História Gift of sin - Que a Guerra Comece!

“O que aconteceu? Onde estou? Minha família...”

   Foram as únicas coisas que Bryan pensou antes de desmaiar novamente. Quando acordou, notou que estava em uma cela. Estava com fome e com frio. Para piorar, estava deitado em um chão mais frio ainda. Olhou nas celas à sua frente, e viu que estavam vazias.

- O...Oi? Alguém? Por favor... Alguém pode me ajudar? Tenho que voltar para minha família... Por favor... – Bryan abaixa sua cabeça sem esperanças. Lagrimas começam a escorre pelo rosto do inocente jovem Bryan. Ele fica uns 3 minutos chorando até que o barulho de saltos pisando no chão quebra o silêncio.

- Sua família esta bem, não se preocupe. – Uma voz de uma mulher desconhecida surge no corredor, seu tom de voz era bem grave, parecia ser corajosa. – Com certeza sua família não sabe, ou pelo menos, não se lembra que você foi raptado... E você é... – A mulher se aproxima cada vez mais, até aparecer no canto da grade da cela. – Quem é você? – Apesar de ser mais jovem que aquela mulher, Bryan a achou encantadora. Usava jaleco de médico, e uma armadura. Seus cabelos eram verdes, e seu olhar, era um olhar forte.

- Sou Bryan...

- Ah, sim. Keen que o trouxe, certo?

“Keen... Melyssa!” Certo, eu acho.

- Ok. – A bela mulher volta a andar.

- Es... Espere! Por favor, leve-me até minha família! – A mulher para no mesmo instante, se vira para Bryan, olha no fundo dos seus olhos e diz.

- Se você esta aqui é por que não pode ver sua família... – E voltou a andar. Bryan então, fica tentando entender o real motivo dele estar ali. Mais nada passava pela sua cabeça. Se encolheu no canto da parede e fechou seus olhos.

   Um tempo depois Bryan se desperta levando um susto.

- Bryan, certo? – Bryan não responde. – Ei! Tô falando com você! Seu nome é Bryan criatura?

- Sim... Quem é você? Onde está? APAREÇA NÃO TENHO MEDO! – Bryan só sabia que era uma mulher.

- Quem esta me dando medo aqui é você. Para de gritar! Meu ouvido não é pinico, ok? Só estou a algumas paredes longe de você.

“Algumas paredes? Isso significa que ela esta longe?” - Como sabe meu nome?

- Um passarinho me contou... – A voz começa a rir.

- PARE! Esta me enlouquecendo! Não estou entendendo nada, ta bom?! Primeiro eu desmaiei atingido por uma porcaria de “meteoro” que nem estava lá quando fui ver! Depois uma menina desconhecida aparece em minha casa chamada Melyssa...

- “Melyssa”? – A voz interrompe Bryan. – Este não é o real nome dela. O nome verdadeira dela é Keen. E não confie nela...

- Por que?

- Por que foi ela quem me fez ficar presa aqui...

- Presa? Você esta presa? – A voz fica calada. – Oi? Voz das paredes? Ta ai?

- Hahaha brincadeira né? “Voz das paredes” hahahaha, sou normal que nem você... Você é normal né?

- Sim... – Ficaram um minuto sem se falar – O que te fez ficar presa?

- Ah... Digamos que foi meu... Como posso te explicar? Meu dom...

- Dom?

- É. Dom, talento... A maioria chama de poder, mais acho poder muito chato.

“Poder? Que nem Melys... Keen?” – Poderes não existem!

- Também pensava assim antes de acontecer. Quer que eu te prove?

- Hum... Como? Se poderes não existem?

- Eu poderia aparecer bem do seu ladinho, nesse exato momento, e tudo que você pensasse eu iria realizar... Tudo mesmo... Até fantasias. – A voz dá uma risada um pouco maligna.

- EIN? O que quer dizer com...

- Com o que?

- Aquilo que falou...

- Fantasias?

- Eh... isso ai.

- Quer mesmo que eu te explique? Sério? Você tem quantos anos? Três? Até uma criança de 9 anos sabe o que é isso... Quer mesmo que eu te explique?

- NÃO DEIXA! – Bryan falou um pouco tenso, pois aquela palavra fez ele pensar em coisas que não se encaixavam com o momento.

- Posso brincar com você?

- Como assim?

- Você imagina qualquer coisa, eu vou ler sua mente e te digo o que esta imaginando.

- Isso não pode acontecer!

- Tente antes de falar.

- Ok... – Passaram-se 2 minutos.

- Você pensou em sua família, na mesa, comendo feliz, só que você não estava lá. – Bryan se assustou.

- Isso só foi sorte. Vamos novamente!

- Ok fofo... – 1 minuto depois.

- E agora?

- Pensou em Keen... Quando... estava sentada em sua cama. Certo?

“Não é possível!” – NOVAMENTE! – 4 minutos depois.

- UAU! Amo pensamentos que acabou de ter! São bem... Excitantes. Pensou em Keen, em sua cama, ela estava...

- PAREEEEEEEEEE!

- HAHAHAHAHA, o que eu te falei menino? Sou uma das raças mais poderosas. Sou rara. – A porta que dava acesso as celas se abre, a desconhecida e Bryan se calam.

- Mestre? – Keen aparece, dizendo com a mesma suavidade.

- Eu...

- Desculpe por te colocar ai, mais é que era perigoso o senhor ficar aqui fora.

“Perigoso é?” – Ce...Certo mais pare de me chamar de mestre e senhor!

- Então, como o chamo?

- Que tal de Bryan?!

- Ah... Ok então... Mestre Bryan. – Bryan dá um tapa em sua testa e faz uma expressão de raiva. – Algum problema... Bryan?

- NÃO, NÃO! NENHUM! SÓ O PROBLEMA DE QUE EU ESTOU PRESO EM UMA CELA SEM RAZÃO! – Keen se assusta pelo tom alto de Bryan.

- Desculpe, mais como eu disse mestre... O mundo é perigoso, tenho que proteger o senhor... Bryan. Mais, não se preocupe! Eu vim aqui para te tirar daí meu senhor.

- PARA MENINA! Não sou mestre, senhor de ninguém! Me chama de Bryan!

- Sim, Bryan. – Keen abre a porta da cela. – Venha. – Bryan sai da cela, fazendo uma cara de bravo para Keen. – Venha Bryan, por aqui.

- Para onde ira me levar?

- Para seus aposentos.

- Aposentos?

- É... Um quarto.

- Mais quero ir para casa! – Keen não responde.

- Vem. – Ela pega em sua mão como um casal e o leva até o fim do corredor. Chegando na última cela, Bryan viu uma porta de ferro, parecia bem resistente a tudo. – Não pare, Bryan...

- Mais quem esta ali?

- Ninguém. A pessoa que esta ali morreu... – Keen abre à porta que dá acesso as celas para eles saírem.

“Esta e morreu? Entendi nada...” - Uma pessoa aparece para Keen e fala:

- Senhorita Keen? A mensagem do nosso adversário foi entendida.

- Sério? O que dizia lá?

- No momento não posso falar. Estamos na frente de um desconhecido. – O homem olha diretamente para Bryan.

“EU?”- Quem? Eu? – Eles ignoram Bryan.

- Escute soldado – Keen se dirige novamente ao homem. – Mandem me esperar com as  provas em mão na frente da sala de principal controle!

- Sim, senhorita.

- Vamos Bryan?

- Sobre o que ele estava falando?

- Nada que envolva o senhor.

“Menininha convencida do caramba!”

(Bryan é deixado em seu aposento, logo em seguida Keen se dirige rapidamente a sala de controle principal, onde encontra um dos soldados, ele a leva para dentro da sala, lá estava Keen, sua mãe e um gênio chamado Hunter)

(Keen) Mãe, fiquei sabendo que desvendaram a mensagem enviada pelo gigante.

(Mãe de Keen) Não desvendamos totalmente pois não estamos entendo direito, mais 97% de realmente significar o que achamos ser. Explique a ela Hunter. – A mãe de Keen fica séria.

(Hunter) “Algo chegará na terra, e este algo será um problema total sobre toda vida que povoa a Terra. Ele causará mudanças físicas e espirituais, este é o inicio do governamento dos gigantes sobre vocês. Se preparem para morrerem!” Era o que estava escrito... Pelo menos, achamos.

(Mãe de Keen) Não entendemos, como assim gigantes?

(Keen) Mãe... Posso falar com a senho...

(Mãe de Keen) Gigantes não existem! Acabamos de receber um “meteoro” na Terra, depois as pessoas recebem dons como você Keen, e você Hunter... Mais... Gigantes?!

(Keen) Mãe?

(Mãe de Keen) Que é garota?! – Ela fala brava.

(Keen) Eu irei falar uma coisa, mais não riam da minha cara... Mãe, deixe que eu cuido desse problema! Sei quem pode nós ajudar!

(Mãe de Keen) Quem filha?

(Keen) – Noire, o dom da guerra! (Imagem do capitulo)