Pov Cebola
Ela deu um adesivo para mim escrito “Paciente” Entrei pelo corredor claro e parei em frente a porta com o numero “379” respirei fundo antes de abrir a porta do quarto...
Segurei a maçaneta da porta e a abri senti vontade de chorar ao ver Denise do estado que estava, corri e a abracei ela o retribuiu.
As olheiras de seu rosto era perturbante, o ar de cansada pálida como estava. Sim tinha se passado somente um dia e ela já estava nesse estado, isso era deprimente. Dei um beijo em sua testa e sentei em sua frente na cama.
-E o Xaveco onde está? –Ela perguntou já escorrendo em seu rosto, algumas lagrimas de seus olhos.
-Sua mãe o proibiu de ver. Parece que tem uma lista ou algo assim. –Nesse momento ela começou a chorar desesperadamente .
-Eu não aguento mais ficar aqui! –Ela disse desesperada. –Você vai me tirar daqui não vai? – Ela perguntou arregalando os olhos.
Eu não respondi, apenas fiquei em silencio e segurei sua mão.
-Você precisa me ajudar a sair daqui- Ela disse como um sussurro.
-Eu vou te tirar daqui! –Eu disse dei um abraço novamente nela e dei mais um beijo em sua testa.
Sai do quarto e logo todos que ainda estavam no mesmo lugar me olharam com uma cara não muito boa...
-Vamos embora! –Disse fazendo uma cara como se fosse importante, e eles entenderam o recado, eles são meus parças.
Saímos para fora e já na rua, Marina pergunta:
-Oque tem em mente?- Ela diz e eu respondo.
-Vamos a garagem lá eu explico.
[...]
-Agente sabe que a Denise não é louca! E que ela está lá contra a vontade dela. –Eu disse e logo depois continuei. –Eu tenho um plano para tira-la de lá.
-Fala aí. –Magali disse.
-Vamos nós disfarçar e entrar lá dentro mais só eu, Mônica, Magali, Titi e Marina. –Eu disse, ia continuar mais fui interrompido por Xaveco.
-Posso saber porque me excluíram, quando isso é uma busca pela minha namorada? –Xaveco disse tendo um ataque de nervos.
-Xaveco isso não é brincadeira, você pode ir lá e descobrir quando é o fim do expediente daquela atendente. –Eu disse, Xaveco não iria se controlar no meio de tudo aquilo.
-Esquece o disfarce e deixa tudo isso comigo! Vou pegar todas as informações necessárias. –Titi disse e depois pegou o carro e saiu.
-Ok eu e Mônica vamos atrás dos disfarces, Vocês... –Apontei para os outros. –Tentem fazer os carros parecerem mais decentes possíveis.
Disse, peguei na mão de Mônica e sai!
-Você acha que vai dar certo?-Ela me perguntou entrando no carro.
-Não sei... –Disse e logo fomos comprar os disfarces.
[...]
Oito horas da noite é a hora em que o expediente da tiazinha chata, como diz Xaveco, acaba. Agora são 7 horas e 56 minutos, já está tudo pronto. Assim que vemos a moça sair falando no celular, saímos (Eu, Mônica, Magali e Marina)dos carros, vestidos de universitários com jalecos brancos, entramos e logos fomos conversar com a senhora que estava no lugar da moça.
-Boa noite, somos da faculdade do Limoeiro e gostaríamos de falar com o seu chefe. –Disse e logo ela fez uma “ligação” para seu chefe.
E em poucos minutos um senhor de cabelos grisalhos já estava presente a nós.
-Nós estamos cursando a área de psiquiatria na faculdade do limoeiro e precisamos interagir com pessoas que estão você sabe...
-Estão com algum problema –Magali completou minha frase.
-Certo! –Ele disse olhando para nós- Acho que o nosso paciente que está a dois anos aqui seja...
O interrompi falando:
-Desculpe mais preferimos um paciente mais recente, pode ser o ultimo que veio para cá.
-Bom então temos a Maria, chegou a um dia aqui, tome cuidado ela é meia agressiva.- Ele disse e parou em frente ao quarto de Denise. Ele abriu a porta e entramos.
Assim que entrei dei uma piscadela para Denise, e ela fingiu nos estranhar. Sentei em sua frente na cama e os outros ficaram de pé.
-Olá Maria, tudo bem com você? –Perguntei para ela.
-Sim e com o senhor? –Ela disse fazendo uma cara de santa.
-Eu estou muito bem, agora me diga como foi sua vida? –Eu perguntei e ela começou:
-Eu nasci e cresci aqui, tive sempre os melhores amigos que alguém poderia ter, e o melhor namorado também, mas de uns tempos para cá... –Ela começou a chorar(claro que não de verdade) –Uma garota tem pegado no meu pé e nós do meus amigos...
Ela começou a chorar e eu abracei como forma de “consolo”. E eu disse:
-Tudo bem, está tudo bem.
Soltei ela e fiz um sinal para o “senhor” sair de lá junto comigo. E no corredor falei:
-Tem certeza que ela merece estar aqui? Ela parece normal.
-A mãe dela a colocou aqui de certo dever estar fingindo. –Ele disse ajeitando seu blazer.
-Loucos não fingem, Ela já foi a um algum psicólogo? –EU perguntei.
-Não, então creio que o senhor deva fazer um encaminhamento para a mãe dela a levar a um psicólogo não aqui.
Entramos na sala de novo e em cima da cama havia um pequeno quebra cabeça montado.
-Ela está ótima na mentalidade. –Mônica disse e logo falou. –Ela é completamente normal. Não deveria estar aqui.
-Sim ligarei agora mesmo para a mãe dela a buscar agora mesmo.
Assentimos e saímos junto da sala com ele, Marina enviou uma mensagem para Xaveco passar na casa da Mãe da Denise a Pegar e a trazer para cá enquanto isso fomos ao carro e tiramos aqueles jalecos e os outros disfarces.
Mônica tirou a peruca loira que estava em seu cabelo, confesso que ela não ficou nem um pouco bonita de loira, Marina desfez o coque em seu cabelo e tirou o óculos sem grau que usava.
Magali tentava tirar a maquiagem em sua cara, que a deixava cinco anos mais velha e eu só queria tirar aquele produto que deixava meu cabelo duro. Logo vimos o carro de Xaveco chegar e estacionar e ver a mãe de Denise sair de lá.
Enviei uma mensagem para Xaveco:
“Te esperamos na garagem”
Fomos para a garagem e esperamos ele chegar.
Se passaram uma hora e Denise e Xaveco chegaram nós divertimos até as três horas da manhã com o som alto.
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