Pov’s Narradora
Cascão entrou no quarto de Magali e encontrou ela deitada na cama olhando para o teto branco do hospital, ele andou até a cama dela e agachou fitando o rosto dela.
-Que bom que você não se machucou, meu amor! –Ele disse acariciando o cabelo dela.
Ela virou o rosto o olhando e mostrando uma lagrima que escorria de seus olhos.
-Amor...
-Não. –Magali o interrompeu . –Eu acho que devíamos terminar.
-Não! –Ele disse segurando as mão dela. –Eu te amo, e além do mais a Cassandra já sabia de todo o plano.
-Como assim sabia? –Ela perguntou se sentando na cama.
-Fiquei surpreso quando ela falou isso também. –Ele disse.
Magali apenas ficou em silencio.
-Ligou para seus pais. –Ele perguntou para ela.
-Bom depois que eu saltei do carro, ele capotou e não teve conserto. Agora imagine o fim que levou meu celular que estava lá dentro. –Ela disse rindo.
-Nossa! Perdeu o celular e o carro, e está rindo! Acho que sua cabeça ficou muito no sol. –Ele disse sorrindo.
Ela riu do comentário dele.
-Mas eles já estão avisados. E olha só eu só me arranhei. –Ela disse.
-Ah... Por favar nisso a Cassandra sabotou seus freios. –Ele disse se lembrando.
-Algum dia eu mato aquela vadia! –Ela disse já se estressando. –Sem carro e sem celular por culpa dela.
-Mas tem eu! Isso não importa? –Ele perguntou tentando fazer uma cara fofa.
Ela sorriu e disse:
-Importa sim!
Ela o beijou, mas infelizmente foram interrompidos pelos pais da garota que estavam na porta.
-Atrapalho? –Perguntou o pai da garota arqueando a sua grossa sobrancelha.
[...]
A noite caia enquanto Mônica e Cebola estavam sentados na causada da casa de Mônica, conversando...
-Amor você lembra da primeira vez que veio aqui? –Ela perguntou sorrindo. (N/A: Capítulo: 11)
-Lembro a professora pediu para mim trazer um livro para você! –Ele disse sorrindo, mas logo mudou a expressão para seria novamente. –Mas ele não era seu!
-Veja pelo lada bom, eu comecei a me apaixonar nesse dia por você! –Ela disse com um sorriso tímido.
-É aquele dia foi estranho! Quem diria que estaríamos namorando. –Ele disse rindo.
-É o poder do Band-aid! –Ela riu também.
Entre risos e beijos, relembraram seus momentos mais marcantes.
Até que uma mensagem de Cascão para Cebola, deixa o clima pesado. Relatando oque aconteceu com Magali.
-A Magali sofreu um acidente, nada além de aranhões. Mas Cassandra sabotou os freios dela.
-Nossa! –Mônica disse surpresa.
-Quando chegar em casa vou verificar meus freios! –Ele disse.
Observaram uma garota loira de cabelos curtos. Andando pelo outro lado da rua, virando na próxima em seguida.
-Oque será que ela está tramando agora? –Mônica perguntou depois que ela já estava fora de sua vista.
-Espera, ela não tá indo pra Giftword né?! –Cebola disse.
-Vamos descobrir agora! –Ela diz se levantando.
Eles foram correndo, quando chegaram lá, ainda viram Maria Cebolinha com um sorriso no rosto, segurando um pacote em suas mãos e Cassandra entrando em um carro, próxima dela.
Eles foram de encontro com Maria.
-Oque você tem aí Maria? –Cebola perguntou se aproximando.
-Um presente da tia Cassandra! –Ela disse sorrindo.
-Eu posso ver? –Perguntou Mônica.
-Claro! –Ela disse e entregou o pacote para Mônica.
Cebola olhou o pacote com sua namorada, havia doces. Porém um bilhete escrito “Boa noite!”.
O irmão da menor pegou o saquinho de balas e jogou dentro de um boieiro que havia ali.
-Por que fez isso? –Maria gritou.
-Seu irmão sabe das coisas! –Mônica disse a pegando sua “cunhadinha” no colo. –E você tem que prometer que nunca vai aceitar mais nada daquela garota!
-Mas... –Ela começou e seu irmão a interrompeu.
-Mas nada é assim e ponto! –Ele disse autoritário.
A menina se soltou de Mônica e entrou em sua casa.
-Você acha que poderia ter algum veneno nesses doces? –Mônica pergunta.
-Tenho quase certeza! –Ele disse.
-Eu vou acabar com a raça daquela vadia de uma vez por todas! –Ela disse nervosa. –Qual o problema dela?
-O problema é que ela é uma psicopata que vai ser enterrada viva! –Ele disse passando as mãos nos cabelos nervoso.
-Oque está acontecendo aqui? –Denise perguntou.
Ela estava atrás deles com Xaveco, a luz de um posto permitia se ver apenas o rosto dos dois.
-Oque vocês estão fazendo aqui? –Mônica perguntou arqueando uma sobrancelha.
-A gente ia em uma lanchonete, aqui perto, mas como vimos vocês gritando no meio da rua, resolvemos aparecer! –Xaveco disse.
Um pequeno silencio se instalou no local por alguns segundos.
-Mas oque estavam fazendo? –Denise perguntou novamente.
-A Cassandra tentou “envenenar” a minha irmã! –Cebola disse fazendo aspas com os dedos, afinal era apenas uma teoria.
-Achei que o problema dela fosse com a gente, não com a sua família! –Denise disse cruzando os braços.
-Me lembre de nunca aceitar qualquer coisa vindo dela. –Xaveco disse.
-Sabe isso me deu uma ideia! –Denise disse.
-Oque? –Cebola perguntou curioso.
-Porque não falamos com os pais dela? Acho que eles não conhecem a cobra que tem! –Denise disse.
-Se a Cassandra já é uma psicopata imagina a mãe? Vai que é de sangue! –Cebola disse, discordando da ideia.
-Vamos amor! Não iremos perder nada por tentar. -Mônica pediu para o namorado.
-Ela tem razão. –Apoiou Xaveco.
-Ok! Vamos tentar falar com a mãe dela, se não der certo. Vamos ter que achar outra solução.
-Sim. –Disse Denise sorrindo.
Apenas das ideias dela serem todas malucas, ela ainda conseguia pensar em um bom plano quando queria.
-E vocês ficaram sabendo da Magali? –Perguntou Cebola.
-Oque aconteceu com ela? –Perguntou Denise.
-Ela sofreu um acidente e está no hospital. –Mônica disse.
-Foi a Cassandra não foi? –Perguntou Denise.
-Eu me pergunto oque nós fizemos para essa garota! –Disse Xaveco.
-Vamos visitar ela? –Denise perguntou.
-Ela só sofreu alguns arranhões, mas mesmo assim tenho que verificar os freios do meu carro. –Cebola disse. –Ah recomendo que você faça o mesmo Xaveco.
-Por? –Ele perguntou.
-Ela sabotou os freios da Magali.
Após alguns minutos mais de conversa eles foram casa, o clima estava ficando tenso. Cassandra a cada dia mais perigosa, isso estavam os deixando preocupados. Magali que era a mais “forte” entre eles estava machucada psicologicamente e fisicamente. Ah... Cassandra por que estragar a vida de jovens tão inocentes?
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