História Give a chance to love - Encontro e suspresas

O semestre passa rápido e sufocante de mais para um primeiro semestre, acredito que isso seja por culpa de um certo professor que parece louco para me testar meus limites... isso mesmo, sans ele parece sempre de marcação comigo e me dando as tarefas mais difíceis... estou realmente pagando pelos meus pecados... Será que ele realmente não se lembra de mim ou está se fazendo de bobo? Preciso testá-lo

- hey sans, o que fará hoje a tarde? – aproveito que o vejo passando no corredor e o chamo empolgada

- nada que seja do seu interesse – ele responde com um tom de deboche

- nossa muito engraçado – reviro os olhos com cara de tédio falando com sarcasmo – enfim, vamos jantar mais tarde? Em comemoração pelo meu sucesso no primeiro semestre – olho para ele com olhar desafiador

- haha – ele escora sua mão na parede e se aproxima de mim – tem muitos outros pirralhos que nem você, por que não os chama? – ele olha nos meus olhos e sorri maliciosamente

- n-não é isso! – eu coro inteiramente – eu só queria conversar, como... amigos?

- não me lembro de ser seu amigo – ele se afasta e cruza os braços

- ahhh chega! Nem vem de cu doce, hoje no restaurante ao lado da faculdade nos encontramos as 8 e pronto! – falo já estourando de raiva

- hehe mandona hein? Ok eu aceito sua ordem – ele se curva como um cavalheiro

Fui para o dormitório ansiosa me arrumar, era pra simplesmente para tomar um banho rápido e trocar de roupa, mas quando fui notar eu já tinha me arrumado de mais... isso só faz parecer mais como um encontro e não era bem esse minha intenção...

Olhei o relógio e já estava praticamente atrasada, então peguei algumas coisas correndo e fui para o restaurante. Ao chegar lá sans esperava sentado com cara de tédio, eu suspiro bem fundo e entro

- d-desculpe o atraso – sento de frente a ele toda desajeitada

- você faz questão de que eu venha e ainda por cima atrasa ? – ele fala com voz baixinha e cara de sono

- eu já pedi desculpas! – não sei por que mas tem hora que essa posição desleixada me irrita

- enfim – ele se senta na cadeira direito e parece um pouco mais sério agora – por que a insistência de vir aqui comigo?

- ah, isso... – fiquei se jeito... Não sei o que fazer para testá-lo... cheguei até aqui sem ter um real plano....

- olha... – ele suspira fundo como se fosse falar algo complicado – podemos ir para outro lugar? Aqui é muito caro – ele chega perto de mim e sussurra

- ok ok onde sugere que seja? – fico ccom cara fechada, afinal eu achava que ele realmente falaria algo sério....

- minha casa – ele sorri, levanta e pega em meu pulso me arrastando para fora do restaurante – lá tem comida boa e você poderá investigar sobre minhas memórias ok?

- hein? Espere, - tento parar, mas ele é mais forte – você levará uma aluna para sua casa e sozinhos? Os outros alunos irão estranhar... – enfim ele para e olha para mim da cabeça aos pés

- com essa roupa realmente dá para pensar algo errado – ele torna me puxar pelo pulso – mas foda-se so tem nerd aqui, ninguém liga pra vida pessoal do outro – ele da de ombros enquanto fala – oh chegarmos

Entramos no elevador e meu coração estava prestes a explodir com só nos dois sozinhos indo para casa dele até que pra piorar o elevador treme e acabo me atirando para cima dele de medo, fiquei abraçada  ele até chegarmos no andar certo só assim eu o solto muito sem graça e saio do elevador com toda pressa

- tem medo de elevador? Que meigo – ele sai tranquilamente do elevador enquanto fala com sarcasmo

- eu não tenho medo de elevador! – olho para ele brava, odeio admitir medo de algo

- ah então era alguma desculpa para me agarrar? – ele chega em frente a porta de seu apartamento, me puxa para frente dele e passa seu braço em minha cintura – por que se é pra fazer isso então vamos fazer direito

- pode me soltar por favor? – desvio meus olhos dos dele falando séria, porem muito envergonhada

- então não me provoque também – ele destranca a porta e retira seu braço de minha cintura – então... bem vinda a minha casa pode espiar o que quiser – ele pega uma cerveja na geladeira e deita em um sofá todo preguiçoso como de costume

- eu acho que deixei muito na cara que eu queria investigar sobre você né? – enquanto falo com ele timidamente, vou andando ao redor da casa olhando tudo

- na verdade a única coisa que você está deixando na cara é que está querendo dar em cima de mim – ele liga a televisão e fala todo despreocupado – mas eu já imaginava que alguma hora você iria querer saber mais sobre mim, então essa é a hora aproveite – ele coloca a latinha sobre a mesa em frente ao sofá e se aconchega para dormir

- você não vai me ajudar? – falo indignada com tamanha preguiça

Ele não me respondeu... dorme rápido pelo visto... ok, isso parece uma permissão para vascular sua casa hehe.  Fico horas olhando tudo e ainda assim nada de mais só muita bagunça...até que enfim acho algo estranho em uma de suas gavetas, aparenta ser um botão... sem hesitação o pressiono e ouço um barulho na varanda, o barulho foi alto o suficiente para acordar sans que vem até mim com a maior calma do mundo

- o que aconteceu aqui? – ele fala sonolento coçando os olhos

- descobri algo! – ao contrário dele fico toda empolgada – vem! – antes mesmo dele dizer algo o puxei pelo braço e fui até onde teve o barulho. Quando cheguei lá, um porta secreta de metal avia aparecido

- ah isso? Eu já sabia dessa porta, o problema é isso... – ele aponta para o canto da porta – precisa de senha, obviamente não me lembro qual é... mas talvez você saiba, com uma data ou algo do tipo

- acho meio difícil, afinal você não seria tão descuidado a ponto de colocar uma senha fácil em um local importante... – vou olhando outros detalhes da porta enquanto falo

- não custa tentar, e eu já fui descuidado o suficiente por apagar a memória e trancar essa sala sem nenhuma pista da senha – ele coloca a mão em meu ombro e fala olhando diretamente em meus olhos... dessa vez ele realmente parece mais sério

- as vezes você fez isso não por descuido e sim para que nunca mais fosse acessado... – sinto um clima bem tenso e olho para o relógio para descontrair e percebo que é tarde – já são meia noite! Nem vi o tempo passar... preciso voltar logo – falo desesperada pegando minha bolça e indo em direção a porta até que sans me pega pelo meu ombro e me abraça.

- fique – ele fala com voz rouca sussurrando em meu ouvido

- e-eu não posso...- não consigo nem terminar a frase, isso foi o suficiente para me arrepiar inteiramente e me deixar sem ação

- eu preciso que fique aqui... só essa noite... – sua voz é melancólica... eu acho que estou começando a perder o juízo...

- por que... eu? – coloco uma minhas mão sobre seus braços carinhosamente

- você é a única pessoa que eu posso contar agora... – ele me vira de frente a  ele,  então ficamos cara a cara bem próximos – eu... não quero me sentir sozinho novamente... você, de alguma forma acaba com isso...

- sans, você realmente perdeu toda a memória? –  eu realmente estou perdendo o juízo... está  acontecendo tudo de novo...  sem perceber, minha mão já está em seu rosto o acariciando

- sim... – ele fala se aproximando cada vez mais

- ainda assim... – antes mesmo de eu terminar, ele me interrompe me beijando, dessa vez são meus lábios tocando aos dele... é tão quentinho e aconchegante... eu não consigo mais parar... nossas línguas se entrelaçam cada vez mais e com mais intensidade... a foda-se o juízo!