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História Girl in Caos-INTERATIVA - O encontro surpresa....


Escrita por: that-killerr

Notas do Autor


* aí está a representação do boy magia bruto que causou no bar* QUEM É ESSE BOY? LEIA E IRÁ SABER U.U


Peço que quando lerem, cometem o que acharam dos caps e o que pode acontecer e tudo mais... Fiquem a vontade, é mt importante que digam-me o que acham para eu continuar com a estória <3

É isso <3

Capítulo 4 - O encontro surpresa....


 

Eu decidi sair do carro em que estavamos dormindo e decidi sair vagando pelo centro, passando pela farmácia. Certifiquei-me de que estava quase vazia e me aproximei. Preciso de um lugar para ganhar dinheiro, um trabalho que não seja muito rígido com documentos e etc. Acho que Amanda pode me ajudar com isso.

 

 

— Stela, certo? Olá, boa noite.— disse ela, acenando em minha direção, fingi que estava olhando os preços de uma prateleira de shampoos e logo fui ate ela.

 

 

— Olá, Amanda. Como vai?— perguntei, me encostando no balcão, disfarçando enquanto a outra atendente me encarava.

 

 

— Eu estou bem! Logo menos irei sair do trabalho…. E você?— perguntou, fazendo algumas anotações e contando o dinheiro.

 

 

— Eu estou sobrevivendo… Essa cidade é bem quente… Céus, eu estou derretendo… Sabe, eu estava pensando em ficar aqui alguma semanas… Por isso, preciso de um trabalho temporário...— comentei, olhando-a parar de contar dinheiro e aproximar-se.

 

 

—  Tem um lugar que deve está procurando por pessoas a trabalhar temporariamente, sem muito compromisso… Apenas a noite… É logo há uma quadra daqui, em frente á uma pequena lanchonete. É um prédio grande de três andares, bem espaçoso.— comentou, sorridente, dando uma olhada em seu celular.

 

 

—  É mesmo?! E que lugar é esse?— perguntei esperançosa, enquanto via alguns halls em uma pequena prateleira, decidi pegar um.

 

 

—  É um bar bastante frequentado por populares, motoqueiros, viajantes e até mesmo algumas pessoas importantes quando querem se distrairem...— ela vociferou animada, anotando em um papel alguma coisa, logo me dando e pegando o um real que lhe dei pelo halls.

 

 

— Ótimo! Me parece um lugar bem interessante! Vou dá uma olhada… Espero que ainda tenha vaga!— sorrir, indo embora e vendo-a acenar.

 

 

 

{...} 

 

 

Parece que não é tão longe daqui, ainda bem. 

Continuei caminhando como quem não quer nada, transparecendo ser uma pessoa normal dentre muitas aqui. Percebi um grande nome em destaque a frente de um prédio. ‘’ baker’s bar’’, em um tom fluorescente avermelhado, com algumas luzes ao redor…. Acho que é lá!

 

 

— Céus…. Não há noticias.— dissera um velhinho com boina e uma barba grisalha consideravelmente grande.

 

 

— O-o que disse, senhor?— perguntei, simpaticamente me aproximando. Ele me olhou e parecia está me estranhando.

 

 

— Você é nova na cidade…?— ele perguntou, olhando ao redor e mantendo seus olhos ocupados no jornal velho de anos atrás.

 

 

— Sim, eu sou nova… Isso é tão óbvio?— comentei, dando risada, olhando ao redor. Havia muitas pessoas e muitos carros estacionados perto da calçada… 

 

 

— Sim, é bem óbvio… Sei reconhecer os turistas… É um talento que tenho… Que poucos sabem.— O velho sussurrou em minha direção.

 

 

— Espero que isso seja segredo nosso… Nem todos têm este talento, senhor.—  dei risada e o vi rir também, o velho parecia se divertir com o que disse. Continuei andando e fingir ter tropeçado.

 

 

— Você está bem?! Se machucou, mocinha?— ele perguntou, me ajudando a se levantar. Aparenta não ser muito velho, tão de perto… Nem há muitas rugas e sua pele é bem macia. 

 

 

— Obrigada, senhor. Peço desculpas por ser tão desastrada… Poderia ter lhe machucado, também.— comentei, fingindo sentir dor no joelho e a sentar no banco ao seu lado.

 

 

— Imagina! Eu tenho uma saúde de ferro… Nada me abala.— disse ele, segurando novamente em seu jornal, olhando atentamente.

 

 

— Desculpe a minha intromissão… Mas como se  chama?— perguntei, cautelosamente, vendo-o me olhar.

 

 

Depois de investir na aproximação bem dramatica, na qual deu muito certo. Eu criei coragem de perguntar sobre a cidade, sobre o tal mistério que a cerca que tanto falam. Disse que escutava algumas pessoas murmurarem coisas estranhas e algumas coisas ele até confirmou. 

Depois de alguns contos, ele disse que se chama Jorge Gavicciolli, um italiano experiente que já mora nessa cidade há anos… 

 

 

—  Bem, sr Gavicciolli, muito obrigada pelo bom papo! Mas acontece que tenho que pegar uma vaga de emprego naquele lugar...— disse, apontando para onde seria o prédio do bar.

 

 

— Ora, ora… Irá trabalhar para servir os caras mais folgados dessa cidade? Que azar… Mas eles pagam bem, foi o que me disseram. Eu estava indo para lá tomar uma cerveja, quando achei este jornal e resolvi ficar aqui.— disse o velho, retirando sua boina e pegando da sua bolsa, uma jaqueta cheia de spikes estilosas.

 

 

— O senhor parece ser um homem muito estiloso e pegador...— murmurei, em  tom de brincadeira. O homem deu risada e até concordou.

 

 

— Digamos que a fama não saiu de mim.— ele comentou, levantando-se rapidamente, pegando sua bengala e colocando o seu óculos, segurando em sua bolsa velha marrom.

 

 

— Quer ajuda? Irei até lá… É preciso que atravessamos para o outro lado… Posso te ajudar com isso.— ele apenas afirmou e seguimos em direção ao lugar. Ele me contava que era foi um motoqueiro bem famoso na região… E que trabalhava com entregas em outras cidades e resolveu se aposentar cedo porque ninguém queria encomendar nada de Stoven, por está arruinada… Observei suas tatuagens em seus braços nada flácidos… Ele nem aparenta ter tanta idade. Eu diria que… 50 anos é o máximo.

 

 

— Dá pra acreditar que eu tenho 52 anos? Bem, eu estou em forma, não estou?— ele comentou, mostrando ainda mais suas tatuagens. Algumas no pescoço… 

 

 

— Claro que está!!! Uau, gostei das tatuagens, Senhor gavicciolli.— comentei, ao encarar uma delas. Uma caveira com o nome embaixo de Gavicc monsters.

 

 

— Ah, essa tatuagem do meu braço… Gavicc monsters… É o nome da gang que tinha na adolescência…. Éramos os melhores!— Jorge comentou, ao ver que o sinal havia fechado para prosseguimos. Avistei Trixie e Kira encostadas perto da lanchonete. 

 

 

{...}

 

— Aquela ali não é a Safira?— Trixie perguntou, olhando para frente, onde tinha fechado o semáforo.

 

 

— Sim, é ela mesmo… E está ajudando alguém.— disse Kira, observando bem quem seria.— Ela mudou muito nesses três anos…

 

 

— Acha mesmo que mudou? Ela continua a mesma… Só tem alguns colapsos de perda de memória… sabe-se lá como chamam o que ela tem!— Trixie comentou, dando risada, ajeitando a sua piroca disfarçadamente.

 

 

— Ela não reconheceu o próprio tio dela… Se fosse a mesma, com certeza iria retirar o celular da minha mão e ter perguntado por todos… Esme, Elliot, Rowe, Willow, Sarah, Lola, Leonard…. Rick, até mesmo o namorado dela… Que nem se deve lembrar também.— disse Kira, mascando o seu chiclete com todo gosto.

 

 

— Ah, Safira estava apreensiva e nervosa com o que havia acontecido… Tentando desvendar a razão por não termos pagado a reserva do hotel…. No final das contas, aposto que a recepcionista nos reconheceu e nos entregou para a policia.— disse Trixie, revirando os olhos.

 

 

— Falando nessa mulher…. Era o que faria… Veja você, com um filho, recebeu um tapa bem dado, arrumou uma confusão de forma involuntária e foi enganada… Tudo para podermos sair daquele lugar sem sermos notadas...— Kira comentou andando em direção ao bar.— Vamos logo.

 

 

{...}

 

 

— Parece que aquelas duas garotas estão te encarando...— disse Jorge, olhando ao redor e focando nas duas.

 

 

— Aquelas? Não, não… O senhor está se confundindo.— comentei, o ajudando passando para a calçada.

 

 

— Não se preocupe, Stela…. Há muitas lesbicas por aí… A procura de novas namoradas. você devia ficar esperta.— Jorge comentou, me fazendo rir completamente.

 

 

— O senhor é engraçado...— disse, vendo que o mesmo parou e me olhou.— Desculpe. Você é engraçado… tio Gacci.— Corrigi o que disse ele apenas sorriu.

 

 

— Não me chame de senhor…. Não me faça lembrar que estou envelhecendo há cada dia, Stela… Isso é deprimente.— Jorge respondeu, parando em frente a uma porta.— Vamos lá, eu vou primeiro.— ele deixou de lado sua bengala e clicou em um botão cinza ao lado. Aparece logo um elevador quando entramos… Céus.

 

 

— Uau...— escuto Kira dizer, maravilhada com a surpresa. 

 

 

— Ah, vocês duas  também vão subir?— perguntei, fingindo que não as conhecia. Ambas afirmaram.

 

 

— Obrigada...— Kira respondeu em um tom enjoativo, como ontem.

 

 

—  Já vou avisando, se um deles mexerem com vocês, digam para o tio aqui que eu resolvo.— Jorge respondeu em um tom animado. Arrancando nossos risos. Paramos no terceiro andar e o elevador já abriu automaticamente nos mostrando um cenário bem atrativo, com bandeiras de rocks, baldes decorativos, diversas mesas em um bom espaço e um grande balcão com inumeras bebidas em prateleiras. E apenas uma janela ao lado esquerdo e no direito. O esquerdo estava sem ninguém. 

 

 

— Que maneiro...— Kira murmurou, saindo do elevador e puxando Trixie.

 

 

— Estão aqui pelas vagas de emprego também?— Jorge perguntou  e vejo as duas afirmarem. Ele mostrou em uma direção uma porta que dava acesso aos funcionários. Ao ir juntas, esbarramos com alguém que ia para o mesmo lugar.

 

 

— Vocês…?— o homem parecia nos reconhecer. Observo-o levantar-se após quase ter caído. Ele é careca, olhos claros e… É o taxista.

 

 

— Taxista careca?— Kira perguntou, o reconhecendo e rindo.

 

 

— Então, vocês vieram….— O cara nos olhou seriamente, com seus olhos frios e olhando ao redor, em relance.

 

 

— Aproveitando que estamos aqui, iremos explicar tudo que aconteceu e o motivo por termos agido daquela maneira… Aqui está o dinheiro que pegamos do seu carro… Está tudo certo.— respondi, entregando-o um envelope com a mesma quantia retirando-o da bolsa.

 

 

— Está tudo certo aqui… Sei que tem seus motivos por terem feito aquilo comigo…. Bem, sei que são turistas e que… São foragidas, também.— respondeu o careca, nos fazendo segui-lo para uma pequena sala que passava da cozinha.

 

 

— Você mora aqui?— perguntou Trixie, observando a cozinha e logo uma pequena sala de estar e em seguida, seu pequeno escritório, abrindo a porta para entrarmos.

 

 

 

— Respondendo a sua pergunta… Sim eu moro aqui. E sim, sou o dono deste bar e deste prédio… O que querem aqui?— perguntou, fechando a porta em seguida, sentando em sua poltrona.

 

 

— Bem, descobrimos que aqui está precisando de pessoas para trabalhar... — disse Kira, cabisbaixa e olhando para os quadros… Olhei para um em particular, uma mulher bem bonita com o cabelo curto loiro, segurando uma garotinha loira de olhos escuros e uma boca destaca e logo atrás, o taxista sorrindo para as duas.

 

 

— Essa é a sua familia?— perguntei, desviando o meu olhar do quadro e olhando-o diretamente para ele.

 

 

— Sim, é a minha filha e minha mulher… Que faleceu tem alguns anos.— respondeu o homem, fazendo um barulho irritante com uma caneta, batendo na sua mesa.— Vocês disseram que queriam emprego… Certo? Temos vagas disponiveis… Aliás, eu que tenho que me virar sozinho aqui… Provavelmente, está acontecendo uma baderna lá no bar.

 

 

— Nós podemos ajudar com isso… É claro… Se nos concederem as vagas. Acredito que seja desgastante, bancar o próprio funcionário e chefe ao mesmo tempo.— comentei, dando risada, levantando-se da cadeira.

 

 

 

— Se possível, trabalharemos agora mesmo! Podemos começar...— disse Trixie, animada.— Precisamos de dinheiro para voltarmos para nossas casas.

 

 

— O que aconteceram com vocês?— perguntou o homem, cauteloso, nos olhando.

 

 

— Eu acordei naquela prisão… Não sei porque diabos parei lá… E elas, a mesma coisa aconteceu. Nós temos inimigos, Sr Baker.— disse, ao vê-lo surpreso por ter dito.

 

 

— Como sabem meu sobrenome?— ele perguntou quase em tom preocupante, erguendo-se.

 

 

— O nome do Bar é bem sugestivo.— expliquei, vendo-o dá risada e sentar-se novamente.

 

 

— É verdade, esqueci desse detalhe. Bem, o meu nome é Teddy Baker… Jovens turistas e foragidas.— ele comentou, dando risada novamente e logo ficando sério.— Eu não sei bem o que fizeram para  ficar lá… Mas dizem que as pessoas estão lá por motivos misteriosos… Que os policiais são loucos… E foram treinados para… Bem, vamos ao trabalho, meninas.— disse ele, mostrando o caminho da porta.

 

 

{...}

 

 

— Ele não queria dizer aquilo… Mas ele disse.— Trixie comentou, ficando confusa, indo até a sala e vestindo a blusa branca que dava um vestido para todas nós, com o simbolo do bar e o nome do bar.

 

 

— Até que ficou legal em mim.— disse Kira, virando-se para ver melhor como ficou seu visual.

 

 

 

— Vamos logo ao trabalho… Ele irá nos dizer algum dia… É o que espero.— disse ao sair da sala e ir direto para atrás do balcão. Embaixo havia algumas anotações, os tipos de bebidas, os preços… De cada um. Isso já me facilitou bastante.

 

 

— Você aí, mocinha! Quero uisque! Bastante uisque!— disse um homem cabeludo com a cara redonda e robusta, com roupas pretas apertadas e cheio de tatuagens.

 

 

—  Billy! Isso é jeito de tratar uma dama?— disse o Jorge, aparecendo com uma bandana em sua testa e bem estiloso andando tranquilamente.

 

 

— Billy…? É o seu nome?— o cabeludo apenas afirmou e ficou me olhando de um jeito estranho.

 

 

— Vai acontecer a guerra da queda de braço! Quem será o vencedor dessa noite?— Uma voz conhecida agitava o bar falando em alto falante, arrancando gritos animados.

 

 

— Aquele ali não é o Leon, aquele taxista que nos deixou no hotel?— disse Kira, deixando uma bandeja no balcão disfarçadamente enquanto conversava comigo.

 

 

— Sim… E ele trabalha aqui, pelo jeito.— respondi, olhando em sua camisa e seu jeito de vestir…. Ele parecia está animado e contente… Diferente da sua possível mãe, que está desesperada para encontrá-lo.

 

 

— Eu irei falar com ele...— disse, pulando o balcão e pegando a bandeja com os uisques para a mesa 17, onde tinha o tio jorge e o cabeludo. Meus olhos pousaram imediatamente na entrada do bar. Um homem com boné cinza e óculos, aparentemente não tão jovem com roupas escuras também.

 

 

— Uau, parece que o cara misterioso prendeu o olhar da mocinha...— disse Billy, o homem cabeludo, sorrindo.

 

 

— Não brinque com os sentimentos de uma dama, Billy. Quantas vezes terei de repetir?— Jorge deu-lhe um tapa na cara e Billy apenas ficou aborrecido. Ele é bem alto, parecia um bebê gigante… 

 

 

— A bandeja...— ouço Kira dizer ao meu lado. Olho para a bandeja e a mesma caiu com um copo no chão, prestes a quebrar, quando o homem passou e o segurou há tempo, com precisão.

 

 

— Tenha mais cuidado.— ele respondeu de modo grosseiro e automático, deixando o copo com o uisque que restava na bandeja.

 

 

Observei-o prosseguir para a mesa mais afastada. Ainda continuava com a mão em seus bolsos, com passos largos. Muitos o olhavam estreitamente, o mesmo parece não se importar. Ele não está bêbado… Nao tem  cara de ser usuário de drogas… Nem motoqueiro… Quem é esse homem?

Voltei ao balcão saltando-o facilmente. Era impossível não notá-lo apesar do barulho que muitos faziam. 

O analisei novamente, enquanto pegava uma bebida e servia um homem que havia acabado de chegar. Aquele homem que me ajudou, estava usando uma regata branca colada ao corpo, facilmente deixando a vista seus gominhos e seu corpo perfeitamente viril, para sobrepor sua peça ousada, estava de jaqueta de couro preta vestindo uma calça meia rasgada na altura dos joelhos, meio desgastada e um tênis qualquer, despojado. Ele deixou seu óculos e olhou em minha direção. Fiquei estática.

 

 

— Stela! Stela...— escuto alguém cantarolar no meu ouvido quando sair de transe. Olhei ao lado e vi Leon aproximando-se com algumas bebidas que havia  trazido.

 

 

— Você?— Leon perguntou, me olhando de cima a baixo.— Até que fica bem assim.— ele disse, sorrindo.

 

 

— Trabalha aqui?— perguntei, vendo-o assentir com a cabeça, deixando as garrafas ao meu lado, virando-se para mim.

 

 

— Amarra pra mim?— ele perguntou, me olhando sobre ombros. Vi que o nó estava meio frouxo. Eu o arrumei e ele sorriu novamente.— Valeu.

 

 

 

— Qual é a do nome mexicano, hein?— Trixie perguntou ao me dá um papel com o que estava pedindo a mesa 10.

 

 

— Eu nem sei…. Parece que ele nos reconheceu.— disse, ao olhá-lo pela ultima vez. Ele estava servido á mesa afastada… E logo me dei conta de que era aquele homem misterioso.

 

{....}

 

Mesa próximo a janela... 

 

 

— Aqui está, senhor.— disse Leon, deixando a bandeja na mesa do mesmo que o encarava friamente.

 

 

— Como se chama?— perguntou o homem, olhando-o diretamente com um de sua mão apoiada na mesa.

 

 

— Por quê?— o garoto demorou um pouco para responder. Estava apreensivo.

 

 

 

— Eu perguntei... Qual é o seu maldito nome?!— O homem misterioso respondeu em voz alta, chamando a atenção de todos ali.

 

 

— Le-leon… hernandez.— respondeu Leon, meio aflito e trêmulo, segurando firme na bandeja.

 

 

— Então, é você… o novo do pedaço...— disse o homem, sorrindo ao vê-lo com medo. 

 

 

— Eu não sei do que está falando! Com licença, senhor!— Leon deu de ombros indo até o balcão, mas o homem o seguiu, o imprensando á parede segurando em sua camisa.

 

 

— Por que está fugindo, Leon? Por acaso… Está devendo alguma coisa? Trabalha em algo ilegal? Ou, por algum motivo…. É usuário de drogas ou está no meio?— perguntou o homem, vendo que o bar estara silencioso. Até mesmo os caras que cantavam ali, fazendo um show acustico, pararam para escutá-lo.

 

 

{...}

 

Balcão... 

 

 

— O que diabos acontece ali?— escuto a voz do Teddy ao surgir.

 

 

— Não se preocupe, irei ver o que está acontecendo lá, senhor Baker.— eu fui até os dois que estavam conversando algo em sussurros.

 

 

{...}

 

— Stela… Saia daqui… Não se meta!— disse Leon, me vendo aproximar-se deles.

 

 

— E deixar que o pior aconteça? Não! Eu vou ficar aqui… Aliás, quero saber o que está acontecendo!— respondi irritada, vendo que o homem de óculos e calça rasgada entre o joelhos me olhava.

 

 

— O que você é dele?— perguntou o homem, retirando seu óculos e seu boné, jogando-o para a mesa. Percebi que ele está armado, mas logo meus olhos param em seu rosto. Um rosto bem formado, com sua barba rala e bem feita ao redor de sua boca pequena e bem desenhada… Seus olhos eram verdes e suas sobrancelhas grossas, mas nem tanto. Seu cabelo mostrou-se liso mas com um toque rebelde e descolado em um topete natural.

 

 

— Não te interessa...— vociferei irritada, vendo-o sorrir de canto a canto ao deixar Leon cair no chão.

 

 

— Eu não vou perguntar de novo… o que você é dele?— perguntou seriamente, me olhando com seus olhos verdes frios.

 

 

 

—  Senhor, por favor, volte a sua mesa… Nós iremos resolver tudo...— Teddy comecou a dizer do meu lado.

 

 

— É o dono deste bar, correto?— Teddy apenas afirmou. O homem sorriu e mostrou algo dizendo ser de um policial.— Ninguém… Ousa a se mexer por aqui…. E ah! Esse seu funcionário… Tem passagem em porte e consumo de drogas.— disse o homem, enquanto alisava seu cabelo com seus dedos.

 

 

— Isso é sério? Veio aqui e fez esse show só para dizer isso?— comecei a dá risada vendo que chamei sua atenção. Leon estava paralisado… Então, deve ser por isso que ele sumiu da casa dele e que Lorena está desesperado em sua procura…. Ela nao quis dizer que o filho era usuario de drogas ou que vende…. Claro, claro.—  Leon, cai fora daqui. Vai para o balcão agora.— respondi.

 

 

— Uau! Não é que a garota tem autoridade? Melhor que o dono….— o homem gargalhava, vendo Leon olhar para trás com medo e apreensivo.

 

 

 

— Agora, você… Será mesmo que é policial?— perguntei, dando risada, me aproximando novamente. Seu cheiro é extremamente agradável… Exala a sensualidade, presumo. Não… Não posso dizer essas coisas!

 

 

 

—  Você… Realmente acha que engana, usando essa peruca… E ridicularizando o seu estilo de roupa?— ele sussurrou em meu ouvido, me puxando para si.—  Sei muito bem quem você é…. Que é uma foragida, juntamente com as outras duas garotas…. Que fugiu tem uns dias.

 

 

— O que irá fazer? Me prender? Ok, faça isso! Do mesmo modo que sair uma vez, posso sair outra.— disse, erguendo minhas duas mãos em sua direção, juntando-as.

 

 

— Eu não sou o responsável por tê-las deixado escapar…. Então, não é minha obrigação. Digamos que...Eu vou fingir que não vi vocês três aqui…. E você irá fingir que nada aconteceu…. Mas  com aquele garoto, eu me entendo depois.— disse ele, saindo do estabelecimento, pegando seu óculos e seu boné, deixando a quantidade de dinheiro pelo copo de uisque. Deixando todos perplexos… E sem fala.

 

 

— Be-bem… Isso ocorreu tão….— Teddy mal conseguia falar. Ele estava envergonhado, sério e amedrontado pela situação. Mas passaram-se alguns segundos e eu resolvi comecar com a queda de braço que movimenta o bar… E deu certo. Era como se nada estivesse acontecido naquele momento… E que todos estivessem felizes.— Obrigado, Stela… Que não é Stela.— disse Teddy, passando por mim ao guardar o dinheiro da mesa e eu resolvi não dizer nada.

 

— Aquele desgraçado...— murmurei ao ver pela janela, o mesmo saindo fora com o seu carro esportivo e acenando em minha direção, dando partida no mesmo instante.


Notas Finais


MAIS UM CAAAAAAAAAAAAAAAAAAAP, COM NOVOS PERSONAGENS <3

GABB, ONDE ESTÁ OS OUTROS ALEM DE KIRA E TRIXIE? LOGO IRÃO SABER U.U
MT CALMA NESSA HR, JOVENS LEITORES<3

PEÇO DESCULPAS PELOS ERROS COMETIDOS... ESPERO QUE TODOS QUE ESTÃO LENDO GOSTEM.


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