História Girls Problem - Work

—Eu não aceito suas desculpas.— Disse por fim, já frente a frente com a grifinória.

—O problema é seu Malfoy! Se você aceita ou não, não é problema meu! Eu já fiz a minha parte.— Ao dizer isso ela ia indo embora, porém é agarrada pelo loiro.

—Mas ao invés de pedir desculpas, eu deveria fazer algo tão errado quanto o ocorrido, assim ficaríamos kitsch.— Ao dizer isso ele beija a castanha com toda a volúpia que tinha em seu corpo. O beijo foi molhado de luxuria e desejo, os duas línguas brigavam sem parar, o beijo estava ficando cada vez mais quente, quando...

—Que pouca vergonha é essa aqui!?— Draco e Hermione se separaram bruscamente.

—Harry...— Diz Hermione plasma.

—Mione o... O que foi isso?— Harry não sabia nem o que dizer. Acabara de ver sua melhor amiga, ainda pensava que fossem, com seu maior inimigo.

—Um beijo. Eu acho que você sabe o que é Potter.—. Brinca Malfoy. Era o único que estava achando graça naquela cena toda.

—Calado Malfoy, não estou falando com você.— Responde grosso.— E então Hermione, não vão dizer nada?

—Harry, você não deveria estar fazendo ronda com a Pansy agora?

—Não a gente já terminou.— Deu uma certa pausa, foi quando Harry percebeu a intenção de Hermione.— Não tente mudar de assunto, Mione.

—Nósestávamosnosbeijando.—Hermione disse tão rápido que não deu para entender uma palavra sequer.

—Mas devagar, Mione. Senão eu não entendo nada.— Informou Harry.

—Nós estávamos nos beijando.— Diz bem baixo.

—Fala logo duma vez, Granger!— Enfurece Malfoy.

—De que lado você está, Malfoy?— Hermione o questiona, encarando-o.

—Do meu, lógico!— Responde como se fosse óbvio.— Quer saber testa racha, eu tava a ponto de comer a tua amiguinha aqui.— Diz apontando para a morena.

—Malfoy!— Repreende a grifinória.— Não é nada disso, Harry.— Tenta inverter a história.

—Vai mentir agora, Granger?— Malfoy estava adorando toda aquela confusão, a cara de espanto de Harry e Hermione cada vez mais vermelha se enrolando cada vez mais.

—Cala boca Malfoy!

—Chega Mii! Tantos garotos para você... E tinha que ser justo o Malfoy.

—Não é nada disso que você está pensando.
—Não adianta mais me enrolar, Mione. Eu já vi tudo.— Harry estava muito abalado: "Sua melhor amiga com o seu pior inimigo". E Hermione não sabia aonde enfiar a sua cabeça.— É melhor irmos, já passou do nosso tempo.

—Você não manda em mim, Potter. Não vou pro meu quarto só porque você mandou.— Porém ele disse para o vento, Harry já havia dado às costas e Hermione o acompanhava.— Granger!?

—O dia foi muito longo, acho melhor ir dormir. Até Malfoy.— Respondeu envergonhada.

Assim que viraram o corredor, Draco sorrir de canto, aquilo havia sido mais divertido do que imaginava, não que ele tinha planejado este encontro, porém havia sido divertido. Quando se deu por si, estava sozinho no corredor semi-iluminado, virou-se e segui o caminho oposto aos grifinórios.

................................................................................................................................................

O dia já amanhecera a muito tempo, as aulas passaram voando, principalmente para Hermione que estava tão distraída que mal perceberá que já era hora do almoço, entretanto esse comportamento não passou despercebido pela ruiva curiosa. Elas se sentaram na mesa da Grifinória, em silêncio, a ruiva começou a comer enquanto a castanha mal tocara comida, seus pensamentos estavam em uma certa cobra, e em um ato não pensado, seu olhar foi para a mesa verde e prata, e seus olhos castanhos se encontraram com os olhos azul-acinzentado, frios como a noite, encarando-se por um longo tempo, até ser atrapalhado pela ruiva curiosa.

—Lindo, né?— Comenta a ruiva.

—Eh.— Disse a castanha em forma de suspiro.

—Eu sabia!— Grita e segurando a alta gargalhada.

—O que!?— Pergunta a castanha assustada, saindo do transe.

—Tu tá afim do Malfoy.—Diz como um sussurro.

—Ficou louca, Gina.— Indaga.— Fumou ou o que?

—Eu nada, mas você com certeza foi picada por uma certa cobra oxigenada.

—Não fala nada, Gina. Já sei o que vai dizer, vai voltar com todo aquele assunto de novo, e eu vou lhe dizer pela última vez, eu não vou me apaixonar, nunca mais, e ainda por cima, o Malfoy é apenas uma das minhas peças de vingança contra o Ronald.

—Mione, não escolhemos quando ou por quem nos apaixonamos.

—Está do lado de quem, Gina? Achei que estivesse nessa também.

—Lógico que estou. Eu fui uma das criadoras disso tudo.

—Mas pelo que parece, só eu que entrei de cabeça nesse plano.

—O que está querendo dizer? Seja direita Mii.— Encara Gina enfurecida.

—Não estou vendo o Theodore comendo na sua mão. Se não percebeu ele saiu acompanhada de duas corvinas da sala de aula.—Ao comentar aquilo, a ruiva ficara mais vermelha que os próprios cabelos.

—Está dizendo que eu não estou por dentro do plano? Quer saber, Hermione, eu vou resolver isso agora.— A ruiva se levantou num salto, e saiu furiosa. Hermione soltou um suspiro longo. Até que uma loira ocupou o lugar da ruiva.

—O que foi aquilo?— Questionou.

—Nada Luna.

—Sei. Gina me disse que você voltou furiosa da sua ronda, e que se jogou na cama. O que está acontecendo, Mii?

—Eu não sei se quero falar sobre isso, Luna.

—Tudo bem, não sou insistente como a Gina.— E o silêncio tomou conta das duas, Hermione estava estressada, havia acordado de pé esquerdo, e não queria espantar mais uma amiga.— Posso lhe dizer uma coisa, Mii?— A encarou e concordou com a cabeça.— Acho que você está muito... Envolvida nesse negócio de vingança.

—É o que quero, Luna. Não quero relevar como sempre fiz, Ronald vai pagar, Malfoy vai pagar, todos os homens vão pagar.

—Você não acha isso muito... 

—Não Luna! Olha, se você quer desistir... Okay. Só me deixe seguir com o meu plano.

—Não. Sei lá Mione. As vezes acho que eu tenho esse direito, outras vezes acho exagero.

—Decida-se Luna. Vai chegar uma hora na qual você terá de escolher entre o vingança e o amor.— Respondeu Hermione colocando-se de pé.— Agora se me dá licença, tenho peões para mexer.— E simplesmente saiu.

—O que deu nela?— Pergunta Luna para si mesma.

................................................................................................................................................

Draco mal conseguira dormir, apenas pensava no que faria com a castanha. As aulas passaram num piscar de olho, e também não comera, não parou uma segundo se quer de encará-la, e quando seus olhos se encontraram e se encaram por segundos, até que os amigos, percebendo os olhares do loiro, não perderam a chance de zoá-lo.

—Nossa, Draco, soube que tu está a fim de dar uns pegadas na Emilia Bulstrode.— Comenta Theo.

—Eh! Que tu está apaixonadão por ela.— Continua Blasio.

—Eh...— Ao soltar esse "Eh" como um suspiro, os dois sonserinos caíram na gargalhada, fazendo-o sair de transe.— O que foi?

—Você e... a Emilia Bulstrode.— Respondeu Theo quase morrendo de tanto rir.

—Apaixonados— Completou Blasio até com cólica de tanto rir.

—Vocês ficaram loucos!?— Indaga Draco.

—Não, você é que ficou louco pela Bulstrode.

—Muito engraçado Zabini. Eu estou pensando é em como vou humilhar aquela sangue-ruim rata de biblioteca.

—Eu pensava que você queria é pegá-la, não humilhá-la.

—Eu já disse que dá para fazer os dois, Theo.— Suspirou entediado.

—Se você acha.— Comenta por fim. Porém ao ver uma certa ruiva levantar da mesa dos leões, não demorou a vir tentar para com essa canseira.— Boa sorte, Draquinho. Agora o papai aqui tem um assunto pra por em dia.

—Será que é sobre uma certa ruiva.— Blasio lança um indireta.

—Você sabe né, Blas... Tenho uma queda por ruivas.— Dá um piscadela e sai de cena.

—Theo não muda.— Comenta Blasio, agora encarando o amigo.— E você? Acha que vai ser fácil conquistar aquela leoa?

—Vai ser como as outras. Ela já tá comendo na minha mão.— diz convicto.

—Talvez porque ela queria.— Sussurra Blasio.

—Como assim, Blas?— Pergunta Malfoy confuso.

—Não tá na cara. Ela quer fazer você pensar que o jogo já está ganho, fazendo com que você relaxe, e ela ataque. Ela quer dominar, e tenho certeza que ainda tem haver com o Weasley.

—Dominar? Ele acha que vai dominar Draco Malfoy?— Disse como se fosse uma piada.— E se tem haver com o cenoura vou descobrir. Não vou sair como vítima dessa situação.— Se levantou e saiu.

................................................................................................................................................

—Por que você queria que a gente se encontra-se, Theo?— pergunta Winters.

—Oras se vocês esqueceram, somos do mesmo grupo.— Responde Nott.

—Não dava para esquecer.— Responde Dino com um sorriso malicioso para a ruiva.

—Okay. Então vamos começar logo com isso!— Responde Theo separando Gina do Dino.— Vamos nos separar que assim acabamos mais rápido.

—Vamos ser eu e você, Theozinho.— Diz Kate se agarrando ao sonserino.

—Gina, acho melhor eu e você.— Fala Theo tentando se separar de colega sonserina. Gina da de obras e vai ao lado dele.— Kate e Dino, você arrumam a bancada e comecem com o que tem, eu e Gina buscamos o resto dos ingredientes.

—Quem te colocou no comando, Nott?— Provoca Dino.

—Eu oras. Fui eu que convoquei esse encontro, e acho que quanto mais rápido terminarmos, nãos precisaremos mais nos encontrarmos, apenas nas aula é claro. Faça o que eu te pedi, Thomas, vai ser melhor para todo mundo.— Theodore puxou Gina até o armário, antes que o grifinório retrucasse novamente.

—Quer ficar sozinho comigo, Theo.— Diz a ruiva com uma voz sedutora.

—Não acho que é uma escolha difícil, você ou o seu ex mané ou, pior ainda, a minha ex grudenta.

—Que sorte a nossa, sair com nossos ex's.— Responde Gina pegando alguns ingredientes.

—E futuro.— diz a agarrando por trás.— Sei que você não ficou chateada de sair no meu grupo.

—Não eu não fiquei nem um pouco.— Diz se virando e ficando cara a cara com o sonserino. E num único movimento, puxa-o para um beijo; um beijo cheio de desejo e luxuria, Gina enrola suas pernas na cintura de Theo e ele apoia ela na parede.

—Eu não sabia sobre esse seu fogo.— Comenta Theo se separando da ruiva a procura de ar.

—Cala boca e me beija!—Sem protestar, Theo a agarra novamente, e suas línguas numa guerra infinita e o desejo tomando conta de seus corpos.

................................................................................................................................................

—Pan, você acha mesmo que podemos ir?— Pergunta Hermione receosa.

—Lógico, Mii. Não posso mais ter toda aquela popularidade de antes, mais ainda sou popular, ninguém irá nos parar.— Responde Pansy.— Salazar.— Diz a senha e a porta das masmorras se abrem e Pansy chama os dois grifinórios para entrarem.

—Esse lugar sempre me dá arrepios.— Comenta Harry.

—Você já veio aqui antes, Harry?— Estranha a sonserina.

—Não!— Respondeu Harry de imediato, ninguém a não ser Ron e Mione sabia da sua passagem pela sonserina.—É que eu não gosto de masmorras.

—Você se acostuma.—Diz Pansy tentando confortá-lo.

—Espero que o Malfoy não demore.— Fala Hermione onde, já sem a mínima paciência de encontrar o príncipe das cobras.

—Não vê a hora de encontrá-lo, Mione?— Pergunta Harry, num tom provocador e furioso.

—Eu já lhe disse que não é nada disso!— Responde Hermione por fim, tão furiosa quanto o colega.

—Parem de brigar. Provavelmente Draco já está aqui.— E não deu outra, lá estava Malfoy conversando com as irmãs Greengass. Ao ver os dois grifinórios dentro da sonserina, os três se colocaram de pé rapidamente.

—O que eles fazem aqui?—pergunta Daphne furiosa para Pansy,

—Viemos fazer nosso trabalho de poções.—Respondeu Pansy sem se precipitar, vendo a cara das irmãs a encarando.

—Está andando demais com os grifinos, que esqueceu que não podem entrar no nosso salão comunal.— Repreende Astória.

—Que eu saiba essa regra deveria valer para todos, mas vocês vivem trazendo corvinos e lufanas pra cá.— Os três ficaram abismados com a resposta de Pansy.

—Deixem meninas. Vamos fazer nosso trabalho aqui, eu me responsabilizo por eles.— diz encarando Harry e Mione, e as duas saíram sem protestar.

—Elas se comportam como se fosse suas cachorrinhas.— Comenta Hermione vindo elas sairem sem protesto.

—Você bem que gostaria.— responde Malfoy com um sorriso malicioso para a castanha, ela apenas revira os olhos.

—Vamos começar logo, antes que a terceira guerra bruxa se instaure aqui.—Doz colocando os matérias na mesa de centro.—Vamos nos separar em duas duplas, um fica com a teoria e o outro com a pratica. Acho que o Harry faz com o Draco as opções, e eu e a Mione cuidamos da teoria.

—Eu não vou com ele.— Disseram Draco e Harry ao mesmo tempo.

—Vocês dois são os melhores em poções.— Comentou Pansy.

—Então vamos fazer o seguinte, eu fico com o Malfoy na teoria e a Pansy com o Harry na pratica.

—Se você quisesse ficar com ele, não precisa de desculpa por causa de um trabalho.— Diz Harry enfurecido.

—Não é nada disso...— E os dois começaram a discutir, Malfoy entrou no meio e os três começaram a falar tudo ao mesmo tempo sem entender nada o que cada um falava.

—Chega!!!— Berra Pansy, conseguindo chamar a atenção dos três.—Se continuarmos assim, não vamos terminar esse trabalho nunca.

—Vem Pansy, vamos começar a poção com o que temos.— Harry e Pansy vão se sentar em outra mesa, o que deixou Hermione muito estressada.

—Enfim sós.— Diz Malfoy se aproximando da morena.

—Você não fica feliz, né Malfoy? Eu acabei de perder o último amigo que me restava.— Lamenta Hermione.

—Deixa o testa rachada pra lá, e que tal relaxarmos.

—Não chama ele assim!— Reclama.— E vamos começar logo esse trabalho.— Doz pegando um pergaminho e uma pena.

—Fala a verdade Granger, você até que gostou desse trabalho, assim você pode ficar juntinho do príncipe da Sonserina...— Porém Hermione interrompe a auto valorização de Draco Malfoy.

—A única coisa que eu quero é passar com uma nota alta.

—Mente que eu gosto.— Provoca. Contudo eles conseguiram começar a fazer o relatório, ficando até mesmo... satisfatório.— Eu não aguente mais.

—Eh, já estamos a mais de duas horas nisso.

—Agora podemos aproveitar agora.— Reponde Draco maliciosa.

—Eu acho que vou desenhar pra você, Malfoy. Eu não quero nada com você!

—Porque a gente não pode aproveitar como os seus amiguinhos ali?— pergunta manhoso, apontando a cabeça para a mesa onde estavam Pansy e Harry. Hermione se vira para ver os dois, e lá estavam eles rindo e se divertindo com bons amigos... Ou mais que isso.

—Tá com ciúmes, Malfoy?— Provoca Hermione.

—Fumou Granger! Eu com ciúmes da Pansy!? Nunca!

—Sei. "Eu, Draco Malfoy, nunca poderia sentir ciúmes de ninguém".- Diz Hermione, tentando imitar o sonserino.

—Isso mesmo. Elas é que sentem ciúmes de mim.—Responde convicto.

—Como você é machista, Malfoy.— O repreende.

—Hey! Não tenho culpa que sou irresistível.

—Além de machista, é egocêntrico.

—E você bem que gosta.— Diz se aproximando ainda mais dela.

—E você bem que gosta de ficar assim... Bem pertinho de mim.—Diz ficando a milímetros de distância um do outro.— De me agarrar...

—Eu fico. Mas e você?— Pergunta sensualmente.

—Eu ainda não tenho uma ideia fixa sobre você.— Diz no ouvido do loiro.

—Como assim!?— Pergunta Draco, se separando bruscamente da grifinória.

—Se você acha que eu sou qualquer uma, está muito enganado Malfoy. Não quero nada sério, mas se for para termos um lance ou qualquer outra coisa, terá que me conquistar.— Responde Hermione de cabeça erguida.

—Está se fazendo de difícil. Gostei.— Diz tentando um beijo, porém uma investida falia.

—Vocês já terminaram?— Pergunta Hermione se colocando de pé.

—Já.—Responde Pansy.— Contudo teremos de nos preparar bastante para essa poção, não tivemos nenhum avanço.

—Foi como Shughorn nos informou "não é tão poderosa, e é tão difícil quanto o Felix Felicius"— Comenta Harry.

—Acho melhor nos irmos, Harry. Logo esse salão vai lotar, então quero ficar no meio das cobras.— Eles juntam todos os materiais, e se despedem do sonserino. Muita coisa ainda está por vir entre essas garotas.