História Giftword-Garagem das suspensões - A dor de uma vida injusta

Pov’s Autora

Mônica, Cebola, Magali, Cascão, Denise e Xaveco corriam pelo hospital, a procura de um médico, mas aquele hospital era grande demais! Quando finalmente vejam um rosto um tanto conhecido... Era o médico que cuidou de Marina quando ela caiu da escada.

-Onde está a Marina? –Magali perguntou para ele.

-Ela está no quarto 14 tem sorte que ela acabou de acordar! –Ele disse levemente abrindo um sorriso.

Eles andaram apressados porém preocupados. Chegaram até o quarto e ao abrirem a porta se depararam com uma enfermeira tentando acalmar uma Marina furiosa.

-ONDE ESTÁ O FRANJA? ME LEVEM ATÉ ELE! –Marina gritava como louca até nós ver.

Entraram no quarto e a enfermeira sai.

-Que bom que vocês chegaram! –Marina disse aliviada.

-Você está bem? –Mônica perguntou.

-Estou. –Ela respondeu.

-É mais seu pé não! –Disse Xaveco olhando alguns papeis.

-Oque exatamente aconteceu? –Magali perguntou.

-Depois eu explico, agora vocês precisam me levar até o Franja, eu... –Marina começa mas é interrompida por Cebola.

-Espera ele não estava aqui no hospital com você? –Ele pergunta com uma cara de duvida.

-E está, só que em outro quarto! –Ela diz deixando uma lagrima escapar.

-Você quer dizer que ele... –Cascão começou.

-Sim Cassandra fez mal a ele também! –Ela disse. –Enfim, ele está no quarto 17! –Ela diz tentando se levantar.

Xaveco sai do quarto e rapidamente volta com uma cadeira de rodas, Cascão pega Marina no colo e a coloca na cadeira de rodas.

Eles saem do quarto e vão a procura do quarto de Franja, chegando lá com cautela abrem a porta e veem Franja deitado na cama apagado.

Eles ficam em torno da cama de Franja e Marina segura sua mão.

-Eu sei que talvez você não esteja me ouvindo, eu não sei oque você tem! Não sei se está em coma ou apenas dormindo, mas eu quero que me desculpe por não ter te ouvido e por não ter impedido isso de acontecer... –A medida em que ela falava mais as lágrimas escoriam por seu rosto. –E eu mataria a Cassandra se pudesse mas eu... –Ela parrou de falar quando sentiu a mão de Franja apertar a sua.

-Eu te amo! –Ele disse enquanto abria os olhos e um sorriso.

Todos a sua volta suspiraram aliviados, Marina o beijou calmamente derrubando ainda algumas lagrimas.

-Ok... Agora vocês podiam me contar oque está acontecendo aqui? –Denise perguntou arqueando uma sobrancelha.

[...]

-Então você está dizendo que a Penha estava conversando com a Cassandra e a Cassandra tirou uma arma da bolsa e te deu um tiro? –Mônica pergunta sem acreditar. –A que ponto ela chegou! –Completou.

-É a primeira vez que eu sinto medo da Cassandra! –Xaveco diz com os olhos arregalados.

-Não é só você! –Magali diz.

-Essa garota é louca, acho que ela deveria ir no lugar da Denise no hospício! –Cebola diz cruzando os braços.

-Eu me sinto culpado, nem namorar com ela eu deveria  ter namorado! –Ele disse baixando a cabeça.

-Não é culpa sua! Acho que ela deve ter outros motivos! –Marina o reconfortou.

-Ou ela é louca mesmo! –Denise disse checando as unhas.

-Sabe quando eu sair daqui eu esfrego a cara dela no asfalto! –Marina disse. –Oque ela está fazendo é fora do comum!

-Achei que ela só era uma adolescente mimada querendo chamar atenção, mas agora eu acho que ela está passando dos limites. Fala serio como ela conseguiu uma arma? –Mônica disse.

-Olha eu nunca gostei da Cassandra, e aquela Penha não parece flor que se cheire também! –Denise se manifesta novamente.

-Sabe eu acho que a gente devia fazer um plano, pra fazer ela nós deixar em paz. –Cebola diz tentando pensar em algo.

-Vamos entregar ela para a policia? –Mônica diz. –Eu acho o mais certo a se fazer!

-Sabe mesmo que seja o certo a policia não confiaria na gente! –Xaveco disse cruzando os braços.

-E por que não acreditaria? –Mônica arqueia uma sobrancelha.

-Bom... –Magali começa...

Flashback

                “Foi em um entardecer, nós estávamos correndo muito no racha e a policia acabou nos pegando, e eles nós agrediram sendo que agente só estava correndo e a partir daí agente toma cuidado com esse tipo de coisa.”

Ela terminou de contar e Mônica colocou a mão na boca pensativa.

-Mas agente ainda vai fazer ela pagar pelo que está fazendo! –Xaveco disse passando seu braço entorno do pescoço de Denise.

-Eu sei de algo que vai fazer ela se acalmar! –Denise disse.

-E oque seria? –Magali pergunta a encarrando.

-Eu odeio atrapalhar o shipper de Casgali, mas vai ser necessário. –Ela disse andando pelo quarto e parando na frente de Cascão. –Você vai ter que fingir que está apaixonado por ela! E vai descobrir oque ela mais está tramando.

-Olha Denise isso é muito esperto da sua parte, mas eu não posso fazer isso. –Ele disse e deu um disfarçada olhada para Magali.

Magali apenas estava parada com seus braços cruzados e sentindo um aperto em seu coração.

-Ela tem razão! –Marina disse para Cascão. –Pode parece estranho por ter vindo da Denise. –Denise revirou os olhos. –Mas se você fizer isso vai estar ajudando todos os seus amigos.

-Eu preciso pensar sobre isso. –Ele disse e saiu do quarto.

Foi até fora do hospital e sentou em um banco que havia lá. A vida parecia injusta para ele, agora que estava certo por seus sentimentos por Magali. Teria que se passar por namorado da Cassandra.

Magali saiu para fora do hospital e encontrou Cascão sentado pensativo, se sentou ao seu lado e sentiu os raios solares aquecer sua pele.

-E então já pensou? –Ela perguntou olhando para o céu como forma de não o encarrar nós olhos e mostrar o tão confusa sobre ele, ela estava.

-Já, acho que o certo é aceitar essa proposta! –Ele disse e olhou para ela. Como ela estava linda sob a luz solar.

Ela ficou em silencio por alguns segundos e depois o olhou nós olhos.

-Pelo menos nossos amigos não se machucam. –Ela disse e ele pegou em sua mão.

-Meu medo é que você se machuque! –Ele disse e ela abaixou a cabeça não mostrando suas bochechas coradas.

Encarrou sua mão junto com a dele, realmente ele estava mexendo com ela. Antigamente ela o xingaria ou algo do tipo mas era uma situação delicada. E também não teria a mínima vontade de magoar ele.

-Vamos entrar e contar para eles! –Ela disse e entrou junto com ele para o hospital.