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História Ghoul - Capítulo Único


Escrita por: wisheschanbaek

Notas do Autor


Esse plot foi enviado pela @Layll.

Eu gostei muito de escrever esse plot, pois Tokyo Ghoul é um mangá que eu gosto muito!!!

¹ É a característica ou habilidade de cada Ghoul, cada um tem a sua. Como a calda de escorpião do Baek.

Capítulo 1 - Capítulo Único


 

Olha, eu não queria ser um Ghoul, mas mesmo assim eu fui uma das primeiras pessoas da Coréia a ser atacada e transformada em uma dessas coisas; meu nome é Byun Baekhyun e hoje, se eu não tivesse “morrido”, eu faria 23 anos; estudo medicina na melhor faculdade da Coréia graças à uma bolsa de estudos que consegui depois de estudar muito para a prova.

 

Depois de tantos anos sendo Ghoul, eu já não me importava tanto com minha fome interminável, ela já não me irritava mais desde que eu entendi como fazê-la diminuir consideravelmente. Desse jeito, eu já não sentia vontade de atacar e matar todas as pessoas da faculdade em que estudo e nem mesmo meus amigos mais próximos, aqueles que dormiam em minha casa ou que, às vezes, passavam dias morando comigo.

 

Claro que nenhum desses amigos sabe que sou um Ghoul, nem mesmo Park Chanyeol, meu melhor amigo e o cara que mais odeia Ghouls que eu conheço, e que, consequentemente, odeia parte de mim também. Por esse motivo nunca contei ao meu melhor amigo o monstro que eu sou; não conto ao meu melhor amigo que a carne que eu levo para a faculdade para lanchar é o coração ou o fígado de algum humano que já morreu e que eu roubei do hospital.

 

Mas agora, por causa de um erro besta, talvez meu melhor amigo me odeie por mentir para ele e esconder que sou um dos monstros que ele mais sente ódio. Quer dizer, eu só estava no lugar errado e na hora errada e vi meu amigo sendo atacado por um da minha espécie e o que foi que eu fiz? Isso mesmo, eu fui salvá-lo, como um bom amigo faria. O pior nem foi isso, no meio da luta minha kagune¹ se revelou como minha calda de escorpião e meus olhos ficaram vermelhos, o que meio que foi um sinal para Chanyeol, que mesmo sendo meio burrinho não tinha como ignorar o que estava bem na frente dele.

 

Por um momento, enquanto lutava, eu me distraí e só voltei a mim quando ouvi Chanyeol gritar; quando olhei para trás, o filho da puta com quem eu estava lutando tinha atravessado sua cauda na barriga de meu melhor amigo. Sem que o desgraçado percebesse, me esgueirei por trás dele e o abati com minha calda, deixando com que meu veneno penetrasse seu corpo e seus órgãos.

 

O corpo caiu no chão assim que eu o soltei e, sem nem pensar duas vezes, corri em direção à Chanyeol, mas, assim que cheguei perto o suficiente, percebi que seu peito não subia mais com a respiração. Desesperado, voltei ao corpo do outro Ghoul e abri seu tórax, expondo todos os órgãos dentro do mesmo, peguei o coração e suguei meu veneno que ainda estava nele; voltei ao corpo de Chanyeol e fiz o mesmo processo de rasgar o tórax, troquei seus corações e costurei o rasgo de volta com os instrumentos que tinha em minha maleta da faculdade.

 

Sem dificuldade nenhuma peguei o corpo de meu amigo no colo e o levei até minha casa, tomando cuidado para não passar por nenhuma rua movimentada; cheguei em meu apartamento e depositei o corpo em cima de minha cama, passando a andar de um lado para o outro, pensando no que eu tinha acabado de fazer e se tudo aquilo iria valer de alguma coisa.

 

Eu sabia que, se acordasse, Chanyeol iria me odiar para todo o sempre por ter transformado-o naquilo que ele mais odeia no mundo, e eu também sabia que nada o faria me perdoar e confiar em mim novamente.  Meu coração batia desesperado em meu peito, apenas de pensar na possibilidade de passar um tempo com meu grandão, me fazia sentir um enorme desespero bater em minha mente.

 

Após um dia de puro sofrimento por causa de meus pensamentos depressivos, finalmente meu melhor amigo apresenta alguma melhora em seu quadro e, com melhora eu quero dizer que ele acordou gritando e, assim que me viu entrar no quarto assustado com seu grito, ele me socou no rosto e saiu de meu apartamento gritando que era para eu nunca mais o procurar e que ele não queria mais saber de mim.

 

 

 

Dias se passaram sem a companhia de meu amigo e, na faculdade, sempre que nos víamos ele fazia questão de me olhar atravessado e me ignorar virando para o lado oposto e voltando por onde estava vindo. Passados mais alguns dias, Chanyeol simplesmente parara de aparecer às aulas e eu sabia que era por causa da incontrolável fome que nós Ghouls sentimos, essa fome que parecia que ia nos enlouquecer e que nunca passava, apenas diminuía.

 

Além do mais, do jeito que Chanyeol é, eu sabia que ele não ia roubar nenhum hospital e, muito menos, iria matar alguém apenas para se alimentar; com sorte, ele ira em meu apartamento me procurar em busca de ajuda, e iria ser nesse momento que eu me desculparia e tentaria melhorar as coisas entre nós, mesmo que nunca voltasse a ser como era antes de ele descobrir tudo.

 

Como imaginava, no dia seguinte Chanyeol apareceu em minha porta com uma cara nada boa, com olheiras em baixo dos olhos e a pele mais pálida do que eu me lembrava; deixei que ele entrasse sem que precisássemos falar nada, nos sentamos no sofá e ficamos encarando um ao outro por algum tempo. Chanyeol pareceu se cansar de nossa “brincadeira” e se pronunciou:

 

- Eu preciso comer; isso está me matando! Eu não paro de pensar em como seria bom sair e matar alguém para comer sua carne, mas você sabe que eu não faria isso. – assenti. – Então o que eu faço?

 

- Bom, eu tenho carne aqui, se você quiser. – Ofereci, mesmo sabendo que tinha uma grande chance dele recusar minha oferta.

 

- De onde é essa carne? – Perguntou, com uma cara desconfiada.

 

- Eu roubei do hospital central, eles têm um estoque enorme de órgãos.

 

Chanyeol me olhou como se eu fosse um monstro, o que eu sou realmente. Antes que ele pudesse falar alguma coisa ou surtar com o que eu falei, ofereci a única coisa além de carne humana que nós Ghouls conseguimos comer:

 

- Café. – Disse, enquanto Chanyeol me olhava como se eu fosse um louco. – Café é outra coisa que conseguimos ingerir sem que passemos mal, não sei o porquê, mas descobri isso na marra.

 

- Você jura? - assenti. – Por que foi a única coisa que eu não tentei, mesmo que o cheiro me atraísse.

 

Me levantei do sofá e fui buscar um pouco de café para ele, já tinha feito no começo do dia, então era só colocar na xícara e tomar; levei a xícara para ele e o mesmo tomou em alguns segundos, me dando uma amostra de o quão faminto ele estava e, nessa situação, nem café ajuda, tem que ser carne mesmo, mas como vou fazê-lo comer?

 

- Channie, eu não sei como te falar isso, mas, nessa situação em que você está, apenas o que resolve é a boa e velha carne. Não tem mais nada que vá ajudar você.

 

- Você tem certeza? – assenti, novamente. – Então você pode me dar só um pouco? O suficiente para me ajudar agora?

 

- A fome dos Ghouls nunca acaba; nós ficamos com fome o tempo inteiro.

 

- Entendo. – Respondeu ele, com isso, fui até a cozinha pegar um pedaço de carne para ele, que o ajudaria por enquanto.

 

Chanyeol terminou de comer e ficamos mais alguns minutos em silêncio, até que me lembro de perguntar algo que me intrigou desde que Chanyeol entrou em minha casa:

 

- Channie, você não está com raiva de mim?

 

- Não, no começo eu estava, mas depois eu pensei direito e percebi que você só fez isso para me salvar, não é mesmo? – assenti. – Então pronto.

 

- Muito obrigado, você não sabe o quanto ter você na minha vida significa para mim. – Disse enquanto pulava em cima dele que ainda estava sentado no sofá.

 

Continuei o abraçando até que me dei conta da posição em que estávamos; eu estava sentado em seu colo com uma perna de cada lado de seu corpo, meus braços circulavam seu pescoço e as mãos de Chanyeol apertavam minha cintura fortemente.

 

Afastei um pouco nossos corpos e olhei diretamente nos olhos de meu amigo, dizendo:

 

- Sinto muito, eu fiquei um pouco animado demais. – sorri, envergonhado.

 

- Não precisa se desculpar, mas você está me provocando demais pequeno. – Diz Chanyeol, me encarando com alguma coisa no olhar que eu não sei o que é.

 

Tentei separar nossos corpos novamente, mas as mãos de Chanyeol em minha cintura me impediam de me mover, sem que eu me desse conta do que estava acontecendo, Chanyeol colou nossos lábios e invadiu minha boca com sua língua. Suas mãos apertavam minha cintura e me faziam rebolar em cima de seu membro já desperto escondido por sua calça, eu fincava minhas unhas em sua nuca e puxava seu cabelo, trazendo seu rosto para mais perto do meu.

 

Chanyeol separou nossos lábios e desceu seus beijos até meu pescoço sensível, onde depositou vários selinhos e mordidas, alternando entre chupões que, com toda certeza, deixariam marcas ali por dias. Me soltei de Chanyeol e me levantei de seu colo, arranquei rapidamente todas as minhas roupas, enquanto Chanyeol fazia a mesma coisa consigo, e voltei e me sentar no lugar de antes.

 

Impaciente com a minha demora, ele me derrubou no sofá e ficou por cima de mim, entre minhas pernas; passou a investir seu quadril contra o meu, simulando estocadas. Meu membro doía e a cada investida de Chanyeol, um gemido saia de minha boca em um volume alto, fazendo com que o grandão sorrisse a cada vez que isso acontecia.

 

Cansado dessa demora, virei nossos corpos ficando por cima de Chanyeol, peguei seu membro e sentei nele sem me importar com a dor, já que os Ghouls tem o fator de cura rápida. Após algum tempo tomado beijando os lábios de Chanyeol, comecei a movimentar meu corpo para cima e para baixo, fazendo o membro de Chanyeol ir cada vez mais fundo dentro de mim.

 

Depois de algum tempo naquela mesma posição, Chanyeol rodeou minha cintura com seus braços e levantou do sofá, me levando junto consigo; já de pé, me prensou na parede, enquanto me penetrava mais e mais forte, me fazendo perder-me em minha mente com todo o prazer que estava sentindo.

 

Tapas e apertões eram distribuídos por minhas coxas, que iriam ficar roxas e doendo por alguns dias, não que eu me importasse com isso realmente; Chanyeol realmente parecia adorar essa parte específica de meu corpo, já que a cada tapa e apertão ele soltava um sorriso maníaco e me fodia ainda mais forte.

 

Em uma estocada consideravelmente mais funda do que as outras, Chanyeol acertou em cheio minha próstata, o que me levou a gritar seu nome e pedir por mais daquilo que estava me enlouquecendo.  Sentindo aquele ponto ser acertado mais uma vez, não consegui retardar meu orgasmo, que explodiu por meu membro e carimbou de branco tanto meu peito quanto o de Chanyeol, que pareceu não se importar muito com isso.

 

Não demorou para que Chanyeol também chegasse ao seu orgasmo, gozando dentro de mim e me fazendo sentir cheio e feliz pelo o que havia acabado de acontecer, e sei que ele também estava, já que, depois de me deitar no sofá novamente e se deitar ao meu lado, ele olhou em meus olhos e sorriu.

 

 

 

 

Anos depois de tudo aquilo, eu e Chanyeol estávamos namorando e, hoje, é o dia em que eu irei apresentá-lo aos meus pais, que também são Ghouls como nós.

 

Chanyeol está nervoso com esse encontro desde a semana passada, quando eu lhe contei que pretendia marcar um almoço na casa dos meus pais para apresentá-lo como meu namorado; agora, nem mesmo comigo falando o quanto meus progenitores são legais e pacíficos, Chanyeol não consegue descansar e relaxar. Só espero que ele não faça nada bobo no almoço, o que é muito provável que aconteça.

 

Chegamos à casa de meus pais e eu toquei a campainha, tendo minha mão apertada pelo gigante que tentava se esconder atrás do meu corpo vários centímetros menor do que o dele. A porta foi aberta por minha omma, Zhang Yixing,- sim, um homem; e sim, eu chamo ele de omma. – que cumprimentou nós dois com um sorriso e abraços apertados.

 

Entramos na casa e avistamos meu Appa sentado no sofá assistindo o jogo de futebol que estava passando na televisão; assim que fomos vistos, Kim Junmyeon  se levantou e veio nos abraçar e nos desejar um bom dia. Minha omma disse que a comida estava quase pronta e que era para nós já nos sentarmos à mesa e nos arrumarmos para comer; sentei-me do lado de Chanyeol, que já não parecia tão nervoso quanto estava antes de chegar.

 

O almoço ocorreu bem, Chanyeol não fez nenhuma merda da qual se arrependeria e ficaria chorando em meus ouvidos por meses, e meus pais adoraram meu grandão, dizendo o quanto ele é educado e prestativo ao que ele lavou a louça de todos. No fim, ele nem precisava ter se preocupado, eu já tinha falado que meus pais eram muito legais e que não se preocupavam com os meus namoros- não que eu tivesse tido vários. – Mas ele é como eu sempre disse: TROUXA!


Notas Finais


Link do perfil de quem enviou o plot: https://spiritfanfics.com/perfil/lalastyles

Bom, essa é minha primeira fic pro ChanBaek Wishes, espero que vocês tenham gostado e que a pessoa que pediu o plot também.

Muito obrigada por tudo e até mais!!! ^^


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