História Giftword-Garagem das suspensões - Apenas conselhos

Pov’s Cascão

Observei onde estava, já sentado no chão. Olhei para o lado e vi algo prata no chão o peguei e vi que era a corrente de pescoço de Magali, ótimo agora teria uma desculpa para vê- lá mais tarde, mas antes disso eu teria que visitar outra pessoa. Que por sinal não morava muito longe daqui!

Sorri e me levantei caminhando para a casa dela...

Naquela mesma tarde...

A casa de Denise ficava bem próxima do local onde quase nos acidentamos. Toquei a campainha e fui atendido pela sua mãe. Que disse que eu poderia subir porque ela estava no quarto.

Fui em direção a seu quarto e por sorte ele estava com a porta entre aberta fui silenciosamente para lá e abri a porta oque pode se considerar errado, porque ela estava lá dando uns pegas muito loucos com Xaveco.

Quando eu percebi que ela estava quase tirando a camisa dele bati na porta para mostrar que eu estava ali.

Denise se separou de Xaveco e perguntou com um falho sorriso:

-Hum... Oque faz aqui? –Ela me perguntou enquanto Xaveco me encarrava com uma cara de: “Cortou nosso clima”.

-Então... Eu preciso de ajuda com uma... Garota! –Disse tentando parecer normal.

-Se for a Cassandra já sabe nossa resposta! –Xaveco disse observando Denise.

-Não é com a... –Eles me olharam pedindo que continuasse. –É a Magali.

Disse por vencido, Denise bateu palminhas sorrindo.

-Mandou bem, cara! –Xaveco disse.

-Ei! –Denise disse o encarrando, sorri com esses dois.

-Eu- sabia- que – uma – hora –ou- outra- rolaria! –Denise disse pausadamente sorrindo. –Mas antes oque é esse machucado nojento no se joelho? –Ela disse se referindo ao meu machucado que fiz ajudando a Magali.

-Bom... Isso é uma longa história...

Pov’s Magali

Eu não sei oque deu na cabeça da pessoa  para me beijar contra a minha vontade! Gente eu pedi para ele me beijar? Alguém ouviu eu dizendo: “ Me beija por favor! Eu nunca te pedi nada!” Alguém ouviu eu falando isso?

E o pior é que eu gostei. Estou me sentindo muito estranha por causa disso nunca senti nada parecido antes. E para a sua informação eu não estou apaixonada, e nunca me apaixonaria por esse tipo de pessoa.

Tipo nada contra ele é meu amigo, de boas, tudo bem. Mas eu não consigo acreditar que ele gosta de mim sendo que eu vi ele beijar aquela vadia mais cedo.

Liguei para Mônica perguntando se podia ir até a casa dela, eu precisava desabafar com alguém e a Marina e a Denise não iriam entender oque eu estou sentindo e eu não confio na Carmem.

Cheguei lá e ela me falou sentando em sua cama:

-E então oque tinha de tão urgente para me falar? –Ela me pergunta e eu me sento em sua frente.

-Eu beijei um garoto! –Digo tentando parecer calma.

-Que garoto? –Ela diz arregrando os olhos de curiosidade.

-O...Cascão. –Digo devagar para não surtar.

-ufa... Pensei que fosse o Cebola! –Ela diz com a mão do peito, arregalei os olhos com esse comentário.

-Oque? Porque acho isso? –Perguntei antes de pirar de vez.

-Ah... Você sabe ódio entre vocês e tudo mais. –Ela disse naturalmente.

-Eu não odeio ele, só não falo com ele! –Digo me defendendo.

-Está bem mas voltando ao assunto como assim vocês se beijaram?  -Ela perguntou já se animando.

-Eu não beijei ele, ele que me beijou. Eu tenho total inocência nessa história! –Digo tentando parecer inocente.

-Detalhes por favor! –Ela disse alargando seu sorriso.

-Ah... –Parei um pouco para relembrar. –Agente discutiu sobre a Cassandra, eu fiquei estressada e sai andando, aí tipo eu não olhei a rua para atravessar e um carro louco tentou um atropelar e ele me empurrou para a causada e caiu em cima de mim, aí ele me beijou eu levantei  dei um tapa na cara dele e sai.

-E você diz isso com calma? –Ela me olha arregalando os olhos.

-Sabe oque é pior? É que esse bairro nunca foi tão movimentado a ponto de ter dois atropelamentos! -digo me lembrando de Irene.

-É mesmo você e a Irene eram amigas né? –Mônica me pergunta. –Estranho...

-Isso pode ter sido coisa da Cassandra. Talvez uma forma de se vingar.

-Se  for ela está com muito mais raiva de você agora! –Ela diz. –Mas voltando ao assunto, oque você sentiu quando ele te beijou? –Ela perguntou esfregando as mãos.

-Eu...  –Pensei em uma boa desculpa –Eu senti oque todas as pessoas sentem quando se beijam! –Disse na esperança de ela acreditar.

-Magali você não está sendo honesta comigo! –Ai droga.

-Tá bom, esse foi o primeiro beijo que eu dei. –Eu disse e ela pensou um pouco e logo disse.

-Sorte a sua!

-Porque sorte a minha? –Disse tentando entender.

-Você não vai querer saber sobre meu primeiro beijo! –Ela disse.

-Você já me falou sobre ele. É não foi muito legal –Digo enquanto olha para baixo.

-Sabe oque eu acho? Que seria melhor você parar de se esconder e se soltar! –Mônica disse e logo me arrastou para frente do imenso espelho que continha em seu quarto. –Olha para você! Você não é tão malvada quanto aparenta ser.

Pensei alguns segundos oque ela havia me falado. Ela tinha razão.

-Então oque acha de deixar o passado no passado? –Ela me pergunta.

-Sim! Ia ser da hora! –Digo e dou um sorriso.

[...]

Vou para casa pensando nisso, talvez eu deva deixar um pouco do meu egoísmo no armário e eu já sei como irei começar...