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História Girls Like Girls - XXX. Home


Escrita por: JealousLouise

Notas do Autor


Olá pessoinhas!
Gente eu realmente quero me desculpar pela demora na escrita dos capítulos, mas eu estou atolada até o pescoço com problemas em diversas áreas da minha vida. Pode ser que eu escreva mais durante essas férias que eu vou ter, então vou me esforçar muito para escrever algo bom e de qualidade, algo que me supere. Afinal de contas não é só de satisfação que vive o Paulo (ditado meu que significa "Faça melhor")
O capítulo é narrado pelo Scott e eu espero que vocês tenham muita paciência comigo, porque a história do Scott é muito mais do que qualquer coisa que eu tenha escrito antes. O Scott é um personagem completamente fodido mesmo (desculpe o palavreado) e ele alcança um nível gigantesco de indiferença que eu não estou acostumada a escrever, por isso eu peço paciência para vocês, meus lindos leitores!
Sem mais delongas, espero que gostem do capítulo!
Até as notas finais!

Capítulo 30 - XXX. Home


Fanfic / Fanfiction Girls Like Girls - XXX. Home

“Com cada pequeno desastre

Deixarei as águas se acalmarem

Leve-me a algum lugar real

Porque dizem que lar é onde o coração se grava em pedra

É onde você vai quando está sozinho

É onde você vai para descansar seus ossos

Não é só onde você encosta sua cabeça

Não é só onde você faz a sua cama

Contanto que estejamos juntos, importa aonde vamos?”

Home, Gabrielle Aplin

 

— Então, Scott, me conte como você está.

Nunca precisei ir ao psicólogo, não um de verdade. De acordo com a orientadora da antiga escola eu tinha o desinteresse e a rebeldia de um adolescente comum, a necessidade de chamar atenção com os meus atos de discórdia. Mas, quem poderia desconfiar que a Sra. Riggs estava errada? Aquela mulher de corpo esquelético e cheirando a álcool, com olhos dilatados de forma suspeita. Havia concordado tanto com ela.

Srta. García não concordava. Aparentemente ela era uma das pessoas por dentro da infeliz e miserável vida que tive ao lado das minhas irmãs e convenceu-se de que eu devia fazer terapia, então me enviou para um grupo de apoio anônimo e uma psicóloga que não parecia ser uma.

Lola Fancy. Ou Cupcake, que era como ela assinava os diversos quadros que pendurava em seu consultório extremamente limpo em São Francisco. Via ela duas vezes por semana e sempre que nos víamos eu evitava olhar para aqueles quadros desesperadores, monocromáticos e realistas.

— Tem alguma coisa que queira me contar?

— Nada demais — dei de ombros. — A minha irmã começou a namorar uma garota. Ontem fomos jantar na casa dela por causa da Ação de Graças e conhecemos a família dela inteira. Ela tem primos legais, os pais dela são legais, muito ricos. E, ahn.. Hoje eu vou conhecer a namorada da minha tia.

— Incomoda o fato de elas estarem se relacionando com outras mulheres? Porque você parece se importar muito com isso.

— Não, não! — Me apressei em negar.  Lola continuou olhando para mim, com o olhar indiferente de quem não demonstra nenhuma emoção, eu nunca sabia o que ela estava pensando, se eu estava contando a coisa certa. — É só que... Tenho medo.

— Medo? Do abandono ou...

— De ser assim. Você sabe... — Gesticulei nervosamente. — Gay.  Sei que isso soa meio homofóbico, mas às vezes me pergunto se algum dia vou acordar e descobrir que sou gay. Se isso não é uma coisa genética, entende? Que eu sou como minha tia, como minha irmã.  Eu não quero ser assim. Todos ao meu redor parecem serem gays. Eu não quer ser uma...

— Bichinha? — Ela riu. — Não estou aqui para julgar sua escolha de palavras Scott e posso te garantir te garantir que não é uma coisa genética, não existe um ‘genes gay’. Estudei medicina, sei do que estou falando. Agora, é comum que seu cérebro reaja à diversidade desta forma, o ser humano não está acostumado à mudanças, especialmente em seu ambiente familiar.

— O que isso quer dizer?

— Eu não sei, a mente é sua, o que você acha que ela quer dizer?

Ela ergueu as sobrancelhas, apesar disso eu não podia tirar os olhos do cabelo colorido de verde. Engoli seco, encarando ela com seriedade enquanto tentava expressar em palavras o que eu sentia.

Sentimentos é uma droga. Como se lida com eles?

— A minha mãe tentou me procurar algumas vezes nas últimas semanas. Ela fugiu da clinica de reabilitação na Flórida com a ajuda de um namorado que ela tinha aqui em São Francisco, tentou falar comigo e até mesmo perguntou sobre o Liam.

— Isso te afetou?

— Ela é minha mãe, eu... Eu... Abandonei ela, não me preocupei em sair de casa e deixá-la para trás. E daí que uns caras idiotas me estupraram por causa de uma divida estúpida? Não foi a pior coisa que já aconteceu comigo, eu nem lembro mais disso.

— Scott você deveria, isso é uma coisa muito séria.

— Não, não é. Eu superei isso exatamente como fiz com as outras coisas, fingi que não aconteceu até que não me lembrava mais de como aconteceu, isso funciona comigo. Afunda tanto na minha cabeça que é impossível recuperar depois.

— Deve ser muito bom conseguir fazer isso, mas você não pode guardar a dor para você. Uma hora sua cabeça explodirá e você vai precisar de alguém para catar os caquinhos... Tem certeza de que o estupro não te afeta mais?

— Nos primeiros dias afetou. Homens não choram, tsc, chorava cada noite. Na terceira semana eu já não sentia vontade de chorar, eu ficava imóvel encarando a porta durante a madrugada esperando que eles voltassem a qualquer momento para dizer que iam me matar logo. Quis morrer em diversas daquelas noites. Então um dia, eu só sentia raiva e nojo. Contentei-me em saber que provavelmente aqueles idiotas iriam morrer dentro de anos, seja de overdose, apanhar na cadeia ou numa briga de gangues. A verdade é que eu não me importo como, um dia todos vamos morrer mesmo não é?

— A alma ferida de um artista incompreendido, huh?  É maravilhoso que você tenha “superado” tudo, mas sei que ainda se sente mal por causa disso.

— E o que eu devo fazer? Pode me arranjar uns antidepressivos, algo bem pesado sabe?

— Faça amigos, converse com sua família sobre o que sente e o mais importante, fique longe da sua mãe. A Srta. García me contou que você está se esforçando muito para passar de ano já que na sua outra escola o conselho não se importou muito com suas faltas e notas baixas, concentre-se nos estudos. Garanto-te que sua vida vai melhorar.

— Sabe, é por isso que eu gosto de você Lola! Sempre otimista e uma sonhadora idiota.

— É assim que se lida com a vida Scott.

 

***

 

A bola fez uma curva em pleno ar e então entrou na rede, logo caindo no chão para se juntar às outras muitas de bolas que eu já havia lançado. O bastão parecia pluma em minhas mãos quando eu me preparei para lançar outra bola.

Devido ao feriado a escola permanecia fechada, mas eu era bom em atividades levemente ilegais, como roubar e fazer uma cópia da chave do zelador. O campo de futebol podia perfeitamente se converter em um campo de lacrosse, que era o único esporte em que eu razoavelmente bom.

Eu não queria conhecer Isabelle Montini. Não queria ver minha tia sorridente e feliz, minha irmã exuberante e radiante, enquanto a imagem de quatro anos atrás, de ambas saindo juntas do tribunal sem olhar uma única vez para mim ou Mary estivesse viva em minha cabeça. 

A minha irmã havia ido embora, logo após a morte de Donna. Havia me abandonado com a nossa mãe instável e um bebê para cuidar, sendo que eu mal tinha treze anos.  Acusava-me por querer ficar perto e cuidar da nossa mãe.  Aquilo doía como inferno, eu havia perdido duas irmãs seguidamente.

A tacada soou com mais fúria e antes mesmo que a bola atingisse o gol eu joguei o taco na grama, me jogando no chão com um grito alto e raivoso, sufocado dentro de mim por muito tempo. Agarrei os fios loiros da minha cabeça, tentado a arrancá-los com os dedos.

— EI! — A voz feminina ecoou por todo gramado. Dei várias voltas para enfim ver Hannah Mathews nas arquibancadas. Parecia tão furiosa quanto eu. — O QUE VOCÊ ESTÁ FAZENDO AQUI?! É PROIBIDA A ENTRADA DE ALUNOS EM FERIADOS!

— E O QUE VOCÊ ESTÁ FAZENDO AQUI HEIN?! — gritei de volta, erguendo meu dedo médio para ela. — VAI SE FODER PRINCESA! POR QUE NÃO VAI TREPAR COM O IDIOTA DO SEU NAMORADO E ME DEIXA EM PAZ?!

Ignorei Hannah e me preparei para fazer mais jogadas. Tinha conseguido acertar mais quatro até uma mão pálida com veias visíveis interrompesse a próxima jogada. Olhei para ela, que tinha olhos castanhos assustadores e sorri malicioso.

— Não se toca no equipamento de um cara assim gatinha.

Ela agarrou o bastão com força, tomando-o das minhas mãos e acertando meu estômago. Doeu tanto que eu me joguei no chão de novo, choramingando vergonhosamente enquanto aquela ardência se espalhava do meu abdômen até o peito.

— Você é maluca!

— Me chame de gatinha novamente e eu vou fazer muito mais do que apenas te bater com esse bastão Scott — ameaçou. — Eu não vou ser feita de capacho por outro idiota! Eu ‘tô cansada de garotos estúpidos como você, então trate de sair daqui agora mesmo!

— Eu sairia, mas acho que você quebrou minhas costelas! — grunhi. Porra, aquilo doía. — Por que me atacou com um bastão de lacrosse?!

Revirou os olhos, me deixando para trás rastejando pelo campo tentando me recompor. Levantei e saí do campo, esfregando os músculos doloridos do abdômen. Hannah vinha na minha direção, o bastão em uma das mãos e uma bolsa de gelo na outra.

— Isso vai ajudar. Para de choramingar, nem bati tão forte assim.

— Não bateu? Já pensou em ser boxeadora? Ganharia milhões com um soco desses.

— Agora entendi o que minha madrasta falava sobre os homens e as mulheres. São burros demais para perceber as idiotices que falam. Será que falta um filtro neles?— murmurou sozinha. Ela virou para mim, bufando para tirar uma penca de fios ruivos do rosto. — Você precisa de carona? Eu vim com o carro do meu padrasto.

— Valeu, mas eu prefiro ficar longe de possíveis assassinas.

— Eu posso ligar pro Alex e pedi para ele te buscar.

A voz dela era irritante e eu queria ficar sozinho. Ela me perseguindo pra cima e pra baixo só me fazia quere devolver a bastada, mas fui bem criado para não bater em mulheres — a única regra da casa era essa, sério.

— Olha, eu entendo que esteja tentando se redimir pela “bastada” e que se sinta culpada, mas eu quero ficar sozinho está bem? Não preciso das suas desculpas, do seu remorso ou qualquer coisa do tipo. Eu quero ficar sozinho. Não quero uma amiga, uma rapidinha ou sei lá o que você estiver tentando conseguir com essa conversa toda. Como eu disse antes senhorita Mathews: vai se foder.

— Você acha mesmo que estou dando em cima de você?  Eu queria ajudar você! Eu tenho namorado — Ela parou por um segundo e refletiu. — Se bem que não tem motivos para eu dizer isso já que você é mil vezes mais bonito e gentil que meu namorado. Não se ache por isso.

— Vindo da garota que é considerada a santa da cidade? Estou mais para apavorado — Ela, infelizmente, continuava me seguindo pelo corredor em direção à saída. Eu joguei a bolsa com gelo no estacionamento e caminhei até os portões, tirando os cigarros do bolso.

— Você fuma?

— Não, gosto de olhar para os cigarros — debochei. — É claro que eu fumo.

O gosto amargo tomou conta da minha boca e eu mal pude sair do estacionamento sem que Hannah se metesse novamente na minha frente, arracando o cigarro da minha boca.

— Garota, qual é o seu problema?

— Primeiro, meus pulmões tem um sério problema com fumaça. Segundo, você precisa ir para algum lugar e eu te acertei com um bastão, então me diga para onde você quer ir e eu vou te levar.

Olhei para meus pés, tentando me controlar para não gritar com ela.

Meus tênis eram sujos, com grossas camadas de lamas nas laterais e um buraco feito com uma caneta por mim em um dos cantos. Usado e esfarrapado como nenhum calçado deveria ser. E mesmo que minha tia me oferecesse roupas novas, não conseguia me livrar dos sapatos.

A primeira regra para se dar bem na vida, disse minha mãe uma vez, é usar os sapatos certos. Se você usa os sapatos certos, nenhum caminho será longo demais.

Foi o primeiro presente com significado que eu ganhava desde a morte do meu pai. Mary tinha esses lapsos de lucidez às vezes, mas nunca conseguia olhar para minha irmã caçula sem ser com ódio ou tristeza. Talvez por que, de todos os três, ela lembrasse mais ele, com aquela personalidade gentil e marcante.

— Qualquer lugar?

 

***

 

O apartamento estava revirado, com roupas espalhadas por todo lugar junto de louça suja e latinhas de cerveja velhas. Sacos de pó branco estavam sobre a mesa e minha mãe, vestindo uma jaqueta velha e roupas escuras tentava colocar Billy no sofá com dificuldade.

— Mãe?

Ela ofegou com esforço de colocar seu namorado gordo e viciado sobre nosso sofá. Ergueu-se e então se virou para mim, os olhos arregalados de pânico e um alívio reconfortante. Fedia a álcool e colônia masculina barata, com olhos ejetados em um tom de verde bizarro.

Ela me abraçou, tremendo tanto nos braços que por um segundo eu achei que ela fosse cair. Então se afastou, enfiando um sorriso no rosto bronzeado e assuou o nariz com um ruído alto.

— Consegui fugir da clínica com o Billy — contou animada. — Seu avô não entende que não há nada errado comigo, nada. Eu estou bem, muito bem. Muito bem, é. Bem, bem, bem — Chapada. — Vim atrás de você. O-o Billy — tremedeira, suor. Fazia algum tempo desde que ela havia fumado o baseado. — tem uns amigos no México. Vamos começar de novo. Billy, você, Liam e eu, o que acha, huh? Nós vamos ser a família que sempre quisemos!

— Mãe, mãe — chamei sua atenção. A sentei delicadamente na cadeira e segurei suas mãos. — Você está chapada, não está pensando direito. Olhe ‘pra mim... Isso. Escuta está bem? Os amigos do Billy não são pessoas confiáveis mamãe, eles não podem nos ajudar de verdade.

— Eu amo o Billy.

— Não mãe, você não ama. O Billy faz muito mal a você, não pode amar ele. Mãe não! Olha pra mim, sou eu Scott okay?

— Vamos fugir! — Suas unhas prenderam com força na carne do meu braço. Ela me encarou profundamente. — Conseguir dinheiro e ir embora. Um lugar onde Billy e os outros não nos encontrem. Só nós três.

— Precisa deitar, vem.

Eu a levei para o quarto. Troquei os lençóis empoeirados, abri as janelas e a ajudei a trocar suas roupas fedorentas cuidadosamente, jogando a manta quente sobre seu corpo encolhido na cama.

Mary dormiu em poucos minutos, me deixando livre para zanzar pela casa silenciosa, exceto pelos roncos de Billy no sofá. Eu arrumei o resto das minhas coisas dentro de uma mochila velha, ajeitei uma caixa de fotos dentro da bolsa e me sentei na antiga cama de Donna, os pés esticados na outra cama — a minha. Olhei para o porta-retratos, admirando como Jonathan Philip havia passado seu rosto para nós.

Lá estava toda a família junta, um pouco antes de ele partir para guerra. Eu e Beatrice havíamos herdado seus olhos azuis e cabelos excessivamente loiros. Donna havia puxado os olhos verdes da mamãe e o cabelo castanho escuro, mas o rosto tinha as mesmas feições finas do nosso pai. Enquanto eu era cópia escarrada de Jonathan, Beatrice era idêntica à nossa avó e tia.

Aquela havia sido nossa última foto em família.

Enfiei a foto dentro da mochila, deixando a moldura apoiada exatamente onde estava antes. Pus as roupas sujas para lavar e joguei fora todas as latas de cerveja, embalagens de comidas prontas. Billy continuava sua melodia de roncos no sofá, agraciando a sala com um pum barulhento. Abri um pouco as janelas só para garantir que aquilo não contaminasse casa.

Parei na entrada, a carteira e o celular na mão, vibrando ainda com as mensagens da minha irmã e tia. Coloquei o aparelho no bolso e deixei duas notas de U$50 dólares sobre a mesa. Ela poderia se virar com isso por alguns dias até conseguir um emprego ou trampo.

Saí do prédio aliviado, cumprimentando os antigos vizinhos e correndo para o ponto de ônibus mais próximo. Subi no ônibus antes que ele partisse e me joguei nos últimos assentos, desativando a internet de modo que minha  irmã parasse com suas mensagens.

Família é um porre.

*LEIA AS NOTAS FINAIS E INICIAS, POR FAVOR!

 


Notas Finais


Calma, calma, não me matem! E não acreditem em todos os flertes que vocês leem, porque nem todos os flertes viram namoros.
Primeiro eu quero dizer que a importância da Mary no amadurecimento do Scott vai ser superultramega importante, então vocês tem que ter em mente que ela não é uma antagonista, muito menos uma mocinha. Mary Parker-Philips é simplesmente uma personagem cinza, sem ser encaixada diretamente numa categoria.
A Lola foi uma personagem rápida, minha ideia é fazê-la aparecer pouquíssimas vezes, então vocês não precisam se preocupar em "AHAHA! Meu Deus ela colocou outra personagem, como eu vou gravar tudo isso?!", porque a Lola é maravilinda, mas não é protagonista. Na verdade ela é, mas de outro projeto que estou trabalhando ainda, mas eu queria introduzir ela um pouquinho porque eu amo ela.
Sobre a música eu espero realmente que vocês ouçam, porque é maravilhosa e eu adoro essa música. Tudo nela é perfeita.
Terão mais dois capítulos hoje! Vou logo avisando que tem cenas fortes, então se preparem!
Sem mais spoilers, leitores curiosos!
Beijos, J.L <3

Ps: Sei que estou em falta com resposta nos comentários, mas acreditem quando eu digo que leio cada um com muito carinho. É que na correria do dia-a-dia eu leio e deixo pra responder mais tarde, então acabo esquecendo. Desculpa!


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