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História Gestos. - Capítulo Único


Escrita por: wonhui

Notas do Autor


Rogue e Gambit foi meu primeiro OTP na vida, nem acredito que finalmente tô escrevendo algo deles. É bem curtinho, básico e bobinho. Mas eu amo eles :)))))))

Eu pensei em X-Men Evolution escrevendo, mas dá pra imaginar como qualquer adaptação na verdade.

Capítulo 1 - Capítulo Único


É fácil para eles falar. Eles têm poderes que não lhes prejudicam na maior parte do tempo. Eles têm poderes que não machucam as pessoas, a não ser que eles realmente queiram machucá-las. Boa parte deles sabe se controlar. E todos eles podem amar, pura e inteiramente. Malditos. Porque eu tenho que ser assim??????????

Essa não sou eu. É ele. Não sou eu. Não sou eu. Não sou eu. Quem sou eu???????

 

“Ela não está bem. Vamos leva-la de volta para o instituto.” Ela ouve a voz de uma mulher ao fundo, enquanto sua visão fica mais embaçada. Jean. Ela sente a mão dela a segurando e então... tudo fica preto.

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Anna Marie. Vampira. É você mesmo? Quem é você, senão um amontoado de memórias e experiências alheias? Uma farsa!

Não, eu não sou uma farsa! Eu sou...

QUEM É VOCÊ?

 

Vampira acorda aflita nas instalações médicas do instituto. Foi só um pesadelo. Logan está do seu lado. Ele geralmente fica quando essas coisas acontecem com ela. Por quê?

“O que você faz aqui Logan?”

“Esperando você acordar.”

“Porque você sempre fica comigo quando essas coisas acontecem?”

“Todos nós nos importamos com você, guria. Até aquele cajun imbecil provavelmente. Ele ainda está parado lá do lado de fora, te esperando acordar.”

Vampira respira fundo. Ela ainda se sente insegura, mas agora é mais como sua própria insegurança natural, e não os sentimentos absorvidos de um mutante egoísta falando mais alto do que ela.

“Será que eu nunca vou aprender a controlar?” Ela perguntou a Logan, com um ar triste.

“Você nunca vai descobrir se simplesmente desistir de tentar. Nunca desista. Você não machucou ninguém aliás.”

“Sério?” Ela se sentiu um tantinho feliz de saber disso, pelo menos.

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“Cherie. Você está bem?”

“Sim. Porque você ainda está aqui?”

“Esperava você acordar.”

“Eu sei, mas por quê?

“Só para ver mesmo. Afinal, eu sei que você tem uma família que cuida de você.” Disse, olhando para a grande mansão em frente aos dois.

“É, acho que tenho. Já faz um tempo, mas ainda parece novo pra mim.” Vampira subitamente se lembra. “Nossa, nem sei porque tô te falando isso.”

“Já percebeu que eu crio energia, e você tira?” Ele disse, enquanto projetava e manipulava energia cinética em uma carta de baralho. Ela lembrou que ainda tinha guardado no seu quarto a Rainha de Copas que ele tinha lhe dado certa vez. Estava dentro do seu livro favorito.

“Sim. Mais uma constatação que somos bem opostos.”

“Sempre dizem que os opostos se atraem.” E bem, estava demorando, lá vem o Gambit sedutor que todos conhecem.

Ela não deveria se abrir para ele. Ela não deveria deixar esse Cajun bobo ficar se achando mais ainda do que habitualmente já se achava. Mas mesmo com tudo que já aconteceu entre eles, ele lhe parecia tão confiável. E tão terno ao lado dela. Ela podia não acreditar totalmente, mas ele realmente era, com ela, sempre. Era apaixonado pela bela moça de cabelos escuros com mecha branca, que se afastava e se fazia de forte e de que não se importava, apenas porque se importava demais.

“Eu gosto de mim, mas quando me comparo a outros, não consigo mais gostar.”

“Pois então não se compare. Afinal, você é incomparável, cherie.”

Ah, e como uma coisa tão simples assim dita por cajun metido a besta podia fazer sumir suas inseguranças? Podia fazê-la acreditar que o principal do amor não fossem os toques ou a presença, mas os gestos simples, as palavras. Como os dos X-Men, que sempre estavam ao seu lado, não importava o quê, ou Remy, que mesmo não tendo nenhum motivo para estar ali, ele estava exatamente ali e sorrindo para ela, falando bobagens para que ela risse, e a lembrando de todas as coisas boas que ela já fez.

Só evita a dor aquele que já a conhece. Ela conhecia demais a dor. Mas também conhecia demais a solidão e estava tão exausta dela. Poderia começar agora a deixar de evitar a possível felicidade.



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