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História Girl in Caos-INTERATIVA - Stoven e suas lembranças...


Escrita por: that-killerr

Notas do Autor


OLÁAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA, VIM NOVAMENTE E POSTAR UMA NOVA TEMPORADA E ESPERO QUE DESSA VEZ DÊ CERTO E QUE AS PESSOAS LEIAM E COMENTAM O QUE ACHAM PRA QUE EU POSSA CONTINUAR <3
E SIM, É A 2 TEMPORADA- CONTINUAÇÃO- DE RACCON CITY LIFE- INTERATIVA
E SIM, ESSA TAMBÉM SERÁ INTERATIVA.
E SIM, AINDA TERÁ ALGUNS DOS PERSONAGENS QUE IREI MANTER DA 1 TEMPORADA.
E SIM, ALGUMAS MUDANÇAS MAROTAS, NÃO IRÁ FALTAR...
<3
É ISSO AÍ GUYS

**************** FOTINHA MAROTA DA REPRESENTAÇÕES DA SAFIRA( está com o nome em vermelho, obviamente),Da KIRA E DA TRIXIE EM TOM VERDE*****

Capítulo 1 - Stoven e suas lembranças...


Fanfic / Fanfiction Girl in Caos-INTERATIVA - Stoven e suas lembranças...

Tudo mudou, eu mudei. Não tem sido fácil depois do que aconteceu, foram incontáveis meses de perseguição, aventuras malucas e estranhos. No dia em que eu recebi a noticia do desaparecimento dos meus pais, eu me acabei em lágrimas. Depois de todos os problemas que tivemos de enfrentar, melhorou a minha relação com eles... O meu afeto aumentou... E nós podíamos realmente nos chamar de '' família''. E o maldito ditado sempre me lembra de que tudo que é bom, dura pouco...

Numa exata sexta feira, no dia 1 de janeiro... Em uma noite chuvosa... Passava-se das oito da noite... Foi o pior da minha existencia. 

Perdi as contas de quantos meses que eu perdi ao tentar procurá-los... Procurar por pistas, algum vestígio deles... Ao menos, uma mensagem... E não consegui nada.... Nenhum progresso, nenhum resultado satisfatório... Logo depois de tentar me convencer de que ainda teria esperança... Eu mudei radicalmente, não porque quero, mas por exaustidão... Por pensamentos loucos que zanzavam em minha mente... Todas as noites... Eu não podia dormir. 
Depois de dias pensando, acabei me mudando para Stoven, uma cidade vizinha de Raccon e fiquei lá por um ano. Sem dá sinal de vida para aqueles cujo diziam ser meus amigos... Todos mudaram, por alguma razão ou circunstância e isso me dava medo... Muito medo, admito...

 Jurei para eu mesma que as coisas melhoraria e eu não precisaria chorar outra vez, esse é o problema, não consegui. Fui de mal a pior... Enlouqueci completamente com a culpa e a solidão. Eu passei a ser o centro das atenções, as pessoas tinham pena de mim, riam feito loucos... Mas isso não durou muito tempo. Acabei me perdendo no mundo, fui detida duas vezes. Sabe o que isso quer dizer? Sabe o que eu pensava todos os dias? 

Em nada. Não havia nada, eu estava vazia... Sem sentimentos algum.

 

 

FLASHBACK ON...

— O-o que é você?—perguntei ao ver o pequeno robô metálico, aparentemente com ótimas peças e evolução, me encarando.

 

—Vênus.... Eu me chamo Vênus, mestre.—dissera o robô, cuidadosamente e com toda calma possível.

 

—Eu ainda não entendi... Em que lugar nós estamos... —comentei ao seguir Vênus que andava para um extenso corredor que parecia não acabar nunca.

 

— Oh... Finalmente pergunta algo. Pois te digo que saberá, no momento certo, mestre. —Vênus respondeu, ao virar-se para me ver de cima a baixo e sorrir automaticamente em meio a algo programado.

 

— Diga-me, robô Vênus... Este momento vai demorar? —perguntei outra vez. Vênus apenas abriu a porta do quarto e fez referencia que eu entrasse.

 

— Tenha paciência, mestre... E irá saber. —disse Vênus. — Descanse. —ela respondeu, ao sumir.

 

— Paciência... — eu repeti suas palavras.

 

FLASHBACK OFF.

 

— É hora do lanche, garotinha.—disse a policial, com seu belo sorriso e olhar severo.

 

— Já entendi.—respondi friamente, assim, juntando meus pulsos para que fossem algemados... 

 

—Muito bem, vamos lá.—ela disse, ao me puxar violentamente na direção do corredor extenso e todo pixado.

 

— Já são muitos...—eu disse, ao ver inúmeras selas enfileiradas uma do lado da outra, com bastante pessoas sorridentes e maliciosas me encarando.

 

— Infelizmente, você tem um azar dos grandes... Poderia muito bem está em uma prisão para adolescentes ricos, com toda a mordomia permitida... Mas você foi submetida a ficar nessa podridão de lugar.—a mulher vociferava com diversão.

 

—Eu não me importo.—respondi de forma áspera. Ela me olhou de cima a baixo e revirou os olhos. Retirou as algemas e me empurrou, logo fechando uma porta pesada de correr, me deixando com marmanjos e mulheres altas e fortes, nada amigáveis... 

 

—Sente aqui, garota.—dissera uma delas, com o seu cabelo curto recém cortado e seus braços cheios de tatuagens.

 

— Eu não estou a fim.—eu disse, com todas as letras e de forma alterada. O lugar cheio de marmanjos e mulheres valentonas tornou-se silenciosa. A mulher me encarava friamente.

 

—Como é que é???!—uma das guardas estava no lugar havia batido nela, mas a mulher levantou mesmo assim e veio ao meu encontro.

 

— Eu não vou repeti.—respondi, ao erguer-me, ficando em sua frente sem me importar com o que ela iria fazer. A mulher sorriu e mostrou-se com canivete... 

 

— Irá bancar a princesinha rebelde agora?—ela perguntou sorridente, assim, todos pareciam gostar da suposta briga.

 

— Eu só quero comer e voltar para a minha maldita sela... Só isso...—disse assim que a viu erguer o canivete para mostrar melhor.

 

—Uau! Agora está na defensiva, hein?! Como mudou... Agora entende que não se deve falar daquele jeito comigo? Porque você sabe... Eu sou a manda-chuva aqui...—ela murmurou, confiante, colocando um de seus pés em um dos bancos.

 

— Safira?—escuto alguém dizer, com uma voz familiar. Olho ao redor e vejo Trixie com um cabelo diferente, ficando ainda mais bonita. Seu cabelo estava ondulado e aparentemente bem cuidado em um tom claro, dando destaque a seus olhos verdes.

 

—Trixie...? É você?— Respondi, meio esperançosa. Há dois anos que  que estou em Stoven e faz  um que estou aqui, presa. 

 

— Sou eu mesma.—ela disse, acenando, me fazendo perder o foco e recebendo um soco no estômago.

 

— Quando eu falo algo... É para me olhar e me escutar!—Disse a mulher valentona, sorrindo ao mostrar seus dentes de ouro e suas tatuagens.

 

— Por que fez isso? Está ficando louca?—perguntei, irritada com a situação. Recuei a um passo e pude ver Trixie inquieta.

 

— Quem você pensa que é para me ignorar...—disse ela, ao me dá um outro soco no rosto, recuei mais um passo e passei a mão em meu rosto.

 

— BRIGA! BRIGA! BRIGA!—ESCUTAVA MUITAS VOZES DIZEREM A MESMA COISA EM UM TOM ENTUSIASMADO.

 

— PArem com isso! Guardas! Guardas!— Trixie começou a gritar e logo foi golpeada por uma das que estavam com a mulher valentona.

 

— Você e sua amiguinha serão nossas mascotes... E admito, serão um pouco judiadas...—a mulher sussurrou em meu ouvido. Não demorei a agir e logo lhe dei uma joelhada fazendo-a envergar seu corpo e a cair.

 

— Não se atreva a mexer com a Trixie... E não me incomode!—gritei em uma voz estridente, arracando risos de guardas que estavam vendo tudo.

 

— Eles estão vendo tudo e não fazem nada...—Trixie conseguiu dizer ao meu lado.

 

— Como você está?—perguntei, não tirando os olhos da mulher que logo se levantou.

 

— Eu estou bem... Eu acho.—Trixie respondeu, meio exausta e dolorida.

 

— Nós vamos voltar para a minha sela... Você ficará comigo lá... Não se preocupe.—disse, ao ir até o grande portão de correr onde continha dois guardas.

 

—Não vão passar.—um deles vociferou.

 

—Não mesmo?— Eu o surpreendi com o canivete, enficando em seu olho fazendo-o cair de dor. O outro o ajudou e assim pudemos voltar para a minha sela.

 

— Peguem elas!—disse um dos guardas, indo até nós.

 

—Não será necessário... Nós iremos nos vingar por vocês...—disse a mulher valentona de antes, fazendo o guarda recuar e sorrir.

 

—Tudo bem, tudo bem... Dessa vez eu vou deixar e não vou contar nada...—escuto ele dizer, voltando ao tal refeitório horrível.

 

{...}

 

— O que você fez?—Trixie perguntou, em meio á minutos de silencio.

 

—Muitas coisas.—respondi, nada disposta, me encolhendo sobre o canto.

 

— Quais coisas?—ela perguntou, insistindo no assunto.

 

—Você realmente quer saber?—perguntei dando risada e abaixando minhas pernas, vendo-a encostada no outro canto da parede.

 

—É claro que sim... Depois te conto o que fiz.—Trixie comentou, sorridente e um pouco ofegante.

 

—Eu fui perseguida e enganada por um suposto investigador que me ajudaria a achar meus pais... Tive que matá-lo... E seu parceiro também.—comentei, vendo Trixie arregalar os olhos.

 

—O quê? Acha que isso foi tudo? Realmente não é, mas se contenta com apenas isso... Pois não vou dizer mais nada.—respondi rispida, vendo-a ficar assustada, mas esboçando um sorriso fraco.

 

—Eu te entendo... Não é nada fácil fazer as coisas como essas... E viver com a culpa...  Você já está aqui, pagando pelo que fez.—Trixie complementou, suspirando fundo.— O Eddard foi morto. Eu estava procurando pelo culpado... E realmente descobri coisas horríveis... E, por mais que eu tente negar o que vi... Não consigo... Eu tinha que fazer algo... Estavam planejando fazer experiencias com a minha irmã mais nova, Milla...

 

—Quem são essas pessoas que estavam planejando isso?—perguntei, esperançosa, afim de respostas claras. Trixie apenas ficou calada.

 

—Eu não sei... —Trixie apenas respondeu, calando-se novamente. Ouvimos um barulho e percebemos mais alguém entrando.

 

—Olá... Novamente.—dissera a menina, abaixando o capuz de sua blusa de moletom.

 

— Kira? Kira... Helwe.—disse Trixie, relembrando da garota. Nota-se que ela não mudou nada, apenas fez algumas mechas em seu cabelo, nas pontas. Ela está bonita... Parece Saudável.

 

— Seus pais não tinham pagado a fiança?—perguntei, vendo-a gargalhar o mais alto que conseguia, mas mantendo-se séria repentinamente.

 

— Eles estão mortos... Eles me enganaram.... Eles não  tinham sequer um pingo de amor por mim...— Kira comecou a dizer, andando de um lado para o outro.

 

— Você matou eles?— Trixie ousou perguntar, Kira apenas sorriu.

 

— Essa cara de sociopata de rosto angelical deve responder a sua pergunta?— perguntei, vendo-a ficar calada e séria.

 

— Deve ter sido...  

 

— Não. Eu quis matá-los... Eles não eram boas pessoas, Trixie.— Kira respondeu.— Eles me enganaram... Eles queriam me matar... Em troca de... Dinheiro.

 

— Co-como assim? Isso é sério?!— Escuto Trixie novamente perguntar.

 

— Sim, o que eu estou dizendo, por mais que seja incrivel, é verdade. Nao sei com quem eles conversaram dias atrás... Mas foram essas as pessoas que pediram a minha cabeça... Por uma quantia considerável.—disse Kira, segurando-se nas grades.

 

— Você não sabe quem são as pessoas?—perguntou, mais uma vez.

 

— Eu gostaria de saber... Mas tudo foi muito rápido... Parece que eles tinham pensado que o plano deles daria errado e então... Havia logo contatado a policia e tarã! Aqui estou!—Kira revirou os olhos.— Eu esperava um lugar mais aconchegante...  Mas tudo bem.

 

— Pelo menos, não estamos sozinhas aqui.—disse ao ver Trixie apreensiva.

 

— Não fique olhando-me desse jeito... Se está aqui também, foi porque fez algo parecido.—Kira sorriu, vendo Trixie desviar o olhar para o chão.

 

— Eu não me arrependo do que fiz.—respondi, entredentes, lembrando da cena.

 

{...}

 

— E então? O que conseguiu descobrir?—perguntei ao detetive  Bill Colson. Um homem elegante e bem observador, sempre andando de óculos escuro e postura certa.

 

— Eu descobri muitas coisas...—disse ele, ao deixar seu chapéu e óculos no centro da mesa.

 

—Pois, diga-me... Imediatamente.—respondi ao sentar no sofá, apreensiva e curiosa.

 

— Acontece, que isso tem que esperar um pouco...—ele disse, andando em minha direção.

 

— Do que está falando?—questionei, já impaciente e estranhando seu jeito.

 

— Você é uma adolescente... Uma mera adolescente... Um pouco desesperada... Um pouco esperta... Só isso.—dissera, assim que retirava seu blazer e respirava fundo.

 

— Vai direto ao ponto.—respondi, me preparando para o que for.

 

— Aqui está o que descobri.—disse ele, jogando uma carta e logo o vi partindo, pegando seus pertences. Meia hora depois de ter finalmente  tomado um banho gelado e secado meu cabelo, sento-me ao sofá em frente e abro a suposta carta.

 

'' Como eu disse... Um pouco esperta... 

Corrigindo o que eu disse... Uma mera adolescente.

Uma estúpida... ADOLESCENTE...

Acha mesmo que eu moveria o céu e terra para achar seus pais?''

 

{...}

FLASHBACK OFF

 

— E aí? O que você fez?—Kira perguntou ansiosamente, ao sentar-se em minha frente.

 

— Eu descobri o seu endereço... Logo, sua verdadeira identidade... Descobri que trabalhava para uma organização secreta e que não era um investigador, realmente.—respondi, cerrando os punhos ao lembrar.

 

— Você foi até ele... E o que houve?—perguntou Trixie, curiosa e atenta á cada palavra que saia da minha boca.

 

— Primeiro, resolvi me disfarçar bem e fui atrás de seu parceiro que também mantinha uma identidade falsa... E soube que ele trabalhava de bico em uma boate bem conhecida em Stoven. Eu o surpreendi lá e depois de uma longa conversa entediante, descobri quem realmente era Bill Colson... Ele declarou guerra a minha familia.... Foi o primeiro ajudante de escritório do meu pai... E não estava nada satisfeito com suas tarefas e provavelmente pensava que não era bem reconhecido e que não tinha o devido valor. Bla bla bla.—complementei ao lembrar de tudo, vendo Kira dá risada com o que disse.

 

— Céus... Que história maluca...—Kira comecou a dizer, rindo.

 

— E não parou por aí!  Deixa eu  terminar de contar. Depois que cheguei em casa de madrugada, liguei a televisão e passou em um noticiario que o tal Wendel Zafir, o parceiro do Bill, foi visto em uma rua sem saída com alguns comprimidos ao seu lado em uma poça cheia de sangue e, obviamente morto.—disse, vendo o quão Trixie ficou abismada e Kira, surpresa.

 

— E depoi disso? O que aconteceu?—Kira pediu que eu continuasse, apenas dei risada e sentei na cama.

 

— Logicamente fui suspeita, pois constaram as minhas digitais. Não hesitei e dei o meu depoimento á delegacia e fui liberada, contei toda a história da farsa dos detetives, a minha situação. Eu estava até aliviada por ter acabado com toda essa merda de história, mas aí, recebi um telefonema de madrugada com uma voz estranha me dizendo que eu não iria passar daquela noite viva... era Bill. Desliguei o telefone dando risada e voltei a deitar, mas não consegui dormi. Meia hora após, ouvi alguns barulhos vindo da cozinha, fui até lá e fui surpreendida pelo próprio. Em quase uma hora de luta corporal, consegui matá-lo  assim que recebi um golpe em meu pescoço... Por sorte, sobrevivi... Desmaiei em seguida e acordei aqui nessa espelunca... É isso. Fim da história idiota.—respondi, me surpreendendo com as expressões confusas de Trixie.

 

— Que história divertida, Safira.—Kira sussurrou, aplaudindo.

 

— É apenas o que lembro.—respondi, vendo que um guarda passava, parei imediatamente de dizer algo.

 

— Safi... Sobre eles, aquelas mulheres, acha que irão se vingar?—Trixie perguntou em voz quase inaudível.

 

— Vamos ter que esperar... Para saber.—respondi sorridente. O guarda apenas nos encarou por segundos e voltou ao seu posto. Os guardas aqui, se divertem com as nossas brigas e desavenças e não se incomodam nem um pouco com o que fazemos... Esse lugar é horrível... Mas me sinto aliviada por não está sozinha aqui.


Notas Finais


UMA OBSERVAÇÃO IMPORTANTE: MUDEI ALGUMAS COISINHAS E DETALHES DE APARENCIAS DOS PERSONAGENS QUE JÁ FORAM CRIADOS... (E ESPERO QUE MANDEM FICHAS PARA ESSA TEMPORADA BASEADA NAS ORIENTAÇÕES E CONFORME A FICHA PEDE) BUTTTTTT NÃO AGORA, RSRSRS <3

E AI, O QUE ACHARAM? DA TRIXIE, DA KIRA E DA SAFIRA? DO QUE ACONTECERAM COM ELAS? DA HISTÓRIA QUE SAFI CONTOU? SERÁ QUE FOI ASSIM MESMO?


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