-Lucas, por favor, pare. –Maya pediu enquanto tentava arrumar folego, por alguns estantes, ela não entendia ao certo o que estava acontecendo com ela, seu corpo se entregava tão rapidamente para ele, ela tinha que parar isso.
-Está tudo bem? –Ele tentou olhar e buscar respostas em seus olhos azuis, mas tudo o que conseguia ver era medo e desconfiança.
-Eu não sei, não acha que estamos indo rápido de mais? –Maya perguntou um pouco estranha, ela estava só de sutiã na frente dele, e ele, estava apenas de cueca, não que ela não gostasse da vista, ela adorava, amava a sensação de tê-lo ali só pra ela.
-Você acha? –Ele perguntou preocupado. –Eu não sei, as vezes, não consigo evitar.
-Eu entendo. –Maya sorriu dando-lhe um beijo. Seu quarto estava completamente desordenado, suas roupas estavam em qualquer lugar, seus travesseiros no chão, seu abaju havia quebrado na tentativa de Lucas de tirar a sua camisa e joga-la pro ar, só que não tiveram tanta sorte e a blusa acabou indo para no abaju que caiu no chão, mas eles nem ligavam para isso, estavam tão preocupados com o corpo um dos outros que não viam o que se passava ao seu redor.
-Maya, eu amo você. –Lucas disse. –Eu vou te esperar pra sempre, quando estiver preparada, faremos isso, não vou te pressionar nunca a nada.
-Eu sei, eu só acho que eu estou atrasando você. Você é um garoto e tem suas necessidades e eu não sou a pessoa certa para corresponde-la porque sou cheia de problemas, de dúvidas, de inseguranças, me desculpe. –Ela ficou um pouco envergonha de seu próprio pânico.
-Você não tem que ser incrível para ser a pessoa certa para mim, você já é a pessoa certa para mim, não há nada para ser comprovado.
-Por que você é tão fofo? –Maya perguntou.
-Eu não sou fofo. –Lucas fez uma cara de mal. –Sou um homem bem forte, não vê meus músculos. –Lucas contraiu os músculos do braço e Maya não parava de rir.
-Claro, senhor Popaye. –Ela disse rindo. –Você quer comer alguma coisa? Talvez um espinafre.
-Na verdade eu quero comer algo. –Ele falou repentinamente e um silencio entrou no ar. Lucas sorriu. –Hamburguer de costela.
Maya entrou em alivio.
-Então pegue o telefone e pedimos. –Maya sorriu.
-Porque você é tão linda, olhinhos azuis? –Lucas perguntou.
-Não sei, nasci assim. –Maya se gabou. –Vamos, estamos atrasados.
-Para que?
-Para uma surpresa. –Ela disse.
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