pais estariam fora da cidade pelo fim de semana, então ele e Ryan podiam deixar o som estourando a sala de estar, pois ninguém reclamaria.

                Ele apareceu cerca de meia hora depois, uma mochila em seu ombro e um sorriso nos lábios.

                “Hey!” Frank o cumprimentou animado, o puxando para um abraço. “Entra aí.”

                “Lugar legal.” Ryan comentou, colocando a mochila no sofá. “Então, onde estão seus pais?”

                “Eles ficaram fora pelo final de semana.”

                “Oh…” Ryan falou suavemente, parecendo um tanto nervosa.

                Frank não entendeu o porquê de Ryan parecer nervoso, mas depois de alguns momentos ele percebeu o motivo e se sentiu um idiota.

                “N-Não é por isso que te convidei, eu juro.” Ele sorriu fracamente. “Eu só queria sair, sabe? Sem nenhuma outra intenção, sério.”

                “Oh, eu sei.” Ryan encolheu os ombros de forma despreocupada, suspirando um pouco depois. “Tudo bem, talvez eu estivesse um pouco nervoso sobre outras intenções, mas não é você, juro. É que da útilma vez que me convidaram para uma casa sem os pais, não foi para assistir filmes.”

                “Tudo bem, eu entendo.” Frank sorriu, apontando para a escada. “Venha, vou te mostrar meu quarto, aí você pode colocar suas coisas aqui.”

                Ryan concordou e seguiu Frank pela escada e, assim que entraram na sala, Ryan ficou deslumbrado com a quantidade de filmes que Frank tinha. Ele perguntou se o garoto queria assistir algum e logo respondeu um “sim” animado como resposta. Frank desceu e fez pipoca, pegando alguns refrigerantes enquanto Ryan escolhia um filme.

                Ryan acabou pegando um filme que não era lá muito familiar para Frank, era um que ele tinha ganhado de Natal e nunca assistiu.

                Ele parecia transtornado quando Frank o contou aquilo, falando um tempão sobre quão incrível o filme era e que ele não fazia ideia do que estava perdendo. Frank considerou perguntar se ele gostaria de assistir no andar debaixo, onde as caixas de som eram melhores, mas ele já havia carregado o refrigerante e não queria nem um pouco levar tudo para baixo de novo. Então, ele apenas iniciou o filme e se juntou a Ryan na cama, com a pipoca no colo.

                Eles estavam no meio do filme, discutindo sobre as cenas e atuações, quando Ryan pausou.

                “Tem algo para beber?”

                Frank franziu as sobrancelhas e olhou para os refrigerantes, mandando um olhar confuso para Ryan, que riu em seguida.

                “Não, digo, bebidas. Álcool.”

                “Ah, sim.” Frank riu, tentando fingir que sabia o tempo todo. “Ah, então, eu acho que sim. Vamos checar lá.

                “Okay.” Ryan sorriu, saindo da cama de Frank e seguindo ele pela escada.

                 Eles acabaram achando uma garrafa velha de vodca, seus pais haviam trocado por rum há alguns meses e nunca haviam terminado a garrafa.

                “Só um pouquinho.” Ryan riu enquanto Frank colocava o líquido em um copo para ele. “Eu sou super fraco para bebidas.”

                Frank encheu seu próprio corpo então, misturando com sua bebida favorita, antes de sentar-se na mesa.

                “Então...” Ryan começou, bebendo um grande gole de sua bebida antes de se aproximar de Frank, também se sentando. “Eu acho que gosto de alguém.”

                “Quem?” Frank perguntou um tanto animado, se sentindo um pouco envergonhado por ter soado como uma garotinha adolescente.

                “Não ria.” Ryan avisou, bebendo mais um pouco. “É… é Brendon.”

                “Brendon?” Frank questionou como se não tivesse ouvido corretamente. “O mesmo Brendon que me tirou do armário para a escola e é um idiota com todo mundo?”

                “Não posso evitar.” Ele reclamou, um beicinho fofo ocupando seu rosto. “Ele não é desse jeito quando estamos sozinhos, ele é bem fofo comigo e, tipo, esses dias ele me defendeu quando um cara foi um idiota comigo.” Ele suspirou, colocando o queixo sobre a mão. “Eu acho que a maneira com que ele age perto dos outros é tipo uma atuação, sabe? No fundo ele é bem legal, eu sinto.”

                “Qual o problema então?”

                “Ele-” Ryan grunhiu, bebendo novamente sua bebida. “Ele sabe que gosto dele e sabe que não vou a lugar algum, então ele está me enrolando. Isso se é que ele gosta de mim.”

                Frank ficou em silêncio por alguns segundos, tentando descobrir o que dizer ao amigo. Mas, do nada, como uma lâmpada, uma ideia acendeu-se em sua mente e ele criou um plano para juntá-los.

                “O provoque, faça-o sentir ciúmes.” Frank exclamou animado. “Se ele pensar que tem alguém interessado em você, ele vai te procurar antes que o outro o faça.”

                “Ai meu Deus, você é um gênio.” Ryan ficou boquiaberto e Frank lutou contra a vontade de rir. “Como eu faço isso?”

                “Me dê seu celular.” Frank ordenou e Ryan o obedeceu nervoso, vendo Frank abrir a câmera. “Ok, sorria.”

                Ryan sorriu e Frank arrumou seu cabelo, colocando em seu rosto, antes de se inclinar e beijar a bochecha de Ryan, tirando uma foto. Não era possível ver quem beijava Ryan, mas era bem claro que alguém estava e era a foto perfeita para provocar Brendon.

                Ele riu como louco enquanto postava a foto em sua conta numa rede social e tomou outro gole para celebrar.

                “E o seu garoto?” Ryan questionou, suas palavras começando a se embolarem. “O que está acontecendo entre vocês?”

                “Ugh.” Frank grunhiu, cobrindo a face com as mãos. “É tão complicado, não quero falar sobre isso.”

                “Tudo bem.” Ryan sorriu, lentamente ficando em pé e estendendo a mão para Frank. “Vamos voltar para seu quarto.”

                Frank acenou positivamente com a cabeça e permitiu que Ryan o puxasse pelas escadas, a garrafa de vodca em uma das mãos.

                Ryan não estava mentindo quando disse que era fraco para bebidas, pois ele estava praticamente bêbado e Frank mal havia mudado. Ryan riu quando caiu sobre a cama de Frank e ele ficou em pé por alguns segundos, o álcool começando a afetar ele ainda mais e o confundindo.

                “Frank, eu vou ser bem direto, ok?” Ryan falou e Frank concordou. “Tipo, eu realmente quero ficar com você agora.”

                “Mas e Brendon?” Frank franziu as sobrancelhas, pois mesmo que estivesse totalmente de acordo em ficar com Ryan, ele queria saber o que pensava.

                “Brendon é só um amigo agora, e-e seu garoto é um amigo também. Qual o problema em se divertir um pouco?”

                Frank não sabia se Ryan tinha razão ou se ele apenas estava começando a ficar bem bêbado, mas ele estava bem tentado em aceitar a oferta.

                “Vai ser como da última vez?” Frank levantou uma sobrancelha, querendo ter certeza que Ryan não estava desenvolvendo sentimentos por ele ou algo assim. “Apenas por diversão, sem sentimentos?”

                “Exatamente.” Ryan riu. “Mais prática para quando você pegar o tal garoto.”

                Frank se convenceu totalmente depois disso, então com um gole rápido de vodca, ele subiu na cama com Ryan, ficando sobre ele. Ryan riu antes de puxá-lo, suas bocas se juntando em um beijo desleixado enquanto os dedos de Ryan se entrelaçavam pelos cabelos de Frank.

                Ryan assumiu o controle então, puxando Frank pelas costas antes de ficar por cima dele, suas bocas se colando enquanto ele mantia as mãos de Frank contra a cama.

                “Merda-” Frank arfou quando Ryan pariu o beijo, o olhando com os olhos arregalados. “Eu uh-”

                Frank não era virgem, mas seu corpo estava definitivamente agindo como um quando ele sentiu o quadril de Ryan pressionado contra o seu. Ryan não respondeu, apenas inclinou seu rosto na curvatura do pescoço dele, começando a beijar e morder a área até que achou o local que fez Frank contorcer-se sob ele.

                Frank estava envergonhado, porque aquilo estava o deixando muito mais que duro e ficou com medo que chateasse Ryan. Era sua lógica de bebado, ele sabia que não fazia muito sentido, mas não podia evitar ficar assustado.

                Ele nunca tinha feito nada com um garoto, quanto mais ficar duro por mim, então ele estava confuso para caralho, e nervoso, e com medo.

                “Você definitivamente gosta de garotos, Frankie.” Ryan sorriu quando sentiu o pau dele contra sua virilha. “Se tivéssemos lubrificante, eu com certeza o deixaria me foder.”

                “Ryan, não-” Frank falou quando Ryan começou a tirar sua camiseta, se lembrando das palavras dele. “Você quer reservar sexo para a pessoa que ama, lembra?”

                Ryan pausou seus movimentos e começou a encarar Frank um tanto confuso, mas então algo pareceu estalar em sua mente. Ele estava bem mais que bêbado, não estava pensando claramente e Frank nunca faria algo que o faria se arrepender na manhã seguinda.

                “Oh, Frank.” Ryan grunhiu, abaixando sua cabeça. “Você é um garoto tão doce.”

                Ryan voltou a beijá-lo então, mas o Ryan sóbrio disse que estava tudo bem, então Frank simplesmente relaxou e deixou acontecer.

                Ele se arrepiou quando sentiu a mão de Ryan deslizar para dentro de sua camiseta, lentamente dedilhando seu corpo, as pontas de seus dedos deixando arrepios por onde tocavam.

                Ryan não prendia mais suas mãos e antes que ele percebesse o que fazia, estava agarrando a cintura de Ryan e o puxando para baixo enquanto ele ia para frente. Não ajudava nada o fato de Ryan estar alisando a parte inferior de seu corpo contra Frank, ele sentia seu controle sobre o próprio corpo indo embora.

                “R-Ryan, temos que parar-” Frank terminou o beijo, falando essas quatro palavras mesmo que seu corpo gritasse para que não o fizesse. “Eu- merda-”

                Frank estava sem palavras, pois não queria parar, mas não queria se aproveitar de Ryan, e não sabia qual parte de seu corpo faria aquela decisão.

                “Por que quer parar?” Ryan franziu as sobrancelhas, sentando-se sobre o colo de Frank novamente. “Eu achei que estava gostando.”

                “Porra, eu estou-” Frank praticamente choramingou, a guerra dentro de si começando a causar uma dor de cabeça. “Eu realmente quero fazer algo, mas você não, e está ficando difícil para eu me controlar-”

                Frank gaguejava sem parar, especialmente considerando que Ryan estava logo no seu colo, fazendo a tentação de esfregar seu pau na bunda dele complicada de se resistir.

                “Oh.” Ryan sorriu, gentilmente roçando sua bunda contra a virilha de Frank. “Sabe... eu só reservo sexo para quem eu amo, não outras coisas...”

                “O-O que você quer dizer?” Frank umedeceu os lábios, mantendo suas mãos no colhão para não se sentir tentado a tocar Ryan.

                “Digo...” Ryan sorriu, se afastando para descansar sobre a coxa de Frank. “A menos que nenhum pau entre em nenhuma bunda, eu estou perfeitamente bem com isso….”

                Ele colocou sua mão sobre o volume que se formou na calça de Frank, fazendo com que ele soltasse um lamúrio, jogando a cabeça sobre o travesseiro.

                “V-Você tem certeza?” Frank questionou nervoso, lentamente voltando a olhar Ryan, que estava o acariciando por cima da calça. “Porque- ah, porra- não precisamos, sério-”

                “Frank, você nunca fez nada com um garoto antes, o que vai acontecer quando você finalmente ficar com o garoto que você gosta? Quer ser essa pilha de nervos, ou quer saber o que está fazendo?”

                Isso era uma lógica incrível na mente de Frank, ele não queria ser a tal pilha de nervos se ele e Gerard fizessem algo. Ele ficaria tão envergonhado que provavelmente desistiria e sairia, pois se tiver essa chance com Gerard, fugir seria a última coisa que gostaria de fazer.

                “O-Ok.” Frank concordou rapidamente. “Se você tem tanta certeza.”

                Tudo foi meio que um borrão depois disso: todos os beijos, os gemidos, os corpos se entrelaçando e tudo o que Frank desejava.

                Eventualmente, acabaram vestidos apenas em suas boxers e assim que toda aquela roupa foi embora, Ryan começou instantaneamente a beijar o corpo de Frank, e ele podia apenas assistir a cena ansioso enquanto Ryan retirava sua cueca com lentidão.

                “Posso?” Ryan questionou umedecendo os lábios, e Frank teve de agarrar os lençóis quado Ryan envolveu-o com seus dedos.

                “Por favor.”

                O quadril de Frank deram pequeno impulso quando Ryan o abocanhou, mas o garoto o segurou contra o colchão enquanto começava movimentos contínuos em um ritmo lento.

                “Porra-” Frank arfou, se colocando sobre seus cotovelos para que pudesse enxergar Ryan.

                Havia tempos que Frank não ganhava tanto, até mesmo a masturbação, e agora Ryan estava o abocanhando como se fosse a sua coisa favorita. Frank estava realmente gostando, até que o rosto de Gerard surgiu em sua cabeça.

                Ele não podia evitar imaginar Gerard o abocanhando daquele jeito, agarrando-o pela cintura e quadril, suas bochechas de forma côncava...

                Ele se sentiu culpado, então forçou seus olhos a ficarem abertos para que a única pessoa que visse fosse Ryan. Mas só funcionou por alguns minutos, pois quanto mais prazeroso ficava, mais difícil era para manter os olhos abertos. E então, Gerard ocupou totalmente a sua cabeça.

                “M-Merda, eu vou-” Frank não pôde evitar revirar os olhos de prazer, suas costas se arqueando na cama.

                Ele não sabia por quanto tempo Ryan havia ficado lá, mas quando ele finalmente voltou, Frank ainda estava perdido no êxtase.

                “Foi bom?” Ryan sorriu para ele, seu corpo ficando sobre o dele.

                “S-sim.” Frank suspirou, enxugando a testa um tanto suada. “Eu devo- uh-”

                Ele olhou nervoso para a ereção bem óbvia de Ryan, sem ter a mínima ideia do que fazer.

                “Eu gostaria disso.” Ryan mordeu seu lábio. “Mas se você não quiser, você não precisa.”

                “Eu quero.” Frank concordou com a cabeça. “Eu só não sei como e o que fazer.”

                “Te mostrarei.” Ryan murmurou, se inclinando para beijar Frank enquanto pegou – gentilmente – sua mão e a levou até sua ereção, pressionando-a.

                Frank ficou em choque quando sua mão entrou em contato com o pau de Ryan, mesmo com a intervenção de uma cueca. Ele nunca havia tocado nenhum além do próprio, mas estava adorando mais do que achou que adoraria.

                “Uau.” Frank ofegou, lentamente deslizando sua mão para dentro da boxer de Ryan, sabendo que ele gostaria se fosse com ele.

                Ryan grunhiu baixinho e moveu o quadril contra a mão de Frank, o que o garoto considerou como um bom sinal, então curvou seus dedos ao redor do membro de Ryan, tentando fingir que estava fazendo para si mesmo, então saberia como proceder.

                “Sim, bem assim.” Ryan grunhiu, dando coragem para Frank mover sua mão com mais rapidez. “Porra-”

                Frank não sentia como se estivesse fazendo o bastante para ele, então – um pouco hesitante – empurrou Ryan para que ele se deitasse e se colocou sobre ele, sua mão ainda na boxer.

                “Isso é bom também.” Ryan sorriu, estendendo a mão para entrelaçar seus dedos pelo cabelo de Frank.

                Ele inclinou e começou a beijar o pescoço de Ryan, se sentindo confiante o bastante para não foder tudo. Ryan guiava sua cabeça com os dedos ainda em seus cabelos, direcionando Frank para o lugar certo.

                Ele ficou ainda mais verbal quando Frank achou o lugar mais sensível, o prazer imenso de Ryan enlouquecendo Frank. Ele não fazia a ideia de que sentia atração por homens, mas lá estava ele, chupando um enquanto o masturbava e amando cada segundo.

                “Ai Deus-” Ryan grunhiu, empurrando o quadril contra a mão de Frank, seguindo o ritmo de suas investidas. “Estou quase-”

                Frank sorriu contra o pescoço de Ryan, seu polegar fazendo movimentos circulares na ponta de seu membro antes de descer com rapidez.

                Ryan veio de repente, ofegando e arfando por baixo do corpo de Frank enquanto seu corpo desmoronava na cama. Quando Frank teve certeza que havia acabo, ele tirou sua mão e se jogou ao lado dele.

                “Você vai ser incrível, cara.” Ryan riu, virando-se para Frank. “É um talento natural.”

                Frank riu e se virou para que pudesse ver o rosto de Ryan também.

                “A lógica pode ser uma merda, mas estou realmente feliz que fizemos isso, se eu reagisse desse jeito com G-” Ele parou, mordendo a língua antes de falar quem era o garoto. “Se eu reagisse desse jeito com a pessoa que estou gostando, eu provavelmente morreria.”

                “Gerard.” Ryan sorriu preguiçosamente, seus olhos quase sendo fechados. “Mr. Way.”

                “O-O que?” Frank gaguejou, tentando desesperadamente descobrir o que dizer para desencorajar a ideia de Ryan. “Por que disse isso?”

                Ele estava sendo bem óbvio, mas em sua defesa, estava bêbado, exausto e quase em um ataque de pânico.

                “Frank, você fica depois da escola todos os dias.”

                “Eu estou quase reprovando na matéria.”

                “Você cumprimenta ele todos os dias, é a primeira coisa que faz.”

                “Eu sou educado.”

                “Frank.”

                Frank não pôde evitar um suspiro e retirou o olhar de Ryan, seus olhos vidrados no teto.

                “É tão óbvio?”

                “Só um pouco.” Ryan respondeu enquanto retirava sua boxer. “E antes que pergunte, eu não estou bêbado o bastante para ficar com uma cueca suja de gozo.”

                Frank estava convencido de que Ryan estava apenas tentando distraí-lo, pois ele nunca tinha visto um cara nu fora do vestiário da escola e agora tinha um logo ao lado dele.

                “Você pode olhar.” Ryan riu depois de pegar Frank o espiando, fazendo com que ele corasse violentanete e se virasse. “Você literalmente acabou de tirar a mão dele, pode olhar.”

                “É meio estranho.” Frank murmurou. “Por toda a minha vida, pensei que fosse hétero, e do nada eu curto pau?”

                “Algumas pessoas demoram um pouco mais que as outras para perceberem do que gostam.”

                “É um choque, sabe?”

                “Bom, não muito.” Ryan riu. “Mas posso imaginar como seria lidar com isso assim, do nada.”

                “É...” Frank murmurou, finalmente voltando a encarar Ryan. “Eu realmente gosto disso, sabe? Você colaborando comigo e tudo mais. Está ajudando muito.”

                “Oh, o prazer é todo meu.” Ryan lançou um sorriso malicioso, fazendo com que ele risse fraco. “Mas eu não vou poder ajudá-lo mais se nosso plano de ‘enciumar Brendon’ funcionar, ok?”

                “Sim, é claro.” Frank concordou. “Honestamente eu acho que já aprendi o bastante para começar a descobrir sozinho.”

                “Estou feliz.” Ryan sorriu. “Eu vou colocar meu pijama, tudo bem?”

                Frank se levantou para também se trocar e vendo o quão tarde era, os dois deitaram-se na cama e então dormiram.

                "Frank!"

                Frank acordou assustado, olhando de olhos arregalados para Ryan, que estava perto dele no celular.

                “Funcionou!” Ele guinchou, ainda encarando o telefone. “Brendon me chamou para sair hoje!”

                Ryan, então, atacou Frank, que ainda estava sonolento e muito confuso.

                "Muito obrigado, muito obrigado, muito obrigado!"

                Depois de Frank acordar apropriadamente, Ryan mostrou as mensagens que ele recebeu de Brendon. Nelas estava o convite para o jantar que teria durante a noite. Frank estava muito feliz por Ryan, mas seu coração doeu um pouco por saber que Ryan já estava com o garoto que gostava, e o cara que Frank gostava estava sentado sozinho em casa.

                Ryan estava muito animado, e os dois foram para o andar inferior para celebrar com um bom café da manhça, que consistia em panquecas nem tão boas e ovos mexidos. Ryan não conseguia parar de agradecer Frank e ele não parou até que foi embora de tarde.

 

                O resto do fim de semana de Frank foi bem lento, Ryan não respondeu nenhuma de suas mensagens, o que significava que seu encontro com Brendon havia sido bom. Jamia tinha que trabalhar, então ele ficou sozinho até que seus pais voltasse.

                Ele falou um pouco com Gerard e morria de vontade de convidá-lo, mas pensou que seria estranho e não queria sentir a vergonha de receber um não dele. De qualquer forma, ele parecia ocupado e suas respostas eram sempre vagas e curtas, e Frank não queria se intrometer na vida dele.

                Foi difícil para sobreviver com todo aquele tédio e ele nunca ficou tão ansioso para dormir numa noite de domingo. Mesmo odiando a escola, ele apareceu bem mais cedo, apenas para que pudesse sair daquela casa.

                Ryan também estava lá e Frank não havia nem notado, até que ele o atacou de novo.

                “Frank, ele é tão fofo.” Ryan grunhiu, jogando todo seu peso em Frank de forma dramática. “Ele me levou para um restaurante super chique no centro, então me levou até a porta de casa quando voltamos e beijou minha bochecha antes de ir.”

                Frank ia responder, mas foi distraído quando viu Gerard adentrar o local. Ryan se separou dele imediatamente, e cumprimentou educado o professor.

                "Bom dia, Mr. Way.”

                “Bom dia, garotos.” Ele sorriu para os dois, mas estava tentando esconder algo.

                Frank estava sorrindo, mas tudo se dissipou ao ouvir o tom de sua voz. Algo de errado havia acontecido e ele não se sentia nada bem em relação a isso. Gerard pareceu fugir deles depois daquilo, deixando os dois confusos.

                “Ele parecia bem para você?” Ryan sussurrou, vendo Gerard caminhar pelo corredor vazio.

                “Não.”

 

                Frank ficou preocupado com Gerard pelo dia todo, ele até mandou uma ou duas mensagens perguntando se ele estava bem, mas não obteve resposta. Não ajudava nada o fato da sua aula ser a última, então ele teve de marchar por todas as outras aulas com aquele peso na consciência.

                Mas assim como em seu final de semana, ele foi capaz de sobreviver e finalmente deu a hora de sua última aula.

                Frank estava correndo até a sala de aula, mas desacelerou quando notou Ryan e Brendon na frente dele, de mãos dadas. Ryan tinha um sorriso incrível, assim como Brendon. Era tão estranho ver Brendon tão feliz, normalmente ele tinha uma cara de puto.

                Pelo menos algo bom havia acontecido no dia e ainda havia esperanças que notícias tão boas quanto sucederiam o acontecimento.

                Nada parecia diferente quando ele finalmente adentrou a sala, Gerard o cumprimentou como sempre e seu sorriso parecia um pouco mais verdadeiro.

                Frank não estava totalmente convencido, no entanto, pois ele podia sentir que Gerard escondia algo e em breve descobriria o que era, ele só tinha de esperar até que a aula acabasse e os dois estivessem sozinhos.

                Então, assim como o dia todo, Frank sofreu durante toda a aula, prestando atenção de forma obsessiva no relógio enquanto os ponteiros deste se moviam lentamente para os lugares onde deveriam estar.

                Pelo menos Ryan estava feliz. Brendon estava dando mais atenção agora que pensou que outra pessoa estivesse interessada nele, o que provavelmente não era a melhor coisa, mas fazia Ryan feliz, então qual o problema?

                Jamia tentou conversar com Frank no meio da aula, e ele não queria ser rude, mas não conseguia focar nela. Toda a sua atenção e foco estavam em Gerard, que pareceu notar, pois lançava sorrisos falsos com frequência para Frank, tentando despistar a preocupação em seu rosto.

                Finalmente, o sinal tocou, e Frank esperou pacientemente para que todos deixassem a sala, inclusive Mr. Philips.

                Gerard estava obviamente nervoso, mas tentou esconder. Por isso, pegou a pasta onde guardava todo o progresso de Frank, tentando distraí-los com as tarefas.

                “Então, hoje eu estava pensando que podíamos trabalhar na lição 7.” Gerard falou, evitando contato visual enquanto colocava a pasta na mesa de Frank.

                “Você vai me contar qual é o problema?” Frank falou do nada, querendo evitar enrolações. “E não ouse mentir dizendo que está tudo bem, eu estive com você quase todos os dias nas últimas semanas e eu sei quando há algo errado.”

­­­­­                Gerard suspirou, mas continuou evitando contato visual, mantendo sua atenção na pasta.

                “Nós realmente precisamos terminar essa lição.”

                "Gerard."

                "Frank." Ele chamou sua atenção, finalmente o olhando. "Você precisa terminar essa lição.”

                Foi quando Frank notou a diferença sutil na cor de sua pele, um tom escuro sob seus olhos.

                “O que aconteceu com seu olho?” Frank engoliu em seco, erguendo a mão para apontar para o tom escuro. Gerard recuou violentamente quando o fez, e Frank despencou sua mão, a preocupação tomando conta de seu corpo todo. “Gerard, o que aconteceu?”

                “N-Nada aconteceu.” Gerard gaguejou, revirando diferentes pedaços de papéis de forma nervosa. “Por favor, esqueça isso.”

                Ele lutava tanto para fingir que tudo estava bem, mas mesmo com seus esforços, seus olhos se encheram de lágrimas. No segundo que a primeira lágrima caiu, Frank suspirou quietamente, o seu machucado estava muito mais escuro do que ele pensava, estava apenas coberto de maquiagem.

                “O quão ruim é?” Frank sussurrou, sua mão distraidamente cobrindo a de Gerard.

                “Ruim.” Gerard choramingou, limpando suas lágrimas com rapidez e acidentalmente tirando a maquiagem cobrindo o olho roxo.

                “Vem cá-” Frank ofereceu suavemente, pegando na mão de Gerard enquanto ficava de pé, puxando-o para um abraço. “Foi Bert?”

                Naquele momento, Gerard começou a chorar incontrolavelmente, fazendo Frank abraçá-lo ainda mais forte.

                “S-sim.”


Notas Finais


NÃO SEI NEM O QUE FALAR SOBRE ESSE CAPÍTULO
Espero que tenham gostado, adoraria comentários, viu?
Até segunda.


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