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História Girl Norm - Dia, sem sol.


Escrita por: Girlnorm

Notas do Autor


Bom, nem sei por onde começar, pelo começo talvez ? Então, é minha primeira fanfic, pretendo passar algo bom e se não for tão bom assim, é o meu melhor. Eu pensei bastante se deveria ou não postar, até que joguei tudo pro ar e disse "Que se dane",mentira, mas eu criei coragem e é isso.

Capítulo 1 - Dia, sem sol.


Fanfic / Fanfiction Girl Norm - Dia, sem sol.

A menina se mexia bruscamente na cama, ela estava toda suada, derramando lágrimas como se estivessem ligado uma torneira em seus olhos. Ela soltava gemidos inaudíveis de "Não, não, não", parecia que estava sendo torturada e estava, as lembranças nos torturam, dependendo da lembrança que se trata, ainda mas uma tão real, como um sonho... Então ela acorda soltando um berro e desesperada, olha pro lado e pro outro, há dias ela estava tendo aquele sonho, aquele *pesadelo*, aquilo era torturante...
    *Flashback-on*
  5 anos atrás...
A menina de 11 anos, com seus cabelos lisos e sedosos, com sua calça jeans de lavagem escura e sua blusa de mangas até os cotovelos branca com listas pretas, estava se preparando para sair de casa, ela iria na casa de sua amiga Jasmine, ela era órfã, seus pais haviam morrido, sua mãe em seu parto, seu pai depois que sua mãe morreu se envolveu com drogas e um traficante o matou porque estava devendo. Até então ela morava com seus tios paternais, a irmã do seu pai sempre foi uma boa mãe, era assim que ela chamava ela, mas seu nome era Judith Maddox, já o seu tio que era casado com a Ju, bebia demais, as vezes chegava em casa depois de três dias fora, sua mãe-tia sofria muito, mas não podia reclamar já que as verbas vinham dele e ela o amava. Ela estava descendo as escadas da mansão aonde morava quando encontra o seu tio, Bryan, com as pupílas dilatadas, rosto avermelhado, sua mão cerrada em punhos se levantando bruscamente da cadeira, provavelmente estava bêbado ou até drogado, ele realmente estava se afundando na perdição. De fato ele nunca me tratou como uma filha, me ignorava como se eu fosse um fardo, mas eu nunca me importei muito, eu tinha  a Judith, minha mãe-tia e ela preenchia todos os vazios possíveis com sua bondade e amor já que a mesma não podia ter filhos, causa que Bryan sempre discutia com ela a chamando de "inútil" por não poder ter filhos, eu não me metia, mas não me agradava nadinha.
Bryan : O que você está olhando sua bastarda ? - Fala alterado. - me assustando completamente porque ele nunca falou coisas do tipo pra mim.
Desculpe, eu já vou sair. - digo rapidamente e é quando eu encontro um corpo jogado atrás do sofá, ensanguentado e chorando baixinho- era Judith - totalmente assustada eu corro até ela, ela estava viva graças a Deus. 
Voo...cê está beem ? -  gaguejo. Ela estava muito ferida com o super-cílio jorrando sangue e a boca ressecada,com alguns cortes, ela estava com as roupas rasgadas e roxa por várias parte do corpo. 
Eeestoou bem, fuujaa - diz em um tom inaudível, mas eu li seus lábios. 
Quando eu corro pra ligar pra ambulância/polícia, sinto alguém puxando meus cabelos e me jogando no chão. Totalmente assustada eu me levanto e começo correr até a porta, mas Bryan é rápido demais e puxa pela minha blusa, em seguida começa a me dar socos e pontapés, me joga no chão, me bate em meus seios, em todos os cantos possíveis. As lágrimas já desciam livremente, eu estava assustada, machucada e com medo, por mim, por minha mãe, por não conseguir sair dali. Ele me puxa pelo pescoço e começa a me enforcar, quando minha visão está sendo embaçada e eu já estava me sentindo desfalecer, eu sinto as suas mãos desafrouxarem o que me causou um engasgo repentino, eu vejo ele caído no chão, por segundos, míseros segundos pois logo está de pé novamente. Judith tinha quebrado um vaso em sua cabeça, o que estava fazendo sua testa jorrar sangue, ela estava fraca mas o desespero a fez agir, mas logo foi lançada longe por um soco, então ele me puxa pro sofá e me amarra com algumas cordas que tinha lá perto, me dopa com um remédio cujo não sabia o que era, talvez "boa noite cinderela", mas antes de eu dormi eu o vejo arrastando Judith escada a cima e ouço uma batida na porta, eles foram pro quarto eu acho, e então ouço gritos e mais gritos e é quando eu durmo. Acordo quando estava mais ou menos anoitecendo, pois não via claridade alguma, acreditava eu que aquilo teria sido um pesadelo mas como a vida não é um mar de flores, não era. Eu sentia meu rosto inchado, meus braços estavam roxos e minhas pernas também, eu podia sentir. Faço um esforço e olho pro lado e então vejo Judith tão ou mais machucada que eu, ela estava amarrada, ambas estávamos. 
Mãe, ei mãe - sussurro. 
Ela abre os olhos lentamente. Então seus olhos ficam esbugalhados quando me veem, então ela fala, ou tenta.
Fi..ilha ? - gagueja .
Você está bem pior. - solto um sorriso sem humor.
Desculpe por estar fazendo você passar por tudo isso, isso é novo pra mim também, ele está louco, aquele Bryan que eu conheci morreu - fala em meio a lágrimas.
Não é sua culpa, vamos tentar sair daqui - falo - eu estava cansada daquele pesadelo - realmente Bryan, digo o monstro, não merecia Judith. Eu estava assustada mais pelo fato dele ter nos agredido coisa que ele nunca fez nem comigo, nem com Judith, eles brigavam e tudo mais mas isso nunca aconteceu. Mas como tudo tem uma primeira vez.
Então ouço alguém pigarrear.
As donzelas acordaram ? - Fala em um tom de deboche, ele estava sóbrio mas continuava com aquele ar de maldade em sua voz, o monstro realmente enlouqueceu. Isso me dava calafrios.
Nos solte Bryan, para com isso, você não é assim, me escuta Bryan, nos deixa em paz - choraminga a Judith.
Nos solte Bryan - fala afinando as voz, imitando ela - Cala boca sua vadia! Eu sou assim, sim, te deixar em paz ? Mas a brincadeira tava ficando boa agora. - fala como se estivesse brincando de futebol e sua mãe o chamasse, ele perdeu a sanidade, definitivamente.  
Então ele me pegou pelo braço, fazendo as cordas doerem em meus calcanhares e braços.
Me solta seu monstro - digo alterada. - ele me joga no chão e juro que senti meus braços quebrarem por conta de estarem amarrados atrás das minhas costas - solto um grito.
Cala boca vadia - ele me dá um tapa nervoso.
Deixa ela em paz seu monstro - diz Judith. 
Alguém pediu sua opinião, sua escrota ? acho melhor ficar caladinha se não eu me estresso e ao invés de ter comer, eu como ela. - diz normalmente. - arregalo meus olhos totalmente assustada.
Os olhos da Judith suplicavam "Seu monstro, eu tenho nojo de você" 
Ele desamarrou as cordas dos meus pulsos e eu senti o sangue voltar a circular.
Me deu vários socos e pontapés, me bateu por minutos até se cansar e eu chorava baixinho, Judith também chorava, eu sabia o quanto ela queria acabar com aquilo mas aquilo poderia ficar pior se fizesse isso. Então ele rasga minha blusa de uma vez me deixando só de sutiã -
Até que você tem um busto avantajado - fala como se estivesse me desejando "bom dia" - eu era uma criança, como ele poderia pensar isso ?
Então ele começou a beijar meu busto e eu comecei a gritar e a entrar em desespero.
Eu disse CALA A BOCA VADIA! - diz e me dá um tapa.
Então ele tira minha calça jeans, eu olho pra Judith que se encontrava tentando tirar as cordas de seus braços inutilmente, ela estava muito fraca.
Ele começa a passar a mão pelo meu corpo e me dar beijos pelo corpo com mordidas que doíam. Foi quando a minha salvação aconteceu, um policial entrou armado e eu soltei um suspiro de alívio. 
Solte ela, não tente fugir e não tente nenhuma gracinha - diz como aqueles polícias de filmes, com uma arma de porte grande em suas mãos...
Eu poderia até rir da cara de tacho do Bryan se eu não estivesse tão machucada...
Ele até tentou fugir mas foi detido. Não sei aonde os brutamontes dos empregados (vulgo:capangas) dele estavam, talvez tenham sido dispensados, por um milagre.
Eu e Judith fomos levadas ao hospital, tivemos alta dias depois e o Bryan foi preso, mas eu sabia que não seria por muito tempo, Bryan tinha muito dinheiro e contatos também, mas eu não queria pensar muito nisso. 
Eu e Judith mudamos de cidade e tentamos reconstruir nossas vidas e esquecer o passado, mas aquilo foi como uma cicatriz, a dor passa, mas toda vez que olhamos para a marca, a dor na alma vem, a dor não é carnal porque quem sente é alma, coisa que eu não teria como deletar da minha vida ao menos que morresse. Aliás, eu era só uma criança, mas eu tive que amadurecer por conta dos acontecimentos. E por conta do policial, quem chamou foi os vizinhos, eles estavam ouvindo barulhos estranhos há um dia e pouco, acharam estranho e chamaram a polícia, eu fico pensando se eles demorassem mais um pouco, minha vida seria arruinada,mais do que já tinha sido... 
       *flashback-off*
Viro pro lado e começo a chorar baixinho, definitivamente, eu não esqueci daquilo, era tão difícil pra mim, as vezes fico pensando até quando vou aguentar. Apesar da dor eu tenho que seguir em frente, isso que eu tenho que fazer, mas por que é tão difícil ?Argh, a partir de hoje, vou parar de pensar nisso, está decidido...
Quando estou pegando no sono o despertador toca - 6h15AM.
Merda, tenho que ir pra aula. Me levanto sem animo nenhum, quando vou começar a fazer meu ritual matinal me olho no espelho, eu estava acabada pra uma jovem de 16 anos. Eu estava cheia de olheiras, com rosto sem vida, cadê aquele rubor das jovens ? Eu não tinha isso. Eu não tinha beleza, eu era sempre a excluída. Eu era aquele tipo de aluna nerd que todo mundo zoa, mas eu estudava porque era preciso se eu ainda quisesse continuar naquela escola, eu não era muito mal de vida, mas não podia me dá ao luxo de perder a bolsa. Os meninos me zoam, as meninas me zoam, eu sou aquela que nenhum cara chama pra sair. Eu não sou bonita, longe disso... mas eles não precisam me humilhar tanto por isso, só porque não tenho curvas e meu rosto não é cheio de reboco eu não estou no padrão de "beleza" pra eles, minha mãe Judith sempre diz que beleza está no cérebro, mas eu acho que ela só diz isso pra tentar me deixar melhor, ela sabe que eu não sou bonita, então tenta me deixar pra cima de alguma forma.
Então percebo as lágrimas caindo pelo meu rosto, merda, por que eu estou chorando por algo que eu acho fútil ? Eu só devo estar de TPM. Espanto esses pensamentos e vou tomar banho.


Notas Finais


Espero de coração que gostem, não é tão boa, mas deem uma chance a mim, juro que vou tentar surpreender vocês. Beijão e fiquem com Deus, xuxuas.


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